6ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe em Portugal: continuam abertas as inscrições – INSA

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15-09-2017

Continuam abertas as inscrições para a 6ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe em Portugal, que terá lugar, dia 10 de outubro, no auditório do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em Lisboa. Promovida pelo Instituto Ricardo Jorge, em colaboração com a Direção-Geral da Saúde, a iniciativa tem como objetivo principal a divulgação da análise dos dados da época de gripe de 2016/2017.

O encontro visa também o fortalecimento da comunicação entre todos os interessados nas questões da vigilância epidemiológica da gripe e no Programa Nacional de Vigilância da Gripe (PNVG), contribuindo para a melhoria contínua nas suas múltiplas vertentes. A inscrição na reunião é gratuita mas sujeita a registo prévio e limitada à capacidade da sala.

Os interessados em participar na 6ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe em Portugal, que será transmitida por videoconferência no Centro de Saúde Pública Doutor Gonçalves Ferreira (Porto),  devem efetuar a sua inscrição até 30 de setembro, através do preenchimento do respetivo formulário online: Inscrição – Lisboa (auditório); Inscrição – Porto(videoconferência). Para mais informações, consultar o programa da reunião.

A Gripe é uma doença respiratória sazonal que afeta todos os invernos a população portuguesa, com especial importância os grupos dos mais jovens e idosos e portadores de doença crónica podendo originar complicações que conduzam ao internamento hospitalar. A vigilância da gripe a nível nacional é suportada pelo PNVG, que é reativado todos os anos a seguir ao verão.

O PNVG tem como objetivos a recolha, análise e disseminação da informação sobre a atividade gripal, assim como a identificação e caracterização dos vírus da gripe em circulação em cada época e a identificação de vírus emergentes com potencial pandémico e que constituam um risco para a saúde pública. Compete ao Departamento de Doenças Infeciosas, através do seu Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe, a vigilância epidemiológica da gripe, em colaboração com o Departamento de Epidemiologia do Instituto Ricardo Jorge.

Para a vigilância laboratorial de casos mais graves de doença respiratória tem contribuído, desde 2009, a Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Infeção pelo Vírus da Gripe, que conta atualmente com 17 laboratórios hospitalares. No âmbito da 6ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe, decorre, dia 9 de outubro, nas instalações do Instituto Ricardo Jorge, a 10ª Reunião da Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe, tendo como destinatários um grupo restrito de profissionais de saúde que integram a Rede Laboratorial.

Laboratório Nacional de Referência para o vírus da Gripe do Instituto Ricardo Jorge mantém reconhecimento da OMS

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12-09-2017

O Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe (LNRVG) do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge manteve o reconhecimento da Organização Mundial da Saúde (OMS) como representante de Portugal na Rede Europeia de Vigilância da Gripe, após uma avaliação de desempenho positiva. O LNRVG é reconhecido pela OMS como laboratório nacional de referência para o vírus da gripe desde 1953.

A OMS avalia todos os anos os laboratórios nacionais de referência para a gripe, de acordo com os critérios de referência estabelecidos. Na época gripal 2015/2016, a OMS considerou que o LNRVG do Instituto Ricardo Jorge teve, mais uma vez, desempenho positivo, pelo que concedeu a extensão do reconhecimento, continuando este laboratório a fazer parte Rede Mundial de Vigilância da Gripe (Global Influenza Surveillance and Response System – GISRS).

Os laboratórios nacionais de referência devem demonstrar, anualmente, que cumprem os termos de referência estabelecidos com a OMS, nomeadamente constituir o ponto de contato entre a OMS e o país de origem relativamente à vigilância da gripe e reportar os dados nacionais da vigilância da gripe à OMS, com atualizações semanais, e detetar vírus da gripe emergentes e surtos da doença. Estes laboratórios são ainda responsáveis por enviar estirpes do vírus da gripe ao laboratório de referência da OMS, participar nos programas de avaliação externa da qualidade organizados pela OMS e garantir o envolvimento em processos de acreditação, de acordo com normas nacionais ou internacionais.

Coordenada pela OMS, a rede GISRS foi estabelecida em 1952 e inclui atualmente 143 instituições, entre estas o Instituto Ricardo Jorge, onde estão localizados os Laboratórios Nacionais de Referência para a Gripe, distribuídas por 113 Estados-membros da OMS. Na Europa existem 52 laboratórios de referência para o vírus da gripe, estando os restantes laboratórios distribuídos pelas regiões de África, América, Mediterrânio, Ásia e Pacífico, sendo que além dos laboratórios de referência nacionais existem seis centros de referência designados por WHO Collaborating Centres.

