10-09-2019
10-09-2019
Mais de 2.600 casos encaminhados pelo INEM para a Via Verde do AVC
Na véspera do Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral (AVC), que se assinala a 29 de outubro, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) informou que registou, nos primeiros nove meses de 2016, mais de 2.600 casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) encaminhados, através do 112, para o sistema Via Verde do AVC, em todo o país.
Segundo dados revelados pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), os Hospitais de São José (332) e de Santa Maria (251), em Lisboa, foram os que receberam mais casos de AVC encaminhados pela Via Verde do AVC. Seguem-se os Hospitais de São João (214), no Porto, o Hospital de Braga (209) e o Padre Américo em Penafiel (159).
O INEM aconselha os cidadãos a ligarem o 112 nos casos em que haja sinais ou sintomas de AVC, como falta de força num braço, boca ao lado ou dificuldade em falar.
Através do número 112, o INEM coordena a assistência pré-hospitalar e encaminha as vítimas para a Via Verde do AVC, que permite um tratamento mais rápido e eficaz da doença, nos hospitais adequados ao seu tratamento. Por esse motivo, o INEM aconselha a utilização do Número Europeu de Emergência – 112, perante os sinais e os sintomas de AVC, como a falta de força num braço, a boca ao lado ou a dificuldade em falar.
O AVC continua a ser uma das principais causas de morte em Portugal, sendo também a principal causa de morbilidade e de potenciais anos de vida perdidos no conjunto das doenças cardiovasculares. As primeiras horas após o início dos sintomas de AVC são essenciais para o socorro da vítima, pois existe uma janela temporal apertada para a instituição dos principais tratamentos, cuja eficácia diminui com o passar do tempo.
O INEM lembra também que o AVC é um défice neurológico súbito, motivado por isquemia (deficiência de circulação arterial) ou hemorragia no cérebro. Para prevenir a doença, devem ser adotados hábitos de vida saudáveis, como evitar o tabaco e a vida sedentária, e ter especial atenção a doenças como a hipertensão, diabetes ou arritmias cardíacas.
Desde que esta Via Verde do AVC foi criada, em 2006, mais de 25 mil doentes beneficiaram de um encaminhamento para tratamento mais adequado.
INEM – www.inem.pt
ULS de Castelo Branco alerta a população para a prevenção
No dia 29 de outubro celebra-se o dia mundial do AVC. Sendo o AVC (acidente vascular cerebral) causa principal de incapacidade e de morte em Portugal, a Unidade de AVC do Serviço de Medicina Interna da Unidade Local de Saúde (ULS) de Castelo Branco – Hospital Amato Lusitano, alerta a população para a necessidade de prevenção da doença e intervenção no surgir do evento.
Só no primeiro semestre do presente ano, 104 doentes foram internados na unidade de AVC, dos quais 56 homens e 48 mulheres, com idades compreendidas entre os 30 e os 95 anos. Sendo a média de idades de 76 anos.
Cerca de 80% desses doentes foram diagnosticados com AVC isquémico, por obstrução de vasos sanguíneos, e cerca de 20% AVC hemorrágico, por rompimento de vasos sanguíneos.
A prevenção passa por hábitos de vida saudável, alimentação saudável e controlo de outras patologias, o que comporta atitudes ou comportamentos proactivos de não fumar ou beber em excesso, dieta com pouco sal, gorduras e açucares, refeições de 3 em 3 horas não copiosas, atividade física regular, ambiente saudável, evitar stress e ainda atender às indicações do enfermeiro e medico de família em relação a outras patologias como diabetes ou hipertensão.
No caso de ocorrência de AVC urge o alerta e encaminhamento para a urgência do Hospital Amato Lusitano o mais rapidamente possível a fim de se iniciar o tratamento de modo a de minimizar sequelas, pois, existem tratamentos que só poderão ser implementados com benefícios, nas primeiras horas de evolução da doença.
Na referida Unidade de AVC entraram 18 doentes, a tempo de realizar tratamento com medicação dirigida á obstrução de vasos sanguíneos e 2 realizaram intervenção invasiva no mesmo sentido, números que podem ser melhorados, pois, maioritariamente o descarte destas atitudes terapêuticas reside no tardio encaminhamento ou desconhecimento do tempo de evolução da doença.
Importa falar do reconhecimento dos sintomas que são de conhecimento da população em geral e passam por dificuldade em mobilizar, ou sensação de formigueiro em parte do corpo, dificuldade em deambular com queda ou desequilíbrio geralmente para um dos lados, alteração facial de um dos lados, dificuldade em falar ou deglutir, entre outros, mas em caso de dúvida contacte o 112.
Unidade Local de Saúde de Castelo Branco – http://www.ulscb.min-saude.pt/