Organização Mundial de Saúde – Conferência Global de Doenças não Transmissíveis

Organização Mundial de Saúde - Conferência Global de Doenças não Transmissíveis

A Organização Mundial da Saúde (OMS), organizou em Montevideu, no Uruguai, entre os dias 18 e 20 de Outubro a Conferência Global de Doenças não Transmissíveis (NCD). Nesta conferência, os diferentes Estados Membros, comprometeram-se em envidar esforços no sentido de reduzir a carga de doença e a mortalidade associada às NCD, principalmente as doenças cardíacas, pulmonares, cancro e diabetes, indo ao encontro dos objetivos preconizados pela OMS.

Esse compromisso materializou-se na aprovação e assinatura do Montevideo Roadmap 2018-2030 on Noncommunicable Diseases, que pode consultar aqui.

Atribuição de prémios pela Organização Mundial da Saúde

Atribuição de prémios pela Organização Mundial da Saúde

A Organização Mundial da Saúde convida os seus Estados-Membros a apresentar candidaturas a um conjunto de prémios a atribuir durante a 71ª Sessão da Assembleia Mundial da Saúde, que terá lugar em Genebra, em maio de 2018.

As candidaturas estão abertas até ao dia 23 de Novembro de 2017 para os seguintes Prémios:

  • “Fundação Ihsan Dogramaci para a saúde da família”
  • “Sasakawa para a Saúde”
  • “Fundação dos Emirados Árabes Unidos para a Saúde”
  • ”Fundação do Estado do Kuweit para a promoção da saúde, Sua Alteza o Sheikh Sabah Al-Ahmad para a investigação nos domínios dos cuidados de saúde destinados ás pessoas idosas e da promoção da saúde”
  • “Dr. LEE Jong-Wook para a Saúde Pública”

Os prémios são concedidos, em geral, a pessoas ou instituições que tenham alcançado progressos no desenvolvimento da investigação da saúde, sendo as bolsas destinadas a pesquisas adicionais em áreas específicas da medicina.

Ao longo dos anos, os prémios têm sido atribuídos a reconhecidos cientistas, investigadores, instituições que prestam cuidados de saúde às comunidades locais ou a pessoas dedicadas cujo trabalho em muito contribuiu para o progresso da saúde pública.

Refira-se que Portugal se candidatou em 2010, 2011, 2013  e 2016 a estes prémios, tendo sido atribuído, em 2010, o Prémio da Fundação dos Emirados Árabes para a Saúde à Administração Regional de Saúde do Alentejo pelo Programa de Intervenção Precoce na Infância.

Informações adicionais sobre a apresentação de candidaturas poderão ser consultadas no seguinte endereço: http://www.who.int/governance/awards


Informação do Portal SNS:

Candidaturas estão abertas até ao dia 23 de novembro

A Organização Mundial da Saúde (OMS) convida os seus Estados-Membros a apresentar candidaturas a um conjunto de prémios a atribuir durante a 71.ª Sessão da Assembleia Mundial da Saúde, que terá lugar em Genebra, em maio de 2018.

As candidaturas estão abertas até ao dia 23 de novembro de 2017 para os seguintes prémios:

  • “Fundação Ihsan Dogramaci para a saúde da família”
  • “Sasakawa para a Saúde”
  • “Fundação dos Emirados Árabes Unidos para a Saúde”
  • ”Fundação do Estado do Kuweit para a promoção da saúde, Sua Alteza o Sheikh Sabah Al-Ahmad para a investigação nos domínios dos cuidados de saúde destinados às pessoas idosas e da promoção da saúde”
  • “Dr. LEE Jong-Wook para a Saúde Pública”

Os prémios são concedidos, em geral, a pessoas ou instituições que tenham alcançado progressos no desenvolvimento da investigação da saúde, sendo as bolsas destinadas a pesquisas adicionais em áreas específicas da medicina.

Ao longo dos anos, os prémios têm sido atribuídos a reconhecidos cientistas, investigadores, instituições que prestam cuidados de saúde às comunidades locais ou a pessoas dedicadas cujo trabalho em muito contribuiu para o progresso da saúde pública.

Refira-se que Portugal se candidatou em 2010, 2011, 2013  e 2016 a estes prémios, tendo sido atribuído, em 2010, o Prémio da Fundação dos Emirados Árabes para a Saúde à Administração Regional de Saúde do Alentejo pelo Programa de Intervenção Precoce na Infância.

Para saber mais, consulte:

Peste em Madagáscar – DGS / OMS

No início de outubro de 2017, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou sobre um surto de Peste em Madagáscar (bactéria Yersinia pestis). As áreas mais afetadas incluem a capital Antananarivo e Toamasina.

