Assembleia da República Recomenda ao Governo que tome medidas para valorizar a participação das mulheres nas forças e serviços de segurança

«Resolução da Assembleia da República n.º 132/2017

Recomenda ao Governo que tome medidas para valorizar a participação das mulheres nas forças e serviços de segurança

A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, recomendar ao Governo que:

1 – Adote medidas para dissuasão das discriminações contra as mulheres que prestam serviço nas forças e serviços de segurança e promova campanhas de informação e esclarecimento que combatam a desvalorização e contribuam para a dignificação e reconhecimento do papel das mulheres naquelas instituições.

2 – Promova, com urgência, o levantamento das condições de trabalho das mulheres nas forças e serviços de segurança, bem como os investimentos e as alterações necessárias para que as respetivas instalações e equipamentos sejam adequados a ambos os sexos.

3 – Proceda, com urgência, ao levantamento das alterações a introduzir no fardamento e equipamento de proteção, de forma a melhorar as condições de trabalho das mulheres nas forças e serviços de segurança.

4 – Transmita orientações claras e inequívocas para o cabal cumprimento dos direitos de maternidade das profissionais das forças e serviços de segurança e adote as medidas e os apoios necessários para garantir o exercício daqueles direitos.

Aprovada em 11 de maio de 2017.

O Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues.»

Documentários – Bioética como estratégia para a participação do público em matérias científicas – DGS / UCP

Bioética como estratégia para a participação e envolvimento do público em matérias científicas

No âmbito de um protocolo de cooperação entre a Direção-Geral da Saúde e o Instituto de Bioética da Universidade Católica do Porto, divulga-se uma série de documentários produzidos inseridos no Projeto BIPE: Bioética como estratégia para a participação e envolvimento do público em matérias científicas.

Esta série de documentários, desenvolvidos em parceria com o CITAR – Centro de Investigação em Ciências e Tecnologias das Artes, Escola das Artes – UCP, tem por objetivo a divulgação da Ciência através das questões éticas inerentes aos avanços científicos. Através das questões éticas relacionadas com a ciência pretende-se promover a literacia em ciência e saúde, aumentando o interesse do cidadão no tema científico e promovendo a cidadania.

Os documentários pretendem ser uma janela aberta sobre diferentes áreas da ciência e da saúde em Portugal, dando espaço ao diálogo entre o conhecimento e a reflexão, através da discussão sobre as questões éticas.

O desejo de ter um filho. A PMA em Portugal
O que se passa em Portugal na área da PMA? Que tratamentos são realizados em casais com problemas de infertilidade? Qual a taxa de sucesso nestes tratamentos? Oficialmente, quantos embriões criopreservados existem em Portugal? Que questões éticas se colocam aos diversos intervenientes?

Para visualizar o documentário: https://vimeo.com/54004212
Ano: 2012
Duração: 32m:04s

Células estaminais – realidade e esperança
Documentário científico centrado nas questões éticas decorrentes da investigação em células estaminais, com a participação de investigadores, médicos, e de pacientes que vivem na fronteira entre a realidade e a esperança de um tratamento eficaz.

Para visualizar o documentário: https://vimeo.com/140073691
Ano: 2013
Duração: 49m:30s

Doença mental: olhares que fazem a diferença
As questões éticas no campo da doença mental interpelam-nos a todos. Todos podemos vir a sofrer algum tipo de perturbação mental ao longo das nossas vidas; podemos ser chamados a cuidar de familiares com doença mental; e, enquanto membros da sociedade, temos a responsabilidade de reflectirmos sobre as atitudes para com os doentes, os cuidadores, as famílias, bem como sobre o próprio investimento de recursos na investigação científica, na integração dos doentes na sociedade e no desenho político dos cuidados de saúde na doença mental.

