Comunicado do Diretor-Geral da Saúde a Propósito da Criação de Uma Task Force para a Reforma da Saúde Pública

«Reforma da Saúde Pública

Foi criada, oportunamente, uma task force inserida na Direção-Geral da Saúde, no seguimento de incumbência que recebi do Ministro da Saúde, no sentido de promover a Reforma da Saúde Pública em Portugal.

Neste contexto, convidei o antigo Diretor-Geral da Saúde, Professor Constantino Sakellarides, bem como representantes de todas as regiões do País, para integrarem aquela task force.

Médicos, enfermeiros e outros especialistas de saúde pública, bem como os cidadãos em geral, poderão acompanhar os trabalhos da task force, que se desejam abertos a contributos, através de correspondência pelo endereço de e-mail taskforce@dgs.pt.

Francisco George

Diretor-Geral da Saúde»

Veja aqui o Comunicado do Diretor-Geral da Saúde a propósito da criação de uma task force para a Reforma da Saúde Pública

Comunicado do Diretor-Geral da Saúde sobre Disponibilidade da Vacina BCG

« Disponibilidade de vacinas BCG
Na sequência de informação anterior relativa à vacina BCG, a Direção-Geral da Saúde informa:
1. Inicia-se a partir de hoje o processo de distribuição de vacinas BCG pelas Administrações Regionais de Saúde (ARS) e pelas Regiões Autónomas (RA) dos Açores e da Madeira.
2. Portugal já faz parte dos países desenvolvidos com baixo risco de infeção por tuberculose e tem um sistema de informação eficaz para monitorizar a doença.
3. As vacinas referidas destinam-se a crianças com idade até aos 6 anos (5 anos e 364 dias) pertencentes a grupos de risco, nomeadamente:
  • Provenientes de países com elevada incidência de tuberculose;
  • Que coabitem, ou convivam, com portadores de infeção VIH/SIDA, apresentem dependência de álcool ou de drogas ou tenham proveniência de país com elevada incidência de tuberculose nos últimos 10 anos;
  • Pertencentes a comunidades com risco elevado de tuberculose (estas comunidades são identificadas a nível local pelas Unidades Saúde Pública em articulação com o Programa para a Tuberculose);
  • Viajantes para países com elevada incidência de tuberculose (avaliação feita em Consulta do Viajante);
4. O processo de distribuição e administração das vacinas para todo o País efetua-se com a orientação da Direção-Geral da Saúde em estreita articulação com o INFARMED, os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde e as ARS e RA dos Açores e da Madeira.
5. A vacinação das crianças é da responsabilidade do nível local (Unidades de Saúde).
6. As crianças de risco são identificadas pelas respetivas Unidades de Saúde e convocadas para vacinação.
7. A vacina BCG pode ser administrada na mesma altura em que se administram outras vacinas do Programa Nacional de Vacinação.
Francisco George
Diretor-Geral da Saúde »
Veja os comunicados anteriores:

Comunicado do Diretor-Geral da Saúde sobre Doença por vírus Zika

« Doença por vírus Zika

Recentemente verificou-se um aumento da propagação de doença por vírus Zika, sobretudo em países das Américas Central e do Sul, em particular Brasil e Colômbia, o que motiva preocupações na População.

Em Portugal, foram, até ao momento, notificados 6 casos de doença, todos importados da América do Sul. Nenhum deles ocorreu em grávidas.

Sublinha-se que a infeção é devida a picada de mosquito do género Aedes que desde há muito não existe no Continente Português. Uma vez que, em regra, a doença não se transmite de pessoa a pessoa não haverá risco de formação de cadeias de transmissão.

Perante a possibilidade desta doença causar malformações em fetos e a fim de eliminar este risco, a Direção-Geral da Saúde recomenda que as grávidas não se desloquem, neste momento, para zonas afetadas. Caso tal não seja possível, devem procurar aconselhamento em Consulta do Viajante e seguir rigorosamente as recomendações dadas.

A Direção-Geral da Saúde mantém as orientações anunciadas em 15 de janeiro:

1. Antes do início da viagem procurar aconselhamento em Consulta do Viajante;

2. No país de destino seguir as recomendações das autoridades locais;

3. Assegurar proteção contra picada de mosquitos:

a. Utilizar vestuário adequado para diminuir a exposição corporal à picada (camisas de manga comprida, calças);

b. Optar preferencialmente por alojamento com ar condicionado;

c. Utilizar redes mosquiteiras;

d. Ter especial atenção aos períodos do dia em que os mosquitos do género Aedes picam;

e. Aplicar repelentes observando as instruções do fabricante, fazendo notar:

i. Crianças e mulheres grávidas podem utilizar repelentes de insetos apenas mediante aconselhamento de profissional de saúde;

ii. Não são recomendados para recém-nascidos com idade inferior a 3 meses;

iii. Se tiver de utilizar protetor solar e repelente, deverá aplicar primeiro o protetor solar e depois o repelente.

4. As grávidas que tenham permanecido em áreas afetadas devem consultar o médico de família ou o obstetra após o regresso, mencionando a viagem.

Francisco George

Diretor-Geral da Saúde »

Veja o Comunicado do Diretor-Geral da Saúde sobre Doença por vírus Zika.

Comunicado do Diretor-Geral da Saúde sobre Doença por Vírus Zika

Doença por vírus Zika

Comunicado do Diretor-Geral da Saúde sobre Doença por vírus Zika:

«Doença por vírus Zika

O vírus Zika é transmitido aos seres humanos por picada de mosquitos infetados. Não se transmite de pessoa a pessoa.

