Vacina Contra a Gripe Sazonal é Gratuita, na Época 2015/2016, para Pessoas com Idade Igual ou Superior a 65 Anos

Informação do Portal da Saúde:

Vacina continua a ser grátis para grupo etário de 65 ou mais. DGS definirá outros grupos alvo em orientação anual.

O Ministério da Saúde, através do Despacho n.º 4688/2015, publicado hoje, dia 7 de maio, em Diário da República, determina que a vacina contra a gripe sazonal é gratuita na época 2015/2016 para pessoas com idade igual ou superior a 65 anos, bem como para outros grupos alvo prioritários definidos em orientação anual da Direção-Geral da Saúde (DGS).

A decisão tem como fundamento o facto de os vírus que causam a gripe podem apresentar variações que implicam alterações anuais na composição da vacina contra a doença.

A vacina contra a gripe sazonal é recomendada para determinados grupos populacionais, nomeadamente para aqueles em maior risco de sofrerem complicações, com eventuais repercussões no excesso de mortalidade, e deve ser administrada anualmente às pessoas para as quais se recomenda.

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Bolsa de Investigação: “Monitorização da Efectividade da Vacina Antigripal em Portugal” – INSA

« Data Limite : 17-04-2015 

Anúncio para atribuição de uma Bolsa de Investigação no âmbito do Projeto
“Monitorização da Efectividade da Vacina Antigripal em Portugal”
Refª OJ/16/07/2014- PROC/2014/024

EDITAL

O Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), Departamentos de Epidemiologia e de Doenças Infecciosas, abre Concurso para a atribuição de uma Bolsa de Investigação (BI) – 1 vaga – com o grau de Mestre, a candidatos (M/F), no âmbito do Projeto de Investigação com a referência OJ/16/07/2014- PROC/2014/024, designado por “Monitorização da Efectividade da Vacina Antigripal em Portugal”  , financiado pelo ECDC através da EPIConcept SARL. Fase de Candidatura: de 06-04-2015 a 17-04-2015.

As condições de Abertura da Bolsa são as seguintes:

Área Cientifica: Ciências Biológicas ou da Saúde

Requisitos de Admissão: Serão apenas consideradas as candidaturas que reúnam os seguintes requisitos:

  • Licenciatura na área das ciências da saúde e mestrado em Saúde Pública ou Epidemiologia (obrigatório); 

Serão fatores de preferência:

  • Experiência relevante e comprovada na área do diagnóstico laboratorial do vírus da gripe (processamento de amostras clínicas para o isolamento do vírus da gripe, isolamento do vírus da gripe em cultura celular, identificação do subtipo da hemaglutinina em isolados virais pelo teste de inibição da hemaglutinação, diagnóstico laboratorial do vírus da gripe por biologia molecular,  RT- PCR em tempo real)
  • Experiência em cultura viral em células MDCK e MDCK-SIAT1;
  • Experiência em vigilância epidemiológica na área da virologia;
  • Experiência na digitação e validação de informação em bases de dados.

Plano de trabalhos: (i) Conduzir as tarefas do projeto relacionadas com a componente virológica do projecto: deteção, tipagem e subtipagem do vírus da gripe e isolamento viral em cultura celular; (ii) Caraterização genética e antigénica dos vírus da gripe; (iii) Organizar a colheita de dados e acompanhar o seu desenvolvimento; (iv). Assegurar a qualidade dos dados; (v). Participar na análise e interpretação dos dados; (vi). Contribuir para a preparação dos relatórios intercalar e final; (vii).Contribuir para a disseminação dos resultados do projeto a nível nacional e internacional.

Legislação e regulamentação aplicável: Lei Nº. 40/2004, de 18 de Agosto (Estatuto do Bolseiro de Investigação), com a redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei 202/2012, de 27 de Agosto (Estatuto do Bolseiro de Investigação). O Regulamento n.º 234/2012, de  25 de Junho, (Regulamento de Bolsas de Investigação da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P.),http://alfa.fct.mctes.pt/apoios/bolsas/regulamento.phtml.pt , sem prejuizo de outra legislação em vigor e das regras de funcionamento interno da Instituição. Ainda, de acordo com o Regulamento n.º 234/2012, de  25 de Junho, artigo 38.º, em cada entidade de acolhimento deve existir um núcleo de acompanhamento dos bolseiros, sendo que no INSA, I.P., é a DGRH-Bolsas que assume as competências do Núcleo do Bolseiro, e cujas regras básicas de funcionamento são: a responsabilidade de prestar aos bolseiros toda a informação relativa ao seu Estatuto, servir de elo de ligação entre os bolseiros e a Instituição acolhendo e tratando os processos dos bolseiros. A DGRH-Bolsas pode ser contatada nos dias úteis, no horário de atendimento ao público regulamentado nesta Instituição.

