23-01-2018
Etiqueta: Epidemiologia
Norma DGS: Doença dos Legionários: Vigilância e Investigação Epidemiológica
Orientação nº 021/2017 de 15/11/2017
Estrutura curricular e plano de estudos do Mestrado em Epidemiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
- Despacho n.º 9695/2017 – Diário da República n.º 214/2017, Série II de 2017-11-07
Universidade de Lisboa – Reitoria
Alteração do Mestrado em Epidemiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
«Despacho n.º 9695/2017
Alteração de ciclo de estudos
Mestrado em Epidemiologia
Sob proposta dos órgãos legais e estatutariamente competentes da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, nos termos das disposições legais em vigor, nomeadamente o artigo 76.º do Regime Jurídico dos Graus e Diplomas do Ensino Superior (RJGDES), publicado pelo Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março, alterado pelos Decretos-Leis n.os 107/2008, de 25 de junho, e n.º 230/2009, de 14 de setembro, retificado pela Declaração de Retificação n.º 81/2009, de 27 de outubro, e alterado pelo Decreto-Lei n.º 115/2013, de 7 de agosto e pelo Decreto-Lei n.º 63/2016, de 13 de setembro e a Deliberação n.º 2392/2013, de 26 de dezembro, da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), foi aprovada pelo Despacho Reitoral n.º 112 /2017, de 10 de agosto, de acordo com os Estatutos da Universidade de Lisboa, publicados pelo Despacho Normativo n.º 1-A/2016, de 1 de março, a alteração do Mestrado em Epidemiologia.
Este ciclo de estudos foi criado pelo Despacho n.º 2491/2011, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 24, de 3 de fevereiro e registado pela Direção-Geral do Ensino Superior (DGES) com o n.º R/A-Cr 66/2010.
O ciclo de estudos foi acreditado pela A3ES com o processo n.º ACEF/1516/0901647, em 29 de junho de 2017.
1.º
Alteração
As alterações consideradas necessárias ao adequado funcionamento do ciclo de estudos são as que constam na estrutura curricular e no plano de estudos em anexo ao presente despacho.
2.º
Entrada em vigor
Estas alterações, registadas pela DGES com o n.º R/A-Cr 66/2010/AL01, em 10 de outubro de 2017, entram em vigor a partir do ano letivo 2017/2018.
24 de outubro de 2017. – O Vice-Reitor, Eduardo Pereira.
ANEXO
1 – Estabelecimento de ensino: Universidade de Lisboa
2 – Unidade orgânica: Faculdade de Medicina
3 – Grau ou diploma: Mestre
4 – Ciclo de estudos: Epidemiologia
5 – Área científica predominante: Epidemiologia
6 – Número de créditos, segundo o sistema europeu de transferência de créditos, necessário à obtenção do grau ou diploma: 120
7 – Duração normal do ciclo de estudos: 4 semestres
8 – Opções, ramos, ou outras formas de organização de percursos alternativos em que o ciclo de estudos se estrutura: Não aplicável
9 – Estrutura curricular:
QUADRO N.º 1
10 – Plano de estudos:
Universidade de Lisboa – Faculdade de Medicina
Ciclo de estudos em Epidemiologia
Grau de mestre
1.º ano/1.º semestre
QUADRO N.º 2
1.º ano/2.º semestre
QUADRO N.º 3
2.º ano/1.º e 2.º semestres
QUADRO N.º 4
Unidades curriculares opcionais
QUADRO N.º 5
Workshop sobre aplicação de informação epidemiológica no planeamento em saúde
15-09-2017
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Epidemiologia, promoveu, nos dias 12 e 13 de setembro, nas suas instalações em Lisboa, o primeiro workshop sobre aplicação de informação epidemiológica no planeamento em saúde. A iniciativa teve como objetivo a troca de conhecimentos e experiências sobre a utilização de dados obtidos por inquéritos de saúde com exame físico para o desenvolvimento, implementação, monitorização e avaliação de políticas, planos e programas de saúde pública.
