Novo centro de saúde em Braga: Construção da unidade de saúde de Sequeira/Cabreiros

20/09/2017

A Administração Regional de Saúde do Norte, IP (ARS Norte) anuncia que vai avançar a construção das novas instalações para a instalação da Unidade de Saúde de Sequeira/Cabreiros, no concelho de Braga.

Em comunicado, a ARS Norte informa ter sido publicado, em Diário da República, no dia 20 de setembro, o anúncio que oficializa todo o processo conducente à construção das novas instalações, cujo valor do preço base é superior a seiscentos mil euros – 602 mil euros.

De acordo com a ARS Norte, a celeridade colocada nesta decisão foi alicerçada nas atuais instalações serem insuficientes e desconfortáveis, quer para os profissionais, quer para os utentes, em particular para aqueles que são portadores de incapacidade mais acentuada, e, por outro lado, por se manifestarem desadequadas à concretização, nas mesmas, dos princípios da reforma dos cuidados de saúde primários que o Ministério da Saúde está a levar a efeito e pretende ver concluída ainda na presente legislatura.

Consulte:

Anúncio do procedimento n.º 7908/2017 – Diário da República n.º 182/2017, Série II de 2017-09-20
Administração Regional de Saúde do Norte, IP

Espirometrias no Algarve: Mais de 1600 exames nos centros de saúde da região até julho 2017

20/09/2017

Os centros de saúde do Algarve realizaram 1.665 espirometrias entre dezembro de 2016 e julho de 2017, no âmbito do projeto-piloto de implementação de uma rede de espirometrias nos Cuidados de Saúde Primários, para diagnóstico precoce e prevenção das Doenças Pulmonares Obstrutivas Crónicas (DPOC).

Os resultados deste projeto pioneiro desenvolvido nas regiões do Algarve e Alentejo, integrado no Programa Nacional das Doenças Respiratórias, foram apresentados no dia 19 de setembro, no auditório da Unidade de Faro do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA).

A sessão de apresentação do relatório do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias relativo a 2017 e do relatório do projeto-piloto de implementação de uma Rede de Espirometria nas Administrações Regionais de Saúde do Alentejo e Algarve contou, entre outras, com a participação do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, do Diretor-Geral da Saúde, Francisco George, do Presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve, Paulo Morgado, e da Presidente do Conselho de Administração do CHUA, Ana Paula Gonçalves.

O projeto-piloto, que teve início em outubro de 2016 na ARS Alentejo e, em dezembro de 2016, na ARS Algarve, tem permitido reforçar a prevenção e o diagnóstico precoce das DPOC e garantir um tratamento adequado e articulado entre os cuidados de saúde primários de proximidade e os cuidados de saúde hospitalares, sendo que os resultados até agora existentes representam um enorme avanço na acessibilidade à espirometria de uma forma internalizada, de acordo com o balanço apresentado pela Diretora do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias, Cristina Bárbara.

«O relatório deste ano apresenta um balanço muito positivo, aponta para uma redução significativa dos internamentos das doenças respiratórias crónicas, particularmente da asma e DPOC, e para um grande incremento da capacidade diagnóstica destas duas patologias ao nível dos cuidados de saúde primários», destacou a responsável, sublinhando que «este ano, o programa teve um grande enfoque em duas regiões – Alentejo e Algarve –, onde foram implementados os projetos-piloto para realizar as espirometrias nos centros de saúde».

Segundo Cristina Bárbara, «até ao momento, já se efetuaram nas duas regiões mais de três mil espirometrias, o que aumenta muito a probabilidade de identificar os doentes numa fase mais precoce e começar a tomar medidas, nomeadamente, preventivas, como sejam a vacinação para a gripe, a terapêutica adequada e a cessação tabágica. Uma vez tomadas estas medidas nestes doentes identificados precocemente é possível evitar e vir a reduzir os internamentos».