Local de trabalho: O trabalho será desenvolvido no Departamento de Epidemiologia e no Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe do Departamento de Doenças Infeciosas do INSA.

Orientação Científica: O trabalho será efectuado sob a orientação cientifica do Doutor Baltazar Nunes, Investigador Auxiliar do Departamento de Epidemiologia, do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

Duração da bolsa: A bolsa é atribuída por 12 meses e pode ser eventualmente renovada até ao limite de duração do projecto. A bolsa tem início previsto a 11 de Maio de 2015.

Valor do subsídio de manutenção mensal: O montante mensal da bolsa corresponde a 980€, conforme tabela de valores das bolsas atribuídas directamente pela FCT, I.P. no País (http://alfa.fct.mctes.pt/apoios/bolsas/valores). Podendo no entanto, acrescer um valor máximo de 20% do valor base, de acordo com experiência comprovada pelos candidatos e de acordo com indicação da entidade gestora do financiamento (EpiConcept).

Métodos de selecção: Serão excluídos os candidatos que não cumpram os requisitos obrigatórios, nomeadamente, os que não detenham mestrado em Saúde Pública ou Epidemiologia. Os métodos de seleção a utilizar serão os seguintes: avaliação curricular (70 %) e entrevista (30 %), em ambos os casos com valoração de 0 a 20. Só serão considerados para eventual entrevista, candidatos(as) com uma avaliação curricular igual ou superior a 14 valores.

Composição do Júri de Selecção: O Júri é constituído pelo Doutor Baltazar Nunes, investigador do INSA (presidente do Júri), pela Doutora Sílvia Lopo, investigadora do INSA, e pela Doutora Marta Barreto, investigadora do INSA (vogais efetivos). O Doutor Jorge Machado, investigador do INSA, será o vogal suplente.

Prazo e forma de apresentação das candidaturas: As candidaturas devem ser formalizadas, obrigatoriamente, através do envio de carta de candidatura acompanhada dos seguintes documentos: Curriculum Vitae, certificado de habilitações e outros documentos comprovativos considerados relevantes.

As candidaturas deverão ser enviadas por e-mail ou por correio (até à data limite de 17-04-2015) para o seguinte endereço:

Ausenda Machado
Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge
Departamento de Epidemiologia
Avenida Padre Cruz
1649-016 LISBOA
Portugal

Email: euroeva@insa.min-saude.pt

Os candidatos que enviem as candidaturas por email devem conservar o recibo de entrega e/ou leitura como comprovativo de receção.

Forma de publicitação/notificação dos resultados: Comunicação dos resultados aos candidatos e outras informações: Os resultados do concurso serão comunicados aos candidatos através de correio electrónico, com recibo de entrega. Após o envio do resultado da candidatura, considerar-se-á automaticamente notificado para consultar o processo se assim o desejar e pronunciar-se em sede de audiência prévia no prazo máximo de 10 dias úteis. O candidato seleccionado deve declarar, por escrito, a sua aceitação e comunicar a data de início efectivo da bolsa. Salvo apresentação de justificação atendível, a falta de declaração dentro do prazo requerido (10 dias) equivale à renúncia da bolsa. Em caso de impedimento de aceitação da bolsa pelo primeiro candidato seleccionado, a opção será o segundo qualificado (e assim sucessivamente) de acordo com a lista ordenada pelo Júri do concurso, a constar em Acta. A lista final de classificação será afixada em local visível, na Ala da Direcção de Recursos Humanos, piso 2, deste Instituto.

