Inverno, Gripe e Frio – Perguntas Frequentes e Folheto Informativo

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O inverno chegou oficialmente

Neste inverno, se ficar doente, não tome antibióticos sem receita médica. Ligue primeiro 808 24 24 24 – Linha Saúde 24.

Mas antes do dia 21 de dezembro, que o calendário assinala como sendo o início da nova estação, já o clima nos foi avisando com a descida da temperatura, os períodos de chuva, o vento mais agreste…

Andamos naturalmente mais expostos e o organismo ressente-se: o que é natural. E à boleia dos fatores meteorológicos próprios do inverno andam algumas das doenças respiratórias mais comuns, como a constipação, a gripe, a bronquite e a pneumonia.

São doenças causadas por vírus, os quais têm uma elevada capacidade de resistência e, ao mesmo tempo, de infeção.

Além disso, a exposição ao frio mais ou menos intenso do inverno pode ainda contribuir para agravar as doenças crónicas, sobretudo as cardiovasculares, mas também as respiratórias como a asma e a doença pulmonar obstrutiva crónica.

Crianças e idosos são igualmente mais vulneráveis quando as temperaturas baixam. As crianças porque o organismo ainda está em desenvolvimento e não têm todas as defesas em pleno. Os idosos porque é provável que, com a idade, se acumulem alguns problemas de saúde que se podem acentuar no inverno.

Além disso, nestes meses passamos mais tempo em espaços fechados – afinal, com as temperaturas mais baixas no exterior, é natural que apeteça menos andar ao ar livre e se procure resguardo, por exemplo, em centros comerciais, cinemas ou museus.

Ora, a concentração de pessoas nestes locais é facilitadora da propagação dos agentes infeciosos – o mesmo é, válido, aliás, para as creches, escolas e lares de terceira idade.

Espirros, tosse e outros sinais do tempo

Já vimos que, quando chega o inverno, é provável que também cheguem as doenças respiratórias.

Parecem todas iguais, mas não são.

E parecem iguais porque partilham sintomas, como espirros, olhos lacrimejantes, nariz a pingar ou entupido, irritação na garganta, mal-estar geral. Mas não são, porque, apesar desses sintomas comuns, têm um impacto diferente sobre a saúde: a constipação, por exemplo, é a face mais leve das chamadas doenças de inverno; já a gripe pode complicar-se e evoluir para uma doença mais grave, como a pneumonia. Importa, pois, conhecê-las um pouco melhor.

Constipação ou gripe?

Ambas são infeções causadas por um vírus, mas o vírus é diferente. E há mais diferenças:

  • A constipação surge de forma gradual; a gripe é súbita;
  • Os sintomas da constipação limitam-se às vias respiratórias superiores: nariz entupido, olhos húmidos, irritação na garganta, dor de cabeça;
  • Os sintomas da gripe incluem febre e dores no corpo.

A gripe é, geralmente, uma doença de curta duração e de evolução benigna, com recuperação completa numa a duas semanas. Mas, em pessoas já fragilizadas, a recuperação pode ser mais longa e pode existir o risco de complicações: pode, por exemplo, evoluir para uma pneumonia e requerer hospitalização do doente.

Neste inverno, é melhor prevenir

Porque a gripe é causada por um vírus, isso significa que se pode transmitir facilmente de pessoa para pessoa.

E como?

O vírus é transmitido através de partículas de saliva infetadas, expelidas através da tosse e dos espirros. Mas o contágio também pode ser direto, isto é, através das mãos: é que uma pessoa doente facilmente leva as mãos aos olhos, à boca ou ao nariz, podendo, ao tocar noutra pessoa, passar o vírus.

E, na verdade, o vírus da gripe – cujo nome científico é influenza – é altamente contagioso, o que o torna mais agressivo do que outros vírus causadores de doenças respiratórias como a gripe.

Daí a importância de prevenir o contágio.

Assim:

  • Evite estar perto de pessoas doentes;
  • Lave frequentemente as mãos, com água e sabonete; em alternativa, use toalhetes descartáveis;
  • Use lenços descartáveis e apenas uma vez;
  • Proteja a boca com um lenço ou com o antebraço sempre que espirrar, nunca com as mãos.