No mesmo âmbito, o Presidente da ARS Algarve, Paulo Morgado, salientou que «no Algarve, até 31 de julho de 2017, nos três Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES), já fizemos 1.665 espirometrias, das quais 63,1% resultaram normais, 23,8% apresentaram padrões obstrutivos. Ou seja, conseguimos fazer mais diagnósticos e identificar mais doentes e isso terá, com certeza, um impacto muito positivo na saúde dos nossos cidadãos».

O dirigente reforçou que com este programa «queremos mais e melhor diagnóstico, queremos mais e melhor tratamento, queremos mais e melhor prevenção e que isso conduzirá a menos internamentos e menos mortalidade. Estamos a fazer mais consultas de cessação tabágica, temos consultas em todos os ACES. Estamos a apostar que os nossos doentes com estas patologias possam viver mais e melhor durante mais anos».

No mês de outubro «vamos iniciar o programa-piloto de reabilitação respiratória no ACES Sotavento, nos centros de saúde de Tavira e de Vila Real de Santo António, completando assim tudo aquilo que é a fase do diagnóstico, depois com a reabilitação destes doentes, em estreita articulação com o Serviço de Pneumologia do CHUA, que irá fazer um estudo científico com base nestes doentes. Durante 2018 queremos estender este programa de reabilitação respiratória a todos os ACES do Algarve», acrescentou.

O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, que presidiu à sessão, fez questão de enaltecer o trabalho desenvolvido por todos os profissionais de saúde envolvidos neste programa, destacando «o sucesso muito elevado no Alentejo e no Algarve», onde «houve um aumento de cerca de 600% de espirometrias realizadas». O governante salientou, também, que «é um valor extremamente significativo, ou seja, os doentes do Algarve e do Alentejo podem mais facilmente ser diagnosticados, orientados, tratados e ter melhor qualidade de vida».

Destacando a valorização do diagnóstico precoce deste projeto, o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde realçou, ainda, que «isto para o país representa também um reforço financeiro, significa menos absentismo e mais produtividade e, acima de tudo, mais qualidade de vida, sendo que agora queremos alargar às restantes regiões, de modo a que haja equidade na capacidade do diagnóstico precoce».

A espirometria é o exame disponível indicado para a confirmação do diagnóstico de DPOC e permite avaliar a gravidade da doença e orientar a adequada prescrição médica, o que se traduz numa redução de consultas, numa diminuição das necessidades de internamento hospitalar, em menor absentismo laboral e em melhor qualidade de vida do doente.

Este aumento da capacidade para diagnosticar a DPOC irá condicionar ganhos significativos em saúde, decorrentes da possibilidade de diagnosticar e tratar os doentes numa fase mais precoce da doença.

Em Portugal, o peso da mortalidade por doenças respiratórias tem vindo progressivamente a aumentar e constitui a terceira principal causa de morte a seguir às doenças cardiovasculares e ao cancro, tendo em 2015 representado pouco mais de 12% do total de causas de morte.

De acordo com o Relatório de 2017 do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias, as taxas de mortalidade por doença respiratória (excluindo o cancro do pulmão e a tuberculose) evidenciam uma redução da mortalidade prematura, sendo o aumento no número absoluto de mortes decorrente da mortalidade acima dos 65 anos.

Portugal integra, de acordo com o último relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), o grupo dos países com menor mortalidade por asma e DPOC. Analisando a mortalidade padronizada por asma, demonstra-se que esta mortalidade ocorre, sobretudo, nas faixas etárias acima dos 65 anos, com valores, em 2015, de 4 por 100.000 habitantes, sendo a taxa de mortalidade padronizada abaixo de 65 anos de 0,1 por 100.000 habitantes.

Ao nível da DPOC, verifica-se uma redução sustentada da mortalidade a partir dos 65 anos, com um decréscimo de 8,8%, em 2015 comparativamente a 2009. A mortalidade padronizada abaixo dos 65 anos é baixa, com um valor de 1,3 mortes por 100.000 habitantes sendo estável desde 2009.

