Concurso Para 2 Enfermeiros da Ilha das Flores Açores Fica Deserto de Modo Definitivo

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«Aviso n.º 18/2017/A

Para os devidos efeitos se torna público que o procedimento concursal comum de recrutamento para o preenchimento de um posto de trabalho na categoria de enfermeiro da carreira especial de enfermagem, a afetar à Unidade de Saúde, da Ilha das Flores na modalidade de contrato de trabalho em funções públicas a termo Resolutivo Certo, cujo aviso foi publicado no Diário da República 2.ª série, n.º 21 de 30/01/2017 e na Bolsa de Emprego Público dos Açores sob a oferta n.º 8616/2017, cessou em virtude da inexistência de candidatos.

26 de abril de 2017. – A Presidente do Júri, Natália de Lurdes Rodrigues Mendonça.»

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Hospital de Santa Marta realiza cirurgia inédita: Primeiro coração artificial definitivo implantado com sucesso

O Hospital de Santa Marta, em Lisboa, realizou esta segunda-feira, dia 6 de março, o primeiro implante de um coração artificial definitivo em Portugal.

A cirurgia, inédita em Portugal, foi realizada num paciente de 64 anos, um homem que sofre de doença renal grave que impedia um transplante com coração de dador.

Este doente, que está consciente e hoje recebeu a visita da administradora do Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), foi operado no Hospital de Santa Marta pela equipa do cirurgião José Fragata, pioneiro em várias intervenções na área cardiotorácica em Portugal.

Numa conferência de imprensa, José Fragata explicou que esta intervenção foi a resposta clínica possível para este doente que sofria de insuficiência cardíaca, mas que não respondia à medicação.

Para este tipo de doentes, a solução passa por um coração transplantado, mas o facto de o doente sofrer de doença renal e por causa dos efeitos nos rins dos fármacos para a imunodepressão, esta hipótese foi posta de lado.

Este paciente juntou-se, assim, aos 1.200 que em todo o mundo receberam um coração artificial desta geração e que chegam a viver 11 a 12 anos.

Este dispositivo, o “HeartMate 3”, é implantado cirurgicamente dentro do tórax, sendo alimentado por baterias exteriores. Permite apoiar, ou substituir, o coração em falência, em contexto de insuficiência cardíaca grave, permitindo aos doentes ter alta hospitalar e viver uma vida autónoma com excelente qualidade e total liberdade de movimentos.

Trata-se de “uma bomba muito diferenciada, que funciona por levitação magnética, aspira o sangue da ponta esquerda do coração e injeta na aorta e que está ligada por uma ‘drive line’ que sai pela parede abdominal do doente e que se liga a um conjunto de baterias”, explicou José Fragata.

Segundo o cirurgião, “é como um telemóvel que tem carga de 17 horas e que à noite é preciso ligar a um carregador”.

Não se trata de uma substituição, mas sim de uma assistência ao ventríloquo esquerdo. O coração do doente permanece no mesmo sítio, mas apenas o seu lado funciona, pois o esquerdo praticamente só trabalha com o dispositivo, o qual pulsa 5.000 vezes por minuto.

Segundo José Fragata, “os doentes só não poderão fazer desportos náuticos de contacto”, podendo ter uma vida normal.

A cirurgia durou três horas e foi muito participada e, principalmente, assistida por profissionais curiosos que quiseram testemunhar a intervenção inédita em Portugal.

Antes desta cirurgia, a equipa liderada por José Fragata assistiu a vários implantes no estrangeiro e preparou a técnica. “Isto não é um passo de mágica nem uma atitude aventureira de um conjunto de pessoas que decidiram implantar um coração”, esclareceu o médico.

Segundo José Fragata, existe já um doente internado no Hospital de Santa Marta que aguarda por uma cirurgia destas. Das 20 a 30 pessoas que aguardam por um transplante de coração em Portugal, este coração artificial deverá ser uma resposta para “quatro, cinco ou seis”.

De acordo com o cirurgião, este dispositivo, o “HeartMate 3”, é implantado cirurgicamente dentro do tórax, sendo alimentado por baterias exteriores. Permite apoiar, ou substituir, o coração em falência, em contexto de insuficiência cardíaca grave, permitindo aos doentes ter alta hospitalar e viver uma vida autónoma com excelente qualidade e total liberdade de movimentos.

Cada dispositivo custou 100 mil euros, sendo obrigatória a aquisição de dois, num total de 200 mil euros. A este valor acrescem os 7.000 euros que, por norma, custam a produção por doente nesta unidade de saúde.

Visite:

Centro Hospitalar Lisboa Central  – http://www.chlc.min-saude.pt/