Neste inverno, se ficar doente…

A gripe não acontece só no inverno, mas é mais comum nos meses frios – é por isso que é considerada uma doença sazonal.

Assim sendo, o que fazer quando os sinais da doença começam a manifestar-se?

Não corra para as urgências – é natural que o estado de saúde gere preocupação, mas a maior parte das vezes não é necessário ir ao hospital. Porquê?

  • As urgências hospitalares são locais de grande afluência e concentração de pessoas, o que aumenta as probabilidades de contágio de pessoas não doentes e, mesmo, de agravamento de situações menos urgentes;
  • O recurso às urgências de situações menos urgentes aumenta o tempo de espera e pode atrasar a resposta a situações verdadeiramente urgentes.

Todos ganhamos, pois! Mas qual a alternativa?

  • Ligue primeiro para a Linha Saúde 24 – 808 24 24 24: do outro lado desta linha de atendimento estão profissionais de saúde qualificados que fazem a triagem do seu estado de saúde, informando e aconselhando sobre os cuidados mais adequados e encaminhando para os serviços de saúde sempre que necessário.

E se for gripe?

A gripe é, geralmente, uma doença benigna. Que evolui favoravelmente até à recuperação completa ao fim de duas semanas no máximo, mediante a adoção de alguns cuidados.

Assim:

  • Fique em casa e repouse;
  • Mantenha-se confortável, mas sem se agasalhar demasiado;
  • Use soro fisiológico para a congestão nasal;
  • Hidrate-se: beba muitos líquidos, de preferência água ou sumos de fruta.

E os medicamentos?

  • Se tiver febre, tome paracetamol. Se estiver a cuidar de uma criança doente, administre-lhe também paracetamol, nunca ácido acetilsalicílico.
  • Não tome nem dê antibióticos.

Antibióticos não, porquê?

Porque a gripe é uma doença viral e os antibióticos foram desenvolvidos para tratar doenças causadas por bactérias. Isto significa que não são eficazes no “combate” a vírus. Isto é, não melhoram os sintomas nem aceleram a cura.

Por isso, este inverno, se tiver gripe, não tome antibióticos: aconselhe-se com o seu médico, que é o único profissional de saúde habilitado a receitar estes medicamentos.

Este inverno, se ficar doente, saiba que pode contar com o SNS – Serviço Nacional de Saúde: os centros de saúde e os hospitais estão preparados para dar resposta às suas necessidades.

Veja aqui o Folheto

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A Gripe é “muitas vezes desvalorizada pela população em geral”, Raquel Guiomar – INSA

Raquel Guiomar, coordenadora do Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe 

O Programa Nacional de Vigilância da Gripe é coordenado pelo Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe, que funciona no Instituto Ricardo Jorge. A coordenadora deste serviço, Raquel Guiomar, dá uma breve entrevista sobre a gripe, doença que, na sua opinião, é “muitas vezes desvalorizada pela população em geral”. A vacinação, alerta a especialista, é a forma mais eficaz de prevenir a doença.

Quais são as principais vantagens para o país de uma monitorização do vírus da gripe como a que é feita no âmbito do Programa Nacional de Vigilância da Gripe?

O Programa Nacional de Vigilância da Gripe permite descrever em cada inverno a atividade gripal em Portugal com elevado rigor, integrando informação proveniente das componentes clínica e laboratorial. A componente clínica permite monitorizar a intensidade, dispersão geográfica e evolução da epidemia de gripe. A componente laboratorial deteta e carateriza os vírus da gripe em circulação durante os meses de inverno, permitindo avaliar as semelhanças com os vírus da gripe que circulam a nível mundial e com os vírus da gripe que integram a composição da vacina antigripal sazonal, bem como monitorizar a suscetibilidade do vírus aos antivirais.

Que papel assume o Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe neste Programa?

O Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe coordena, em Portugal, o Programa Nacional de Vigilância da Gripe, em estreita colaboração com o Departamento de Epidemiologia do Instituto Ricardo Jorge e a Direção-Geral da Saúde. Este Laboratório é, desde 1954, o mais antigo ponto de contato nacional com a Rede Europeia de Vigilância da Gripe coordenada pela Organização Mundial da Saúde. O laboratório tem como papel fundamental a deteção dos vírus da gripe sazonais, que normalmente infetam o Homem, bem como a deteção de novos vírus da gripe com origem zoonótica de elevado potencial pandémico que representem uma ameaça para a saúde pública.

Considera que a gripe é uma doença que é devidamente valorizada pela população?

A Gripe é ainda hoje uma doença muitas vezes desvalorizada pela população em geral. É crucial continuar a sensibilização da população para os riscos e complicações da infeção respiratória provocada pelo vírus da gripe, especialmente nos grupos de risco, que incluem os indivíduos com idade superior a 65 anos, os doentes crónicos, imunodeprimidos e as grávidas. Neste seguimento, tem vindo a ser recomendada a vacina antigripal sazonal para os grupos anteriormente referidos, sabendo ser esta a forma mais eficaz de prevenir a doença e evitar as complicações.

Que conselhos deixa aos cidadãos sobre a melhor forma de prevenir o contágio por este vírus?

O vírus da gripe transmite-se pessoa a pessoa através de gotículas de secreções respiratórias que são emitidas através da tosse ou espirros. A inalação destas gotículas permite que o vírus penetre na mucosa do trato respiratório onde se multiplica provocando a infeção e a doença – a Gripe. Para evitar a transmissão deste vírus e de outros vírus respiratórios é importante respeitar a etiqueta respiratória utilizando lenços descartáveis quando se espirra ou tosse, efetuar a lavagem frequente das mãos, limpar objetos que possam estar contaminados, evitar o contacto com pessoas com gripe e se estiver doente evitar contactos próximos com outros indivíduos e espaços fechados com elevado número de pessoas.

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Folhetos Informativos – Perguntas Frequentes Sobre Gripe Sazonal, Cuidados a Ter, O Que Fazer

A gripe é uma doença aguda viral que afeta predominantemente as vias respiratórias e ocorre, geralmente, entre novembro e março, no hemisfério Norte, e entre abril e setembro, no hemisfério Sul, pelo que é designada por sazonal. Aqui ficam algumas das principais informações sobre uma das medidas mais eficazes para reduzir o risco de contrair esta doença: a vacinação.

A vacina contra a gripe funciona?
Sim. A vacinação reduz muito o risco de contrair a infeção e se a pessoa vacinada for infetada terá uma doença mais ligeira.

A vacina pode provocar a gripe?
Não. A vacina contra a gripe não contém vírus vivos, pelo que não pode provocar a doença. No entanto, as pessoas vacinadas podem contrair outras infeções respiratórias virais que ocorrem durante a época de gripe.

A vacina dá proteção a longo prazo?
Não, porque o vírus muda constantemente, surgindo novos tipos de vírus para os quais as pessoas não têm imunidade e a vacina anterior não confere proteção adequada. Além disso a imunidade conferida pela vacina não é duradoura.

Quem deve ser vacinado contra a gripe?
Devem ser vacinadas as pessoas que têm maior risco de sofrer complicações depois da gripe:

  • Pessoas com 65 e mais anos de idade, principalmente se residirem em instituições;
  • As pessoas com mais de 6 meses de idade que sofram de:
    • Doenças crónicas dos pulmões, do coração, dos rins ou do fígado;
    • Diabetes em tratamento (comprimidos ou insulina);
    • Outras doenças que diminuam a resistência às infeções.

Quem não deve ser vacinado contra a gripe?
As pessoas com alergia grave ao ovo ou que tenham tido uma reação alérgica grave a uma dose anterior de vacina contra a gripe.

Quando deve ser feita a vacinação?
A vacinação deve ser feita, preferencialmente até ao final do ano, podendo, no entanto, decorrer durante todo o Outono e Inverno.

