![Norma nº 018/2015 de 11/12/2015 atualizada a 14/0772017](https://www.dgs.pt/upload/membro.id/imagens/i027491.png)
Rastreio e Tratamento da Surdez com Implantes Cocleares em Idade Pediátrica
Rastreio e Tratamento da Surdez com Implantes Cocleares em Idade Pediátrica
Tempo de exercício de atividade nos Núcleos de Apoio a Crianças e Jovens em Risco, nos Núcleos Hospitalares de Apoio a Crianças e Jovens em Risco e nas Equipas de Prevenção da Violência em Adultos
Abordagem Pré-hospitalar das Queimaduras em Idade Pediátrica e no Adulto
Abordagem Diagnóstica e Critérios de Referenciação de Cancro em Idade Pediátrica
Norma dirigida aos Médicos do Sistema Nacional de Saúde.
Abordagem Diagnóstica e Critérios de Referenciação de Doenças Hereditárias do Metabolismo em Idade Pediátrica e no Adulto
O Plano Nacional de Saúde divulga, semanalmente, um boletim informativo dedicado a cada um dos indicadores (European Core Health Indicators) em Portugal.
06/07/2017
A Presidente da 3.ª Conferência Internacional de Obesidade Infantil (CIOI 2017), Isabel Rito, alerta que a esperança de vida dos Portugueses pode baixar caso nada se faça para reduzir os números da obesidade infantil, dos mais altos da Europa.
Ana Isabel Rito é investigadora do Instituto Ricardo Jorge e coordenadora do estudo da Childhood Obesity Surveillance Initiative (COSI) Portugal, da Organização Mundial de Saúde (OMS).
A CIOI 2017 reúne participantes de mais de 40 países, que, até dia 8 de julho, vão debater, na Fundação Champalimaud, questões ligadas à alimentação, ao ambiente escolar, à saúde e à nutrição, tudo no sentido de lutar contra a obesidade infantil.
Em Portugal, uma em cada três crianças tem excesso de peso. A par com Grécia, Itália e Espanha, mais de 30% das crianças portuguesas entre os 7 e os 9 anos de idade apresenta excesso de peso, sendo que destas cerca de 13% evidenciam obesidade.
Francisco George, Diretor-Geral da Saúde, recordou que reduzir essa cifra é um dos grandes objetivos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e sublinhou que os esforços devem ser feitos antes de as crianças chegarem ao excesso de peso.
Tim Lobstein, da Federação Mundial de Obesidade, salientou que há no mundo uma «batalha política» a travar, o combate à obesidade, uma das «grandes preocupações» da OMS, como referiu Gauden Galea, representante da organização na conferência.
A investigadora referiu também que, para lutar contra a obesidade, a abordagem tem de ser «multissetorial», envolvendo as famílias, as escolas, as comunidades e as políticas locais e regionais.
Para a situação a que se chegou, a especialista responsabiliza a mudança nutricional que aconteceu no país nas últimas quatro décadas e lembra que foi nesse período que se baixou a mortalidade infantil, mas que se começou a morrer das doenças ligadas ao estilo de vida.
«Não reconhecemos mais a dieta mediterrânica nas mesas das famílias portuguesas», lamentou, acrescentando que se o país ganhou na mortalidade infantil, perdeu no estilo de vida e, provavelmente, vai ver reduzir a esperança de vida.
A conferência é promovida pelo Departamento de Alimentação e Nutrição do Instituto Ricardo Jorge, na sua qualidade de Centro Colaborativo da OMS Europa para a nutrição e obesidade infantil, com o apoio do Ministério da Saúde.
Instituto Ricardo Jorge > CIOI 2017 (em inglês)