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Covid-19 Novo Coronavírus SARS-CoV-2 27/10/2020: Relatório de Situação DGS, DR (obrigatoriedade do uso de máscara em espaços públicos), Notícias
Covid-19 Novo Coronavírus SARS-CoV-2 26/10/2020: Relatório de Situação DGS, Norma DGS (Estratégia de Testes), Notícias
Relatório de Situação nº 238 | 26/10/2020 – DGS
Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação
Norma nº 019/2020 de 26/10/2020 – DGS
COVID-19 : Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2
Determina a limitação de circulação entre diferentes concelhos do território continental no período entre as 00h00 de 30 de outubro e as 06h00 de dia 3 de novembro de 2020
Decreto n.º 7-A/2020 – Diário da República n.º 208/2020, 2º Suplemento, Série I de 2020-10-26
Declara o luto nacional no dia 2 de novembro de 2020 e presta homenagem a todos os falecidos, em especial às vítimas da pandemia da doença COVID-19
DGS | Conferência de imprensa
Nova norma sobre Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2
A taxa de testes de diagnóstico à covid-19 com resultado positivo é de 9,8%, avançou hoje, em conferência de imprensa temática a Diretora-Geral da Saúde.
Graça Freitas adiantou ainda que utilização de testes rápidos vai permitir dois objetivos essenciais: “reduzir e controlar ainda mais a transmissão da doença e prevenir e mitigar o impacto da doença no sistema de saúde, nos seus serviços e nas populações mais vulneráveis”.
A Diretora-Geral da Saúde esclareceu que estes testes devem ser utilizados em três contextos: em pessoas sintomáticas, nos primeiros cinco dias de sintomas; em pessoas sem sintomas mas em situações concretas, nomeadamente em situação de surto em que a rapidez é muito importante, e em situações de rastreio periódico de profissionais de saúde em contexto de maior risco de exposição. “Uma pessoa com um teste rápido de antigénio negativo, numa pessoa com forte suspeita clínica de Covid-19, não dispensa a realização de um teste molecular (PCR) para a confirmação”, sublinhou.
A norma com a nova Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2, que entra em vigor às 00:00 do dia 9 de novembro, foi hoje publicada pela DGS.
Estes testes são o resultado da evolução do conhecimento e seguem as atuais recomendações das organizações de saúde internacionais e é sustentada “na melhor evidência científica disponível”, observou.
Para Graça Freitas, “a vantagem destes testes são a sua rapidez. Oferecem a quem está no terreno, aos médicos e profissionais de saúde, resultados mais precocemente que permitem implementar mais rápidas medidas de saúde pública”.
Para saber mais, consulte:
Facebook SNS > Covid-19 | Conferência de Imprensa DGS
Covid-19 | INEM
Hospital de campanha montado no hospital Padre Américo em Penafiel
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) montou na sexta-feira, dia 23 de outubro, o seu hospital de campanha no perímetro do Hospital Padre Américo, em Penafiel, para fazer face à pressão exercida pela pandemia de Covid-19 nos serviços de saúde da região norte do país.
O recurso à instalação do hospital de campanha do INEM era uma das medidas previstas no Plano da Saúde para o Outono-Inverno 2020-21 do Ministério da Saúde.
O hospital do INEM vai ser operacionalizado por profissionais do Hospital Padre Américo, que definirá igualmente os critérios para a sua utilização.
De acordo com o INEM, esta operação envolveu onze profissionais.
Para saber mais, consulte:
INEM > Notícias
Covid-19 | ULSM resposta internamento
Unidade Local de Saúde ativa nova área e unidade de retaguarda
A Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM), que integra o Hospital Pedro Hispano e o Agrupamento de Centros de Saúde Matosinhos, aumentou a capacidade de internamento para doentes com Covid-19.
A ULSM refere, em comunicado, que este aumento aconteceu devido à ativação de uma nova área, «que resultou da conversão do ginásio de Medicina Física e Reabilitação numa área de internamento», que tinha sido projetada para funcionar «caso a evolução epidemiológica da pandemia exigisse um aumento do número de camas hospitalares».
«O projeto foi executado e concluído em abril, em cerca de 15 dias, permitindo transformar este espaço num serviço que pode chegar às 17 camas, com gases medicinais e sistema de ventilação com pressão negativa, assegurando as condições para o tratamento de doentes e aumentando a segurança de profissionais», assegura a ULSM.
