Desde 21 de setembro, 305 pessoas, cumulativamente, incluindo alunos e funcionários das Faculdades de Economia e Gestão e de Direito da Universidade Nova de Lisboa, manifestaram sintomas gastrointestinais, nomeadamente diarreia, dor abdominal, vómitos, cefaleias e, por vezes, febre.
O aumento de casos, quando comparado com o número anteriormente reportado, deve-se ao facto de só agora terem sido conhecidas novas situações, embora tenham ocorrido há vários dias. Sublinha-se que desde 3 de outubro se tem verificado uma diminuição acentuada do número de casos novos.
Não foi reportada nenhuma hospitalização, uma vez que todos os casos evoluíram favoravelmente.
As autoridades de saúde deslocaram-se ao local, procederam à avaliação das condições de funcionamento dos bares e refeitório das Faculdades e colheram amostras de alimentos que estão a ser analisados no Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge e cujos resultados ainda não são inteiramente conhecidos.
As análises da água da rede pública de distribuição realizadas também no Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge revelaram parâmetros normais.
Foram emitidas recomendações gerais de prevenção da transmissão de doenças, designadamente o reforço de medidas de higiene. Foi ainda pedido aos doentes para não regressarem às atividades habituais antes do desaparecimento dos sintomas.
A situação continua a ser acompanhada pelas autoridades de saúde e está em execução o plano de intervenção estabelecido entre estas autoridades e os responsáveis pelas Faculdades de Economia e Gestão e de Direito.
Não foi necessário, atendendo à situação, interromper as atividades académicas.
Autoridades Académicas, incluindo o Reitor e Diretores das Faculdades, da Direção-Geral da Saúde, do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge e dos serviços do Departamento de Saúde Pública da ARS LVT mantêm-se em contacto no sentido de esclarecerem rapidamente a natureza do problema identificado e que mostra sinais de notável abrandamento.
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