Terapia Eletroconvulsiva: Unidade inovadora no CH Cova da Beira iniciará atividade em 2018

05/12/2017

O Centro Hospitalar Cova da Beira (CHCB) criou uma Unidade de Terapia Eletroconvulsiva, dedicada ao tratamento de perturbações psiquiátricas graves e incapacitantes, que iniciará atividade em 2018.

A Terapia Electroconvulsiva (TEC) é um procedimento em que se estimula o tecido cerebral do doente, através de um estímulo elétrico controlado e indolor, realizando-se sob anestesia geral. Nuno Rodrigues Silva, médico psiquiatra do CHCB e dinamizador deste procedimento, refere que a TEC «é utilizada sobretudo no tratamento de perturbações do humor, como perturbação depressiva major e nas várias fases da perturbação bipolar. Pode também ser útil noutras situações clínicas, como esquizofrenia, catatonia, síndrome maligno dos neurolépticos, status epilepticus, estado confusional refratário, etc.»

Para o utente ser proposto para a realização de TEC tem de haver uma indicação clínica clara, efetuar vários exames e consentir o procedimento. Segundo o médico, «os principais benefícios desta terapia consistem numa eficácia elevada, com taxas de remissão entre os 60 e os 85 %. Em alguns quadros clínicos a eficácia aproxima-se dos 100 %. Com a TEC, a maioria dos doentes melhora e, mais do que isso, observa-se muitas vezes uma remissão completa, ou seja, uma melhoria total. Além disso, em situações de risco eminente, em que a própria vida da pessoa pode estar ameaçada, a TEC associa-se habitualmente a uma resposta mais rápida do que com outras modalidades terapêuticas.»

O CHCB criou esta unidade devido à existência de um número significativo de pessoas com perturbações mentais, que mantêm sintomas graves e incapacitantes, apesar de lhes ser ministrado o melhor tratamento farmacológico existente, tornando necessária a disponibilização de estratégias terapêuticas alternativas. Pretende ainda disponibilizar este tratamento a todos os utentes da sua área de influência e estabelecer uma colaboração com outros hospitais do interior do país para receber doentes encaminhados pelos serviços de psiquiatria. Tem ainda como objetivo estabelecer a unidade como uma referência nacional e contribuir para a produção de trabalhos de investigação para a comunidade científica.

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Centro Hospitalar Cova da Beira – http://www.chcbeira.pt/

Dia Mundial da Prematuridade: CHCB promove semana de sensibilização com várias atividades

15/11/2017

No dia 17 de novembro comemora-se em todo o mundo o Dia Mundial da Prematuridade, data também conhecida como o Dia Internacional de Sensibilização para a Prematuridade, com o propósito de alertar para o crescente número de bebés prematuros e informar a população sobre as consequências para o bebé e sua família.

Para comemorar a efeméride, este ano a Unidade de Neonatologia do Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB) promoveu uma exposição alusiva à temática, patente ao público de 16 a 22 de novembro de 2015, no átrio principal do Hospital Pêro da Covilhã .

No dia 15 de novembro terá lugar pelas 17 horas, no Auditório do Hospital Pêro da Covilhã, o I Encontro de Pais prematauros do CHCB, encontro esse que tem como finalidade promover a integração, sensibilização e partilha de experiências, entre os pais que permaneceram com os seus filhos prematuros internados na unidade de neonatologia e os profissionais que os acompanharam, num momento tão sensível das suas vidas.

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Centro Hospitalar da Cova da Beira – Notícias

E-Patologia | Programa pioneiro: Programa do CHCB merecedor de prémios nacionais e internacionais

03/11/2017

O Centro Hospitalar Cova da Beira (CHCB) recebeu a visita de representantes do CNTS – Centro Nacional de TeleSaúde, para acompanhar de perto a experiência de um serviço, cujo sistema de TeleSaúde implementado, «além de excelentes resultados, deu mesmo origem à criação de Normas de Orientação Clínica (NOC) por parte da Direção-Geral da Saúde, a aplicar a todos os hospitais portugueses», refere o centro hospitalar.

A visita ao serviço de Anatomia Patológica do CHCB, ocorrida no dia 23 de outubro de 2017, teve por objetivo acompanhar no terreno o funcionamento do seu sistema de Patologia Digital, também designado de «e-patologia», distinguido com inúmeros prémios e menções honrosas, nacionais e internacionais.

Trata-se de um programa pioneiro em Portugal, desenvolvido e implementado nesta área do CHCB e que permite superar a falta de médicos de anatomia patológica, particularmente nos hospitais do interior, bem como reduzir significativamente o tempo de resposta para diagnóstico, informa a entidade.

