09-08-2019
Etiqueta: Exposição solar
Campanha Heróis do Sol Saudável – Liga Portuguesa Contra o Cancro
Campanha sensibiliza crianças para os perigos da exposição solar
A campanha “Heróis do Sol Saudável” da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) regressa às escolas de todo o país. Esta iniciativa visa sensibilizar mais de meio milhão de crianças para os perigos de uma exposição solar incorreta.
O projeto, que conta com o apoio da Direção-Geral de Educação (DGE), arranca no dia 8 de maio, na Escola Básica Adriano Correia de Oliveira, em Lisboa, e seguirá para as escolas do 1.º ciclo do ensino básico, públicas e privadas, de todo o país.
“Depois de quatro anos de sucesso desta iniciativa, pretende-se que as crianças sejam os grandes embaixadores desta causa da proteção solar e que sejam os verdadeiros ‘Heróis do Sol Saudável’, refere a LPCC.
O Presidente da LPCC, Vítor Veloso, esclareceu que esta campanha “tem como intenção fazer compreender que o sol é necessário para a saúde, mas tem perigos” que é preciso prevenir.
De acordo com o oncologista, “a prevenção primária tem de ser repetida vezes sem conta”, adiantando que esta iniciativa, dirigida este ano a crianças dos oito aos 12 anos, pretende sensibilizar os mais pequenos para os cuidados que devem ter para evitar situações de perigo.
Vamos “lembrar-lhes que devem andar de t-shirt, usar boné, óculos escuros”, e que devem colocar protetor solar, com fator entre 30 a 50, várias vezes durante o período de exposição ao sol.
Dados divulgados pela LPCC referem que 53% dos portugueses só aplicam protetor quando sentem a pele a queimar e 40% não renovam a aplicação.
A este propósito, Vítor Veloso alertou que “o protetor não serve para o dia inteiro”, devendo “ser renovado pelo menos de duas ou de três em três horas”.
Lembrou ainda os perigos que a exposição solar representa para as crianças, advertindo que estas não estão livres de ter cancro de pele, tendo sido já detetados alguns casos.
O cancro de pele é geralmente causado pela exposição excessiva à radiação ultravioleta (UV), sendo mais comum em crianças com pele clara e sardenta, porque estas crianças têm um fotótipo muito sensível, devendo por isso ser reduzida ao mínimo a sua exposição ao sol.
“Não se pode esquecer que as crianças até aos três anos não devem ser expostas à luz solar”, principalmente “nas horas mais perigosas”, entre as 11:30 às 15:30, sublinhou Vítor Veloso.
O Presidente da LPCC salientou ainda que a adoção de comportamentos responsáveis “poderão evitar os 10 mil novos casos de cancro da pele que todos anos aparecem e que são uma preocupação”.
Fonte: Lusa
Para saber mais, consulte:
Liga Portuguesa Contra o Cancro – http://www.ligacontracancro.pt/