Epidemia de gripe 2014-2015 – Comunicado Conjunto DGS-INSA

Comunicado conjunto do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge e da Direção-Geral da Saúde sobre a Epidemia de gripe 2014-2015. A taxa de incidência de síndrome gripal apresenta tendência decrescente, encontrando-se já abaixo da zona basal de atividade gripal, pela segunda semana consecutiva, indicando que o período epidémico da gripe já terminou.

Veja aqui o comunicado.

Transcrevemos:

«COMUNICADO CONJUNTO
Direção-Geral da Saúde
Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge
Epidemia de gripe 2014-2015

A taxa de incidência de síndrome gripal apresenta, agora, tendência decrescente. Encontra-se já abaixo da zona basal de atividade gripal, pela segunda semana consecutiva, indicando que o período epidémico da gripe já terminou.

Na semana 10 do ano, isto é, de 2 a 8 de março, o número de óbitos registado por “todas as causas” situa-se já nos valores considerados normais de mortalidade para época.
Tudo indica que esta situação se venha a manter, terminando, desta forma, o período de excesso de mortalidade verificado até à semana 9.

Tal como foi divulgado, o excesso de mortalidade esteve associado, em Portugal e em outros países da Europa (como Inglaterra e Holanda, por exemplo) ao frio extremo, ao aumento da incidência de infeções respiratórias agudas e à atividade gripal.

Sublinha-se que o conceito de excesso de mortalidade se baseia em modelos matemáticos que permitem obter curvas de mortalidade esperada, obtidas a partir de dados de mortalidade de anos anteriores, dos quais são retirados os valores correspondentes a eventos associados a excesso de mortalidade (como epidemias, ondas de calor ou frio).

Estes cálculos são um instrumento de planeamento que permite orientar as respostas de saúde pública.

Lisboa, 12/03/2015
Francisco George (DGS), Fernando Almeida (INSA)»

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Surto de Gripe: Cuidados Hospitalares e Primários do Oeste Anunciam Medidas de Prevenção

O Centro Hospitalar do Oeste (CHO) e os Agrupamentos dos Centros de Saúde (ACES) do Oeste-Norte e Oeste-Sul adotaram um conjunto de medidas para fazer face ao surto de gripe sazonal, no âmbito do programa de contingência dos cuidados de saúde da região Oeste para o período de inverno.

Plano de contingência para o período de inverno do Centro Hospitalar do Oeste

Para melhorar as condições de atendimento e permanência dos utentes no Serviço de Urgência, o CHO implementou, desde novembro de 2014, um conjunto de medidas, inseridas no plano de contingência para o período de inverno:

  • Aumento de 10 camas de internamento na Unidade de Peniche e a realocação de até mais 18 camas para apoio à Urgência noutros serviços de internamento, nas unidades de Caldas da Rainha e Torres Vedras;
  • Reforço das equipas médicas e de enfermagem do Serviço de Urgência nas unidades de Caldas da Rainha e Torres Vedras;
  • Agilização do processo de transferência de utentes do Serviço de Urgência e de gestão de altas;
  • Reforço de macas no Serviço de Urgência;
  • Reuniões de trabalho, com os ACES e as corporações de bombeiros, de modo a melhorar a articulação entre níveis de cuidados de saúde e procedimentos na admissão à urgência hospitalar.

O número de doentes acamados que diariamente recorre às Urgências Médico-Cirúrgicas do CHO tem vindo a aumentar significativamente sendo maioritariamente doentes debilitados e com patologias crónicas diversas e associadas.

O CHO alerta os utentes da região Oeste para que contactem em primeiro lugar a Linha de Saúde 24 ou dirijam-se aos Centros de Saúde, de modo a evitar uma sobrecarga da urgência hospitalar e os tempos de espera prolongados, reservando o Serviço de Urgência para os utentes que necessitam de cuidados de saúde emergentes e diferenciados.

