Epidemia de gripe ocorreu mais cedo do que o habitual e teve intensidade moderada na época 2016/17 – INSA

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10-10-2017

Durante o inverno 2016/2017, a epidemia de gripe ocorreu mais cedo do que o habitual, tendo-se observado uma atividade gripal de moderada intensidade. Esta é uma das conclusões do relatório anual do Programa Nacional de Vigilância da Gripe, elaborado pelo Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe e Outros Vírus Respiratórios do Departamento de Doenças Infeciosas e pelo Departamento de Epidemiologia do Instituto Ricardo Jorge, em colaboração com a Direção-Geral da Saúde.

“O período epidémico ocorreu de forma precoce, comparativamente com o observado desde 2009, e decorreu entre as semanas 49/2016 [dezembro] e 2/2017 [janeiro]”, refere o relatório do Instituto Ricardo Jorge, sendo que o valor máximo da taxa de incidência semanal de síndrome gripal foi de 113,3 por 100 mil habitantes, observado na semana 51/2016. Este valor foi mais elevado que o observado na época anterior, em 2015/2016 (72,0 por 100 mil habitantes).

O documento divulgado no âmbito da 6ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe salienta também que, durante o período de maior atividade gripal, o grupo etário com 65 ou mais anos de idade foi o mais atingido. Esta taxa de incidência contrasta com o observado na época anterior, quando foi observada uma maior taxa de incidência nos indivíduos com idades entre os 15 e os 64 anos.

Outro dos aspetos destacados no relatório do Programa Nacional de Vigilância da Gripe (PNVG) relativo à época 2016/2017 tem a ver com o facto da análise antigénica e genética dos vírus A(H3) circulantes ter mostrado uma grande diversidade. No entanto, a maioria destes vírus assemelha-se à estirpe vacinal 2016/2017.

É ainda referido que se observou um excesso de mortalidade no período coincidente com a epidemia de gripe e a vaga de frio. “O período em que se verificou o excesso de mortalidade coincidiu com um período epidémico da gripe e com um período em que se registaram temperaturas extremamente baixas, estimando-se que 84% dos excessos sejam atribuíveis à epidemia de gripe sazonal e 16% à vaga de frio. O excesso de mortalidade foi igualmente verificado em outros países europeus”, lê-se no resumo da publicação.

O PNVG assegura a vigilância epidemiológica da gripe em Portugal, integrando as componentes de vigilância clínica e laboratorial. A componente clínica possibilita o cálculo de taxas de incidência permitindo descrever a intensidade e evolução da epidemia no tempo. A componente virológica tem por base o diagnóstico laboratorial do vírus da gripe o que permite detetar e caraterizar os vírus da gripe em circulação em cada inverno.

Parte da informação resultante desta vigilância é semanalmente publicada, à quinta-feira, no Boletim da Vigilância Epidemiológica da Gripe. O primeiro boletim da época de vigilância 2017/18 será publicado dia 12 de outubro, mantendo-se a sua publicação semanal até meados de maio de 2018.

Instituto Ricardo Jorge reativa Programa Nacional de Vigilância da Gripe época 2017/18

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06-10-2017

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através do seus departamentos de Doenças Infeciosas e de Epidemiologia, vai reativar, durante o mês de outubro, o Programa Nacional de Vigilância da Gripe (PNVG). Este programa tem como objetivos estimar a incidência e intensidade da epidemia de gripe, assim como identificar e caracterizar os vírus da gripe em circulação.

A vigilância da gripe a nível nacional é suportada pelo PNVG, que tem início em outubro e termina em maio do ano seguinte, integrando as componentes clínica e laboratorial da vigilância. À semelhança de anos anteriores, o PNVG integrará várias redes, nomeadamente a Rede Médicos Sentinela, a Rede de Serviços de Urgência, a Rede de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe, a Rede de Unidades de Cuidados Intensivos e a Rede de Serviços de Obstetrícia.

Parte da informação resultante desta vigilância é semanalmente publicada, à quinta-feira, no Boletim da Vigilância Epidemiológica da Gripe. O primeiro boletim da época de vigilância 2017/18 será publicado dia 12 de outubro, mantendo-se a sua publicação semanal até meados de maio de 2018.

Para marcar o início da nova época de vigilância, o Instituto Ricardo Jorge promove, em colaboração com a Direção-Geral da Saúde, dia 10 de outubro, no seu auditório em Lisboa, a 6ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe em Portugal. Neste encontro, que será transmitido por videoconferência no Centro de Saúde Pública Doutor Gonçalves Ferreira (Porto), serão apresentados os principais resultados da época 2016/17 e as propostas para a próxima época.

6ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe em Portugal: é já na próxima semana – INSA

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04-10-2017

É já na próxima terça-feira, dia 10 de outubro, que terá lugar, no auditório do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em Lisboa, a 6ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe em Portugal. A reunião será transmitida por videoconferência no Centro de Saúde Pública Doutor Gonçalves Ferreira (Porto).

Promovida pelo Instituto Ricardo Jorge, em colaboração com a Direção-Geral da Saúde, a iniciativa tem como objetivo principal a divulgação da análise dos dados da época de gripe de 2016/2017. O encontro visa ainda o fortalecimento da comunicação entre todos os interessados nas questões da vigilância epidemiológica da gripe e no Programa Nacional de Vigilância da Gripe (PNVG), contribuindo para a melhoria contínua nas suas múltiplas vertentes.

A Gripe é uma doença respiratória sazonal que afeta todos os invernos a população portuguesa, com especial importância os grupos dos mais jovens e idosos e portadores de doença crónica podendo originar complicações que conduzam ao internamento hospitalar. A vigilância da gripe a nível nacional é suportada pelo PNVG, que é reativado todos os anos a seguir ao verão.

O PNVG tem como objetivos a recolha, análise e disseminação da informação sobre a atividade gripal, assim como a identificação e caracterização dos vírus da gripe em circulação em cada época e a identificação de vírus emergentes com potencial pandémico e que constituam um risco para a saúde pública. Compete ao Departamento de Doenças Infeciosas, através do seu Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe, a vigilância epidemiológica da gripe, em colaboração com o Departamento de Epidemiologia do Instituto Ricardo Jorge.

Para a vigilância laboratorial de casos mais graves de doença respiratória tem contribuído, desde 2009, a Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Infeção pelo Vírus da Gripe, que conta atualmente com 17 laboratórios hospitalares. No âmbito da 6ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe, decorre, dia 9 de outubro, nas instalações do Instituto Ricardo Jorge, a 10ª Reunião da Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe, tendo como destinatários um grupo restrito de profissionais de saúde que integram a Rede Laboratorial.

Programa 6ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe em Portugal

 


Informação do Portal SNS:

Instituto Ricardo Jorge reativa programa para época 2017-18

O Instituto Ricardo Jorge vai reativar, durante o mês de outubro, o Programa Nacional de Vigilância da Gripe (PNVG). Este programa tem como objetivos estimar a incidência e intensidade da epidemia de gripe, assim como identificar e caracterizar os vírus da gripe em circulação.

A vigilância da gripe a nível nacional é suportada pelo PNVG, que tem início em outubro e termina em maio do ano seguinte, integrando as componentes clínica e laboratorial da vigilância.

À semelhança de anos anteriores, o PNVG integrará várias redes, nomeadamente a Rede Médicos Sentinela, a Rede de Serviços de Urgência, a Rede de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe, a Rede de Unidades de Cuidados Intensivos e a Rede de Serviços de Obstetrícia.

Parte da informação resultante desta vigilância é semanalmente publicada, à quinta-feira, no Boletim da Vigilância Epidemiológica da Gripe. O primeiro boletim da época de vigilância 2017/18 será publicado dia 12 de outubro, mantendo-se a sua publicação semanal até meados de maio de 2018.

Para marcar o início da nova época de vigilância, o Instituto Ricardo Jorge promove, em colaboração com a Direção-Geral da Saúde, dia 10 de outubro, no seu auditório em Lisboa, a 6.ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe em Portugal.

Neste encontro, que será transmitido por videoconferência no Centro de Saúde Pública Doutor Gonçalves Ferreira (Porto), serão apresentados os principais resultados da época 2016/17 e as propostas para a próxima época.

Para saber mais, consulte:

Vacinas contra a gripe: Há 288 mil doses de vacinas para a região Centro

30/09/2017

A campanha de vacinação contra a gripe sazonal 2017-2018 disponibiliza, para a região Centro, 288 mil doses, das quais 50 mil se destinam às Unidades Locais de Saúde de Castelo Branco e da Guarda.

A gripe pode ser prevenida eficazmente através da vacinação, que deve ser realizada entre outubro de 2017 e o início de 2018.

Além da vacinação contra a gripe, é essencial, para a prevenção das infeções respiratórias agudas, a lavagem frequente das mãos, sobretudo depois de espirrar ou tossir, a etiqueta respiratória (tossir ou espirrar para um lenço descartável ou para o antebraço) e, caso se suspeite de estar infetado, evitar o contacto próximo com outras pessoas.

A decorrer entre outubro e o final do inverno, a vacinação contra a gripe é gratuita, no Serviço Nacional de Saúde, para pessoas a partir dos 65 anos, para residentes em instituições, doentes em diálise crónica, transplantados, pessoas com diabetes e bombeiros. Os grupos prioritários são idosos com 65 ou mais anos, doentes crónicos e imunodeprimidos, grávidas, profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados.