O centro hospitalar explica ainda que o programa, ao permitir que todo o processo de diagnóstico, com base na análise de amostras recolhidas nos doentes, seja realizado no CHCB mediante acompanhamento à distância de especialistas do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (Ipatimup), com a colaboração da empresa ZMWay, «cumpre todos os requisitos para o qual foi criado o CNTS, pois contribuiu para eliminar barreiras de acesso e levar o Serviço Nacional de Saúde a todos os cidadãos com profissionalismo e qualidade, gerando ganhos em saúde e promovendo a qualidade de vida dos utentes».

CNTS  – Centro Nacional de TeleSaúde, integrado na SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde,  tem a missão de potenciar a inovação e utilização das tecnologias de informação e comunicação e promover sinergias através de uma rede inclusiva de parceiros, para aproximar o cidadão da saúde.

Através da coordenação, regulação e prestação de serviços, o CNTS visa promover a nível nacional a prática regular da telessaúde, tendo como veículo privilegiado a partilha da informação e do conhecimento.

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CHCB | Peso Saudável: Programa integrado de emagrecimento incute novos hábitos

02/11/2017

Decorre, desde o dia 26 de setembro, nova edição do programa «Peso Saudável», uma iniciativa do Centro Hospitalar Cova da Beira (CHCB), promovida pelo Serviço de Nutrição e Atividade Física, cujo início remonta ao ano de 2004.

Cada sessão do programa «Peso Saudável» tem a duração de três meses, sendo composta por consultas individuais de medicina, nutrição e psicologia, necessárias ao acompanhamento individual e personalizado de cada utente, mas também sessões de grupo, uma atividade em que os utentes recebem formação ao nível dos vários temas referentes ao processo de emagrecimento, tais como stress, planeamento alimentar, aprendizagem de controlo do processo de compra alimentar e gestão do tempo, entre outros. Acrescem a estas, sessões de atividade física que têm lugar no Complexo Desportivo da Covilhã, todas as segundas, quartas e sextas-feiras.

«Conhecimento, motivação e psicologia comportamental» são os segredos para emagrecer que o médico José Luis Themudo Barata, Diretor do Serviço de Nutrição e Atividade Física e mentor do «Peso Saudável», o primeiro programa integrado de emagrecimento do país, professa e implementa neste plano de características inéditas em meio hospitalar, baseado essencialmente na chamada «medicina do estilo de vida».

Para além de incutir novos hábitos de alimentação e de atividade física, o programa pode também ter como terapia coadjuvante a intervenção psicológica e, caso se justifique, recorrer à cirurgia da obesidade (banda gástrica), para a qual existe protocolo com outras unidades de saúde. Ao longo de cada programa, o utente é acompanhado por uma equipa multidisciplinar, constituída por um médico, nutricionistas, um psicólogo e um professor de educação física, este último afeto ao Gabinete de Desporto da Câmara Municipal da Covilhã e cuja participação se deve a um protocolo de colaboração entre as duas instituições.

A edição em curso tem fim previsto para o dia 12 de dezembro, estando já abertas inscrições para a próxima edição, a iniciar na primeira semana de janeiro de 2018.

Para saber mais, consulte:

CHCB > Peso Saudável

Anos incríveis no CH Cova da Beira: Programa destinado a pais de crianças dos 5 aos 12 anos

29/08/2017

O Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB), na Covilhã, anunciou que vai iniciar no mês de setembro, um programa de intervenção psicoeducativa denominado “Anos Incríveis”, destinado a pais e educadores de crianças dos 5 aos 12 anos de idade, já acompanhadas em consulta de Pedopsiquiatria e que apresentam problemas de comportamento, irrequietude, impulsividade ou dificuldades com as rotinas e as regras.

O programa “Anos Incríveis para Pais” pertence a um conjunto alargado de programas com o mesmo nome (The Incredible Years®) desenvolvidos pela psicóloga americana Carolyn Webster-Stratton. A série “Anos Incríveis” está implementada em mais de 20 países e é uma intervenção cientificamente validada, com 30 anos de investigação.

Conhecedor das dificuldades sentidas pelas famílias na educação dos filhos, no contexto dos tempos modernos, nomeadamente no estabelecimento de rotinas e regras, no controlo do comportamento e dos impulsos e no desenvolvimento de competências sociais e auto-regulação das crianças, o CHCB pretende assim dar uma resposta conjunta e coordenada, a pais e filhos, em tempo útil. O programa “Anos Incríveis” visa reforçar nos pais competências para uma parentalidade positiva e alargar o leque de estratégias educativas eficazes, promovendo o saudável desenvolvimento emocional e social das crianças.

O programa terá lugar todas as semanas, das 17h30 às 19h30, durante 15 semanas num total de 3 meses e meio, nas instalações do Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência e será dinamizado por duas profissionais de saúde com formação credenciada na área. Em caso de interesse contactar o secretariado do referido serviço.

