Os pormenores da arquitetura dos espaços propostos pela candidatura portuguesa foram agora apresentados em vídeo. Os espaços previstos para acolher a sede da Agência Europeia de Medicamentos no Porto integram edifícios de última geração, no centro do Porto, a 20 minutos apenas do aeroporto e perto de outros meios de transporte, viabilizando a circulação no centro e nos arredores da cidade.
A comissão de candidatura realça que o centro histórico do Porto foi considerado Património Mundial, pela UNESCO, e que se trata de uma área urbana sempre em reabilitação.
Prontas a ocupar quando a agência europeia abandonar o Reino Unido, a 1 de abril de 2019, as novas instalações deverão fornecer um espaço muito funcional, adequado à visão da agência e suscetível de criar um ambiente propício à colaboração, à transparência e ao controlo de qualidade.
A escolha do equipamento para a nova sede teve em consideração as necessidades de evitar qualquer disrupção no funcionamento da agência e de manter um elevado nível de eficiência.
Assim, as áreas disponíveis oferecem as condições logísticas e o espaço essenciais para 900 trabalhadores, incluindo um número elevado de salas de reunião equipadas com rede de telecomunicações e tecnologias de informação de elevado desempenho. As instalações obedecem às normas de segurança e correspondem aos critérios ambientais europeus.
A comissão salienta que o centro da cidade dispõe de diversas áreas verdes, jardins e parques infantis, bem como de restaurantes e centros comerciais. A oferta hoteleira é variada e moderna (sete hotéis de cinco estrelas, 24 de quatro estrelas e 18 de três estrelas) e promete crescer no futuro próximo. Até 2019, deverão abrir 21 novos hotéis, oferecendo mais 5.000 camas.
Acresce que a área total do Porto ascende a 41,42 km2, o que se traduz em distâncias e deslocações mais curtas e em maior qualidade de vida.
A candidatura portuguesa propõe três espaços: Palácio Atlântico, Palácio dos Correios e um complexo localizado na Avenida Camilo Castelo Branco. A decisão final quanto ao país que acolherá a sede da agência e o edifício mais adequado será definida pela União Europeia (EU).
A fim de permitir uma transferência atempada e harmoniosa da agência, será tomada uma decisão final, pelos Estados-membros da UE, até ao final de novembro de 2017.
A relocalização é uma consequência direta da decisão do Reino Unido de sair da União Europeia, tal como notificada ao Conselho Europeu em 29 de março de 2017.
A EMA é uma das principais agências reguladoras do Mercado Único da União Europeia, sendo essencial para a autorização dos medicamentos. Deve continuar a funcionar de forma adequada e sem interrupção após março de 2019.