07-02-2019
CHUC assinala Dia Mundial do Dador de Sangue, a 14 de junho
27/04/2018
20/03/2018
O Hospital Pulido Valente, em Lisboa, acolheu esta segunda-feira, dia 22 de janeiro de 2018, a cerimónia de apresentação dos resultados da atividade de doação e transplantação de órgãos, relativos a 2017.
Os dados do relatório do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), cuja apresentação esteve a cargo de Ana França, Coordenadora Nacional da Transplantação, revelam que no ano passado foram colhidos 1.011 órgãos, o maior número registado desde sempre, e realizados 895 transplantes «tendo-se verificado o aumento da transplantação renal para valores superiores aos dos últimos cinco anos (2012-2016), o transplante pancreático volta a atingir o máximo verificado em 2014 e o maior número de transplantes pulmonares de sempre».
Ao nível dos transplantes realizados em 2017, assinalou-se um aumento de 3,5 % em relação ao ano anterior (864).
Também os dadores aumentaram, atingindo os 351 em 2017, mais 14 do que em 2016.
A maioria dos dadores estava em morte cerebral (330), 79 eram dadores vivos, 21 encontravam-se em paragem cardiocirculatória e dez eram dadores sequenciais.
A principal causa de morte dos dadores foi clínica (80 %), seguindo-se a traumática (20 %).
Ainda, segundo relatório da Coordenação Nacional da Transplantação sobre a atividade de doação e transplantação de órgãos entre 2012 e 2017, o maior número de dadores é oriundo do sul (137), seguido do norte (110) e do centro (104).
Em relação aos órgãos, o aumento foi de 8 % em relação ao ano anterior, registando-se a colheita de 1.011 em 2017. A idade média do dador foi de 53,8% (55,1% em 2016).
Em dador vivo, registaram-se 77 doações de rins e dois de fígado.
O Presidente do Conselho Diretivo do IPST, João Paulo Almeida e Sousa, abordou o tema «Doação de órgãos: valorizar as oportunidades», tendo o Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, encerrado a cerimónia.
Portugal tem-se posicionado, nos últimos anos, nos primeiros lugares na doação de órgãos, quer na Europa, quer no mundo.
A transplantação de órgãos é um tratamento eficaz na poupança de vidas, sustentado quer a nível da ciência médica, quer a nível da economia da saúde, com benefícios diretos para os doentes, o que contribui para a melhoria das condições de vida em sociedade.
IPST – http://www.ipst.pt/