Caso viaje para Madagáscar, deverá marcar uma consulta de Medicina do Viajante ou com o Médico Assistente para saber como se proteger. Algumas medidas individuais de prevenção incluem a utilização de repelente de insetos para evitar a picada de pulgas.

Deverá ser também evitado o contacto com animais e indivíduos doentes ou mortos.

Saiba mais:
• Folheto da OMS sobre Peste
http://www.who.int/mediacentre/infographic/plague/en/
• Fact Sheet da OMS sobre Peste
http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs267/en/
• Atualização da Situação Epidemiológica (OMS)
http://www.who.int/csr/don/en/

OMS-Europa colabora com Instituto Ricardo Jorge na organização de workshop em Health Impact Assessment

imagem do post do OMS-Europa colabora com Instituto Ricardo Jorge na organização de workshop em Health Impact Assessment

06-10-2017

A Organização Mundial da Saúde para a Europa (OMS-Europa) está a colaborar com o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge na organização de um workshop em Health Impact Assessment (HIA), que terá lugar, em Lisboa, entre os dias 13 e 15 de novembro. A iniciativa visa promover a capacitação de profissionais em HIA, nos vários níveis de intervenção, assim como identificar e desenhar novos projetos nesta área.

Com o objetivo de preparar a realização deste workshop, que decorrerá nas instalações do Instituto Ricardo Jorge em Lisboa, dois responsáveis da OMS-Europa estiveram, dia 21 setembro, reunidos com elementos do Departamento de Promoção da Saúde e Prevenção das Doenças Não Transmissíveis (DPS). A visita da comitiva da OMS-Europa, constituída por Marco Martuzzi e Julia Nowacki, decorreu no âmbito do Acordo de Cooperação Bilateral existente entre a OMS e o Ministério da Saúde.

Em Portugal, existe um crescente interesse em avaliar em que medida as intervenções em saúde e as políticas de outros setores impactam na Saúde e na equidade. Importa assim desenvolver competências técnicas, instrumentos e metodologias para avaliação do estado de saúde da população, das desigualdades em saúde e do impacte na saúde das intervenções dos vários setores.

O DPS do Instituto Ricardo Jorge desenvolve atividades nas áreas dos determinantes da saúde e fatores de risco e de proteção para doenças, da avaliação da efetividade de intervenções em saúde e da literacia em saúde. Avaliar a efetividade das intervenções no âmbito da promoção da saúde e prevenção da doença, produzindo evidência científica para a elaboração de linhas orientadoras com impacte em políticas públicas saudáveis é uma das suas competências.

Doenças não transmissíveis: OMS apela a esforços para reduzir a taxa de mortalidade prematura

19/09/2017

A Organização Mundial da Saúde (OMS) apela para um maior esforço no combate às doenças não transmissíveis, a maior causa de morte no planeta, considerando que «o mundo não está no bom caminho».

De acordo com o último relatório da OMS sobre doenças não transmissíveis, não estão a ser feitos os esforços suficientes para reduzir em um terço a taxa de mortalidade prematura por doenças não transmissíveis até 2030.

«Houve alguns progressos (…) mas eles foram limitados», declarou aos jornalistas o Diretor do Departamento de Prevenção de Doenças Não Transmissíveis da OMS, Douglas Bettcher.

Sublinhando que são necessárias «ações urgentes», o responsável advertiu: «A janela de oportunidade para salvar vidas está a fechar-se».

As doenças não transmissíveis matam em cada ano mais de 40 milhões de pessoas, das quais 15 milhões têm entre 30 e 70 anos. Mais de 80% destes casos chamados «prematuros» acontecem em países com rendimento baixo ou médio.

Segundo a OMS, esta «epidemia é alimentada pela pobreza, (…) o comércio de produtos prejudiciais à saúde, a urbanização rápida e o aumento populacional».

As doenças cardiovasculares são responsáveis pelo maior número de mortes dentro das não transmissíveis, 17,7 milhões por ano, seguidas do cancro, com 8,8 milhões, das doenças respiratórias, 3,9 milhões, e da diabetes, 1,6 milhões.

Para medir a eficácia do controlo das doenças não transmissíveis em cada país, a OMS estabeleceu 19 metas, entre elas o aumento do preço do tabaco e políticas para reduzir a ingestão de sal e para promover o aleitamento materno.

O relatório indica que a Costa Rica e o Irão são os dois países com maior sucesso porque alcançaram 15 dos 19 objetivos. Seguem-se o Brasil, a Bulgária, a Turquia, o Reino Unido, a Finlândia, a Noruega, a Arábia Saudita e a Tailândia.