Medidas para fazer face ao surto da gripe 2015 dos Agrupamentos dos Centros de Saúde do Oeste Norte e Oeste Sul

Segundo as orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS) e da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), os ACES do Oeste Norte e Oeste Sul elaboraram um plano de contingência para fazer face ao surto de gripe de 2015, contemplando as seguintes medidas:

  • Alargamento do horário de atendimento dos utentes

ACES Oeste Norte:

Desde o dia 19 de janeiro de 2015, e por um período de 6 semanas, o alargamento do horário de atendimento dos utentes nas seguintes extensões:

Segunda a sexta-feira Sábado Domingo
Centro de Saúde de Caldas da Rainha 19h-22h 9h-17h
Centro de Saúde do Bombarral 19h-22h 9h-13h 9h-17h
Serviço de Atendimento Permanente da Nazaré 20h-8h 14h-8h 14h-8h

ACES Oeste Sul:

Desde o dia 19 de janeiro e até ao dia 27 de fevereiro, o alargamento do horário de atendimento do CATUS de Torres Vedras, que vai funcionar todos os dias da semana das 8 às 22 horas e o reforço do número de horas de atendimento médico no Serviço de Atendimento Permanente (SAP) de Mafra, que vai passar a funcionar com dois médicos, 24/24 horas, todos os dias da semana;

  • Prioridade de acesso aos casos de doença aguda, em especial a gripe;
  • Continuação do Plano de Vacinação da Gripe, sobretudo para os utentes mais vulneráveis (+ 65 anos e doentes crónicos)
  • Adoção das medidas previstas no Plano de Prevenção Resposta para Outono e Inverno da DGS, tais como: a higienização das mãos, colocando dispositivos fixos de solução alcoólica (SABA); o distanciamento social; a etiqueta respiratória, a utilização da Linha de Saúde 24; a disponibilização de máscara a todos os doentes com sintomatologia respiratória; a formação e o esclarecimento do pessoal de atendimento sobre as medidas tomadas e o seu cumprimento.
Para mais informação, consulte:

 

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Orientação DGS: Procedimento para Aquisição da Formulação Endovenosa de Zanamivir

Orientação nº 006/2015 DGS de 26/01/2015
Procedimento para aquisição da formulação endovenosa de zanamivir (zanamivir e.v.)

Orientação dirigida aos Médicos e Farmacêuticos dos Hospitais do Sistema de Saúde

« Nos termos da alínea a) do nº 2 do artigo 2º do Decreto Regulamentar nº 14/2012, de 26 de janeiro, emite-se a Orientação seguinte:
A. Critérios de inclusão, exclusão e ponderação
1. Os doentes são elegíveis para o tratamento quando se aplicam todos os critérios seguintes:
– Internado com doença grave em Unidade de Cuidados Intensivos ou Unidade de Cuidados Intermédios
– Confirmação laboratorial de infeção pelo vírus da gripe (teste rápido, PCR ou cultura)
– Impossibilidade de utilização de outra terapêutica antiviral aprovada, incapacidade de utilização da via oral/entérica ou se o zanamivir e.v. for considerada a terapêutica mais apropriada (por exemplo, resistência suspeitada ou documentada ao oseltamivir)
2. Não são elegíveis para o tratamento os doentes com:
– Hipersensibilidade ao zanamivir conhecida ou suspeita.
3. Situação a ponderar:
– Mulheres grávidas: não são elegíveis para o tratamento, a menos que o benefício esperado seja superior aos riscos potenciais para o feto1.
B. Procedimento para a aquisição de zanamivir e.v.
1. O Médico/Farmacêutico Hospitalar efetua contacto inicial com o Diretor-Geral da Saúde (através do seus representantes para este efeito: Dr. Filipe Froes, Dr. José Gonçalo Marques, Dra Isabel Castelão) para o telemóvel 92 7804925, para avaliação do pedido e ativação do procedimento de aquisição.

[1 Na mulher, a segurança do zanamivir na gravidez não foi estabelecida, não havendo informação sobre a passagem transplancentar. Os estudos em ratos e coelhos demonstraram passagem transplancentar do fármaco. Estudos em ratos em que foi administrado zanamivir não demonstraram evidência de teratogenecidade, diminuição da fertilidade ou alteração significativa do desenvolvimento peri ou pós natal.]