Para saber mais, consulte:

DGS > Orientação n.º 018/2017

Orientação DGS: Vacinação contra a gripe. Época 2017/2018

Orientação dirigida a todos os médicos, farmacêuticos e Enfermeiros.

Orientação nº 018/2017 DGS de 26/09/2017

Vacinação contra a gripe. Época 2017/2018


Informação do Portal SNS:

DGS emite orientações para profissionais de saúde

A Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgou uma orientação, no dia 26 de setembro, dirigida aos profissionais de saúde sobre a vacinação contra a gripe para a época 2017/2018.

No documento, são emitidas as seguintes recomendações:

  • A vacinação contra a gripe é fortemente aconselhada para os grupos-alvos prioritários:
    • Pessoas com idade igual ou superior a 65 anos;
    • Doentes crónicos e imunodeprimidos (a partir dos 6 meses de idade);
    • Grávidas;
  • Profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados (ex.: lares de idosos);
  • A vacina recomenda-se, ainda, às pessoas com idade entre os 60 e os 64 anos.

A vacina contra a gripe é gratuita, no Serviço Nacional de Saúde (SNS), para:

  • Pessoas com idade igual ou superior a 65 anos;
  • Pessoas, independentemente da idade, nos seguintes contextos:
    • Residentes em instituições, incluindo estruturas residenciais para pessoas idosas, lares de apoio, lares residenciais e centros de acolhimento temporário;
    • Doentes integrados na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados;
    • Pessoas apoiadas no domicílio pelos Serviços de Apoio Domiciliário com acordo de cooperação com a Segurança Social ou Misericórdias Portuguesas;
    • Doentes apoiados no domicílio pelas equipas de enfermagem das unidades funcionais prestadoras de cuidados de saúde ou com apoio domiciliário dos hospitais;
    • Doentes internados em unidades de saúde de agrupamentos de centros de saúde (ACES) ou em hospitais do SNS que apresentem patologias crónicas e condições para as quais se recomenda a vacina. Os doentes poderão ser vacinados durante o internamento ou à data da alta.
  • Pessoas, independentemente da idade, com as seguintes patologias crónicas ou condições:
    • Diabetes Mellitus;
    • Terapêutica de substituição renal crónica (diálise);
    • Trissomia 21;
    • A aguardar transplante de células precursoras hematopoiéticas ou de órgãos sólidos;
    • Submetidas a transplante de células precursoras hematopoiéticas ou de órgãos sólidos;
    • Sob quimioterapia;
    • Fibrose quística;
    • Défice de alfa-1 antitripsina sob terapêutica de substituição;
    • Patologia do interstício pulmonar sob terapêutica imunossupressora;
    • Doença crónica com comprometimento da função respiratória, da eliminação de secreções ou com risco aumentado de aspiração de secreções;
  • Profissionais de saúde do SNS com recomendação para serem vacinados;
  • Bombeiros, com recomendação para serem vacinados.

A vacinação dos profissionais cuja atividade resulte num risco acrescido de contrair e/ou transmitir gripe segue os critérios definidos pelos serviços de Saúde Ocupacional. Os encargos resultantes desta vacinação são da responsabilidade da entidade empregadora (pública ou privada).

Quando um profissional sem contraindicação médica recusa a vacina, deve assinar uma declaração de recusa.

A DGS informa ainda, na orientação divulgada, que a vacina deve ser feita preferencialmente até ao fim do ano civil, mas pode ser administrada durante todo o outono e o inverno.

Para saber mais, consulte:

DGS > Orientação n.º 018/2017

Gratuitidade vacina contra a gripe: Vacinação alargada a bombeiros e diabéticos. Campanha arranca dia 1

25/09/2017

Em 2017, as vacinas contra a gripe também vão ser gratuitas para os bombeiros e doentes com diabetes. A campanha de vacinação arranca no próximo domingo, dia 1 de outubro.

Para além dos doentes internados e idosos com mais de 65 anos, também os bombeiros e diabéticos vão ficar isentos do pagamento. Não vão precisar de receita médica nem pagar taxas moderadoras para serem vacinados contra a gripe.

A estratégia das autoridades de saúde tem sido ir aumentando os grupos de risco alvo desta vacina. Os bombeiros serão vacinados pelo risco de contraírem e passarem a doença a outros, enquanto que os diabéticos passam a ser vacinados porque podem desenvolver várias complicações se apanharem gripe.

A Direção-Geral de Saúde, que apresenta no dia 25 de setembro de 2017 uma nova campanha para divulgar o programa nacional de vacinação, conta distribuir este ano quase um milhão e meio de vacinas gratuitas.

Visite:

Direção-Geral da Saúde – https://www.dgs.pt/