05/12/2019 Continue reading
Etiqueta: OCDE
Health at a Glance 2019: Portugal é o 3.º país da OCDE com maior rácio de médicos per capita
OCDE: Nova Geração Reformas na Saúde – O Que Aí Vem
Ministros de Saúde aprovam declaração na reunião de 17 de janeiro
A reunião dos Ministros de Saúde da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico OCDE, realizada em Paris, no dia 17 de janeiro de 2017, aprovou a declaração ministerial “A nova geração das reformas na saúde”.
Tratou-se de um evento muito importante, há 10 anos que não se realizava uma reunião da OCDE neste âmbito, e que focou aspetos essenciais no desenvolvimento de serviços de saúde sustentáveis, que respondam à necessidade dos cidadãos, nomeadamente:
- Na redução de desigualdades no acesso;
- Adaptação às novas tecnologias e à inovação;
- Reorientação no sentido de serem mais centrados nas pessoas;
- Redução da despesa inapropriada;
- Aumento do diálogo e da cooperação internacional.
A presença de Portugal foi relevante, aproveitando a oportunidade para demonstrar os avanços em saúde e os projetos nacionais em desenvolvimento, bem como trocar experiências com outros países, no que concerne aos indicadores e à valorização dos resultados em saúde, às boas práticas do Serviço Nacional de Saúde, e ao reforço dos cuidados de saúde primários e saúde pública.
Para saber mais, consulte no site da OCDE:
- Ministerial Statement: The next generation of health reforms – em inglês
- OECD Recommendation on Health Data Governance – em inglês
- Opening remarks by Angel Gurría, OECD Secretary-General – em inglês
- Closing remarks by Angel Gurría, OECD Secretary-General – em inglês
- Agenda – em inglês
Estudo OCDE: Desperdício na Despesa da Saúde
Este ano a OCDE publicou um estudo sobre desperdício na despesa da saúde nos países membros (Tackling Wasteful Spending on Health). É bom reflectir sobre o assunto. São apontados sete áreas com excesso de despesa e com eventual prejuízo na saúde das pessoas, grupos e populações.
Os números para a OCDE nas áreas reportadas são:
- 10% de intervenções desnecessárias e infecção adquirida nos serviços de saúde;
- 10% da despesa hospitalar é afecta a correcção de erros ou infecções adquiridas em serviços de saúde;
- 33% das crianças nascem por cesariana, sendo o número possível de 15%;
- a variação da penetração de consumo de genéricos é entre 10 a 80% do total dos fármacos;
- 20% das urgências em Portugal são inapropriadas;
- as perdas por erros e fraude são em média de 6% da despesa dos serviços de saúde.
Na análise realizada Portugal apresenta melhores indicadores em admissão ao hospital relacionada com problemas de diabetes e no financiamento do sistema de saúde. No entanto, não estamos bem nas infeções adquiridas nos serviços de saúde e na utilização dos serviços de urgência.
As Grandes Opções do Plano na área da Saúde para 2017, o Plano Nacional de Saúde e os Programas Prioritários em Saúde procuram dar respostas a estes desafios. Os reflexos destas orientações começam a estar explanados nos Planos Locais de Saúde em que a participação da comunidade é um fator essencial. Esteja atento e informe-se sobre o Plano Local de Saúde da sua área.
Para mais informações consulte o estudo da OCDE.
Relatório “OECD Regions at a Glance 2016” – OCDE / OECD
Foi publicado no dia 16 de junho, no website da OCDE, O relatório “OECD Regions at a Glance 2016”. Este relatório revela dados atualizados de múltiplos indicadores ao nível regional de 40 países (incluindo um conjunto de países para além dos próprios membros da OCDE).
O objetivo é mostrar como as regiões e as cidades contribuem para o crescimento e o bem-estar de cada país. Para tal, foram usados dados longitudinais dos 15 anos mais recentes e analisada a variabilidade dentro de cada país. Globalmente, o relatório mostra que a maioria dos países estão a diminuir as diferenças regionais no que respeita a educação, acesso à internet e a aumentar as discrepâncias no que respeita ao PIB per capita, segurança e poluição.
Os resultados observados para as setes regiões de Portugal revelam-se globalmente positivos. Todas as nossas regiões se posicionam no top 40% das regiões da OCDE no que respeita ao ambiente (qualidade do ar). As maiores disparidades entre regiões são apontadas na saúde e na segurança. Em particular na saúde, a região de Lisboa está no top 40% e a região dos Açores nos 10% mais baixos. As regiões Norte e Açores estão entre as top 30% das regiões OCDE mais seguras enquanto o Algarve se situa nos 30% das regiões menos seguras. No que respeita a indicadores como a esperança de vida, taxa de mortalidade, taxa de emprego e poluição do ar, Portugal surge acima da média dos países da OCDE sendo exceção a auto-referida satisfação com a vida.
Publicação OCDE – Health at a Glance 2015
Foi publicada uma nova edição do “Health at a Glance 2015” onde são apresentados os mais recentes dados sobre o desempenho dos sistemas de saúde nos países da OCDE.
É também incluído um novo conjunto de indicadores que resume os pontos fortes e fracos de cada país da OCDE sobre diversos indicadores-chave, com um enfoque especial no sector farmacêutico. Esta edição também contém novos indicadores sobre a migração dos profissionais de saúde e sobre a qualidade dos cuidados de saúde.
Poderá consultar a publicação através do seguinte link: Health at a Glance 2015
Relatório OCDE sobre a Qualidade dos Cuidados de Saúde em Portugal
Veja: Relatório OCDE sobre a Qualidade dos Cuidados de Saúde em Portugal
Imprensa:
Público: Atendimento nos centros de saúde ainda é muito díspar, avalia OCDE
SOL: OCDE: Sistema de saúde português respondeu bem à crise
DN: Avaliação à saúde. OCDE diz que Portugal fez muito e com menos custos
TSF: Fórum TSF: O sistema de saúde
Portal da Saúde: