PortFIR – Plataforma de Informação Alimentar: Resumo da Reunião 2016 – INSA

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O Instituto Ricardo Jorge disponibiliza o resumo da 9ª reunião anual do Programa PortFIR – Plataforma de Informação Alimentar, subordinada ao tema “Informação Alimentar – desafios e conquistas”. Neste documento são apresentadas as comunicações e abstracts/posters do evento, bem como os indicadores do grau de satisfação e sugestões dos participantes.

Promovida pelo Departamento de Alimentação e Nutrição do Instituto Ricardo Jorge, em parceria com a GS1 Portugal, a reunião, que decorreu dia 28 de outubro de 2016, contou com a presença de cerca de 100 participantes, de entre eles peritos nacionais representantes de entidades reguladoras e fiscalizadoras, laboratórios, profissionais de saúde, comunidades científica e académica, indústria alimentar e distribuição.

“Informação Alimentar: desafios e conquistas” foi o tema central da nona edição, que teve como principais objetivos, entre outros, apresentar e debater as questões relacionadas com a informação alimentar e a nutrição, focando sobretudo os trabalhos desenvolvidos na atualização da Tabela da Composição dos Alimentos (TCA), as necessidades e prioridades de informação, a partilha e os desafios da sua gestão.

Foram também apresentados casos de utilização prática da TCA e de interação da plataforma PortFIR com outras plataformas da cadeia alimentar. O programa PortFIR visa a implementação de redes portuguesas de partilha de conhecimento em segurança alimentar e nutrição e a futura criação de um portal que incluirá bases de dados sustentáveis e de qualidade reconhecida sobre Composição de Alimentos, Contaminação de Alimentos e Consumos Alimentares.

Pode aceder ao resumo da 9ª reunião PortFIR aqui. Para mais informações, consulte o site do PortFiR.

Veja todas as relaciondas em:

Artigo: A importância das leguminosas na alimentação, nutrição e promoção da saúde – INSA

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21-02-2017

O Departamento de Alimentação e Nutrição do Instituto Ricardo Jorge avaliou a contribuição de diferentes tipos de leguminosas para suprir as recomendações nutricionais. Resultados mostram, por exemplo, que o consumo de 100 gramas de feijão manteiga, preto ou de ervilhas suprem mais de 30% da recomendação de ingestão diária em fibra.

Este trabalho indica também que mesma quantidade destas leguminosas garante 19% da ingestão proteica e no caso da soja 30% da ingestão em zinco, magnésio e fósforo. Os autores do estudo sublinham, ainda, que por serem isentas de glúten as leguminosas podem constituir, para os doentes celíacos, excelentes alternativas alimentares, nomeadamente na substituição de farinhas em produtos de panificação.

Estudos epidemiológicos comprovaram que o consumo de leguminosas pode diminuir em 22% o risco de doença coronária por diminuição dos fatores de risco, por melhoria do perfil lipídico, diminuição da pressão arterial, da atividade plaquetária e da inflamação. Pelas suas caraterísticas demostram possuir um importante papel, nomeadamente, na prevenção de diversas doenças crónicas como a diabetes mellitus, na doença celíaca e na redução do risco de obesidade e doença cardiovascular.

A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2016, o Ano Internacional das Leguminosas sob o lema “Sementes nutritivas para um futuro sustentável”, com o propósito de elevar a consciência das comunidades sobre a importância do papel destes alimentos, em diversas áreas entre elas a saúde e a nutrição. As leguminosas são por definição grãos contidos em vagens, dividindo-se em leguminosas secas, que incluem o feijão, grão, soja e lentilhas e as leguminosas frescas, como as ervilhas e as favas.

Em Portugal, o consumo ainda é bastante baixo quando comparado, por exemplo, com cereais como o arroz e trigo. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2014 Portugal apresentou um consumo de 4 kg por habitante, destes cerca de 3 kg correspondem ao consumo de feijão.

“A importância das leguminosas na alimentação, nutrição e promoção da saúde” foi publicado na última edição do Boletim Epidemiológico Observações, que foi dedicado em exclusivo à Alimentação e Nutrição, em particular às áreas da Promoção de uma Alimentação saudável e da Segurança alimentar. Para consultar o artigo de Carla Motta, Cristina Bento, Ana C. Nascimento e Mariana Santos, clique aqui.

Informação do Portal SNS:

Estudo avalia a importância das leguminosas na alimentação

O Departamento de Alimentação e Nutrição do Instituto Ricardo Jorge avaliou a contribuição de diferentes tipos de leguminosas para suprir as recomendações nutricionais.

Resultados mostram, por exemplo, que o consumo de 100 gramas de feijão manteiga, feijão preto ou de ervilhas suprem mais de 30% da recomendação de ingestão diária em fibra. Este trabalho indica também que a mesma quantidade destas leguminosas garante 19% da ingestão proteica e no caso da soja 30% da ingestão em zinco, magnésio e fósforo.

Os autores do estudo sublinham, ainda, que, por serem isentas de glúten, as leguminosas podem constituir, para os doentes celíacos, excelentes alternativas alimentares, nomeadamente na substituição de farinhas em produtos de panificação.

