Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe de 19 a 25 de Dezembro – INSA

Atividade gripal aumentou na semana de 19 a 25 de dezembro

A atividade gripal registou um aumento, na semana passada, mas com tendência para crescer, tendo sido identificados 32 vírus da gripe, de acordo com o revelado no último boletim de vigilância epidemiológica da gripe , divulgado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

De acordo com o boletim semanal, publicado todas as quintas-feiras, a taxa de incidência da gripe foi de 113,3 casos por cem mil habitantes, na semana 51, de 19 a 25 de dezembro.

Na semana precedente, de 12 a 18 de dezembro, a atividade gripal estava baixa, mas com tendência para crescer, tendo-se registado 74,9 casos por cem mil habitantes e identificados 36 vírus da gripe do subtipo A (H3).

Entre 19 e 25 de dezembro foram identificados 32 vírus da gripe do subtipo A (H3).

O boletim indica ainda que foram reportados, na semana passada, 14 casos de gripe, por parte de 22 unidades de cuidados intensivos hospitalares que enviaram informação, sendo que em cinco (35,7%) doentes foi identificado o vírus influenza A (H3) e nove (64,3%) não foram subtipados.

De acordo com o boletim, verificou-se que sete (50%) doentes eram do sexo masculino, 12 (85,7%) tinham 64 anos e dois (14,3%) tinham entre 15 e 64 anos.

No relatório é referido que três (25%) doentes estavam vacinados contra a gripe sazonal e todos eram portadores de doença crónica.

Na semana a que se refere este boletim não foram registados óbitos.

Desde o início da época gripal, em outubro, foram comunicados 48 casos de gripe admitidos em unidades de cuidados intensivos, tendo sido até ao momento reportados sete óbitos (14,6%).

Na semana de 19 a 25, o valor médio da temperatura mínima do ar foi de 3,2 graus Celsius, muito inferior ao normal (1971-2000) para o mês de dezembro, conforme indicado no boletim.

Segundo o relatório, houve um aumento da atividade gripal na região europeia para 38% (tinha sido 28% na semana anterior).

A época gripal 2016-2017 começou em outubro e termina em meados de maio de 2017.

Vigilância da Gripe

A gripe é uma doença respiratória sazonal que afeta, todos os invernos, a população portuguesa, com especial importância nos grupos dos mais jovens e idosos e em doentes portadores de doença crónica, entre os quais pode originar complicações que conduzam ao internamento hospitalar.

A vigilância da gripe a nível nacional é suportada pelo Programa Nacional de Vigilância da Gripe (PNVG), que visa a recolha, análise e disseminação da informação sobre a atividade gripal, identificando e caracterizando de forma precoce os vírus da gripe em circulação em cada época, bem como a identificação de vírus emergentes com potencial pandémico e que constituam um risco para a saúde pública.

Compete ao Departamento de Doenças Infeciosas, através do seu Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe, a vigilância epidemiológica da gripe, em colaboração com o Departamento de Epidemiologia do Instituto Ricardo Jorge.

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Governo Concede Tolerância de Ponto a 26 de Dezembro de 2016

Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe de 28 de Novembro a 4 de Dezembro – INSA

Autoridades atentas a casos de gripe, mas não há epidemia

A Direção-Geral da Saúde (DGS) está a monitorizar os casos de gripe em Portugal, embora neste momento não exista qualquer epidemia, apenas casos esporádicos, garante a Subdiretora-Geral da Saúde, Graça de Freitas.

“Ainda estamos dentro da atividade basal da gripe, ainda não há epidemia, há casos esporádicos, no entanto, até agora, de facto, os vírus encontrados são H3N2, que são o tipo de vírus mais capaz de se propagar e que dá epidemias mais intensas”, declarou a especialista , à margem de um seminário realizado, no dia 9 de dezembro de 2016, na Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve.

De acordo com a responsável, o número de vírus que até agora foi identificado “ainda é muito pequeno” para que as autoridades possam ter a certeza de que o H3N2 venha a ser o vírus dominante nesta época, mas, caso seja, é um tipo de vírus “mais competente” e que se propaga “com muita facilidade”, originando “epidemias grandes”, alertou.

