Etiqueta: lesão
Lesões na medula espinal: Nova terapêutica criada na Universidade do Minho
07/05/2018
Hospital de Guimarães | Lesões mamárias: Nova técnica evita cirurgia de remoção de nódulos na mama
01/03/2018
Alerta Infarmed: Zinbryta – Recomendações finais confirmam restrições adicionais para reduzir o risco de lesão hepática grave
Circular Informativa N.º 151/CD/550.20.001, de 21/11/2017
Para: Divulgação geral
Tipo de alerta: med
Contactos
- Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI); Tel. 21 798 7373; Fax: 21 111 7552; E-mail: cimi@infarmed.pt; Linha do Medicamento: 800 222 444
21 nov 2017
A Agência Europeia do Medicamento (EMA) terminou a revisão de segurança do medicamento Zinbryta (daclizumab) e determinou restrições adicionais para reduzir o risco de lesão hepática grave.
O daclizumab é um anticorpo monoclonal utilizado no tratamento de doentes adultos com determinados tipos de esclerose múltipla. Na esclerose múltipla, o sistema imunitário do organismo causa inflamação que danifica a camada protetora (mielina) das células do sistema nervoso central, incluindo o cérebro e a medula espinal.
Em Portugal, este medicamento não se encontra comercializado.
Para minimizar a ocorrência do risco, imprevisível e potencialmente fatal, de lesão hepática que pode ocorrer durante a utilização deste medicamento e até 6 meses após a conclusão do tratamento, a EMA e o Infarmed recomendam e informam o seguinte:
Profissionais de saúde
- O Zinbryta pode causar lesão hepática potencialmente fatal e imprevisível. Foram notificados diversos casos de lesão hepática grave, incluindo hepatite imunomediada e hepatite fulminante.
- Em ensaios clínicos, 1,7% dos doentes tratados com Zinbryta tiveram uma reação hepática grave, tal como hepatite autoimune, hepatite e icterícia.
- Para minimizar este risco, o uso deste medicamento foi restringido para o tratamento da esclerose múltipla com surtos (EMS) em doentes adultos que tiveram resposta inadequada a pelo menos dois medicamentos modificadores da doença (MMD) e que não sejam elegíveis para tratamento com outros MMD.
- Este medicamento não deve ser prescrito a doentes com doença hepática ou compromisso hepático.
- Este medicamento não deve ser prescrito a doentes com valores de ALT e AST iguais ou superiores ao dobro do limite superior normal ou em doentes com outras doenças autoimunes.
- Antes do início do tratamento deve ser feito o rastreio da hepatite B e C. Os doentes com resultado positivo a este teste devem ser encaminhados para um especialista em doenças hepáticas.
- Os níveis das transaminases plasmáticas (ALT e AST) e da bilirrubina devem ser monitorizados mensalmente, e o mais próximo possível antes de cada administração durante o tratamento e até 6 meses após a última administração.
- O tratamento deve ser interrompido caso os valores das transaminases sejam superiores a três vezes o limite superior normal, independentemente dos valores de bilirrubina.
- Todos os doentes que desenvolvam sinais ou sintomas sugestivos de lesão hepática devem ser encaminhados para um especialista em doenças hepáticas.
- O tratamento com Zinbryta deve ser interrompido caso o doente não efetue a monitorização dos valores de função hepática.
- A administração de Zinbryta com outros medicamentos ou produtos com potencial hepatotóxico deve ser feita com precaução.
- Os doentes devem ser informados sobre o risco hepático associado a este medicamento, como o reconhecer e a necessidade para a monitorização regular.Estas recomendações serão agora enviadas à Comissão Europeia, a quem compete emitir uma decisão vinculativa.
O Conselho Diretivo
Para informação adicional, consultar:
- Circular Informativa nº 086/CD/550.20.001 de 13/07/2017
Tratamento das lesões da cartilagem: projeto inovador para tratar e prevenir a osteoartrite – CH Leiria
08/08/2017
O Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional Portugal 2020 aprovou o 2Bio4Cartilage, um projeto de investigação conjunta do Centro Hospitalar de Leiria (CHL) e do Politécnico de Leiria para a prevenção e tratamento de lesões da cartilagem/degeneração articular. Nove investigadores trabalharão para tratar e prevenir a osteoartrite, «um problema com grande prevalência», refere o centro hospitalar.
