CHTS | Saúde visual infantil: Rastreio visa despiste da ambliopia em crianças a partir dos 2 anos

26/09/2017

O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS), que junta os hospitais de Penafiel e de Amarante, assinou, no dia 22 de setembro, um protocolo com a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte) para colaborar no projeto-piloto de Rastreio Visual Infantil.

Pretende-se, com este rastreio, acautelar o tratamento de crianças a partir dos 2 anos de idade, evitando que o tratamento tardio da doença visual condicione a qualidade de vida dos jovens e os resultados da terapêutica.

Carlos Alberto, Presidente do Conselho de Administração do CHTS, considera «ser mais um passo na melhoria dos cuidados prestados à grande população da área de influência do centro hospitalar. O Serviço Nacional de Saúde continua assim a cumprir o seu desígnio e o CHTS assume o seu papel para a região do Tâmega e Sousa».

Na assinatura deste protocolo de alargamento do Rastreio de Saúde Visual Infantil, Fernando Araújo, Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, falou sobre os resultados já obtidos e anunciou que «em 2018 será iniciado este rastreio noutras regiões, garantindo a equidade a todas as crianças portuguesas».

Visite:

Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa – http://www.chtamegasousa.pt/

ARSLVT | Rastreio infantil: Mais de 1100 crianças abrangidas por rastreio visual e auditivo

25/09/2017

A existência de uma visão e audição normais é fundamental para o sucesso escolar. Tendo em conta esta premissa, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), em parceria com a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, tem no terreno o projeto «Promoção do Sucesso Escolar no Médio Tejo: A Correção de Problemas de Acuidade Visual e Auditiva», que proporcionou a mais de 1100 crianças do Médio Tejo a realização de rastreios visuais e audiológicos.

O programa de rastreio destina-se a todos os alunos com 5 anos de idade que frequentam o último ano do ensino pré-escolar, nos jardins de infância públicos dos 13 concelhos da área geográfica do Médio Tejo: Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sertã, Sardoal, Tomar, Torres Novas, Vila de Rei e Vila Nova da Barquinha.

A iniciativa arrancou no início do ano letivo 2016/2017 e tem uma duração prevista de três anos, sendo o resultado de uma parceria de excelência entre a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, a Unidade de Saúde Pública do Médio Tejo, o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Médio Tejo, o Centro Hospitalar do Médio Tejo, a Universidade da Beira Interior e a Unidade Local de Saúde de Castelo Branco.

Este projeto surge integrado num conjunto de iniciativas no domínio do combate ao insucesso e abandono escolar e da promoção do sucesso educativo, que fazem parte da Estratégia Integrada de Desenvolvimento Territorial Médio Tejo 2020.

No seu primeiro ano, foram feitos 1137 rastreios em 106 estabelecimentos de ensino pertencentes aos 18 Agrupamentos de Escolas da região do Médio Tejo. Todas as crianças com alterações nos exames foram encaminhadas para tratamento e/ou reabilitação.

«As questões relacionadas com a saúde são determinantes para o sucesso escolar. É fundamental a existência de uma visão e audição normais para um adequado funcionamento cognitivo, comportamental e emocional da criança», explica o Delegado de Saúde Coordenador do Médio Tejo, Rui Calado. O médico da ARSLVT destaca também que «este projeto permite que os problemas de visão e audição sejam detetados antes do início da escolaridade obrigatória, para uma intervenção precoce».

No caso do rastreio visual, foram referenciadas para avaliação em consultório cem crianças com problemas (8,8 % das crianças rastreadas). Foram também entregues cem vouchers, no valor de 100 euros cada, para que as crianças referenciadas pelos técnicos optometristas possam adquirir os óculos de que necessitam. Os erros refrativos, os estrabismos e as ambliopias são os problemas identificados como mais comuns nestas idades.

Já o rastreio auditivo perimitiu referenciar 127 crianças com alterações audiológicas (11,2 % das crianças rastreadas), que foram encaminhadas para o médico de família ou, em casos mais graves, para o hospital de referência (Centro Hospitalar do Médio Tejo). A otite seromucosa é o problema mais comum nesta idade, podendo gerar perda de audição temporária, com impacto ao nível da linguagem e da aprendizagem.

O Delegado de Saúde Coordenador do Médio Tejo sublinha que a «enorme adesão aos rastreios foi possível com as sinergias criadas entre várias entidades envolvidas, que permitiram que os exames fossem feitos nos espaços da escola. É utilizada uma Unidade Móvel da Unidade de Saúde Pública, devidamente equipada para esse efeito, simplificando a vida aos professores, alunos e famílias».  

Para saber mais, consulte:

Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo – Notícias

Saúde visual infantil: alargamento do rastreio a várias regiões

22/09/2017

O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, anunciou hoje, dia 22 de setembro, na Maia, o alargamento do Rastreio da Saúde Visual Infantil em 2018 a outras regiões do país, na sequência dos resultados obtidos num projeto-piloto realizado no Grande Porto.

«Em 2018 vamos iniciar este rastreio noutras regiões e garantir uma equidade a todas as crianças portuguesas», declarou, em declarações à Lusa.

O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde discursava na apresentação dos resultados do rastreio piloto para despiste da ambliopia em crianças aos dois e aos quatro anos, na área da circunscrição de quatro agrupamentos de saúde (ACES), nomeadamente de Gondomar, Maia/Valongo, Porto Oriental e Porto Ocidental.

«Falamos aqui hoje das 5.249 crianças com dois anos em 2016 que foram convocadas. Destas, 2.865 fizeram o rastreio, 493 foram orientadas para oftalmologia e foram prescritos óculos a 110», sublinhou Fernando Araújo.

