Boletim Estatístico do Emprego Público – BOEP n.º 22 (2011-2021) – DGAEP


24-06-2022 Está disponível o n.º 22 (2011-2021) do Boletim Estatístico do Emprego Público (BOEP)

No final de 2021, em cada 100 trabalhadores que constituem a população ativa (empregados e desempregados) 14,1 trabalhavam numa entidade das administrações públicas.

Em cada 10 trabalhadores no sector das administrações públicas mais de 6 eram mulheres (61,5%) sendo a taxa de participação feminina mais expressiva nas administrações regionais da Madeira (70,0%) e dos Açores (65,8%).

A idade média estimada para o total dos trabalhadores das administrações públicas era de 47,9 anos, tendo aumentado 4,3 anos em comparação com o final de 2011. Não considerando as carreiras das Forças Armadas e de Segurança, onde se verificam os maiores índices de juventude e de renovação, a idade média dos trabalhadores civis das administrações públicas aumentou, de forma geral, para os 48,9 anos de idade, sendo mais elevada nos homens (49,3 anos) do que nas mulheres (48,7 anos).

O nível de tecnicidade do emprego nas administrações públicas (medido pela proporção de trabalhadores com ensino superior) era elevado (54,9%), situando-se 20,4 p.p. acima do mesmo indicador registado para a população ativa. O valor máximo deste indicador registava-se na administração central (60,8%) e o mínimo na administração local (28,8%). O nível de tecnicidade das mulheres nas administrações públicas era superior ao verificado para os homens: 62,2% e 43,2%, respetivamente.

Entre dezembro de 2011 e dezembro de 2021, observou-se um crescimento constante dos postos de trabalho ocupados por trabalhadores com deficiência (com incapacidade permanente igual ou superior a 60%) nas administrações públicas, destacando-se o maior aumento das mulheres, as quais representavam 68,1% do total dos trabalhadores com deficiência no final de 2021.

Segundo os dados recolhidos no SIOE, o Norte era a região NUTS II que abrangia maior número de estabelecimentos de educação e de ensino básico e secundário públicos em dezembro de 2021 (290). Neste tipo de estabelecimentos, o Algarve registava, em média, o maior número de docentes por estabelecimento (178,7), seguindo-se a Área Metropolitana de Lisboa (170,4) e o Norte (157,4).

No território português, o emprego público na “Atividade de saúde humana” concentrava-se, considerando as regiões NUTS II, no Norte, na Área Metropolitana de Lisboa e na região Centro (no conjunto, 82,3% do total de emprego em saúde).

No indicador Pessoal de saúde por 1 000 residentes, destacam-se as regiões autónomas por apresentarem os valores mais elevados (12,6 na Região Autónoma dos Açores e 12,0 na Região Autónoma da Madeira) enquanto nas restantes regiões NUTS II os valores se aproximavam da média nacional (9,4 trabalhadores da saúde por 1 000 habitantes).

O emprego nas empresas públicas e demais entidades públicas que integram o sector público (sociedades financeiras e não financeiras) caracterizava-se por uma estrutura maioritariamente masculina, sendo este indicador particularmente relevante nas entidades detidas pela administração regional da Madeira (84,0% de homens e 16,0% de mulheres).

A 31 de dezembro de 2021, a idade média estimada dos trabalhadores de empresas públicas e demais entidades públicas detidas pela administração central era 44,6 anos. Nas mesmas entidades, 66,8% do total de trabalhadores eram assistentes técnicos/administrativos e assistentes operacionais/operários/auxiliares. Nas entidades detidas pela administração local, a idade média dos trabalhadores nas carreiras de assistentes técnicos e operacionais (83,9% do total de trabalhadores) era de 45,6 e 46,9 anos, respetivamente.