Ao nível dos internamentos evitáveis, Portugal destaca-se por ser o país da OCDE com menos internamentos sensíveis a cuidados de ambulatório por asma e por DPOC. De facto, o número de utentes ativos com o diagnóstico de asma e DPOC nos Cuidados de Saúde Primários tem aumentado de forma sustentada, mostrando um incremento em 2016 de 234% e 241%, respetivamente, quando comparamos com 2011.

Ao nível das pneumonias, não obstante constituírem a principal causa de mortalidade por doença respiratória em Portugal, importa destacar a evidência de uma redução na taxa de mortalidade padronizada, abaixo dos 65 anos, com uma redução em 2015 de 23,5% comparativamente a 2009. De destacar também o decréscimo consistente, no período entre 2011-2016, dos internamentos por pneumonia bacteriana, sendo a redução em 2016 de 4% relativamente a 2011.

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Nova unidade de saúde no Norte: Centro de saúde de Alfena, em Valongo, abre em 2018

08/09/2017

A Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte informa que o novo centro de saúde de Alfena, no concelho de Valongo, entra em funcionamento no segundo semestre de 2018.

De acordo com a ARS Norte, o novo centro de saúde irá servir um total 13.300 utentes.

Em causa está um equipamento de saúde, cujo investimento ronda 1,3 milhões de euros, sendo 1,1 milhões fruto de comparticipação pelo Programa Norte 2020.

Em comunicado, a ARS Norte indica que «decorridos vários anos, desde a justificação da necessidade de se construir novas instalações da Unidade de Saúde de Alfena», foi entendido dar «seguimento a esta prioridade».

Este processo conta com o envolvimento da Câmara de Valongo, distrito do Porto, que doou a parcela de terreno onde a futura Unidade de Saúde de Alfena se vai localizar.

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Renovação do parque informático: Centros de saúde do Algarve com 300 computadores novos

05/09/2017

A Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve divulga que iniciou esta semana o processo de instalação de 300 computadores novos, distribuídos pelas várias unidades de cuidados de saúde primário da região, integrado na renovação do parque informático que está a ser implementada pela instituição, com vista à substituição de equipamentos mais antigos por computadores modernos e mais funcionais.

Os equipamentos, adquiridos no âmbito do processo nacional da renovação do parque de hardware do Serviço Nacional de Saúde (SNS), desenvolvido pelo Ministério da Saúde, representam um investimento total de cerca de 164 mil euros para a ARS Algarve, e vão ser distribuídos pelos três agrupamentos de centros de saúde (ACES) da região e pelos serviços centrais da instituição.

O Núcleo de Sistemas de Informação e Comunicação da ARS Algarve, em articulação com os ACES, iniciou esta semana o processo de instalação dos novos computadores estando prevista a sua conclusão até ao próximo mês de dezembro.

De referir que no âmbito deste processo da renovação do parque de hardware, já no inicio deste ano, foram instalados 280 equipamentos de impressão em toda a região do Algarve.

Com esta medida, a ARS Algarve pretende melhorar as condições de trabalho dos profissionais e equipas de saúde destas unidades e contribuir para assegurar um atendimento com maior qualidade e rapidez, agilizando o desempenho da prática clínica e assistencial nos cuidados de saúde primários.

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Reformas de proximidade no SNS: projeto-piloto vai levar exames e tratamentos aos centros de saúde

Fernando Araújo apresenta projeto-piloto em Matosinhos

O projeto-piloto “SNS+Proximidade” arranca na região Norte e foi apresentado hoje, dia 22 de junho, no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, pelo Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo.

Alguns exames e tratamentos como análises clínicas, raio-X, espirometrias, eletrocardiogramas, reabilitação física e terapia da fala, entre outros, vão passar a ser disponibilizados nos centros de saúde para que os utentes possam resolver os seus problemas mais rapidamente, ajudando a diminuir as idas às urgências e os episódios de internamento.

Este será um dos lados visíveis de um projeto de reformas mais abrangente que pretende facilitar, acima de tudo, o acesso e o percurso dos utentes ao longo do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Fazem parte deste projeto o Hospital Pedro Hispano e os centros de saúde de Matosinhos, o Centro Hospitalar do Porto, o Hospital de Santa Maria Maior, em Barcelos, bem como os agrupamentos de centros de saúde (ACES) de Gondomar, Porto Ocidental e Esposende/Barcelos.