A ativação desta nova área permitiu a abertura de seis camas de Cuidados Intermédios, dedicadas exclusivamente a doentes infetados com Covid-19, permitindo manter o normal funcionamento do Unidade de Cuidados Intermédios Polivalente existente com doentes não-Covid, destaca ainda a ULS Matosinhos.
Centro de retaguarda com sete camas
A Unidade Local e Saúde de Matosinhos revelou que abre esta segunda-feira, dia 26 de outubro, no concelho, um centro de apoio para doentes Covid-19 com capacidade para sete utentes sem retaguarda no domicílio ou nas instituições onde vivem.
«O objetivo é garantir uma resposta assistencial na comunidade para acolhimento de doentes cuja situação social não permite a alta, bem como de doentes com Covid-19 institucionalizados, evitando a sua permanência no hospital, quando a situação clínica já não o justifica», refere o Presidente do Conselho de administração da ULSM, Taveira Gomes, citado em nota da imprensa.
De acordo com a ULSM, os primeiros doentes serão transferidos hoje.
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ULS Matosinos > Notícias
Trabalho suplementar
Pagamento horas extraordinárias aos médicos de saúde pública
Os médicos de saúde pública vão receber o pagamento das horas extraordinárias que fizeram desde Março ou vierem a fazer no âmbito da resposta à covid-19, anunciou esta sexta-feira a ministra da saúde.
Marta Temido revelou, no decorrer da conferência de imprensa de atualização dos dados da pandemia, que já homologou “um parecer da Procuradoria Geral da República”, que dá luz verde ao pagamento de todo o trabalho suplementar que foi ou venha a ser realizado por estes médicos, para além das 200 horas de trabalho efetuadas fora do do seu normal horário de trabalho”.
“Diferentes entidades do SNS vinham mantendo diferente entendimento e atuações quanto ao pagamento em simultâneo do referido suplemento e do trabalho suplementar”, explicou a Ministra.
A governante acrescentou, ainda, que “este pagamento deve ser feito desde março do corrente ano ou seja desde o momento – e isto é importante, porque é este o enquadramento específico – em que foram suspensos por determinação do Governo os limites legalmente previstos para a realização de trabalho extraordinário”.
“O meu despacho de homologação do parecer foi já ontem comunicado à Procuradoria-Geral da República e será publicado em Diário da República”, assegurou Marta Temido, que explicou que “o mesmo parecer comunicado às entidades do SNS para aplicação.
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A importância do trabalho em rede
Ministra apela à união de esforços para vencer o maior desafio da nossa era
A Ministra da Saúde reiterou a “importância da partilha de informação e da união de esforços para a melhoria da gestão de recursos, para que, juntos, consigamos encontrar a melhor forma de vencermos aquele que será, porventura, um dos maiores desafios da nossa era”.
Na sessão de encerramento da 8ª Edição da Conferência de VALOR APAH, que decorreu ontem, Marta Temido reconheceu que o “exigente período” que vivemos permitiu ao Serviço Nacional de Saúde “aprender, mais do que nunca, a trabalhar em rede e a alargar a nossa visão”.
Sublinhando “a importância da gestão hospitalar e a necessidade de utilizar os recursos dos hospitais da forma mais eficiente para uma maior capacidade de resposta”, a Ministra da Saúde afirmou que, no atual contexto, “a resposta dos cuidados de saúde – e, em particular, a hospitalar, necessita de ser mais dinâmica e capaz de uma rápida adaptação em função da evolução das condições”.
Numa sessão que decorreu por videoconferência, Marta Temido falou da transformação digital que está a acontecer na Saúde, quer no apoio à decisão (clínica e organizacional), quer na simplificação de processos e na qualificação do acesso. “Estamos, pois, a acelerar um trabalho que já vinha a ser feito – de modernização e digitalização da saúde”, disse, salientando o reforço que foi efetuado no Centro de Contacto SNS 24 a nível tecnológico. Nomeadamente, a implementação de um sistema de atendimento automático, a criação de um algoritmo de triagem específico para o despiste de situações compatíveis com COVID-19, validado pela Direção-Geral da Saúde, e o desenvolvimento de ferramentas tecnológicas que permitem aos psicólogos e enfermeiros trabalhar remotamente, inclusivamente na prescrição de testes de diagnóstico para SARS-Cov-2.
Recordou ainda o investimento efetuado na nova Rede Informática na Saúde que permite uma maior rapidez nas comunicações e novas possibilidades de serviços digitais, como a nova plataforma RSE LIVE para teleconsulta. Este ano, realizaram-se quase 12 milhões e meio de consultas não presenciais, número que quase que duplicou face às 6,8 milhões de 2019.