Financiado pelo fundo para as Relações Bilaterais do Programa Iniciativas em Saúde Pública (EEA Grants), “Bilateral knowledge and experiences exchange on how to use survey data to plan, implement, monitor and evaluate regional health plans” decorreu no contexto da colaboração entre o Instituto Ricardo Jorge e o Instituto Norueguês de Saúde Pública (NIPH), que realizaram recentemente inquéritos de saúde de base populacional. Durante os dois dias do evento, representantes das regiões participantes no Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF) e do Departamento de Cultura e Saúde Comunitária do Condado de Vestfold (Noruega) apresentaram e discutiram os resultados obtidos em inquéritos de saúde.
Foram ainda discutidas estratégias de tradução da evidência epidemiológica em planos, programas e políticas de saúde a nível regional e local. Além dos elementos da equipa executiva do INSEF, estiveram ainda presentes na reunião representantes do NIPH, da Direção-Geral da Saúde, de todas as administrações regionais de saúde e das secretarias regionais das regiões autónomas.
Os indicadores produzidos a partir de inquéritos de saúde são essenciais para descrever o estado de saúde da população e os seus determinantes. Esta informação é importante para definir prioridades de saúde e para identificar grupos populacionais onde maiores ganhos de saúde podem ser alcançados com intervenções específicas.
A segunda fase deste projeto terá lugar nos próximos dias 26 e 27 de setembro, com a visita dos representantes regionais do INSEF e elementos da respetiva equipa central ao Condado de Vestfold. Nesta segunda visita, serão apresentados e discutidos os resultados dos respetivos inquéritos de saúde sobre a saúde mental, o suporte social e a obesidade, assim como as respetivas politicas e programas de saúde regionais e locais.
Vigilância Epidemiológica da Gripe: Instituto Ricardo Jorge promove 6.ª reunião, a 10 de outubro
14/08/2017
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge), em colaboração com a Direção-Geral da Saúde, promove, a 10 de outubro, no seu auditório em Lisboa, a 6.ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe em Portugal.
A iniciativa visa a divulgação da análise dos dados da época de gripe de 2016/2017 e o fortalecimento da comunicação entre todos os interessados nas questões da vigilância epidemiológica da gripe e no Programa Nacional de Vigilância da Gripe (PNVG).
A inscrição na reunião, que será transmitida por videoconferência no Centro de Saúde Pública Doutor Gonçalves Ferreira, no Porto, é gratuita, mas sujeita a registo prévio e limitada ao número de vagas. Os interessados em participar devem efetuar a sua inscrição até 30 de setembro, através do preenchimento do respetivo formulário online.
A gripe é uma doença respiratória sazonal que afeta, todos os invernos, a população portuguesa, com especial importância nos grupos dos mais jovens e idosos e portadores de doença crónica, podendo originar complicações que conduzam ao internamento hospitalar. A vigilância da gripe a nível nacional é suportada pelo PNVG, que é reativado todos os anos a seguir ao verão.
O PNVG tem como objetivos a recolha, análise e disseminação da informação sobre a atividade gripal, assim como a identificação e caracterização dos vírus da gripe em circulação em cada época e a identificação de vírus emergentes com potencial pandémico e que constituam um risco para a saúde pública. Compete ao Departamento de Doenças Infeciosas, através do seu Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe, a vigilância epidemiológica da gripe, em colaboração com o Departamento de Epidemiologia do Instituto Ricardo Jorge.
Para a vigilância laboratorial de casos mais graves de doença respiratória tem contribuído, desde 2009, a Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Infeção pelo Vírus da Gripe, que conta atualmente com 17 laboratórios hospitalares. No âmbito da 6.ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe, decorre, dia 9 de outubro, nas instalações do Instituto Ricardo Jorge, a 10.ª Reunião da Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe, tendo como destinatários um grupo restrito de profissionais de saúde que integram a Rede Laboratorial.
Para saber mais, consulte:
Instituto Ricardo Jorge – Notícias
Instituto Ricardo Jorge assegura vigilância epidemiológica do Festival Andanças 2017
14-08-2017
“Esta participação é mais um passo no sentido de desenvolver conhecimento e ferramentas de saúde pública em eventos de massas, uma área ainda em desenvolvimento em Portugal”, explica Ricardo Mexia, médico especialista em saúde pública do Departamento de Epidemiologia do Instituto Ricardo Jorge. “Recentemente, tivemos o exemplo da Comemoração do Centenário das Aparições de Fátima e, eventualmente, enfrentaremos novos desafios no futuro, como o Festival da Eurovisão em 2018”, refere ainda Ricardo Mexia.
