Gratuito: Simpósio Europeu «Exercise Is Medicine» a 15 e 16 de Setembro em Lisboa

Simpósio Europeu «Exercise Is Medicine»

A 15 e 16 de setembro de 2017, o Pavilhão do Conhecimento recebe o Simpósio Europeu Exercise Is Medicine, organizado pela Direção-Geral da Saúde e pela Faculdade de Motricidade Humana, dedicado à promoção da atividade física nos sistemas de saúde.

Informação detalhada está disponível no website do evento.

Prémio Europeu para Serviços Públicos: Prorrogação de Candidaturas para o EPSA 2017 até 1 de maio

O Instituto Europeu de Administração Pública (EIPA) resolveu prorrogar o prazo de candidatura, até ao dia 1 de maio de 2017, para a edição de 2017 do Prémio Europeu para Serviços Públicos (EPSA), com o objetivo de reconhecer as melhores práticas na Administração Pública Europeia.

No âmbito do tema global “Um Sector Público Inovador em 2017 – Novas Soluções para Desafios Complexos”, o EPSA 2017 procura mostrar e premiar os casos, apresentados pelas administrações públicas, que demonstraram uma abordagem inovadora da prestação de serviços públicos e da elaboração de políticas para os sistemas cada vez mais complexos, difíceis de abordar e, muitas vezes, desafios multidimensionais enfrentados pelo sector público na Europa.

Na última edição do EPSA, em 2015, foram atribuídos 64 Certificados de Boas Práticas (Best Practice Certificates), sendo nove destes atribuídos a projetos nacionais. Na área da saúde, foram reconhecidas duas iniciativas: a Plataforma de Dados da Saúde (PDS), desenvolvida pela SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, na categoria que engloba projetos de organizações de âmbito europeu, nacional ou regional, e o projeto “Anatomia Patológica Digital”, do Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE, na categoria que reúne as iniciativas de âmbito local.

O sistema de prémios está aberto a instituições do sector público europeu de todos os níveis administrativos, bem como a empresas do sector público, agências e parcerias público-privadas.

O principal candidato deve ser uma instituição ou autoridade do sector público. Outros candidatos, em consórcio, por exemplo, podem ser empresas privadas, instituições semipúblicas, organizações não governamentais (ONG), universidades ou instituições de formação.

Para saber mais, consulte:

EPSA 2017 > www.epsa2017.eu/ (em inglês)

EPSA 2017 > Brochura (em inglês)

EuroBioTox: Projeto europeu conta com a participação de 23 países – INSA

 

O Instituto Ricardo Jorge, através da Unidade de Resposta a Emergências e Biopreparação (UREB), do Departamento de Doenças Infeciosas, integra o projeto European Programme for the Establishment of Validated Procedures for the Detection and Identification of Biological Toxins (EuroBioTox). Este projeto conta com a participação de investigadores de 23 países e terá início em junho de 2017.

Avaliação e aperfeiçoamento dos protocolos na deteção de toxinas (Ricina, Abrina, BoNT e SEB) e implementação de controlos de qualidade europeus no âmbito da resposta a emergências são alguns dos principais objetivos deste projeto. O EuroBioTox visa também o desenvolvimento de protocolos padronizados para a melhor prática em cenários reais, a realização de controlos de qualidade in situ e a coordenação entre os vários laboratórios na Europa.

Com a participação neste projeto, o Instituto Ricardo Jorge irá aumentar e melhorar a sua capacidade de resposta no âmbito da deteção de toxinas passíveis de serem utilizadas como armas biológicas e permitirá a transferência de know-how entre os vários laboratórios participantes. Entre 2012 e 2014, a UREB já tinha participado num projeto semelhante, o EQuATox (Establishment of Quality Assurance for the Detection of Biological Toxins of Potential Bioterrorism Risk).

A UREB é responsável pela coordenação da resposta laboratorial especializada, rápida e integrada, em situações de casos e surtos e que possam constituir um risco para a Saúde Pública, particularmente no contexto de casos de surtos de infeções por microrganismos emergentes e reemergentes, de disseminação natural ou deliberada. Dispõe de diagnóstico laboratorial para mais de vinte agentes infeciosos, entre bactérias, vírus hemorrágicos, orthopoxvirus e toxinas.

O EuroBioTox é um projeto financiado no âmbito do Programa H2020: SEC-03-DRS-2016 Validation of Biological Toxins Measurements after an Incident: Development of Tools and Procedures for Quality Control.

