Inquérito Nacional de Saúde 2014 e Infografia – INE

Inquérito Nacional de Saúde

Mais de 5,3 milhões de residentes em Portugal com 15 ou mais anos referiram ter pelo menos uma doença crónica em 2014, mais frequentemente dores lombares (32,9%), hipertensão arterial (25,3%) e dores cervicais (24,1%), revelam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística referentes ao Inquérito Nacional de Saúde.

No período analisado cerca de 6,7 milhões de pessoas consultaram um/a médico/a de Medicina Geral e Familiar e 4,3 milhões recorreram a consultas de especialidade. As consultas com um/a médico/a dentista foram referidas por 4,3 milhões de pessoas.
Mais de metade da população com 18 ou mais anos (4,5 milhões) tinha excesso de peso (36,4%) ou era obesa (16,4%) em 2014.

A maioria da população com 15 ou mais anos (5,8 milhões) não praticava qualquer atividade desportiva de forma regular, sendo 15,4% as/os que referiram praticar exercício físico entre um a dois dias por semana.

Eram 2,5 milhões aquelas/es com 15 ou mais anos que referiram deslocar-se a pé diariamente e apenas cerca de 75 mil as/os que utilizavam a bicicleta nas suas deslocações diárias. 70,8% da população com 15 ou mais anos referiu consumir fruta diariamente, e 55,1% legumes ou saladas.

Perto de 1,5 milhões de pessoas com a mesma idade fumavam diariamente, com uma média de 14 cigarros por dia. O consumo regular de tabaco regular registava um rácio de 1,9 homens por cada mulher.

Capa da publicação

Resumo

A publicação apresenta os resultados definitivos do Inquérito Nacional de Saúde (INS) 2014, realizado pelo INE em colaboração com o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge. Os resultados apresentados caracterizam a população residente, com 15 ou mais anos, em três grandes domínios: estado de saúde, cuidados de saúde e determinantes de saúde relacionadas com estilos de vida. Inclui, ainda, os quadros de dados com informação desagregada por NUTS I e II, sexo e grupos etários, e os principais aspetos metodológicos e conceptuais associados ao inquérito.

Os resultados apresentados nesta publicação correspondem a estimativas da população em geral detalhadas por sexo, grupo etário, região de residência, nível de escolaridade e condição perante o trabalho.

Para cada estimativa, foram também calculadas as proporções relativas à população residente e os coeficientes de variação, disponíveis nos quadros anexos à publicação. Os coeficientes de variação viabilizam o cálculo dos intervalos de confiança, conforme descrito na nota metodológica.

Disponível também uma infografia de alguns dados relevantes do INS 2014.

Texto integral da Publicação

Quadros da Publicação

 

Consulte o site do INE com esta matéria

Informação da DGS:

INE – Despesas com a Saúde aumentam
INE - Despesas com a Saúde aumentam

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou a Conta Satélite da Saúde 2000-2015 que revela que no último ano a despesa corrente em saúde aumentou 2%, invertendo a tendência de decréscimo que se registava desde 2011.

No entanto, o peso relativo da despesa corrente em saúde no Produto Interno Bruto (PIB) continuou a diminuir, representando 8,9% em 2015, o valor mais baixo desde 2003. Em 2014 e 2015, a importância relativa da despesa corrente pública face à despesa privada voltou a baixar (66,2% em 2014 e 66,0% em 2015).

Para mais informações consulte o resumo do documento do INE.

Veja aqui o Comunicado