25/07/2017
A SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde divulga que já foram migrados para uma base de dados nacional os boletins de vacinas de mais de metade da população e espera ter concluído todo o processo até outubro. Os serviços estão a envidar esforços para que o processo esteja terminado ainda um pouco mais cedo, para coincidir com o início do novo ano letivo, 2017/2018.
Com o registo eletrónico da vacinação, o boletim de vacinas «eBoletim de Vacinas» passa a poder ser consultado online pelo cidadão, desde que esteja registado na Área do Cidadão do Portal do SNS. Até ao momento, há cerca de 1,6 milhões de utentes inscritos.
A desmaterialização do Boletim de Vacinas apresenta várias vantagens, nomeadamente, reduzir custos, evitar inconvenientes associados à perda do boletim em papel, facilitar a consulta do histórico de vacinação e melhorar a qualidade da informação.
Também médicos e enfermeiros podem aceder a esse registo eletrónico das vacinas em qualquer unidade do Serviço Nacional de Saúde. Numa urgência, por exemplo, pode ser fundamental um médico saber se o doente tem a vacina do tétano em dia.
A migração de todos os dados para uma base nacional é uma tarefa complexa, explica o Presidente dos SPMS, Henrique Martins, porque envolve muitos boletins de vacina, que estavam registados em sistemas antigos, ao que acresce o facto de muitos portugueses terem vacinas registadas em mais do que um centro de saúde, dado que ao longo da vida foram mudando de local de residência.