Seis países ainda não alcançaram nenhum dos objetivos: Angola, Guiné Equatorial, Guiné-Bissau, Sudão do Sul, São Tomé e Micronésia. A lista mostra que dos seis, quatro pertencem à Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa.

Portugal está bem classificado, mas não está entre os melhores por falhas ainda no que diz respeito a medidas para combater o consumo de tabaco e do álcool e na promoção de uma alimentação mais saudável.

O Brasil, em terceiro lugar, bem como os restantes países com mais sucesso que se lhe seguem aplicaram 13 das 19 medidas. Em África nenhum país cumpriu mais de oito.

Na vida quotidiana a redução do risco de desenvolver uma doença não transmissível consegue-se com a diminuição do consumo de açúcar, sódio e sal, e a eliminação das gorduras saturadas e de bebidas com alto conteúdo de açúcar, além da opção por uma vida ativa e não sedentária.

As medidas requerem uma atitude pessoal, mas também políticas públicas, essenciais para restringir ou proibir a promoção da chamada «fast food» entre as crianças. Esta é uma das medidas menos aplicada pelos países em geral, segundo a OMS.

Segundo a OMS, a indústria do tabaco foi a mais agressiva nos esforços para travar as leis de redução do tabagismo, embora também a indústria alimentar tenha procurado limitar o alcance de eventuais restrições.

Para saber mais, consulte:

Laboratório Nacional de Referência para o vírus da Gripe do Instituto Ricardo Jorge mantém reconhecimento da OMS

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12-09-2017

O Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe (LNRVG) do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge manteve o reconhecimento da Organização Mundial da Saúde (OMS) como representante de Portugal na Rede Europeia de Vigilância da Gripe, após uma avaliação de desempenho positiva. O LNRVG é reconhecido pela OMS como laboratório nacional de referência para o vírus da gripe desde 1953.

A OMS avalia todos os anos os laboratórios nacionais de referência para a gripe, de acordo com os critérios de referência estabelecidos. Na época gripal 2015/2016, a OMS considerou que o LNRVG do Instituto Ricardo Jorge teve, mais uma vez, desempenho positivo, pelo que concedeu a extensão do reconhecimento, continuando este laboratório a fazer parte Rede Mundial de Vigilância da Gripe (Global Influenza Surveillance and Response System – GISRS).

Os laboratórios nacionais de referência devem demonstrar, anualmente, que cumprem os termos de referência estabelecidos com a OMS, nomeadamente constituir o ponto de contato entre a OMS e o país de origem relativamente à vigilância da gripe e reportar os dados nacionais da vigilância da gripe à OMS, com atualizações semanais, e detetar vírus da gripe emergentes e surtos da doença. Estes laboratórios são ainda responsáveis por enviar estirpes do vírus da gripe ao laboratório de referência da OMS, participar nos programas de avaliação externa da qualidade organizados pela OMS e garantir o envolvimento em processos de acreditação, de acordo com normas nacionais ou internacionais.

Coordenada pela OMS, a rede GISRS foi estabelecida em 1952 e inclui atualmente 143 instituições, entre estas o Instituto Ricardo Jorge, onde estão localizados os Laboratórios Nacionais de Referência para a Gripe, distribuídas por 113 Estados-membros da OMS. Na Europa existem 52 laboratórios de referência para o vírus da gripe, estando os restantes laboratórios distribuídos pelas regiões de África, América, Mediterrânio, Ásia e Pacífico, sendo que além dos laboratórios de referência nacionais existem seis centros de referência designados por WHO Collaborating Centres.

Os dados gerados pelos Laboratórios Nacionais de Referência para o Vírus da Gripe são críticos para o esclarecimento da duração e dispersão das epidemias anuais do vírus da gripe e para avaliar a contribuição de diferentes vírus para a morbilidade e mortalidade. Os vírus da gripe partilhados com o laboratório de referência da região europeia contribuem para a seleção anual das estirpes do vírus da gripe que integram a vacina antigripal, para a deteção de vírus da gripe emergentes e para a monitorização das resistências aos antivirais.

Laboratório Nacional de Referência para vírus do Sarampo e da Rubéola reacreditado pela OMS – INSA

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07-09-2017

O Laboratório Nacional de Doenças Evitáveis pela Vacinação do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge foi reacreditado pela Organização Mundial da Saúde para a região europeia como laboratório nacional de referência para os vírus do Sarampo e da Rubéola. A reacreditação significa que o laboratório utiliza as metodologias preconizadas pela OMS, dispõe de todo o equipamento específico e de pessoal qualificado para realizar o diagnóstico laboratorial para os vírus do sarampo e da rubéola.