2. O representante do Diretor-Geral da Saúde contacta a GSK para iniciar o processo e confirma este contacto ao hospital requisitante.
3. O Médico da GSK Portugal contacta o Médico/Farmacêutico do hospital requisitante para confirmar o pedido de zanamivir e.v. e envia para o hospital a documentação do REL113375 (Guidance Doc, Pt Informed Consent; Request Form, e publicações sobre zanamivir a pedido).
4. GSK contacta a Farmácia do Hospital Santa Maria (Farmácia REN2) para informar sobre:
– Hospital requisitante e contactos no hospital requisitante
– Quantidade previsível (em frascos/vials) a libertar da Reserva Estratégica
5. Hospital requisitante envia (por e-mail ou Fax;) – ver ponto C. Contactos
a) Request Form preenchido para:
– INFARMED – Departamento das AUE
– DGS
– GSK
Nota: o pedido necessita estar autenticado com assinatura do médico e vinheta/código de barras
b) Cópia do Consentimento Informado assinado ou parecer da Comissão de Ética para:
– INFARMED – Departamento das AUE
– DGS
6. O Médico da GSK confirma critérios clínicos para disponibilização de zanamivir e.v. e envia o Request Form preenchido para:
– Farmácia Hospitalar do H. de Santa Maria para “libertação” da medicação
– INFARMED – Departamento das AUE
– DGS
7. A GSK atribui número de doente (que deverá constar em toda a documentação posterior referente ao mesmo caso) e envia para contacto do hospital requisitante:
– Case Report Form
– Folhas de SAE (Serious Adverse Events)
– Folhas de farmacocinética e virologia
8. Hospital requisitante organiza o transporte da medicação (da Farmácia do Hospital de Santa Maria para o hospital requisitante)
9. A Farmácia do H. de Santa Maria regista os movimentos do produto e confirma saída da medicação ao Médico da GSK
10. O Médico/Farmacêutico hospitalar requisitante envia para o Médico da GSK:
– Confirmação da boa receção do fármaco
– Informação com hora da primeira administração
11. O Médico da GSK reenvia por mail a informação recebida para:
– Farmácia REN
– DGS
– INFARMED

[2 REN – Reserva Estratégica Nacional, armazenada na época gripal 2014/2015 na Farmácia do Hospital de Santa Maria (Centro Hospitalar Lisboa Norte).]

12. A GSK Portugal repõe o produto no stock da reserva estratégica
Caso se justifique, a reposição poderá seguir diretamente para o hospital requisitante, desde que cumpridos os passos de controlo do circuito e da medicação definidos para a GSK e Farmácia do Hospital de Santa Maria.
O Hospital requisitante deverá:
– Manter uma contabilização dos frascos/vials
– Responsabilizar-se pela devolução das unidades não utilizadas à Farmácia do Hospital de Santa Maria
Em caso de necessidade de novo fornecimento para continuação de tratamento de um doente, aplicam-se as mesmas regras já descritas.
C. Contactos
1. DGS
– Contacto inicial Telemóvel 927804925 (representantes, para este efeito, do Diretor-Geral da Saúde: Dr. Filipe Froes, Dr. José Gonçalo Marques, Dra Isabel Castelão)
– Contacto para envio dos documentos:
Dra. Isabel Castelão – castelao@dgs.pt
Fax – 21 843 07 11
2. GSK Portugal Departamento Médico
– Tel: 21 412 9500
– Fax: 21 412 0454
Dra. Margarida Mesquita – margarida.a.mesquita@gsk.com
Dr. Carlos Macedo – carlos.f.macedo@gsk.com
3. CHLN – Farmácia Hospital Santa Maria
– Fax dos Serviços Farmacêuticos: 217805612 ou, em alternativa, 217805613
– Urgência dos Serviços Farmacêuticos: Telefone direto 217805419 ou Telefone CHLN 217805000, ext. 92010
Dra. Piedade Ferreira – piedade.ferreira@hsm.min-saude.pt
Dra. Filomena Marques – filomena.marques@hsm.min-saude.pt
Dra. Isabel Félix – isabel.felix@hsm.min-saude.pt
Dr. Nuno Marçal – nuno.marcal@hsm.min-saude.pt
4. INFARMED – Departamento de AUE
Email: aue@infarmed.pt
Dra. Marta Antunes
Dra. Carla Almeida
Sandra Portela
D. Justificação
A utilização da formulação endovenosa de zanamivir (solução aquosa) tem sido efetuada em regime de utilização compassiva, em situações clínicas muito restritas e precisas.
Em Portugal, desde a época gripal 2009-2010, esta formulação foi utilizada em doentes com situações clínicas muito graves, com confirmação laboratorial de infeção pelo vírus da gripe (sensível ou resistente ao oseltamivir), internados em unidades de cuidados intensivos, com uma ou mais falências orgânicas, estase gástrica associada com frequência e necessidade de ventilação mecânica invasiva.
Atendendo à demora do processo, numa situação de reconhecida gravidade clínica em que o início da terapêutica é um fator prognóstico decisivo, considerou-se importante a constituição de uma reserva nacional de um pequeno número doses com disponibilidade imediata.
Assim, a pedido da DGS, o INFARMED emitiu uma AUE, que permitiu à empresa produtora (GSK) a importação de um pequeno número de tratamentos, que constitui a reserva estratégica nacional de zanamivir endovenoso, que ficará armazenada na Farmácia do Hospital de Santa Maria (Centro Hospitalar Lisboa Norte).
Nestes termos, foi considerada pertinente a emissão de uma Orientação que permita aos clínicos de todo o País o conhecimento dos critérios de inclusão na terapêutica e do processo de aquisição deste medicamento.
Francisco George
Diretor-Geral da Saúde »