Os dados gerados pelos Laboratórios Nacionais de Referência para o Vírus da Gripe são críticos para o esclarecimento da duração e dispersão das epidemias anuais do vírus da gripe e para avaliar a contribuição de diferentes vírus para a morbilidade e mortalidade. Os vírus da gripe partilhados com o laboratório de referência da região europeia contribuem para a seleção anual das estirpes do vírus da gripe que integram a vacina antigripal, para a deteção de vírus da gripe emergentes e para a monitorização das resistências aos antivirais.

Vigilância Epidemiológica da Gripe: Instituto Ricardo Jorge promove 6.ª reunião, a 10 de outubro

14/08/2017

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge), em colaboração com a Direção-Geral da Saúde, promove, a 10 de outubro, no seu auditório em Lisboa, a 6.ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe em Portugal.

A iniciativa visa a divulgação da análise dos dados da época de gripe de 2016/2017 e o fortalecimento da comunicação entre todos os interessados nas questões da vigilância epidemiológica da gripe e no Programa Nacional de Vigilância da Gripe (PNVG).

A inscrição na reunião, que será transmitida por videoconferência no Centro de Saúde Pública Doutor Gonçalves Ferreira, no Porto, é gratuita, mas sujeita a registo prévio e limitada ao número de vagas. Os interessados em participar devem efetuar a sua inscrição até 30 de setembro, através do preenchimento do respetivo formulário online.

A gripe é uma doença respiratória sazonal que afeta, todos os invernos, a população portuguesa, com especial importância nos grupos dos mais jovens e idosos e portadores de doença crónica, podendo originar complicações que conduzam ao internamento hospitalar. A vigilância da gripe a nível nacional é suportada pelo PNVG, que é reativado todos os anos a seguir ao verão.

O PNVG tem como objetivos a recolha, análise e disseminação da informação sobre a atividade gripal, assim como a identificação e caracterização dos vírus da gripe em circulação em cada época e a identificação de vírus emergentes com potencial pandémico e que constituam um risco para a saúde pública. Compete ao Departamento de Doenças Infeciosas, através do seu Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe, a vigilância epidemiológica da gripe, em colaboração com o Departamento de Epidemiologia do Instituto Ricardo Jorge.

Para a vigilância laboratorial de casos mais graves de doença respiratória tem contribuído, desde 2009, a Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Infeção pelo Vírus da Gripe, que conta atualmente com 17 laboratórios hospitalares. No âmbito da 6.ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe, decorre, dia 9 de outubro, nas instalações do Instituto Ricardo Jorge, a 10.ª Reunião da Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe, tendo como destinatários um grupo restrito de profissionais de saúde que integram a Rede Laboratorial.

Para saber mais, consulte:

Instituto Ricardo Jorge – Notícias

Organização Mundial da Saúde assinala aniversários de programa e rede mundial de vigilância da gripe

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04-08-2017

A Organização Mundial da Saúde (OMS) está a assinalar o 70º Aniversário do Programa Global de Vigilância da Gripe e o 65º Aniversário da Rede Mundial de Vigilância da Gripe. O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através do Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe do seu Departamento de Doenças Infeciosas, faz parte da rede de laboratórios da OMS desde 1953.

No âmbito da comemoração destes aniversários, a OMS criou no seu site uma área dedicada ao Programa Global de Vigilância da Gripe (GIP) com informação sobre a história e funcionamento deste programa, assim como da Rede Mundial de Vigilância da Gripe (Global Influenza Surveillance and Response System – GISRS). É aqui que pode ser encontrado um “postal” sobre a equipa da vigilância da gripe do Instituto Ricardo Jorge, assegurada pelo Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe (LNRVG) do Departamento de Doenças Infeciosas, em colaboração com o Departamento de Epidemiologia.

Coordenada pela OMS, a rede GISRS foi estabelecida em 1952 e atualmente inclui 143 instituições onde estão localizados os Laboratórios Nacionais de Referência para a Gripe, distribuídas por 113 Estados-membros da OMS. Na Europa existem 52 laboratórios de referência para o vírus da gripe, estando os restantes laboratórios distribuídos pelas regiões de África, América, Mediterrânio, Ásia e Pacífico.

Além dos laboratórios de referência nacionais existem seis centros de referência designados por WHO Collaborating Centres. O Laboratório de referência de Portugal, o LNRVG, reporta os dados e envia uma seleção dos vírus da gripe ao WHOcc de Londres que é o laboratório de referência para a Europa. Fazem ainda parte da Rede de vigilância quatro laboratórios reguladores (WHO Essential Regulatory Laboratories) e 13 laboratórios de referência para o vírus da gripe aviária AH5 ( WHO H5 reference laboratories).