Reforçar papel da UE na saúde global
Ministra da Saúde defende, em palestra, reforma e reforço de poder da OMS
A Organização Mundial da Saúde (OMS) deve ser alvo de uma reforma substancial que leve ao reforço do seu poder internacional na sequência da pandemia de Covid-19, defendeu hoje a Ministra da Saúde, Marta Temido.
«A Covid-19 pôs o mundo em teste, agora é altura de avançar para uma reforma substancial da OMS e os aspetos financeiros e políticos são importantes. É tempo de a OMS ganhar mais poder e tornar-se numa organização que responda às necessidades de um mundo global, mas isso depende de todos os países», disse a governante, na participação por videoconferência na palestra «Reforçar o papel da União Europeia na saúde global», na Cimeira Mundial de Saúde, a decorrer em Berlim.
Segundo Marta Temido, é fundamental a existência de uma «perspetiva comum» para o futuro no espaço da União Europeia (UE), relevando ainda a importância de aprender com a pandemia e que «há espaço a nível global» para que os países possam estar mais preparados para lidar com futuras crises sanitárias internacionais.
«Assim que a crise pandémica termine, a OMS não poderá sofrer uma redução na sua capacidade para agir», notou, sublinhando: «a UE e os Estados-membros podem e devem ter um papel ativo no contexto desta reforma para uma ação mais abrangente da OMS, nomeadamente em defesa da saúde como um direito humano, apoiando a solidariedade global e um modelo de governação assente no multilateralismo».
«abordagem interestrutural com vista a maximizar ganhos de saúde»
A defesa de um papel de maior destaque da UE no setor foi uma constante nas intervenções da Ministra da Saúde, que adquiriram ainda um peso especial pela futura presidência portuguesa a partir de janeiro de 2021. Consequentemente, Marta Temido reconheceu a premência de uma maior proatividade europeia e de uma «estratégia renovada de saúde global», que reflita o peso financeiro e político comunitário e permita novas parcerias.
«As expectativas são muito altas. As mudanças no panorama da saúde mundial e no quadro geopolítico da última década requerem que a UE reexamine a sua posição e o seu papel na luta por objetivos globais de saúde. Como a OMS realçou, esses objetivos de saúde globais são cobertura de saúde universal, emergências sanitárias e maior bem-estar para todos», frisou.
Questionada sobre os atuais maiores desafios na resposta à crise sanitária a nível europeu, Marta Temido apontou a «implementação» de políticas e a sua tradução em «soluções práticas» com real impacto na vida dos cidadãos.
«A grande preocupação neste momento é a implementação. Temos um consenso generalizado para avançar, por isso temos de fazê-lo agora, com a preocupação de não deixar ninguém para trás e o cuidado de ter boas soluções para impulsionar a saúde a nível mundial. Este é o foco: implementação e soluções práticas, que as pessoas sintam no seu dia-a-dia, ou corremos o risco de falhar», alertou.
A Ministra da Saúde explicou ainda que a presidência portuguesa vai procurar uma «abordagem interestrutural com vista a maximizar ganhos de saúde», através do esforço de adaptação dos «sistemas nacionais aos desafios relacionados com a saúde e o ambiente», além de reconhecer a influência da saúde global na agenda para a segurança mundial. Por outro lado, elencou ainda várias apostas para o primeiro semestre do próximo ano.
«Quanto à defesa da saúde e prevenção de doenças, a presidência portuguesa vai ter especial atenção ao lançamento de instrumentos destinados a promover saúde mental, literacia em saúde e estilos de vida mais saudáveis», referiu, sem deixar de admitir que «nos próximos meses, a principal prioridade global vai continuar a ser a necessidade de responder à pandemia de Covid-19 e o esforço para tentar tê-la sob controlo».
O papel que Portugal pode ter na diplomacia em torno da saúde foi também destacado pela sua presença na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que, segundo a Ministra, coloca o país «numa posição privilegiada» enquanto único Estado-membro europeu na organização, conferindo-lhe «uma maior responsabilidade como parceiro de discussão», em especial com os países do hemisfério sul.
A Cimeira Mundial da Saúde, iniciada no domingo, é organizada desde 2009 pela Alemanha, França, Comissão Europeia e OMS, e reúne virtualmente até terça-feira centenas de políticos, académicos e representantes de organizações internacionais e empresas.
Fonte: Lusa