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Comunicado DGS: Atualização da Informação Sobre a Época de Gripe 2014/2015

Comunicado do Diretor-Geral da Saúde sobre a época de gripe 2014/2015

«Época de gripe 2014/2015

Na semana de 12 a 18 de janeiro de 2015 (semana 3) a atividade gripal em Portugal manteve-se elevada. A gripe é uma doença sazonal que se manifesta principalmente durante o Inverno, com um padrão de incidência predominante, nos últimos anos, em janeiro e em fevereiro.
No sentido de manter os cidadãos esclarecidos a este propósito, a DGS informa:
1. A taxa de incidência da síndroma gripal, estimada pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, foi de 122,4 casos/100 mil habitantes;
2. Os vírus da gripe dominantes são do tipo B (68%), semelhantes aos contemplados na vacina deste ano;
3. No laboratório daquele instituto, foram identificado vírus do subtipo A(H3) em 32% das amostras, na sua maioria pertencentes ao grupo genético que inclui estirpes diferentes
da vacina;
4. A procura de consultas em centros de saúde e serviços de urgência aumentou naquela semana, tal como se vinha verificando desde o final de 2014;
5. Nas Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) foram admitidos 11 novos casos de gripe o que corresponde a uma taxa de admissão por gripe em UCI de 5,7%, valor superior ao que foi estimado para as semanas anteriores. O vírus predominante identificado foi o B, em 73% dos casos.
6. A evolução da mortalidade semanal, por “todas as causas”, apresenta, neste período, um acréscimo em relação ao valor esperado, e verifica-se apenas na população com 75 ou mais anos de idade e em todas as regiões do continente, com exceção do Algarve e Regiões Autónomas. Também nalguns países da Europa foi observado excesso de mortalidade (Inglaterra, Escócia, País de Gales, Holanda e França). Este aumento pode estar associado ao frio, ao aumento de incidência das infeções respiratórias agudas e ao início da atividade gripal;
7. Os serviços do Ministério da Saúde estão a implementar medidas para reduzir o impacto das condições climatéricas adversas e da gripe quer nas morbilidade e mortalidade, quer na procura de cuidados de saúde;
8. A DGS continua a recomendar e reforça a necessidade de:
 A vacinação dos cidadãos pertencentes a grupos de risco que ainda não se vacinaram;
 O cumprimento das regras de higiene das mãos e de etiqueta respiratória;
 A utilização da Saúde 24 como o primeiro contacto com o sistema nacional de saúde.
9. A DGS, em conjunto com outros organismos, acompanha a evolução da atividade gripal em permanência e disponibilizará informação regular e atualizada aos cidadãos.»

Veja aqui o Comunicado.

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Atualizados locais de atendimento com horário alargado durante o período da gripe

ARSLVT atualiza informação dos locais de atendimento com horário alargado durante o período da gripe.

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) atualiza a informação sobre as unidades de saúde, que nas próximas 6 semanas, terão um horário de funcionamento mais alargado para fazer face à época gripal (de 19 de janeiro a 27 de fevereiro).

Comunicado do Diretor-Geral da Saúde

Mapa das unidades de saúde e horário no período da gripe

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