Os sintomas e sinais clínicos da doença são, em regra, ligeiros: febre, erupções cutâneas, dores nas articulações, conjuntivite, dores de cabeça e musculares. Com menor frequência, podem ainda ocorrer dores nos olhos e sintomas gastrointestinais. Há suspeitas (ainda não inteiramente comprovadas) que a doença possa provocar alterações fetais durante a gravidez, em particular microcefalia.

Recentemente, foram notificados casos de doença por vírus Zika em vários países, nomeadamente Brasil, Cabo Verde, Colômbia, El Salvador, Fiji, Guatemala, México, Nova Caledónia, Panamá, Paraguai, Porto Rico, Samoa, Ilhas Salomão, Suriname, Vanuatu, Venezuela, Martinica, Guiana Francesa e Honduras.

Em Portugal, foram, até ao momento, confirmados laboratorialmente pelo Instituto Ricardo Jorge quatro casos que ocorreram em cidadãos portugueses que regressaram do Brasil. Todos evoluíram favoravelmente.

Nestes termos, os cidadãos que se desloquem para áreas afetadas devem adotar as seguintes medidas:

1. Antes do início da viagem procurar aconselhamento em Consulta do Viajante, em especial mulheres grávidas;

2. No país de destino seguir as recomendações das autoridades locais;

3. Assegurar proteção contra picada de mosquitos:

a. Utilizar vestuário adequado para diminuir a exposição corporal à picada (camisas de manga comprida, calças);

b. Optar preferencialmente por alojamento com ar condicionado;

c. Utilizar redes mosquiteiras;

d. Ter especial atenção aos períodos do dia em que os mosquitos do género Aedes picam mais frequentemente (a meio da manhã e desde o entardecer ao por do sol);

e. Aplicar repelentes de insetos observando as instruções do fabricante, bem como notar que:

i. Crianças e mulheres grávidas podem utilizar repelentes de insetos apenas mediante aconselhamento de profissional de saúde;

ii. Não são recomendados para recém-nascidos com idade inferior a 3 meses;

iii. Se tiver de utilizar protetor solar e repelente, aplicar primeiro o protetor solar e depois o repelente de insetos.

Por outro lado, os viajantes provenientes de uma área afetada que apresentem, até 12 dias após a data de regresso, os sintomas acima referidos, devem contactar a Saúde 24 (808 24 24 24), referindo a viagem recente.

Aconselham-se, ainda, as mulheres grávidas que tenham permanecido em áreas afetadas, que após o regresso, consultem o seu médico assistente mencionando a viagem.

Francisco George Diretor-Geral da Saúde »

Comunicado do Diretor-Geral da Saúde Sobre Gripe Sazonal

« Gripe Sazonal

No seguimento de notícias divulgadas sobre uma “epidemia” de gripe A, a Direção-Geral da Saúde comunica:

1. Em Portugal, os vírus da gripe agora identificados pelo Instituto Ricardo Jorge são predominantemente do tipo A e do subtipo H1N1 da estirpe que emergiu pela primeira vez em 2009 e que originou uma pandemia então designada por “Gripe A”. Uma vez que há varias estirpes do tipo A, a designação de “Gripe A” deve ser abandonada;

2. O vírus que originou a pandemia de 2009 tornou-se, desde então, sazonal, dado que passou a circular na comunidade durante as semanas frias quer do Hemisfério Sul quer do Norte;

3. Naturalmente, tem sido incluído nas vacinas sazonais contra a gripe. Assim, grande parte da população adquiriu defesas ou através do contacto com o vírus ou, ainda, pela vacinação;

4. A DGS e o Instituto Ricardo Jorge acompanham a evolução da gripe sazonal em Portugal.

Francisco George

Diretor-Geral da Saúde »

Veja aqui o Documento

Veja todas as relacionadas:

Tag Gripe

Comunicado do Diretor-Geral da Saúde Sobre Disponibilidade de Vacinas

« Disponibilidade de vacinas

No seguimento de notícias referentes a falta de vacinas em centros de saúde esclarece-se:

1. O mercado mundial fornecedor de vacinas é limitado, pelo que ocorrem pontualmente falhas na disponibilidade de vacinas em todos os países, não sendo Portugal exceção. Aliás, a Organização Mundial da Saúde alertou os países para a possibilidade deste problema persistir nos próximos anos.

2. Em novembro de 2015 verificou-se, em algumas unidades de saúde do País, falta da vacina tetravalente e/ou pentavalente. A Direção-Geral da Saúde, em parceria com o INFARMED, com os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde e com a Indústria Farmacêutica, procurou, oportunamente, disponibilidades no mercado mundial, que resultaram no restabelecimento da distribuição das vacinas tetravalente e pentavalente na última semana de dezembro.

3. Faltas pontuais na disponibilidade de vacinas não põem em causa a saúde individual ou pública, atendendo a que as doenças abrangidas pelo Programa Nacional de Vacinação estão controladas ou mesmo eliminadas, como é o caso da poliomielite e do sarampo. Em todo o caso, e pela imunidade que a vacinação confere ao longo da vida, as crianças que excecionalmente não são vacinadas ficam referenciadas na sua unidade de saúde e são chamadas logo que a vacina volte a estar disponível, para cumprimento do seu calendário vacinal.

Francisco George

Diretor-Geral da Saúde »

Veja aqui o documento

Veja também:

Tag Vacina

Tag PNV

Comunicado DGS: Previsão de Fornecimento da Vacina BCG

Comunicado da DGS: Indisponibilidade da Vacina BCG

Comunicado do Diretor-Geral da Saúde a Propósito da Notícia da Lusa sobre “DGS tem ações no ramo imobiliário sem justificação”

Notícia da Lusa sobre “DGS tem ações no ramo imobiliário sem justificação”
Comunicado do Diretor-Geral da Saúde a propósito da notícia da Lusa sobre “DGS tem ações no ramo imobiliário sem justificação”.

Veja aqui o Comunicado