Quem pode fazer a vacina gratuitamente?
As pessoas com 65 anos ou mais podem fazer a vacina gratuitamente nos centros de saúde, sem receita médica, guia de tratamento e sem pagar taxa moderadora. As pessoas pertencentes a grupos de risco residentes em instituições ou internadas também podem vacinar-se gratuitamente.

Onde se compra a vacina?
As pessoas com menos de 65 anos podem comprar a vacina nas farmácias com receita médica e é comparticipada.

Como se deve guardar a vacina?
Depois de comprada, a vacina deve ser administrada logo que possível. Se a levar para casa para administração posterior, a vacina deve ser conservada dentro da embalagem, no frigorífico, entre +2º e +8ºC (nas prateleiras do meio do frigorífico e não na porta).

Para saber mais sobre a gripe, consulte ainda os seguintes materiais informativos:

Folheto Informativo – Perguntas frequentes sobre gripe sazonal
Folheto Informativo – Cuidados a ter, o que fazer, perguntas e respostas

Fonte: Direção-Geral da Saúde / Microsite da Gripe

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Concurso Nacional para 774 Enfermeiros para as ARS’s: Perguntas Frequentes – Atualização de 08/10/2015

A ACSS disponibilizou ainda mais uma atualização – referente às 12:00 de hoje, 08/10/2015 – das Perguntas Frequentes e Respostas, relativas ao Concurso Concurso Nacional para 774 Enfermeiros para as Administrações Regionais de Saúde (ARS) / Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).

Veja as  Perguntas Frequentes e Respostas da ACSS – referentes às 12:00 de 08/10/2015

Uma vez mais, não esqueça: este concurso termina sexta-feira, 9 de Outubro de 2015.

Todas as questões deverão ser colocadas à Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS): 21 7925539 ou o email concursoenfermeiros2015@acss.min-saude.pt

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Concurso Nacional para 774 Enfermeiros para as ARS’s: Perguntas Frequentes – Atualização de 07/10/2015

Concurso Nacional para 774 Enfermeiros para as ARS’s: Perguntas Frequentes – Atualização de 06/10/2015

Concurso Nacional para 774 Enfermeiros para as ARS’s: DICAD e Outros Serviços Também Serão Contemplados

Concurso Nacional para 774 Enfermeiros para as ARS’s: Perguntas Frequentes – Atualização de 02/10/2015

Concurso Nacional para 774 Enfermeiros para as ARS’s: Atualização das Perguntas Frequentes

Concurso Nacional para 774 Enfermeiros para as ARS’s: Novas Perguntas Frequentes

Concurso Nacional para 774 Enfermeiros para as ARS’s: Aditamento ao Processo (Formulário)

Concurso Nacional para 774 Enfermeiros para as ARS’s – Candidatura: Perguntas Frequentes e Respostas da ACSS

Concurso Nacional para 774 Enfermeiros para as ARS’s: Parâmetros de Avaliação – Ata n.º 1

Aberto Concurso Nacional para 774 Enfermeiros para as ARS’s com 10 Dias Úteis para Concorrer

Concurso Nacional para 774 Enfermeiros para as ARS’s: Perguntas Frequentes – Atualização de 07/10/2015

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A ACSS disponibilizou mais uma atualização – referente às 10:00 de hoje, 07/10/2015 – das Perguntas Frequentes e Respostas, relativas ao Concurso Concurso Nacional para 774 Enfermeiros para as Administrações Regionais de Saúde (ARS) / Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).

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Veja as  Perguntas Frequentes e Respostas da ACSS – referentes às 15:34 de 06/10/2015

Todas as questões deverão ser colocadas à Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS): 21 7925539 ou o email concursoenfermeiros2015@acss.min-saude.pt

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A ACSS disponibilizou mais uma atualização – referente às 15:00 de hoje, 02/10/2015 – das Perguntas Frequentes e Respostas, relativas ao Concurso Concurso Nacional para 774 Enfermeiros para as Administrações Regionais de Saúde (ARS) / Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).

Veja as  Perguntas Frequentes e Respostas da ACSS – referentes às 15:00 de 02/10/2015.

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