Estudos epidemiológicos comprovaram que o consumo de leguminosas pode diminuir em 22% o risco de doença coronária por diminuição dos fatores de risco, por melhoria do perfil lipídico, diminuição da pressão arterial, da atividade plaquetária e da inflamação.

Pelas suas características, demostram possuir um importante papel, nomeadamente, na prevenção de diversas doenças crónicas, como a diabetes mellitus, na doença celíaca e na redução do risco de obesidade e doença cardiovascular.

A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2016 como o Ano Internacional das Leguminosas, sob o lema “Sementes nutritivas para um futuro sustentável”, com o propósito de elevar a consciência das comunidades sobre a importância do papel destes alimentos, em diversas áreas, entre elas a saúde e a nutrição.

As leguminosas são por definição grãos contidos em vagens, dividindo-se em leguminosas secas, que incluem o feijão, grão, soja e lentilhas, e as leguminosas frescas, como as ervilhas e as favas.

Em Portugal, o consumo ainda é bastante baixo quando comparado, por exemplo, com cereais como o arroz e trigo. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2014, Portugal apresentou um consumo de 4 kg por habitante, sendo que destes cerca de 3 kg correspondem ao consumo de feijão.

“A importância das leguminosas na alimentação, nutrição e promoção da saúde” foi publicado na última edição do Boletim Epidemiológico Observações, que foi dedicado em exclusivo à alimentação e nutrição, em particular às áreas da promoção de uma alimentação saudável e da segurança alimentar.

Estes dados são apresentados no artigo “Quantificação de iodo em alimentos consumidos em Portugal: resultados preliminares”, realizado por Carla Motta, Cristina Bento, Ana C. Nascimento e Mariana Santos, publicado na última edição do Boletim Epidemiológico Observações.

Para saber mais, consulte:

Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge > Artigo

Enfermeiros e Outros Funcionários: Cessação de Comissão de Serviço, Períodos Experimentais, Docentes ESS / IP Setúbal, Mobilidade, Cedência de interesse Público, Equiparação a Bolseiro INSA de 13 a 17/02/2017

Recondução da Diretora de Gestão de Recursos Humanos – INSA

«Despacho n.º 1598/2017

Por meu despacho datado de 20 de dezembro de 2016, e ao abrigo do disposto no artigo 23.º da Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro, republicada pela Lei n.º 64/2011, de 22 de dezembro, alterada pela Lei n.º 68/2013, de 29 de agosto e pela Lei n.º 128/2015, de 3 de setembro, foi renovada a comissão de serviço da licenciada Ana Paula Monteiro Marques Caires da Luz, no cargo de direção intermédia de 1.º grau, Diretora de Gestão de Recursos Humanos, com produção de efeitos a 1 de fevereiro de 2017.

2 de janeiro de 2017. – O Presidente do Conselho Diretivo do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I. P., Fernando de Almeida.»

Bolsa de Investigação Projeto “Incentivo Micotoxinas” – INSA

O Instituto Ricardo Jorge, Departamento de Alimentação e Nutrição, abre concurso para a atribuição de uma Bolsa de Investigação – 1 vaga – com o grau de Licenciado, a candidatos (M/F), no âmbito do Projeto “Incentivo Micotoxinas”, financiado pelo Instituto Ricardo Jorge.

O plano de trabalhos da bolsa prevê as seguintes funções:

  • Analisar e interpretar os resultados de consumo alimentar infantil e ocorrência de micotoxinas obtidos no âmbito do Projeto Incentivo Micotoxinas;
  • Avaliar a exposição a micotoxinas com base nos resultados do consumo alimentar e de ocorrência, obtidos no âmbito do projeto Incentivo Micotoxinas, através da aplicação de modelos probabilísticos;
  • Contribuir para a elaboração de relatórios e artigos científicos.

Os interessados devem apresentar candidatura entre 14 e 27 de fevereiro de 2017. A bolsa é atribuida por cinco meses com início previsto a 15 de abril de 2017, sendo eventualmente renovável até ao limite da duração do projeto.

As candidaturas devem ser formalizadas, obrigatoriamente, através do envio de carta de candidatura acompanhada dos seguintes documentos: Curriculum Vitae detalhado (Europass), certificado de habilitações e outros documentos comprovativos considerados relevantes.

Para mais informações, consultar aviso de abertura do concurso.

Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe de 30 de Janeiro a 5 de Fevereiro – INSA

Boletim epidemiológico revela atividade gripal esporádica

De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge), a atividade gripal foi esporádica, na semana de 30 de janeiro a 5 de fevereiro de 2017.

O Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe, divulgado no dia 9 de fevereiro de 2017, refere que a taxa de incidência de síndroma gripal foi de 16,4 por 100.000 habitantes, o que indica uma atividade gripal esporádica com tendência decrescente.