Para visualizar o documentário: https://vimeo.com/129642986
Ano: 2015
Duração: 50m:39s

Vacinação Infantil
As vacinas são umas das melhores medidas de saúde pública implementadas, e todos os anos salvam milhões de vidas em todo o mundo. Mas mesmo algo tão consensual pode levantar algumas questões éticas.
Num breve documentário explicamos o que é e para que serve uma vacina, levantamos questões acerca da sua obrigatoriedade, e alertamos para o bem maior da preservação da saúde pública em detrimento do benefício individual.

Para visualizar o documentário: https://vimeo.com/172938662
Ano: 2016
Duração: 10m:35s

Resistência a antibióticos
A descoberta e utilização dos antibióticos constituíram um enorme progresso da medicina. No entanto, a sua eficácia tem vindo a ser superada pela capacidade que as bactérias encontraram para neutralizar o efeito do antibiótico, sendo que o principal fator desta resistência é o uso intensivo dos antibióticos. Esta resistência é um grave problema de saúde pública a nível mundial que levanta desafios, e requer estratégias no plano bioético.

Para visualizar o documentário: https://vimeo.com/188102141
Ano: 2016
Duração: 08m:48s

Circular Informativa ACSS: Convite à Participação no Programa SIMPLEX

Circular dirigida a Conselhos de Administração, dirigentes e trabalhadores da Administração Pública.

«ASSUNTO: Convite à participação no programa SIMPLEX

O Governo tem em elaboração o novo programa SIMPLEX com o objetivo de melhorar e tornar mais simples a vida dos cidadãos e das empresas no seu relacionamento com o Estado. Nesta fase, torna-se fundamental recolher todas as contribuições úteis, não só de quem necessita de recorrer à administração pública, mas sobretudo de quem aqui trabalha todos os dias, motivado por prestar o melhor serviço ao cidadão.

Com este objetivo, o Ministério da Saúde apela a todos os dirigentes das instituições por ele tuteladas, a difundir o convite a todos os funcionários em funções públicas, para que estes se sintam motivados a participar no processo de construção do novo SIMPLEX, através do envio de ideias e/ou propostas que contribuam para melhorar os procedimentos existentes e que respondam às necessidades de quem utiliza serviços públicos, até 20 de março, para participa@simplex.gov.pt .

Solicita-se a divulgação da Carta Simplex em anexo para todos trabalhadores do Estado.

A Presidente do Conselho Diretivo

(Marta Temido)»

Circular Informativa n.º 7 ACSS de 15/02/2016
Convite à participação no programa SIMPLEX
Carta SIMPLEX

Informação do site da ACSS:

Trabalhadores da função pública são convidados a participar no novo SIMPLEX

A ACSS divulgou hoje (17/02) a Circular Informativa nº7 junto das Administrações Regionais de Saúde, Hospitais e Centros de Saúde, com o objetivo de mobilizar os funcionários da administração pública a participar na formação do novo Programa Simplex, tendo como mote “simplificar e agilizar a relação das pessoas e das empresas com os serviços públicos”. Os dirigentes e trabalhadores da função pública são convidados a apresentar ideias, propostas e sugestões. Juntamente com a circular é divulgada a carta da Secretária de Estado da Administração e do Emprego Público, Carolina Ferra, e da Secretária de Estado Adjunta e da Modernização Administrativa, Graça Fonseca.

De acordo com esta circular, as propostas devem ser enviadas, até 20 de março, para o endereço de correio eletrónico disponibilizado para o efeito – participa@simplex.gov.p –, sendo que também é possível participar, identificar problemas e dar sugestões através da página da internet www.simplex.gov.pt.

O Programa SIMPLEX 2016 pretende “dar resposta às necessidades de cidadãos e empresas na sua interação com o Estado, tornando-a mais simples e ágil”.

Circular n.º7/2016/Assess. Comun./ACSS

Carta da Secretária de Estado da Administração e do Emprego Público e da Secretária de Estado Adjunta e da Modernização Administrativa

Veja a notícia do DN:

Até dia 20, todos os funcionários públicos podem participar. Na saúde, o convite já foi feito. José Carlos Nascimento admite que esta área quase precisa de um programa próprio.