Para saber mais, consulte:

Instituto Ricardo Jorge > Artigo

Relatório OMS: Adolescentes Europeus Com Menos Comportamentos de Risco

Adolescentes europeus com menos comportamentos de risco

Os adolescentes europeus estão a fumar e a beber menos e a começar mais tarde a sua vida sexual, mas o uso do preservativo está a diminuir, conclui um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) apresentado no dia 15 de março.

Realizado entre 2013 e 2014 junto de 220 mil adolescentes de 11, 13 e 15 anos em 42 países da Europa e América do Norte, o inquérito “Health Behaviour in School-aged Children” (HBSC), no qual também participa Portugal, conclui que os comportamentos de risco estão a diminuir nos adolescentes.

O bullying é outra questão analisada no relatório da OMS e, embora não haja grandes mudanças na probabilidade de se sofrer de bullying na adolescência, há uma ligeira redução na percentagem de jovens que admite ter feito bulliyng sobre outros aos 13 e 15 anos.

O relatório HBSC é realizado de quatro em quatro anos desde há 33 anos e tem influenciado as políticas e a legislação em vários países europeus.

Saiba mais no site dedicado ao HBSC:

Launch of the HBSC study’s international report: March 15th

Over the past 30 years, the Health Behaviour in School-aged Children (HBSC) study has provided information about the health, well-being, social environment and health behaviour of 11-, 13- and 15-year-old boys and girls. The latest international report, “Growing up unequal: gender and socioeconomic differences in young people’s health and well-being”, will be launched in Brussels, Belgium, on 15 March 2016.

The report will release data from 42 countries on a range of new topics, such as peer relationships and family support, the school environment, migration, cyber-bullying and serious injury, with the more traditional data on alcohol and tobacco consumption, mental health and nutrition-related behaviour. The report provides data on gender differences and behaviour change in the 11–15-year age group, years that mark a period of increased autonomy that can influence how health and health-related behaviour develops and continues into adulthood. The report highlights socioeconomic differences and variations between countries and regions. It identifies opportunities for policy interventions, as the findings underline the importance of the wider social context and the effect it can have on young people’s health.

The last international report from the HBSC study, published in 2012, is available online. For queries, please contact info@hbsc.org.

Projeto Europeu Dedicado ao Estudo das Doenças Cardiovasculares

Programa Nacional para as Doenças Cérebro CardiovascularesO Programa Nacional para as Doenças Cérebro Cardiovasculares em parceria com a Fundação para a Ciência e a Tecnologia são os copatrocinadores nacionais, através de um apoio conjunto de 500.000€, no projeto europeu “ERA-CVD: ERA-Net on Cardiovascular Diseases” (http://www.era-cvd.eu/) dedicado ao estudo das doenças cardiovasculares.

No contexto deste projeto foi aberta a primeira “Joint Transnational Call (JTC2016)”. Esta versará os seguintes tópicos:

  1. Reconhecimento precoce e prognóstico da Insuficiência Cardíaca.
  2. Abordagens inovadoras para prevenir e tratar a Insuficiência Cardíaca ou reverter o processo de remodelação cardíaca.
  3. O papel de interface entre células do miocárdio e de não-miócitos na fisiopatologia da Insuficiência Cardíaca.

Os eventuais grupos de investigação interessados em submeter propostas poderão obter informação em http://www.era-cvd.eu/256.php.

Vídeo Promocional Sobre o Projeto Europeu JA-CHRODIS – INSA

Chronic Diseases: Everyone’s Businessé o título do vídeo promocional que o consórcio europeu JA-CHRODIS (Joint Action on Chronic Diseases and Promoting Healthy Ageing Across the Life Cycle) acaba de divulgar e onde são destacados alguns dos números relacionados com as doenças crónicas na Europa. Por exemplo, que as doenças crónicas cardiovasculares e a diabetes tipo 2 afetam 8 em cada 10 pessoas com mais de 65 anos e que cerca de 80% do orçamento de saúde em toda a União Europeia é gasto no tratamento da doença crónica. Estas doenças representam a principal causa de morte na Europa, incluindo em Portugal, e uma importante causa de incapacidade.

O projeto JA-CHRODIS tem como principal objetivo a prevenção de doenças crónicas e a promoção do envelhecimento saudável na população europeia ao longo do ciclo de vida. O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge), através do seu Departamento de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças Não Transmissíveis, é um dos 66 parceiros associados e colaboradores de 26 países.