O boletim indica ainda que foram analisados, no Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe e Outros Vírus Respiratórios, até à semana passada, 862 casos de síndroma gripal, dos quais 466 (54%) positivos para o vírus da gripe [464 do subtipo A(H3), 1 do subtipo A(H1) pdm09 e um do tipo B da linhagem Victoria].

Em 86 dos casos de síndroma gripal foram detetados outros vírus respiratórios.

No mesmo período foram analisados laboratorialmente oito casos de síndroma gripal, dos quais dois positivos para o vírus da gripe A(H3).

A taxa de admissão por gripe em unidades de cuidados intensivos foi estimada em 2%. “Apesar de se ter verificado uma ligeira subida em relação às semanas anteriores, o valor estimado mantém-se próximo da linha de base”, lê-se no Boletim.

O documento menciona que a mortalidade observada “por todas as causas” apresenta valores acima do esperado.

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), na semana passada, o valor médio da temperatura mínima do ar foi de 8,6°C, valor superior ao normal para o mês de fevereiro, salienta o relatório.

Para saber mais, consulte:

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Gripe

Gratuito: Palestra Sobre Estudos de Dieta Total e Avaliação de Risco a 13 de Fevereiro em Lisboa – INSA

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O Instituto Ricardo Jorge promove, dia 13 de fevereiro (11:00), no seu auditório em Lisboa, uma palestra sobre estudos de dieta total e avalição de risco, que será proferida pelo professor Gerald Moy, especialista na área da segurança alimentar. O evento tem entrada livre.

Cientista de renome internacional, Gerald Moy trabalhou durante vários anos na Organização Mundial da Saúde na área da segurança alimentar, onde coordenou o Programa GEMS/Food (Global Environment Monitoring System-Food Contamination Monitoring and Assessment Programme), que se concentra na exposição à contaminação química de alimentos. Nessa qualidade, promoveu o uso de Estudos de Dieta Total e, para certas substâncias químicas, o uso de biomonitorização como no caso de poluentes orgânicos persistentes no leite humano.

Os Estudos de Dieta Total (TDS) são uma ferramenta de Saúde Pública utilizada para determinar a exposição da população a substâncias químicas, benéficas e prejudiciais através da alimentação, analisando os alimentos tal como consumidos. A avaliação da exposição no campo da segurança alimentar baseia-se na estimativa da ingestão de uma substância ou um microrganismo pela população num determinado período de tempo.

Esta avaliação pode ser diferente de um país para outro, devido às diferenças nos hábitos de consumo de alimentos ou em contaminação dos alimentos. Além disso, existem diferenças significativas na forma como os dados de consumo e de concentração são gerados em vários países, bem como diferenças na forma como as avaliações de exposição são realizados.

O Instituto Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Alimentação e Nutrição, tem realizado diversos trabalhos neste setor, constituindo-se como a Instituição de referência nesta área e o colaborando com as instituições congéneres e outros organismos nacionais e internacionais, nomeadamente a Organização Mundial de Saúde, a Organização para a Agricultura e Alimentação das Nações Unidas e a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos, participando em diversos programas e planos nacionais e internacionais.

Informação do Portal SNS:

Instituto Ricardo Jorge organiza palestra, dia 13, em Lisboa

O Instituto Ricardo Jorge promove, no dia 13 de fevereiro, no seu auditório em Lisboa, uma palestra sobre estudos de dieta total e avaliação de risco, que será proferida pelo Professor Gerald Moy, especialista na área da segurança alimentar. O evento tem entrada livre.

Cientista de renome internacional, Gerald Moy trabalhou durante vários anos na Organização Mundial da Saúde na área da segurança alimentar, onde coordenou o Programa GEMS/Food (Global Environment Monitoring System-Food Contamination Monitoring and Assessment Programme), que se concentra na exposição à contaminação química de alimentos. Nessa qualidade, promoveu o uso de estudos de dieta total e, para certas substâncias químicas, o uso de biomonitorização, como no caso de poluentes orgânicos persistentes no leite humano.

Os estudos de dieta total (TDS) são uma ferramenta de saúde pública utilizada para determinar a exposição da população a substâncias químicas, benéficas e prejudiciais, através da alimentação, analisando os alimentos tal como consumidos. A avaliação da exposição no campo da segurança alimentar baseia-se na estimativa da ingestão de uma substância ou um microrganismo pela população num determinado período de tempo.

Esta avaliação pode ser diferente de um país para outro, devido às diferenças nos hábitos de consumo de alimentos ou em contaminação dos alimentos. Além disso, existem diferenças significativas na forma como os dados de consumo e de concentração são gerados em vários países, bem como diferenças na forma como as avaliações de exposição são realizadas.

O Instituto Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Alimentação e Nutrição, tem realizado diversos trabalhos neste setor, constituindo-se como a instituição de referência nesta área e colaborando com as instituições congéneres e outros organismos nacionais e internacionais, nomeadamente a Organização Mundial da Saúde, a Organização para a Agricultura e Alimentação das Nações Unidas e a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos, participando em diversos programas e planos nacionais e internacionais.

Visite:

Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge – http://www.insa.pt/

Organização Mundial da Saúde – Programa GEMS/Food (em inglês)