Todos os laboratórios nacionais de referência têm na sua missão a deteção, caraterização e envio dos vírus aos laboratórios de referência da OMS, bem como o envio semanal da informação nacional relacionada com a deteção e caraterização que é partilhada em plataformas informáticas às quais têm acesso os responsáveis dos laboratórios de referência nacionais.

Em Portugal, a vigilância da gripe é realizada durante todo o ano, estando especialmente ativa entre os meses de outubro e maio, atualizando e disponibilizando semanalmente a informação relacionada com a atividade gripal, por forma a possibilitar orientações para as medidas de intervenção que conduzam à redução da morbilidade e mortalidade e prevenção da doença respiratória.

A gripe é uma doença respiratória sazonal que afeta todos os invernos a população portuguesa, com especial importância nos grupos dos mais jovens e idosos e em doentes portadores de doença crónica onde pode originar complicações que conduzam ao internamento hospitalar. A vacinação é a principal medida de prevenção contra a gripe e tem como objetivo proteger as pessoas mais vulneráveis, prevenindo a doença e as suas complicações.

6ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe em Portugal – inscrições até 30 de setembro – INSA

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01-08-2017

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em colaboração com a Direção-Geral da Saúde, promove, dia 10 de outubro, no seu auditório em Lisboa, a 6ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe em Portugal. A iniciativa visa a divulgação da análise dos dados da época de gripe de 2016/2017 e o fortalecimento da comunicação entre todos os interessados nas questões da vigilância epidemiológica da gripe e no Programa Nacional de Vigilância da Gripe (PNVG).

A inscrição na reunião, que será transmitida por videoconferência no Centro de Saúde Pública Doutor Gonçalves Ferreira (Porto), é gratuita mas sujeita a registo prévio e limitada ao número de vagas. Os interessados em participar devem efetuar a sua inscrição até 30 de setembro, através do preenchimento do respetivo formulário online: Inscrição – Lisboa; Inscrição – Porto (videoconferência).

A Gripe é uma doença respiratória sazonal que afeta todos os invernos a população portuguesa, com especial importância os grupos dos mais jovens e idosos e portadores de doença crónica podendo originar complicações que conduzam ao internamento hospitalar. A vigilância da gripe a nível nacional é suportada pelo PNVG, que é reativado todos os anos a seguir ao verão

O PNVG tem como objetivos a recolha, análise e disseminação da informação sobre a atividade gripal, assim como a identificação e caracterização dos vírus da gripe em circulação em cada época e a identificação de vírus emergentes com potencial pandémico e que constituam um risco para a saúde pública. Compete ao Departamento de Doenças Infeciosas, através do seu Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe, a vigilância epidemiológica da gripe, em colaboração com o Departamento de Epidemiologia do Instituto Ricardo Jorge.

Para a vigilância laboratorial de casos mais graves de doença respiratória tem contribuído, desde 2009, a Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Infeção pelo Vírus da Gripe, que conta atualmente com 17 laboratórios hospitalares. No âmbito da 6ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe, decorre, dia 9 de outubro, nas instalações do Instituto Ricardo Jorge, a 10ª Reunião da Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe, tendo como destinatários um grupo restrito de profissionais de saúde que integram a Rede Laboratorial.

Rede europeia que avalia efetividade da vacina da gripe faz 10 anos – INSA

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A rede europeia I-MOVE (Influenza Monitoring Vaccine Effectiveness in Europe), plataforma de investigação que avalia a efetividade da vacina da gripe e antipneumocócica, completa em 2017 dez anos de existência. O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através dos seus departamentos de Epidemiologia e de Doenças Infeciosas, integra esta rede desde a sua formação.

Durante os últimos 10 anos, a rede I-MOVE contribuiu com vários resultados relevantes para o conhecimento sobre a efetividade da vacina antigripal e os fatores que lhe estão associados. Estes resultados encontram-se descritos em mais de 90 artigos publicados em revistas científicas com revisão por pares.

A vacina antigripal é reconhecida como a medida mais efetiva para reduzir o risco de infeção pelo vírus influenza assim como das complicações que lhe estão associadas. A efetividade da vacina antigripal mede a redução do risco de adoecer com gripe nos indivíduos vacinados face aos não vacinados e atualmente vários estudos mostram que essa redução é aproximadamente de 50%.

A efetividade pode, no entanto, variar em função da idade do indivíduo, da sua história vacinal, do momento da toma da última vacina e principalmente em função da semelhança antigénica entre os vírus que circulam na população em cada inverno e os que compõe a vacina.

