16/01/2018
Etiqueta: fígado
Transplantação hepática | 25 anos: CHLC comemora efeméride nos dias 4 e 5 de dezembro
29/11/2017
O Centro Hepato-Bilio-Pancreático e de Transplantação (CHBPT) do Hospital de Curry Cabral – Centro Hospitalar de Lisboa Central comemora os 25 anos de atividade de transplantação hepática, nos dias 4 e 5 de dezembro, no Auditório 2 da Fundação Calouste Gulbenkian.
O primeiro transplante hepático realizado em Portugal, integrado num programa estruturado, foi realizado no dia 21 de setembro de 1992, no Hospital Curry Cabral. São, portanto, 25 anos de atividade e quase 2.000 transplantes hepáticos realizados que nesta data se festejam.
A reunião comemorativa versará sobre vários temas ligados à transplantação hepática que resultam da experiência vivida.
Para saber mais, consulte:
- Programa
- Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE – http://www.chlc.min-saude.pt/
Ministro da Saúde participa nas comemorações, dia 4, na Gulbenkian
O Auditório 2 da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, acolhe, nos dias 4 e 5 de dezembro, as comemorações dos 25 anos de atividade de transplantação hepática do Centro Hospitalar de Lisboa Central, promovidas pelo Centro Hepato-Bilio-Pancreático e de Transplantação do Hospital Curry Cabral.
A sessão de abertura, presidida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, contou com a presença do Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.
O primeiro transplante hepático realizado em Portugal, integrado num programa estruturado, foi realizado no dia 21 de setembro de 1992, no Hospital Curry Cabral. São, portanto, 25 anos de atividade e quase 2.000 transplantes hepáticos realizados que nesta data se festejam.
A reunião comemorativa versará sobre vários temas ligados à transplantação hepática que resultam da experiência vivida.
Para saber mais, consulte:
- Programa – PDF – 2.279 Kb
- Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE – http://www.chlc.min-saude.pt/
Alerta Infarmed: Zinbryta – Recomendações finais confirmam restrições adicionais para reduzir o risco de lesão hepática grave
Circular Informativa N.º 151/CD/550.20.001, de 21/11/2017
Para: Divulgação geral
Tipo de alerta: med
Contactos
- Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI); Tel. 21 798 7373; Fax: 21 111 7552; E-mail: cimi@infarmed.pt; Linha do Medicamento: 800 222 444
21 nov 2017
A Agência Europeia do Medicamento (EMA) terminou a revisão de segurança do medicamento Zinbryta (daclizumab) e determinou restrições adicionais para reduzir o risco de lesão hepática grave.
O daclizumab é um anticorpo monoclonal utilizado no tratamento de doentes adultos com determinados tipos de esclerose múltipla. Na esclerose múltipla, o sistema imunitário do organismo causa inflamação que danifica a camada protetora (mielina) das células do sistema nervoso central, incluindo o cérebro e a medula espinal.
Em Portugal, este medicamento não se encontra comercializado.
Para minimizar a ocorrência do risco, imprevisível e potencialmente fatal, de lesão hepática que pode ocorrer durante a utilização deste medicamento e até 6 meses após a conclusão do tratamento, a EMA e o Infarmed recomendam e informam o seguinte:
Profissionais de saúde
- O Zinbryta pode causar lesão hepática potencialmente fatal e imprevisível. Foram notificados diversos casos de lesão hepática grave, incluindo hepatite imunomediada e hepatite fulminante.
- Em ensaios clínicos, 1,7% dos doentes tratados com Zinbryta tiveram uma reação hepática grave, tal como hepatite autoimune, hepatite e icterícia.
- Para minimizar este risco, o uso deste medicamento foi restringido para o tratamento da esclerose múltipla com surtos (EMS) em doentes adultos que tiveram resposta inadequada a pelo menos dois medicamentos modificadores da doença (MMD) e que não sejam elegíveis para tratamento com outros MMD.
- Este medicamento não deve ser prescrito a doentes com doença hepática ou compromisso hepático.
- Este medicamento não deve ser prescrito a doentes com valores de ALT e AST iguais ou superiores ao dobro do limite superior normal ou em doentes com outras doenças autoimunes.
- Antes do início do tratamento deve ser feito o rastreio da hepatite B e C. Os doentes com resultado positivo a este teste devem ser encaminhados para um especialista em doenças hepáticas.
- Os níveis das transaminases plasmáticas (ALT e AST) e da bilirrubina devem ser monitorizados mensalmente, e o mais próximo possível antes de cada administração durante o tratamento e até 6 meses após a última administração.
- O tratamento deve ser interrompido caso os valores das transaminases sejam superiores a três vezes o limite superior normal, independentemente dos valores de bilirrubina.
- Todos os doentes que desenvolvam sinais ou sintomas sugestivos de lesão hepática devem ser encaminhados para um especialista em doenças hepáticas.
- O tratamento com Zinbryta deve ser interrompido caso o doente não efetue a monitorização dos valores de função hepática.
- A administração de Zinbryta com outros medicamentos ou produtos com potencial hepatotóxico deve ser feita com precaução.
- Os doentes devem ser informados sobre o risco hepático associado a este medicamento, como o reconhecer e a necessidade para a monitorização regular.Estas recomendações serão agora enviadas à Comissão Europeia, a quem compete emitir uma decisão vinculativa.
O Conselho Diretivo
Para informação adicional, consultar:
- Circular Informativa nº 086/CD/550.20.001 de 13/07/2017
Comunicado – Infarmed participa em avaliação rápida de medicamento para cancro do fígado
02 nov 2017
O Infarmed participou na primeira avaliação rápida de um medicamento a nível europeu para o período de 2016 a 2020. O medicamento regorafenib destina-se ao tratamento do carcinoma hepatocelular, a forma mais comum de cancro do fígado, e constitui a resposta a uma necessidade não satisfeita. O relatório final foi publicado este mês.
Os doentes com este tipo de cancro apenas podiam ser tratados com o medicamento sofarenib, mas, se a doença progredisse ou surgisse algum tipo de intolerância, não havia mais alternativas, além dos cuidados paliativos.
A avaliação agora concluída surge no âmbito do trabalho da rede europeia de avaliação de tecnologias da Saúde, EUnetHTA, que na sua ação conjunta 3 (joint action) se compromete a desenvolver a cooperação voluntária entre países para a avaliação de tecnologias da saúde.