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Polvos Mágicos no CHCB: Projeto visa bem-estar de prematuros e humanização de serviços

23/08/2017

A introdução de polvos feitos em croché, na unidade de neonatologia do Centro Hospitalar Cova da Beira (CHCB), desde o passado mês de junho, resulta de um projeto iniciado em 2013, na Dinamarca, e já replicado em vários outros países, com resultados práticos de saúde e bem-estar muito positivos para bebés prematuros, reconhecidos quer por progenitores quer por profissionais de saúde.

Este conceito tem o objetivo de promover o bem-estar e a saúde de recém-nascidos prematuros ou com patologias várias, que confortavelmente abraçados aos tentáculos dos «amiguinhos de croché» se sentem mais tranquilos e reconfortados na sua recuperação, já que os tentáculos de algodão se assemelham à textura do cordão umbilical, e dessa forma recriam um ambiente vinculativo mais humanizado e aproximado ao do meio uterino, o que lhes confere uma maior segurança e conforto.

Apesar de ainda não ser conhecido registo científico que certifique os benefícios desta dinâmica, os promotores da sua implementação e muitos profissionais de saúde atestam que os polvos acalmam os bebés e ajudam a reduzir a sua frequência cardíaca e respiratória, o que os faz respirar melhor, ter batimentos cardíacos mais regulares, níveis de oxigénio no sangue superiores e o essencial ganho de peso.

Além disso, a agitação e a tentativa de arrancar as sondas e cateteres que os monitorizam e tratam são significativamente reduzidas, por substituição dos tentáculos, com os quais, delicadamente, os pequenos dedos interagem, no seio da incubadora.

A utilização dos polvos de croché não diminui nem exclui o recurso a práticas consagradas, como o método canguru, o aleitamento materno e outras. Esta técnica é sim um complemento às demais, adotada em prol do conforto e recuperação dos mais pequeninos.

A unidade de neonatologia do CHCB conseguiu, até ao momento, angariar 22 polvos, «fruto da boa vontade de cidadãos anónimos e do grupo de voluntariado do Centro Hospitalar», que ofereceram o material e a confeção dos mesmos. Para dar continuidade à iniciativa, a unidade apela à participação e à solidariedade de todos, «para que dentro das suas aptidões» se disponibilizem para confecionar e oferecer estes polvos aos bebés.

Para conhecer algumas instruções de confeção e requisitos de segurança a ter em conta na elaboração dos polvos, consulte:  www.facebook.com/polvinhosmagicos.

Os polvos podem ser entregues diretamente na unidade de neonatologia ou no serviço de comunicação do CHCB.

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Centro Hospitalar da Cova da Beira – Notícias

Diretor Clínico do CH Cova da Beira Autorizado a exercer atividade médica remunerada na instituição

«Despacho n.º 4038/2017

Considerando que, o licenciado João José Casteleiro Alves foi nomeado membro do conselho de administração do Centro Hospitalar Cova da Beira, E. P. E., com efeitos a 25 de março de 2016, nos termos da Resolução do Conselho de Ministros n.º 11/2016, de 24 de março;

Considerando que, aos membros do conselho de administração do referido centro hospitalar se aplica o Estatuto do Gestor Público, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de março, alterado pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro, pelo Decreto-Lei n.º 8/2012, de 18 de janeiro, e pelo Decreto-Lei n.º 39/2016, de 28 de julho;

Considerando que, o Estatuto do Gestor Público impõe aos órgãos máximos de gestão destes estabelecimentos de saúde o regime de incompatibilidades, o qual impede o desempenho de outras funções, salvo nos casos expressamente previstos na lei;

Considerando que o n.º 2 do artigo 13.º dos Estatutos dos Hospitais, Centros Hospitalares e Institutos Portugueses de Oncologia, E. P. E., constantes do anexo II do Decreto-Lei n.º 18/2017, de 10 de fevereiro, permite, a título excecional, o exercício da atividade médica, de natureza assistencial, de forma remunerada e no mesmo estabelecimento de saúde, pelos diretores clínicos;

Considerando que, o licenciado João José Casteleiro Alves requereu o exercício da atividade médica e o conselho de administração do Centro Hospitalar Cova da Beira, E. P. E., se pronunciou favoravelmente, em reunião de 6 de abril de 2016, sobre a verificação do comprovado interesse para o serviço;

Nos termos e ao abrigo do disposto nos n.os 2, 3 e 5 do artigo 13.º dos Estatutos constantes do anexo II do Decreto-Lei n.º 18/2017, de 10 de fevereiro:

1 – Autorizo, a título excecional, o licenciado João José Casteleiro Alves, nomeado membro – diretor clínico – do conselho de administração do Centro Hospitalar Cova da Beira, E. P. E., a exercer atividade médica, de natureza assistencial, de forma remunerada, no referido estabelecimento de saúde.

2 – A remuneração a auferir observa os limites previstos no n.º 3 do artigo 13.º dos Estatutos constantes do anexo II do Decreto-Lei n.º 18/2017, de 10 de fevereiro.

3 – O presente despacho produz efeitos a 6 de abril de 2016.

24 de abril de 2017. – O Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.»