06-12-2019
05/12/2019 Continue reading
20/10/2017
O plano de segurança interno do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, EPE (HFF) foi testado na passada segunda-feira, dia 16 de outubro, com a simulação de um incêndio no Serviço de Anatomia Patológica, localizado no piso 2, provocado por um curto-circuito num dos equipamentos.
Este exercício testou a eficácia do plano de segurança interno, referente ao Serviço de Anatomia Patológica, e ensaiou a resposta em termos de reação e rapidez dos ocupantes da instalação perante a situação de emergência que implique a evacuação parcial do serviço.
Testou ainda a adequabilidade dos meios e infraestruturas existentes, nomeadamente canais de alarme e comunicação, a adequação dos meios de intervenção e meios de compartimentação.
Este exercício de simulacro, de características parcial e interno, contou com o envolvimento do Serviço da Qualidade, Serviço de Anatomia Patológica, Equipa de Vigilantes, Central Telefónica e Manutenção. O mesmo foi experienciado pelos seus envolvidos como um momento de formação e uma oportunidade de verificação e melhoria dos processos e circuitos idealizados, tendo tido um balanço considerado bastante positivo.
De acordo com o HFF, pretende-se, de futuro, que este tipo de exercícios decorram com maior periodicidade e cada vez com maior abrangência, contribuindo assim para uma cultura de segurança do HFF.
Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca – http://www.hff.min-saude.pt/
Uma equipa que integra investigadores da Universidade do Minho (UMinho) demonstrou que as hexahidroquinolinas, usadas em fármacos para tratamento da malária, contribuem para o bloqueio da doença, ao matarem também o parasita responsável pela sua transmissão.
De acordo com declarações prestadas à Lusa, Pedro Ferreira, investigador do Instituto de Ciências da Vida e da Saúde da Universidade do Minho, explicou que o estudo, publicado na revista Nature Microbiology, concluiu ainda que aquele grupo de fármacos atua igualmente na transmissão de parasitas resistentes aos antimaláricos atualmente utilizados.
Evita-se assim a «transmissão de resistência» ao tratamento da malária, doença que mata mais de 200 mil pessoas por ano, acrescentou Pedro Ferreira, que faz parte do grupo liderado pelo Columbia University Medical Center (Nova Iorque, Estados Unidos).
«A maior particularidade desta descoberta é a demonstração de que estes novos compostos têm uma dupla ação. Atuam não só nos parasitas que causam a doença, mas também na sua forma transmissiva, uma ação muito rara nos fármacos, e daí a grande novidade para o combate à malária», apontou o investigador do Instituto de Ciências da Vida e da Saúde da Universidade do Minho. Explanou ainda que essa característica «faz com que, na prática, possa ser possível tratar a doença e, ao mesmo tempo, reduzir a prevalência do parasita através do bloqueio da passagem do parasita de pessoa para pessoa através do mosquito».
O investigador apontou que as hexahidroquinolinas atuam ainda a um outro nível: «Há atualmente um grande problema de resistência aos fármacos e, se estes parasitas resistentes forem transmitidos, a resistência propaga-se. É o que tem acontecido com os antimaláricos que existem. São funcionais durante algum tempo, mas, depois, as formas resistentes são transmitidas e vão perdendo a eficácia».
«Por isso, a potencialidade é que, e isto tem de ser testado e estudado, haja uma grande redução em termos de transmissão de resistência com estes fármacos, porque, para além de matar o parasita, mata a forma transmissiva quer do parasita normal, quer do resistente», acrescentou o investigador.
Fonte: Lusa