A iniciativa envolve cerca de 657. 544 utentes, 18% do total de inscritos na região Norte, a região com melhores condições para avançar com o projeto, nomeadamente cobertura quase total de médicos de família e ACES com outras profissões de saúde como psicólogos, nutricionistas e dentistas.

Se os resultados deste projeto-piloto forem positivos, o Ministério da Saúde pretende estender o SNS + Proximidade ao resto do país durante o próximo ano.

Para saber mais, consulte:

Administração Regional de Saúde do Norte – http://www.arsnorte.min-saude.pt

Novo Centro de Saúde em Algés: Inauguração de unidade, que cobre 20 mil utentes, decorreu a 25 de abril

Foi inaugurado, esta terça-feira, dia 25 de abril, o novo Centro de Saúde de Algés, em cerimónia na qual participaram o Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, o Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Paulo Vistas, e a Presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), Rosa Valente de Matos.

A cerimónia incluiu a assinatura de um protocolo entre o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) de Oeiras, representado pela presidente da ARSLVT, Rosa Valente de Matos, e o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, no âmbito do programa de Gestão Integrada de Cuidados aos Doentes Crónicos Complexos.

Na ocasião, foi homenageada Fátima Nogueira, que foi diretora executiva do Agrupamento de Centros de Saúde de Oeiras de dezembro de 2012 a dezembro de 2016.

O Centro de Saúde de Algés irá servir um total de 19.613 utentes inscritos. Nesta unidade irão trabalhar 12 médicos, 12 enfermeiros e nove administrativos no secretariado clínico, de segunda a sexta-feira, das 8 às 20 horas.

Com um total de 270.460 utentes inscritos em 11 centros de saúde, o ACES de Oeiras tem por missão garantir a prestação de cuidados de saúde à população de nove freguesias, numa área territorial de 64 Km². Tem em funcionamento 11 unidades de saúde familiar (USF), seis unidades de cuidados de saúde personalizados (UCSP), três unidades de cuidados na comunidade (UCC), uma unidade de saúde pública (USP) e uma unidade de recursos assistenciais partilhados (URAP).

O ACES de Oeiras desenvolve atividades de vigilância epidemiológica, investigação em saúde, controlo e avaliação de resultados e participa na formação de diversos grupos profissionais nas suas fases pré-graduada, pós-graduada e contínua.

Visite:

Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo – www.arslvt.min-saude.pt

Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica: Centros de saúde do Alto Minho atingem as 5 mil espirometrias

Um projeto-piloto iniciado em 2014 nos centros de Saúde do Alto Minho vai atingir, no próximo dia 27, as cinco mil espirometrias realizadas a utentes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC), informou a unidade local de saúde.

De acordo com a Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) o utente número 5.000 vai realizar aquele exame, no dia 27 de março, na Unidade de Saúde Familiar (USF) Gil Eanes, em Viana do Castelo.

O exame de espirometria é indolor e não invasivo, utilizado em casos em que é necessário verificar se o utente sofre de doenças respiratórias com obstrução dos brônquios.

O projeto-piloto, designado “Respirar bem, Viver Melhor” foi iniciado em fevereiro de 2014 integrado no programa das Boas Práticas de Governação, com o objetivo de aproximar os cuidados primários e hospitalares dos utentes.

A DPOC é uma doença respiratória crónica, “subdiagnosticada e subtratada e uma das principais causas de mortalidade”, que se estima afete cerca de 5,3% população portuguesa, sendo o tabagismo a maior causa.

A ULSAM integra o Hospital de Santa Luzia, em Viana do Castelo, o Hospital Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima, treze centros de saúde, uma unidade de saúde pública e duas unidades de convalescença e serve uma população residente superior a 250 mil pessoas.

Para saber mais, consulte:

Unidade Local de Saúde do Alto Minho, EPE – http://www.cham.min-saude.pt/