Uma criança vai à urgência de um hospital e os pais saem com um pedido de consulta de dermatologia desse médico. Mas a consulta não é marcada. São os pais que têm de ir marcá-la pessoalmente a outro hospital, apesar de essa unidade pertencer ao mesmo grupo.

Casos como este – ou em que se falta a uma consulta porque foi marcada para daí a um ano, os múltiplos cartões emitidos pela ADSE, ou as cédulas profissionais que têm de ser assinadas à mão – dificultam a vida de quem trabalha e dos cidadãos. É por isso que o Ministério da Saúde decidiu desafiar os funcionários a fazer propostas para o novo SIMPLEX, porque são eles que “trabalham todos os dias na administração pública”. Todos podem dar propostas até dia 20 de março.

A construção do programa para acabar com a burocracia está aberto a todos: está a decorrer a volta SIMPLEX em várias autarquias, os cidadãos podem escrever as suas sugestões e reclamações e agora o Governo lançou um desafio a todos os funcionários públicos. Na área da saúde, a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) enviou uma circular aos serviços de saúde para “recolher contribuições úteis” que possam ajudar a prestar um melhor serviço ao cidadão. Para o efeito, podem usar o mail participa@simplex.gov.pt.

José Carlos Nascimento, adjunto do gabinete do ministro da Saúde para a área das tecnologias da informação, explica ao DN que o modelo e a participação são abertos a todos, mas sabemos que a inclusão dos funcionários públicos é fundamental, porque são eles que lidam com os problemas no terreno, estão em contacto direto com os cidadãos”. Acredito que quem trabalha nos serviços possa dar contributos muito importantes”.

Atualmente já chegaram inúmeros contributos em diversas áreas, embora, admite, “a saúde justifique uma intervenção própria, um programa simplex só para a saúde”. E dá exemplos: “As cédulas profissionais não são trabalhadas por via eletrónica, têm de ser assinadas uma a uma”, conta. Outros casos, por exemplo, são as burocracias para os pagamentos à ADSE ou o reenvio frequente de cartões aos beneficiários.

Os responsáveis do programa vão continuar a recolher ideias. “Vamos reunir com todos os organismos da Saúde, desde o INEM, ao Infarmed, Instituto Português do Sangue e da Transplantação ou as próprias regiões de saúde”, frisa José Carlos Nascimento.

Centro do SNS e outras medidas

Neste momento já há medidas em curso para simplificar o Serviço Nacional de Saúde. José Carlos Nascimento dá o exemplo do Centro de Contacto do SNS, que irá substituir também a linha Saúde 24, mas que possivelmente só irá abrir concurso já no próximo ano.

“Este centro será uma espécie de front office que vai permitir ao cidadão navegar no sistema, marcando consultas, exames, sabendo para onde se deve dirigir e quais as unidades com menores tempos de espera”, exemplifica, tendo por base a já falada liberdade de escolha dos serviços, com apoio do médico de família. Para isso, “haverá o Sistema Integrado de Gestão de Doentes (SIGA), que vai gerir a circulação nos cuidados primários, hospitalares ou continuados.”

Em curso está o registo de saúde eletrónico e a Plataforma de Dados da Saúde, trabalhados pela Serviços Partilhados do Ministério da Saúde. Até agora, já reunia informação relevante sobre o cidadão, nomeadamente dados clínicos, e estava progressivamente a integrar todos os atos médicos realizados, como dados de consultas, análises e ainda exames complementares de diagnóstico e terapêutica.

“Terá de ser generalizado. Um cidadão que esteja noutro ponto do país tem de ter acesso à sua informação clínica, quer vá a uma unidade pública ou privada. Há ainda muitos passos a dar, porque os hospitais para já ainda só são obrigados a disponibilizar as notas de alta”. O portal do SNS, com dados e informação como os tempos de espera, “além de visar a transparência vai promover a competição e a melhoria dos resultados”.