Por estas razões, em 2007, sob orientação do Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) foi constituída a rede europeia I-MOVE de institutos públicos, coordenada pela empresa Epiconcept, para de uma forma consistente e mantida produzirem estimativas da efetividade da vacina antigripal a meio e no final de cada época de gripe (outubro a abril do ano seguinte). Atualmente esta rede é formada por 15 entidades europeias incluindo igualmente o ECDC.

Desde 2010, a rede I-MOVE participa ainda no Global Influenza Vaccine Effectiveness (GIVE) Collaboration, grupo de parceiros que prepara um sumário das estimativas da efetividade da vacina antigripal ao nível internacional para a reunião da seleção das estirpes do vírus da gripe que irão compor a vacina antigripal da época seguinte (WHO Vaccine Strain Selection Committee).

As comemorações dos 10 anos realizaram-se na reunião anual do grupo I-MOVE, que decorreu entre os dias 22 e 25 de maio, nos Les Pensières, Centre Global Health, Veyrier-du-lac, França. A reunião contou com a presença de Baltazar Nunes e Ausenda Machado (Departamento de Epidemiologia) e Pedro Pechirra (Departamento de Doenças Infeciosas).

Instituto Ricardo Jorge estuda fatores associados a não toma da vacina antigripal

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11-05-2017

Um estudo do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, desenvolvido através do seu Departamento de Epidemiologia, sugere que os indivíduos do grupo de risco para a gripe não se vacinam sobretudo por não considerar ter elevada probabilidade de contrair a doença. Outra das razões para a não toma anual da Vacina Antigripal (VAG), tem a ver com o receio dos efeitos adversos derivados da imunização.

Este trabalho teve como principal objetivo utilizar as dimensões do Modelo de Crenças de Saúde (gravidade, suscetibilidade, barreiras, benefícios e pistas para a ação) para avaliar a não toma da VAG pelo grupo-alvo da vacinação, definido como pessoas com idade igual ou superior a 65 anos e/ou pessoas que declararam ter uma das seguintes doenças crónicas (auto reportadas): asma; doença pulmonar obstrutiva crónica (bronquite crónica, enfisema pulmonar); diabetes; obesidade; doença isquémica cardíaca (doença coronária, angina de peito); doença hepática e doença renal.

O estudo foi realizado com base em dados do inquérito ECOS, Em Casa Observamos Saúde. O ECOS é um instrumento de observação que o Departamento de Epidemiologia desenvolve desde 1998 com o objetivo de colher dados sobre o estado de saúde e de doença e suas determinantes, na população de Portugal Continental.

A amostra aleatória de indivíduos com 18 e mais anos residentes nas unidades de alojamento em Portugal foi estratificada por região com alocação homogénea (n=856). As estimativas foram ponderadas por grupo etário e região.

Cerca de dois terços da população (68,7%) do grupo-alvo não tomou a VAG na época 2013/2014. Os principais motivos evocados para esse comportamento inserem-se na dimensão suscetibilidade, que se refere ao julgamento do indivíduo sobre as probabilidades de adoecer.

As categorias mais frequentemente referidas são o “considerar-se uma pessoa saudável” e o “saber-se cuidar” (29,8%), das quais são exemplos as seguintes respostas: “tomo vitamina C das laranjas e nunca tenho gripe” e “sou uma pessoa saudável”.

A dimensão barreiras percebidas foi também frequente, correspondendo à avaliação individual sobre os obstáculos ou dificuldades na adoção de um determinado comportamento. Cerca de 17% afirmou não tomar a vacina por ter tido uma má experiência no passado, por conhecer alguém que teve uma má experiência ou ainda pela noção de que a VAG faz mal ou pior que a gripe.

A não toma da VAG foi 22% superior nos indivíduos que não se consideram suscetíveis a contrair o vírus e 18% mais baixa nos que não consideram que a vacina cause sintomas de gripe. Os resultados deste trabalho do Instituto Ricardo Jorge foram recentemente publicados no artigo “Beliefs and attitudes towards the influenza vaccine in high-risk individuals“.

O impacto societal e económico da circulação do vírus influenza deve-se sobretudo à infeção em grupos específicos, para os quais há maior risco de outras complicações de saúde e, consequentemente, de hospitalização ou morte. Nestes grupos incluem-se as pessoas com idade igual ou superior a 65 anos e doentes crónicos, considerando-se grupos-alvo prioritários para os quais se emite anualmente recomendações para a prescrição da VAG.