Liderado pelo Instituto de Saúde Carlos III (Espanha) e co-financiado pelos Estados Membros e Comissão Europeia, o JA-CHRODIS tem a duração de três anos (2014-2017) e propõe-se identificar, validar e promover o intercâmbio e a difusão de boas práticas no campo das doenças crónicas (em particular doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2), visando facilitar a sua adoção para além das fronteiras locais, regionais e nacionais. A iniciativa tem como foco a promoção da saúde, a prevenção primária, a gestão da doença e da multimorbilidade.

As entidades participantes nesta iniciativa provêm de diversas áreas, incluindo instituições de administração estratégica e de investigação saúde. Em Portugal, além do Instituto Ricardo Jorge, é entidade parceira associada a Direção-Geral da Saúde, contando-se outras duas entidades com o estatuto de colaboradoras, a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) e a Universidade de Coimbra (Faculdade de Medicina) em nome do consórcio Ageing@Coimbra.

O Instituto Ricardo Jorge participa neste projeto em duas áreas de trabalho específicas dentro das várias atividades do JA-CHRODIS: no desenvolvimento da Plataforma sobre as doenças crónicas na Europa (Workpackage 4); e no estabelecimento de critérios de inclusão para a inscrição de boas práticas na plataforma (Workpackage 5). Nesta atividade está incluída a definição de critérios específicos para a avaliação de boas práticas em promoção da saúde e prevenção da doença crónica e a identificação de boas práticas já existentes e que importa disseminar.

Índice Europeu de Saúde dos Consumidores: Portugal em 13.º em 2014

« Portugal classifica-se em 13.º no Índice Europeu de Saúde dos Consumidores de 2014, com 722 pontos de um máximo de 1000, três posições acima do estudo de 2013.

A 8.ª edição do EHCI (Índice Europeu de Saúde dos Consumidores) foi apresentada hoje, 27 de janeiro, em Bruxelas, na presença do Comissário Europeu da Saúde, Vytenis Andriukaitis.

A Holanda permanece no topo, obtendo 898 pontos de um máximo de 1000, seguida por Suíça, Noruega, Finlândia e Dinamarca. O estudo inclui 36 países mais a Escócia.

Apesar de ligeiras reduções nos gastos com a assistência médica, em muitos países, o desempenho total da assistência médica continua a melhorar, explica Arne Bjornberg, presidente e diretor de pesquisa da Health Consumer Powerhouse Ltd. (HCP). Na medição inicial de 2006 apenas um país obteve mais de 800 pontos de um máximo de 1000 pontos. Em 2014, existem nada menos do que nove sistemas de saúde com esse alto nível de desempenho.

Portugal é um dos que ascenderam no EHCI de 2014, apresentando uma melhoria significativa. Comparado com o “irmão” espanhol, país que se mantém estacionário, Portugal está agora à frente da Grã-Bretanha, assim como da Itália e somente atrás da Suécia. O aumento de 51 pontos desde o estudo de 2013 reflete a melhoria dos direitos e informações e acesso dos pacientes, tendo o problema da tradicional espera da assistência médica portuguesa sido atacado com bons resultados. Também melhoraram os resultados dos tratamentos, afirma o estudo, apesar da tendência para reduzir a gama e o alcance dos serviços e o acesso a novos produtos farmacêuticos.

Recomendações para melhoria em Portugal

Sob forte pressão financeira, Portugal tem conseguido superar insuficiências históricas, tais como o deficiente acesso e fracos resultados. O presidente e diretor de pesquisa da HCP, Arne Bjornberg, considera que o nosso país dá agora o exemplo à Europa do Sul. No entanto, alerta para a necessidade de atenção a pontos fracos, como a prevenção do tabagismo e do alcoolismo, comportamentos que se mantêm em níveis altos.

O uso excessivo de antibióticos foi um pouco reduzido, mas as infeções hospitalares resistentes são ainda uma ameaça importante.

Quando os recursos assim o permitam, recomenda o estudo, a gama e o alcance devem ser salvaguardados, para prevenir mais desigualdade na assistência médica.

Sobre a HCP

O EHCI tornou-se um “padrão da indústria” de monitorização moderna da assistência médica, desde o início, em 2005. O índice é compilado a partir de uma combinação de estatísticas públicas, sondagens a pacientes e pesquisa independente conduzida pela HCP, uma empresa privada sediada na Suécia, medindo o desempenho da assistência médica na Europa e no Canadá, para apoiar o empoderamento de pacientes e consumidores. Dado que a Comissão Europeia passará a avaliar sistematicamente os sistemas de saúde dos Estados-Membros, o EHCI serve de exemplo.

Para saber mais, consulte:

HCP – www.healthpowerhouse.com »