Está completo o rastreio de contactantes e todos os doentes portadores ou infectados estão em isolamento de contacto.
- Foi realizado um extenso programa de rastreio de portadores de Klebsiella pneumoniae com resistência a carbapenemes (KPC-3), nomeadamente a todos os doentes que contactaram com os casos diagnosticados, num número total de 189.
- No total, foram 102 os doentes identificados como infectados ou portadores (não infectados) de KPC, desde agosto de 2015.
- Dos 102 doentes, 12 tiveram infecção pela referida bactéria e 90 são portadores.
- Saliente-se que 75 desses 102 doentes foram identificados através do programa de rastreio acima referido, sendo que 40% dos doentes rastreados foram positivos para KPC.
- Assinale-se que a taxa de transmissão cruzada foi elevada, mas muito variável, conforme local de internamento, desde nula a mínima, na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) Polivalente e na UCI Cirurgia Torácica, a muito elevada, nas enfermarias de Medicina e de Cirurgia “Especialidades”.
- Em três doentes, a morte resultou, documentadamente, da infecção pela referida bactéria.
- Neste momento, 45 dos 102 doentes estão ainda internados, sendo que quatro deles com infecção e 41 sem infecção (portadores).
- Os 45 casos estão em regime de isolamento de contacto, ocupando duas áreas específicas do Hospital de Gaia (uma de Medicina e outra de Cirurgia), com coorte de profissionais, dispositivos, equipamentos e logística.
- Foram identificados todos os doentes que tiveram alta e que contactaram previamente com doentes com KPC e em que não chegou a ser realizado rastreio. Foi criado um sistema na urgência e na consulta que permite o seu reconhecimento imediato, de forma a serem colocados, se necessário, em regime de isolamento de contacto numa das áreas referida no ponto 9 e ser-lhes realizado rastreio de KPC no momento de admissão hospitalar.
- Nesta altura está completo o rastreio de contactantes e todos os doentes portadores ou infectados estão em isolamento de contacto e em coorte geográfico, logístico e de profissionais de saúde.
- Importa salientar o enorme esforço e a qualidade de trabalho concertado para contenção e eventual resolução deste problema demonstrado pela Direção Clínica, Grupo de Coordenação Local do PPCIRA (Programa de Prevenção e Controlo de Infecções e de Resistência aos Antimicrobianos) e Laboratório de Microbiologia do Centro Hospitalar Gaia/Espinho.
Lisboa, 2 de novembro de 2015
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