O projeto inclui um programa de intervenção integrado para prevenção e tratamento de lesões da cartilagem e uma abordagem multidisciplinar ao problema da degeneração articular, e é composto por um programa de exercício físico para redução da dor e aumento da independência funcional dos doentes, e a otimização da engenharia de biomateriais e bioprocessos para próteses articulares mais adequadas. O 2Bio4Cartilage tem ainda como objetivo geral a sensibilização do público para o problema da degeneração articular.
A osteoartrite é uma condição crónica que afeta mais de 250 milhões de pessoas em todo o mundo, e tem um impacto significativo nos cuidados de saúde e na sociedade. Segundo o estudo Global Burden of Disease, da Organização Mundial da Saúde, a osteoartrite do joelho é a 11.ª principal causa de deficiência e mostra uma tendência crescente. A osteoartrite pode danificar qualquer articulação no corpo humano, e é mais comum nas articulações da anca, joelhos, mãos e coluna vertebral. Todos os anos mais de 50 milhões de pessoas recorrem ao médico por causa de dor nas articulações, metade deles com problemas ao nível da cartilagem articular.
O projeto, liderado pelo Politécnico de Leiria, arranca já em setembro, envolvendo, além do CHL, os Politécnicos de Coimbra e Santarém. Terá a duração de 18 meses e financiamento do Portugal 2020 na ordem dos 150 mil euros, conclui o Centro Hospitalar de Leiria.
Para saber mais, consulte:
CHL > Projeto inovador com forte componente tecnológica para tratar e prevenir a osteoartrite
Risco de lesões por inalação causadas por fumos: O que fazer? – DGS
A inalação de fumos ou de substâncias irritantes químicas e o calor podem provocar danos nas vias respiratórias. As crianças, os doentes respiratórios crónicos e os idosos são os mais vulneráveis.
Existem lesões de inalação devidas ao calor que provocam obstrução e risco de infeção. Além da lesão pelo calor, há possibilidade de lesão pelas substâncias químicas do fumo que provocam inflamação e edema com tosse, broncoconstrição e aumento das secreções. Existe ainda a possibilidade de surgirem lesões mais tardias e mais graves, com destruição celular e, que, em casos extremos, causam falência respiratória.
O que fazer em situação de inalação de fumos:
- retirar a pessoa do local e evitar que respire o fumo ou esteja exposta ao calor;
- pesquisar sinais de alarme:
- verificar presença de queimaduras faciais;
- sinais de dificuldade respiratória;
- alteração do estado de consciência
Para mais informações ligue para o Centro de Atendimento do SNS: 808 24 24 24. Em caso de emergência ligue o 112.
Mito do leite: não vem descrito a sua utilidade em artigos científicos. Admitiu-se que o leite era um antídoto do monóxido de carbono que não é (“não se dá leite nos hospitais”) e não deve atrasar a referenciação e o tratamento a nível hospitalar correto.
Informação do Portal SNS:
Recomendações para prevenir danos nas vias respiratórias
A inalação de fumos ou de substâncias irritantes químicas e o calor podem provocar danos nas vias respiratórias. As crianças, os doentes respiratórios crónicos e os idosos são os mais vulneráveis.
Existem lesões de inalação devidas ao calor que provocam obstrução e risco de infeção. Além da lesão pelo calor, há possibilidade de lesão pelas substâncias químicas do fumo que provocam inflamação e edema com tosse, broncoconstrição e aumento das secreções. Existe ainda a possibilidade de surgirem lesões mais tardias e mais graves, com destruição celular e que, em casos extremos, causam falência respiratória.
O que fazer em situação de inalação de fumos:
- Retirar a pessoa do local e evitar que respire o fumo ou esteja exposta ao calor;
- Pesquisar sinais de alarme:
- Verificar presença de queimaduras faciais;
- Sinais de dificuldade respiratória;
- Alteração do estado de consciência.
Para mais informações ligue para o Centro de Atendimento do SNS: 808 24 24 24. Em caso de emergência ligue o 112.
Mito do leite: não vem descrita a sua utilidade em artigos científicos. Admitiu-se que o leite era um antídoto do monóxido de carbono, que não é («não se dá leite nos hospitais»), e não deve atrasar a referenciação e o tratamento a nível hospitalar correto.
Para saber mais, consulte:
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