“Os que foram identificados até agora são [H3N2]. Pode acontecer que seja uma época gripal de grande intensidade”, afirmou, sublinhando que este é um tipo de vírus que afeta muita gente e, como tal, “a percentagem de pessoas que tem uma doença grave, que é internada ou que morre acaba por ser proporcional a esse número de pessoas afetadas”.

Recordando que, este ano, já foram registadas pela DGS quatro mortes causadas pela gripe, de um total de dez pessoas internadas em cuidados intensivos, Graça  Freitas ressalvou, contudo, que esse número está “dentro do padrão habitual”, uma vez que se tratavam de pessoas de risco, idosas, com patologias ou que não tinham sido vacinadas.

A Subdiretora-Geral da Saúde esclareceu ainda que a época gripal dura entre oito a doze semanas, coincidido, habitualmente, em Portugal, com o final de dezembro e o início de janeiro.

“Nós só sabemos que atingimos o pico da gripe quando começamos a descer, mas ainda não atingimos a atividade epidémica clara, ainda não iniciámos a subida”, concluiu.

Taxa de incidência gripal

A taxa de incidência gripal entre 28 de novembro e 04 de dezembro foi de 30 por 100.000 habitantes, com tendência crescente, segundo o Boletim de Vigilância Epidemiológica divulgado esta semana pelo Instituto Nacional Ricardo Jorge.

Vigilância da gripe

A gripe é uma doença respiratória sazonal que afeta, todos os invernos, a população portuguesa, com especial importância nos grupos dos mais jovens e idosos e em doentes portadores de doença crónica, entre os quais pode originar complicações que conduzam ao internamento hospitalar.

A vigilância da gripe a nível nacional é suportada pelo Programa Nacional de Vigilância da Gripe, que visa a recolha, análise e disseminação da informação sobre a atividade gripal, identificando e caracterizando de forma precoce os vírus da gripe em circulação em cada época, bem como a identificação de vírus emergentes com potencial pandémico e que constituam um risco para a saúde pública.

Compete ao Departamento de Doenças Infeciosas, através do seu Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe, a vigilância epidemiológica da gripe, em colaboração com o Departamento de Epidemiologia do Instituto Ricardo Jorge.

Para saber mais, consulte:
Visite:

DGS  – https://www.dgs.pt/

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Gratuito: Encontro de Registos Oncológicos – 2016, no Porto a 12 de Dezembro

IPO Porto acolhe encontro, dia 12, no seu auditório

O Registo Oncológico Regional do Norte (RORENO) promove, no dia 12 de dezembro, o “Encontro de Registos Oncológicos – 2016”. 

No encontro, a decorrer no Auditório Azul do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto, vão ser apresentados os mais recentes projetos em que o RORENO se encontra envolvido, assim como estudos de base hospitalar que decorrem da análise de dados na área da oncologia.

O final da tarde vai ser dedicado à discussão de aspetos práticos do registo oncológico, sendo reservada aos profissionais que trabalham nos Registos Oncológicos.

Sobre o RORENO

O Registo Oncológico Regional do Norte, sedeado no IPO Porto, tem como missão contribuir para a diminuição da incidência de cancro e melhoria da prestação de cuidados de saúde a doentes oncológicos, através da manutenção de uma base de dados, o mais completa e atualizada possível, de todos os casos de doença oncológica ocorridos na região Norte de Portugal, assim como do seu seguimento ao longo da vida.

Visite:

RORENO – http://www.roreno.com.pt/

Encontro Registos Oncológicos 2016

12 Dez 2016

IPO Porto

Realizar-se-á no dia 12 de Dezembro o próximo Encontro dos Registos Oncológicos, organizado pelo RORENO.

Serão apresentados estudos que recorrem a dados provenientes de registos oncológicos.

O final da tarde será dedicado à discussão de aspectos práticos do registo oncológico, sendo reservada aos profissionais que trabalham nos Registos Oncológicos.

A inscrição é gratuita mas obrigatória, podendo ser efectuada através de:

e-mail: roreno@ipoporto.min-saude.pt

Telefone: 225084067

O programa do Encontro está disponível aqui.