Veja neste BOEP n.º 22 um conjunto de dados e indicadores de caracterização de emprego público e remunerações a partir da informação recolhida através do Sistema de Informação da Organização do Estado (SIOE): estrutura etária e níveis de escolaridade dos trabalhadores das administrações públicas e nas sociedades não financeiras e financeira do sector público; emprego e remunerações por atividade económica; distribuição geográfica do emprego por NUTS, entre outros indicadores.

O BOEP n.º 22 inclui informação complementar dos dados da série desde 2011 publicados na SIEP do 1.º trimestre 2022.


boletim estatístico do emprego público (BOEP)

Boletim estatísitco de Emprego Público

Boletim de Estatística do Emprego Público (BOEP), através do qual a DGAEP pretende contribuir para a divulgação de dados e indicadores estatísticos sobre emprego público no âmbito das estatísticas do mercado de trabalho: estrutura etária e níveis de escolaridade por sexo dos trabalhadores das administrações públicas e nas sociedades não financeiras e financeiras do sector público; emprego e remunerações por atividade económica; distribuição geográfica do emprego nos estabelecimentos de educação e de saúde públicos, entre outros indicadores.

N.º 22 / junho 2022

BOEP n.º 22 – Quadros Cap1 Administrações públicas

BOEP n.º 22 – Quadros Cap2 Sector público – sociedades

BOEP n.º 22 – Quadros Cap3 Outros indicadores

Boletim Estatístico do Emprego Público – BOEP n.º 16 – Junho 2017 – DGAEP

No segundo semestre de 2016, em cada 100 trabalhadores que constituem a população ativa portuguesa (empregados e desempregados) 12,8 trabalhava numa entidade das administrações públicas. Em média, mais de metade dos trabalhadores no sector das administrações públicas são mulheres (59,6%) sendo a taxa de participação feminina mais expressiva nas administrações regionais dos Açores (66,1%) e da Madeira (70,3%) e nos Fundos de Segurança Social (80,9%).

A idade média estimada para os trabalhadores das administrações públicas é 46,3 anos, sendo de 46,9 anos para as mulheres e de 45,5 para os homens. Não considerando as carreiras das Forças Armadas e de Segurança, onde se concentram os maiores índices de juventude e de renovação, a idade média dos trabalhadores civis das administrações públicas aumenta para os 47,5 anos de idade.

O nível de tecnicidade do emprego nas administrações públicas é elevado: 51,8% dos trabalhadores possuem habilitação de ensino superior, situando-se 25,9 pontos percentuais acima do mesmo indicador registado para a população ativa globalmente considerada.

Segundo a distribuição do emprego por NUTS, a maior concentração geográfica de estabelecimentos de educação do ensino básico e secundário públicos situa-se na região Norte (290). Na região de Algarve regista-se, em média, o maior número de docentes por estabelecimento (155,5). Na atividade de saúde humana, a distribuição por NUTS II do rácio do pessoal de saúde por mil residentes em Portugal continental varia entre 6,9 (na região do Alentejo) e 8,1 (na Área Metropolitana de Lisboa) trabalhadores das carreiras da saúde por mil residentes. Nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira este indicador regista, em média, valores acima de 10 trabalhadores das carreiras da saúde por mil residentes.

Veja neste BOEP n.º 16 um conjunto de dados e indicadores de caracterização de emprego público e remunerações a partir da informação recolhida através do Sistema de Informação da Organização do Estado (SIOE): estrutura etária e níveis de escolaridade dos trabalhadores das administrações públicas e nas empresas e demais entidades do sector público; emprego e remunerações por atividade económica; distribuição geográfica do emprego nos estabelecimentos de educação e de saúde públicos, entre outros indicadores.

O BOEP n.º 16 inclui informação complementar dos dados da série desde o 4.º trimestre 2011 publicados na SIEP do 1.º trimestre 2017.

Consulte o BOEP n.º 16 e os quadros em Excel

Veja todas as relacionadas e edições anteriores em:

Boletim Estatístico do Emprego Público

Síntese Estatística do Emprego Público