Os resultados deste rastreio piloto mostram que 18 % das crianças rastreadas foram encaminhadas para consulta hospitalar e destas 26 % (110 crianças) tiveram prescrição de óculos, permitindo «corrigir em tempo uma patologia que silenciosamente se ia instalando e que se não tratada poderia ter sequelas irreversíveis na saúde visual das crianças».

Alem dos centros de saúde participaram neste projeto-piloto o Centro Hospitalar de São João e o Centro Hospitalar do Porto, concretamente na leitura dos exames de rastreio e na garantia do tratamento atempado de todos os casos com essa necessidade.

“Apesar de ser um projeto-piloto, correspondeu a 20% das crianças da região norte, estamos agora a alargar já este ano a outros ACES e hospitais” da região, salientou o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde.

Neste âmbito foram hoje assinados protocolos para o alargamento regional deste programa de rastreio a mais oito ACES, com a participação de quatro novos hospitais, alargando a abrangência a cerca de 15 mil crianças, o que equivale aproximadamente a metade do total de crianças que perfazem 02 anos neste ano civil.

Os ACES que a partir deste mês fazem parte do programa são os de Barcelos/Esposende, Vale do Sousa Norte, Vale do Sousa Sul, Baixo Tâmega, Feira/Arouca, Aveiro Norte, Póvoa de Varzim/Vila do Conde e Matosinhos. Estão também incluídos o Hospital de Barcelos, Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga e Hospital Pedro Hispano/Matosinhos.

Segundo explicou o especialista do Hospital de São João Augusto Magalhães, a ambliopia é uma disfunção de todo o processamento visual, que quando não corrigida em tempo útil, deixa sequelas cerebrais que se prolongam durante toda a vida, com implicações na vida pessoal das crianças afetadas e com custos sociais elevados.

«A primeira fase deste rastreio ainda que em forma piloto confirmou a importância da ambliopia enquanto problema de saúde pública” porque “mostrou a elevada prevalência desta patologia visual infantil [que evolui e agrava de forma silenciosa] e a necessidade de intervir precocemente em elevado número de crianças», acrescentou.

Fonte: Lusa

Estudo da APCOI alerta que 12,7% das crianças são obesas

20/09/2017

A APCOI – Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil divulgou um estudo, esta terça-feira, 19 de setembro, que revela que 28,5 % das crianças em Portugal entre os 2 e os 10 anos têm excesso de peso, sendo que 12,7 % são obesas.

O estudo assenta numa amostra de 17.698 crianças, em idade escolar e oriundas das sete unidades territoriais portuguesas (NUTS II), tendo sido realizado no ano letivo 2016-2017.

As crianças dos Açores foram as que apresentaram a maior percentagem de excesso de peso, com 36,6 %, comparativamente às restantes regiões portuguesas. Segue-se a Região da Madeira (36,4 %), a Região Norte (31,4 %), a Região Centro (28,8 %), Lisboa e Vale do Tejo (25,8 %) e, finalmente, as Regiões do Alentejo e do Algarve, ambas com uma prevalência de 23,4 %.

A Madeira registou a maior prevalência de crianças obesas, com 18,4 %, e foi a única região a registar maior percentagem de alunos com obesidade comparativamente aos alunos com pré-obesidade.

A equipa de investigadores da APCOI analisou, ainda, os efeitos da implementação da 6.ª edição do projeto «Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudável» nas alterações de hábitos alimentares e no estado nutricional dos alunos participantes, tendo chegado a conclusões animadoras: comparando os dados iniciais com os recolhidos após as 12 semanas de participação no projeto, a percentagem de crianças com obesidade reduziu de 12,7 % para 11,3 %, correspondendo a uma descida média de 1,4 %.

Todas as regiões verificaram uma redução da prevalência de obesidade com a participação no projeto «Heróis da Fruta», tendo a Região da Madeira registado a maior descida, com uma percentagem de 2,9 %. A Região do Algarve conseguiu alcançar a maior redução do baixo peso, com uma percentagem de 2,8 %.

Para saber mais, visite:

APCOI – Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil – http://www.apcoi.pt/

Hidratação em meio escolar: vantagens do consumo de água para a saúde das crianças

14/09/2017

A água é responsável por um bom desempenho intelectual ao longo do ano escolar. E contribui de forma efetiva para a regulação do peso corporal, para a saúde e bem-estar de um modo geral.

A Direção-Geral da Saúde e a Direção-Geral da Educação com a colaboração de especialistas na área, publicou o manual “Hidratação adequada em meio escolar” destinada a encarregados de educação, profissionais de saúde e  responsáveis escolares.

Apesar  do  consumo  regular  de  água  ser  determinante  para  a  saúde, bem-estar e sucesso das crianças em idade escolar, são ainda escassas as intervenções públicas em defesa do seu consumo na escola.

Quando a água não está disponível diariamente no espaço escolar ou o seu acesso é limitado, há uma natural tendência para substituir o seu consumo por outras bebidas que  além de  mais  caras são ricas em açúcares e  contribuem para o aparecimento de cárie dentária, obesidade e todo um conjunto de doenças associadas.

O documento pretende-se transmitir, de forma simples, as principais razões que fazem da água o  alimento central na nossa alimentação.  E o que as escolas e famílias devem fazer para que a água seja promovida e esteja presente no dia-a-dia de muitos milhares de crianças.

Para saber mais, consulte:

Orientação DGS: Febre na Criança e no Adolescente-Cuidados e Registos de Enfermagem: Avaliação Inicial, Diagnósticos, Intervenções

Orientação nº 016/2017 de 04/09/2017

Febre na Criança e no Adolescente-Cuidados e Registos de Enfermagem: Avaliação Inicial, Diagnósticos, Intervenções