O Festival Andanças teve este ano um modelo ligeiramente diferente das suas edições anteriores, decorrendo desta vez em contexto urbano, no centro da vila de Castelo de Vide. Assim houve uma maior integração com a comunidade local, contudo o Festival teve uma dimensão substancialmente menor. O projeto de vigilância epidemiológica colocado no terreno, em estreita colaboração com a equipa de Saúde do Festival Andanças, consistiu na implementação de uma plataforma de registo e análise da informação em formato digital, alicerçada em RedCap, que permitiu acompanhar e monitorizar, em tempo real, os cuidados de saúde prestados.
A recolha destes dados permitiu a elaboração de um relatório diário com todas as ocorrências e a análise de toda a informação. Esse relatório era depois partilhado, num briefing diário, com as várias entidades intervenientes (Forças de Segurança, Câmara Municipal, Produção, Proteção Civil, Bombeiros, entre outros organismos), para que, caso ocorresse alguma situação com relevância na área da Saúde Pública, fosse feita a articulação com a Autoridade de Saúde Local e tomadas as necessárias medidas de controlo.
Além de Ricardo Mexia, colaboraram no Festival Andanças Susana Martins, técnica do Departamento de Doenças Infeciosas do Instituto Ricardo Jorge, três médicos internos de Saúde Pública, um estudante de Medicina e ainda um finalista do Mestrado Integrado em Engenharia biomédica, que irá desenvolver uma solução inovadora e integrada, que permita a interoperabilidade entre os diversos sistemas e também a análise em tempo real dos dados.
Eventos de massas ou multidões (mass gatherings) são definidos como eventos que reúnem mais do que um determinado número de pessoas num local específico para uma finalidade específica (função social, de lazer, desportiva ou outra), por um período definido de tempo e que colocam sob pressão os sistemas locais.
No caso concreto dos festivais de música, os riscos para a saúde são aumentados, devido ao maior número de contactos interpessoais, à concentração elevada de participantes, oriundos de outras regiões ou países, com alojamentos e estruturas de restauração temporárias que podem contribuir para um maior risco de doenças transmissíveis e também frequentemente com consumos de álcool elevados e fazendo uso de drogas recreativas, o que pode também propiciar comportamentos de risco.
6ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe em Portugal – inscrições até 30 de setembro – INSA
01-08-2017
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em colaboração com a Direção-Geral da Saúde, promove, dia 10 de outubro, no seu auditório em Lisboa, a 6ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe em Portugal. A iniciativa visa a divulgação da análise dos dados da época de gripe de 2016/2017 e o fortalecimento da comunicação entre todos os interessados nas questões da vigilância epidemiológica da gripe e no Programa Nacional de Vigilância da Gripe (PNVG).
A inscrição na reunião, que será transmitida por videoconferência no Centro de Saúde Pública Doutor Gonçalves Ferreira (Porto), é gratuita mas sujeita a registo prévio e limitada ao número de vagas. Os interessados em participar devem efetuar a sua inscrição até 30 de setembro, através do preenchimento do respetivo formulário online: Inscrição – Lisboa; Inscrição – Porto (videoconferência).
A Gripe é uma doença respiratória sazonal que afeta todos os invernos a população portuguesa, com especial importância os grupos dos mais jovens e idosos e portadores de doença crónica podendo originar complicações que conduzam ao internamento hospitalar. A vigilância da gripe a nível nacional é suportada pelo PNVG, que é reativado todos os anos a seguir ao verão
O PNVG tem como objetivos a recolha, análise e disseminação da informação sobre a atividade gripal, assim como a identificação e caracterização dos vírus da gripe em circulação em cada época e a identificação de vírus emergentes com potencial pandémico e que constituam um risco para a saúde pública. Compete ao Departamento de Doenças Infeciosas, através do seu Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe, a vigilância epidemiológica da gripe, em colaboração com o Departamento de Epidemiologia do Instituto Ricardo Jorge.
Para a vigilância laboratorial de casos mais graves de doença respiratória tem contribuído, desde 2009, a Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Infeção pelo Vírus da Gripe, que conta atualmente com 17 laboratórios hospitalares. No âmbito da 6ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe, decorre, dia 9 de outubro, nas instalações do Instituto Ricardo Jorge, a 10ª Reunião da Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe, tendo como destinatários um grupo restrito de profissionais de saúde que integram a Rede Laboratorial.