Segundo a avaliação efetuada pela OMS-Europa, o Laboratório Nacional de Referência de Doenças Evitáveis pela Vacinação cumpre todos os requisitos objeto de análise, tendo a renovação da acreditação, válida para o ano de 2018, sido comunicada às autoridades de saúde nacionais. A avaliação das condições dos laboratórios nacionais de referência é efetuada anualmente pela OMS Europa, com o objetivo de verificar as condições de funcionamento destas infraestruturas, bem como a uniformização dos algoritmos de diagnóstico dos vírus.

O Laboratório Nacional de Doenças Evitáveis pela Vacinação do Instituto Ricardo Jorge dispõe desta acreditação desde 2007, tendo como missão a confirmação de todos os casos prováveis de sarampo, rubéola e rubéola congénita no âmbito do Plano Nacional de Eliminação do Sarampo e da Rubéola. O diagnóstico laboratorial para os vírus do sarampo e da rubéola envolve a deteção de anticorpos IgG e IgM, teste de avidez, deteção do RNA viral, isolamento viral e genotipagem.

A OMS lançou em 2005 o Programa de Eliminação do Sarampo e Rubéola e Prevenção da Rubéola Congénita na Região Europeia, tendo como meta o ano de 2010. Com o objetivo de dar cumprimento às metas estabelecidas foi então definido criar uma rede europeia de laboratórios para o sarampo e rubéola acreditada pela OMS, que teria como missão efetuar o diagnóstico laboratorial de todos os casos prováveis destas doenças de forma a permitir uma adequada classificação dos mesmos, ou seja, como confirmados ou excluídos.

O sarampo é uma doença grave, altamente contagiosa causada por um vírus da família Paramyxovirinae. É uma das principais causas de morte infantil apesar da disponibilidade, há quase 50 anos, de uma vacina barata segura e eficaz. A rubéola é igualmente uma doença viral e apesar de ser considerada uma doença benigna pode causar malformações graves como cataratas, cardiopatias ou microcefalia quando ocorre em mulheres grávidas sobretudo no primeiro trimestre de gravidez.


Informação do Portal SNS:

OMS renova acreditação do Instituto Ricardo Jorge

A Organização Mundial da Saúde (OMS) para a região europeia renovou a acreditação do Laboratório Nacional de Doenças Evitáveis pela Vacinação do Instituto Ricardo Jorge como o laboratório nacional de referência para os vírus do sarampo e da rubéola.

Este reconhecimento certifica que o laboratório em questão utiliza as metodologias preconizadas pela OMS, dispõe de todo o equipamento específico e de pessoal qualificado para realizar o diagnóstico laboratorial para os para os vírus do sarampo e da rubéola, tendo a renovação da acreditação, válida para o ano de 2018, sido comunicada às autoridades de saúde nacionais.

A avaliação das condições dos laboratórios nacionais de referência é efetuada anualmente pela OMS Europa, com o objetivo de verificar as condições de funcionamento destas infraestruturas, bem como a uniformização dos algoritmos de diagnóstico dos vírus.

O Laboratório Nacional de Doenças Evitáveis pela Vacinação do Instituto Ricardo Jorge dispõe desta acreditação desde 2007, tendo como missão a confirmação de todos os casos prováveis de sarampo, rubéola e rubéola congénita no âmbito do Plano Nacional de Eliminação do Sarampo e da Rubéola. O diagnóstico laboratorial para os vírus do sarampo e da rubéola envolve a deteção de anticorpos IgG e IgM, teste de avidez, deteção do RNA viral, isolamento viral e genotipagem.

A OMS lançou em 2005 o Programa de Eliminação do Sarampo e Rubéola e Prevenção da Rubéola Congénita na Região Europeia, tendo como meta o ano de 2010. Com o objetivo de dar cumprimento às metas estabelecidas foi então definido criar uma rede europeia de laboratórios para o sarampo e rubéola acreditada pela OMS, que teria como missão efetuar o diagnóstico laboratorial de todos os casos prováveis destas doenças de forma a permitir uma adequada classificação dos mesmos, ou seja, como confirmados ou excluídos.

O sarampo é uma doença grave, altamente contagiosa causada por um vírus da família paramyxovirinae. É uma das principais causas de morte infantil apesar da disponibilidade, há quase 50 anos, de uma vacina barata segura e eficaz.

A rubéola é igualmente uma doença viral e apesar de ser considerada uma doença benigna pode causar malformações graves como cataratas, cardiopatias ou microcefalia quando ocorre em mulheres grávidas sobretudo no primeiro trimestre de gravidez.

Para saber mais, consulte: