Comunicado DGS: Casos de botulismo alimentar num hospital de Lisboa – 20 novembro

«Casos de botulismo alimentar num hospital de Lisboa

Foram hoje internados dois doentes, num Hospital de Lisboa, com diagnóstico de botulismo alimentar. Há um terceiro caso suspeito.

Presume-se que na origem da situação esteja o consumo, por uma família residente em Lisboa, de presunto por si preparado artesanalmente na zona do Fundão.

Outras pessoas que possam ter consumido o mesmo alimento foram devidamente aconselhadas e avaliadas, tendo sido informadas sobre os procedimentos a seguir em caso de aparecimento de sintomas.

Sublinha-se que a situação agora relatada não tem qualquer ligação com o problema identificado em setembro na região de Trás-os-Montes.

Os especialistas hospitalares e de saúde pública estão a acompanhar a situação e divulgarão informações complementares logo que se justifique.

Aconselha-se a população a ter particular atenção no consumo de produtos preparados artesanalmente, principalmente quando não é possível verificar o cumprimento dos padrões de segurança alimentar.

Francisco George Diretor-Geral da Saúde»

Veja aqui o Comunicado

Comunicado de Imprensa DGS: Infecção Nosocomial no Hospital de Gaia

Está completo o rastreio de contactantes e todos os doentes portadores ou infectados estão em isolamento de contacto.
  1. Foi realizado um extenso programa de rastreio de portadores de Klebsiella pneumoniae com resistência a carbapenemes (KPC-3), nomeadamente a todos os doentes que contactaram com os casos diagnosticados, num número total de 189.
  2. No total, foram 102 os doentes identificados como infectados ou portadores (não infectados) de KPC, desde agosto de 2015.
  3. Dos 102 doentes, 12 tiveram infecção pela referida bactéria e 90 são portadores.
  4. Saliente-se que 75 desses 102 doentes foram identificados através do programa de rastreio acima referido, sendo que 40% dos doentes rastreados foram positivos para KPC.
  5. Assinale-se que a taxa de transmissão cruzada foi elevada, mas muito variável, conforme local de internamento, desde nula a mínima, na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) Polivalente e na UCI Cirurgia Torácica, a muito elevada, nas enfermarias de Medicina e de Cirurgia “Especialidades”.
  6. Em três doentes, a morte resultou, documentadamente, da infecção pela referida bactéria.
  7. Neste momento, 45 dos 102 doentes estão ainda internados, sendo que quatro deles com infecção e 41 sem infecção (portadores).
  8. Os 45 casos estão em regime de isolamento de contacto, ocupando duas áreas específicas do Hospital de Gaia (uma de Medicina e outra de Cirurgia), com coorte de profissionais, dispositivos, equipamentos e logística.
  9. Foram identificados todos os doentes que tiveram alta e que contactaram previamente com doentes com KPC e em que não chegou a ser realizado rastreio. Foi criado um sistema na urgência e na consulta que permite o seu reconhecimento imediato, de forma a serem colocados, se necessário, em regime de isolamento de contacto numa das áreas referida no ponto 9 e ser-lhes realizado rastreio de KPC no momento de admissão hospitalar.
  10. Nesta altura está completo o rastreio de contactantes e todos os doentes portadores ou infectados estão em isolamento de contacto e em coorte geográfico, logístico e de profissionais de saúde.
  11. Importa salientar o enorme esforço e a qualidade de trabalho concertado para contenção e eventual resolução deste problema demonstrado pela Direção Clínica, Grupo de Coordenação Local do PPCIRA (Programa de Prevenção e Controlo de Infecções e de Resistência aos Antimicrobianos) e Laboratório de Microbiologia do Centro Hospitalar Gaia/Espinho.

Lisboa, 2 de novembro de 2015

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Surto de infeção no Centro Hospitalar de Gaia/Espinho

DGS: Surto de infeção no Centro Hospitalar de Gaia/Espinho

Comunicado do Diretor-Geral da Saúde sobre o surto de infeção hospitalar provocado pela bactéria Kiebsiella pneumoniae multirresistente, notificado pelo Centro Hospitalar de Gaia/Espinho.

Veja aqui o Comunicado

«Surto de Infeção Hospitalar em Gaia

Sobre o surto de infeção hospitalar provocado pela bactéria Kiebsiella pneumoniae multirresistente, notificado pelo Centro Hospitalar de Gaia/Espinho, a Direção-Geral da Saúde informa:

1. As infeções hospitalares têm sido alvo de medidas preventivas e de controlo em todo o País, incluindo, naturalmente, aquela Unidade Hospitalar no âmbito do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos;

2. Desde o início daquele surto em agosto deste ano, foram, cumulativamente, identificados 30 doentes portadores da bactéria, dos quais 8 desenvolveram infeção, uma vez que é preciso distinguir o estado de portador por colonização bacteriana da condição de doente infetado;

3. Atualmente estão internados 14 doentes nos quais foi isolada esta bactéria. No entanto, apenas um deles apresenta infeção;

4. Dos 13 doentes que são portadores da bactéria sem terem infeção, 8 foram identificados através da pesquisa ativa conduzida pela Equipa do Centro Hospitalar Gaia/Espinho;

5. Ocorreram 8 óbitos em doentes portadores de Kiebsiella pneumoniae, dos quais 3 resultaram da infeção por esta bactéria;

6. O Centro Hospitalar de Gaia/Espinho implementou medidas que permitiram a identificação precoce do caso índice, rastreio para identificação e isolamento de todos os doentes portadores ou infectados pela bactéria e estabeleceu medidas de controlo de infeção para evitar o aparecimento de novos casos de acordo com as Normas do Programa;

7. Foi já identificado o mecanismo de resistência da bactéria;

8. O surto está controlado e a evoluir para a resolução;

9. A DGS, através do Programa acima mencionado, está a acompanhar a situação em colaboração estreita com o Centro Hospitalar de Gaia/Espinho. »

Veja aqui o Comunicado

Início da Vacinação Contra a Gripe 2015/2016 – Comunicado da DGS aos Cidadãos

Comunicado do Diretor-Geral da Saúde sobre a campanha de vacinação contra a gripe para a época 205/2016.

Veja aqui o comunicado

Informação do Portal da Saúde:

A Direção-Geral da Saúde (DGS) divulga, através de comunicado emitido ontem, que a campanha de vacinação começa esta quinta-feira, 1 de outubro.

A este propósito, a DGS informa:

1. A gripe é uma doença contagiosa que, na maioria das situações, cura espontaneamente. No entanto, podem ocorrer complicações, particularmente em pessoas com determinadas doenças crónicas ou com 65 ou mais anos de idade.

2. Uma vez que os vírus da gripe estão em constante alteração e a imunidade provocada pela vacina não é duradoura, as pessoas com indicação para vacinação devem fazê-lo anualmente.

3. A vacinação é a melhor prevenção, sobretudo em relação às complicações graves da doença.

4. A vacinação contra a gripe é fortemente recomendada a:

  • Pessoas com idade igual ou superior a 65 anos;
  • Doentes crónicos e imunodeprimidos (a partir dos 6 meses de idade);
  • Grávidas;
  • Profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados (em lares de idosos, por exemplo).

5. A vacina recomenda-se, ainda, às pessoas com idade entre os 60 e os 64 anos.

6. A vacina contra a gripe é gratuita para todas as pessoas com 65 ou mais anos e está disponível nos centros de saúde. Não necessita de receita médica ou de guia de tratamento para ser administrada, nem está sujeita ao pagamento de taxa moderadora.

7. Se tem 65 ou mais anos de idade basta que contacte o centro de saúde, à semelhança do que sucede com as vacinas do Programa Nacional de Vacinação.

8. A vacina também é gratuita para pessoas residentes em instituições, internados na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, doentes em diálise crónica e pessoas recetoras de transplante.

9. Os centros de saúde dispõem de mais de 1 milhão de vacinas adquiridas pelo
Serviço Nacional de Saúde.

10. As vacinas disponíveis nos centros de saúde são semelhantes às vacinas
comercializadas nas farmácias comunitárias.

11. Os cidadãos não abrangidos pela vacinação gratuita podem adquirir a vacina na farmácia, sendo necessária receita médica e beneficiando de uma comparticipação de 37%.

12. As receitas médicas nas quais seja prescrita, exclusivamente, a vacina contra a
gripe, emitidas a partir de 1 de julho de 2015, são válidas até 31 de dezembro de
2015.

13. A vacina deve ser feita preferencialmente até ao fim do ano, mas pode ser
administrada durante todo o outono e inverno.

14. São consideradas essenciais, também, as medidas que reforcem a higiene das mãos e as regras de etiqueta respiratória como tossir ou espirrar para um lenço descartável ou para o antebraço.

15. A vacinação decorre a partir de outubro.

Vacine-se!

As vacinas dão saúde!

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Comunicado de imprensa – Fornecimento de Soro aos Hospitais: Esclarecimento do Infarmed

A Associação Portuguesa das Empresas de Dispositivos Médicos (APORMED) anunciou publicamente que o fornecimento de soro aos hospitais portugueses está em risco.

Contactados os principais fornecedores de soro em atividade em Portugal, o Infarmed, Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, no cumprimento da sua missão de assegurar o acesso dos portugueses aos medicamentos e outros produtos de saúde, está em condições de garantir que o fornecimento de soro não está em risco nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde.

Veja aqui o Comunicado

Comunicado Conjunto Sobre Botulismo Alimentar – DGS / INSA / DGAV / ASAE

Comunicado Conjunto da Direção-Geral da Saúde, do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária e da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica.

Veja aqui o Comunicado

« O botulismo alimentar é uma doença grave, de evolução aguda, com sintomas digestivos e neurológicos, resultante da ingestão de diversos tipos de alimentos, contendo toxinas formadas pelo Clostridium botulinum no próprio alimento.

No mês de setembro de 2015 foram notificados três casos de botulismo alimentar, confirmados laboratorialmente, não tendo sido registado nenhum óbito.

Na sequência da investigação epidemiológica, ainda em curso, foi possível determinar que a origem destes casos de doença está associada à ingestão de produtos alimentares fumados (alheiras), comercializados apenas com a seguinte marca comercial:

Os produtos referidos podem ter sido distribuídos e comercializados em diversos pontos do país, podendo encontrar-se na posse dos consumidores, considerando que é frequente a congelação doméstica dos mesmos.

Como resultado da avaliação de risco efetuada pelas Direção-Geral da Saúde, Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, Autoridade de Segurança Alimentar e Económica e Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, foi decidido à luz dos princípios da prevenção e precaução, bem como de defesa do consumidor:

  1. Retirada imediata dos produtos à base de carne e dos queijos, da marca comercial “Origem Transmontana”, dos circuitos de distribuição e comercialização;
  2. Informação à população para que os produtos adquiridos, à base de carne e os queijos, da marca comercial “Origem Transmontana”, não sejam consumidos.

As autoridades competentes mantêm-se atentas e em articulação na resolução desta situação.

Lisboa, 26 de setembro de 2015

Direção-Geral da Saúde
Direção-Geral de Alimentação e Veterinária
Autoridade de Segurança Alimentar e Económica
Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge »

Veja aqui o Comunicado

Informação do Portal da Saúde:

DGS alerta que foram registados três casos de botulismo alimentar, em setembro. Produtos suspeitos retirados do mercado.

De acordo com o comunicado conjunto, emitido no sábado, 26 de setembro, da Direção-Geral da Saúde (DGS), Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, Autoridade de Segurança Alimentar e Económica e Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, no mês de setembro de 2015 foram notificados três casos de botulismo alimentar, confirmados laboratorialmente, não tendo sido registado nenhum óbito.

O botulismo alimentar é uma doença grave, de evolução aguda, com sintomas digestivos e neurológicos, resultante da ingestão de diversos tipos de alimentos, contendo toxinas formadas pelo Clostridium botulinum no próprio alimento.

Na sequência da investigação epidemiológica ainda em curso, foi possível determinar que a origem destes casos de doença está associada à ingestão de produtos alimentares fumados (alheiras), comercializados apenas com a marca comercial: “Origem Transmontana”.

Os produtos referidos podem ter sido distribuídos e comercializados em diversos pontos do país, podendo encontrar-se na posse dos consumidores, considerando que é frequente a congelação doméstica dos mesmos.

Como resultado da avaliação de risco efetuada pelas DGS, Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, Autoridade de Segurança Alimentar e Económica e Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, foi decidido à luz dos princípios da prevenção e precaução, bem como de defesa do consumidor:

1. Retirada imediata dos produtos à base de carne e dos queijos, da marca comercial “Origem Transmontana”, dos circuitos de distribuição e comercialização;

2. Informação à população para que os produtos adquiridos, à base de carne e os queijos, da marca comercial “Origem Transmontana”, não sejam consumidos.

As autoridades competentes mantêm-se atentas e em articulação na resolução desta situação.

Comunicado DGS: Previsão de Fornecimento da Vacina BCG

Comunicado do Diretor-Geral da Saúde com informação sobre a previsão de fornecimento da vacina BCG:
« Previsão de fornecimento da vacina BCG

A Direção-Geral da Saúde recebeu esta semana informações da empresa que fornece a vacina BCG, pelo que se comunica:

  • O Instituto público dinamarquês que produz a vacina BCG licenciada em Portugal, prevê fornecer, de forma faseada, 24 mil frascos multidose de BCG, entre o final de outubro de 2015 e fevereiro de 2016.
  • As doses de BCG que serão recebidas pelos serviços de saúde permitem vacinar cerca de 160 mil crianças, incluindo todas as crianças nascidas em 2015.
  • A administração das vacinas será organizada pelos hospitais e centros de saúde de todo o País com a orientação da Direção-Geral da Saúde.
  • Os pais dos bebés que ainda não foram vacinados com a BCG serão contactados pelo respetivo centro de saúde para vacinar os seus filhos. »

Veja aqui o comunicado.