02/11/2020
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Receitas com Castanhas: PNPAS assinala Dia de São Martinho com livro de receitas
10/11/2017
A propósito do Dia de São Martinho, que se comemora a 11 de novembro, o Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS), da Direção-Geral da Saúde, divulga o manual Receitas com Castanhas. Nesta publicação estão disponíveis diversas receitas do Chef Fábio Bernardino, que nos ensina a utilizar a castanha de forma saudável e saborosa em diversos pratos.
As receitas são isentas de sal de adição e quase sempre com baixos teores de gordura. Na maior parte dos casos, a base das receitas são os vegetais, existindo uma grande preocupação com a sustentabilidade ambiental. O manual conta ainda com curiosidades sobre a castanha, nomeadamente o seu valor nutricional e métodos de preparação.
Sabia que?
- A castanha é uma excelente fonte de energia isenta de glúten. É pobre em gordura e não contém colesterol;
- Uma porção de castanhas (10 castanhas) tem apenas 179 calorias e fornece metade da dose diária recomendada de vitamina C;
- Na composição da castanha encontramos cálcio, ferro, magnésio, potássio, fósforo, zinco, cobre, manganésio e selénio;
- A castanha possui uma quantidade apreciável de polissacarídeos, que permitem o desenvolvimento da flora intestinal e a proteção das células.
Para saber mais, consulte:
Blogue do Programa Nacional de Promoção da Alimentação Saudável – http://nutrimento.pt/
Cartaz: Roda da Alimentação Mediterrânica – DGS / PNPAS / FCNAUP
A alimentação mediterrânica caracteriza-se pelo consumo abundantes de hortícolas e fruta, azeite como gordura principal e pequenas quantidades de peixe ou carne no prato e convívio à volta da mesa. Este tipo de alimentação promove a saúde e permite a prevenção de diversas doenças crónicas como a doença cardiovascular ou certos tipos de cancro.
Por isso, fazia todo o sentido a DGS e o PNPAS promoverem esta forma de comer, considerada património da humanidade pela UNESCO, num formato circular e de forma pedagógica.
Assim, editamos a Roda da Alimentação Mediterrânica, elaborada por portugueses e tendo como objetivo promover uma alimentação saudável e um estilo de vida mediterrânico.
É um guia alimentar com características mediterrânicas cujo objetivo é promover e valorizar este padrão alimentar junto da população portuguesa.
É uma representação gráfica que assenta na Roda dos Alimentos Portuguesa; pretende-se dar ênfase às características do padrão alimentar mediterrânico (PAM), salientando não só a componente alimentar, mas também os elementos inerentes ao seu estilo de vida.
Em forma de roda (que reflete o prato e o convívio mediterrânico à volta da mesa) e não de pirâmide, esta representação gráfica evidencia os alimentos mediterrânicos mais relacionados com o padrão português em cada um dos seguintes grupos: óleos e gorduras (azeite/azeitonas – alimento e respetivo fruto de origem); hortícolas (cebola, alho, couve galega, grelos, tomate, pimentos, beldroegas…); fruta (melão, figo, ameixa, citrinos, nêspera, romã…); cereais e tubérculos (batata doce, castanha, massa e arroz integrais, flocos de aveia, pão de centeio, broa…); carne, pescado e ovos (peixe, em especial sardinha, carapau, cavala, atum…); laticínios (queijo e iogurte); leguminosas (todas).
Há ainda duas mensagens relativas a consumos fortemente associados ao PAM, os frutos gordos e o vinho, que são salientados mas não incluídos nos grupos da Roda por não se pretender promover o seu consumo diário. No que respeita ao vinho reforça-se o seu consumo moderado e às refeições, destacando a proibição a crianças, grávidas e aleitantes.
Em simultâneo são veiculados outros princípios associados a este PAM, nomeadamente:
- Respeito pela sazonalidade e preferência pela proveniência local dos alimentos
- Incentivo à incorporação de ervas aromáticas como veículo de maior sabor em detrimento do abuso do sal de adição
- Promoção da utilização e transmissão geracional de técnicas culinárias saudáveis tradicionais, como sopas, ensopados e caldeiradas…
- Incentivo ao tempo dedicado à confeção dos alimentos e sua inserção no quotidiano através da partilha com família e amigos
- Combate ao sedentarismo pelo incremento ao tempo dedicado a atividades de lazer.
O seu desenvolvimento esteve a cargo de uma equipa da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto já responsável pela anterior Roda dos Alimentos, as Prof. Sara Rodrigues e Bela Franchini. A sua construção teve inicio em setembro de 2015, envolvendo a consulta de outros parceiros como a Direção-Geral do Consumidor e a auscultação da opinião de peritos de diferentes áreas e instituições. Seguiu-se um longo processo de diálogo com elementos da área de design, no sentido da concretização de uma representação gráfica atrativa e clara da mensagem a transmitir.
O Cartaz da RODA DA ALIMENTAÇÃO MEDITERRÂNICA agora apresentado é o culminar de todo este processo.
Pode consultar o cartaz aqui.
Para impressão em A2 pode descarregar aqui.
Portugal – Alimentação Saudável em números – 2014
Em 2012, foram aprovados oito programas prioritários a desenvolver pela Direção-Geral da Saúde, entre eles o Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS), com um horizonte temporal de cinco anos (2012-2016).
O PNPAS assume-se desde então como um programa nacional de ação, na área da alimentação e nutrição tendo como finalidade melhorar o estado nutricional da população, incentivando a disponibilidade física e económica de alimentos constituintes de um padrão alimentar saudável e criar as condições para que a população os valorize, aprecie e consuma, integrando-os nas suas rotinas diárias.
Imprensa:
Idosos portugueses estão em risco
Os idosos portugueses estarão numa situação alimentar e nutricional de elevado risco, segundo um relatório hoje apresentado na Direcção-geral da Saúde (DGS) que defende a necessidade de uma avaliação nacional do estado nutricional da população mais velha.
Um estudo que avaliou o estado nutricional dos idosos que frequentam centros de dia e de convício no concelho de Paços de Ferreira mostra que mais de 50% apresentavam obesidade e que 31,8% estavam em risco de desnutrição.
“Dados agora apresentados pela primeira vez, embora não ainda de âmbito nacional, parecem indiciar uma situação alimentar e nutricional de elevado risco nas populações mais idosas, o que demonstra a necessidade de monitorizar o seu estado nutricional”, refere o relatório “Portugal — Alimentação Saudável em Números 2014”.
No estudo feito em Paços de Ferreira, 2,1% dos idosos analisados estavam já desnutridos e 15,1% tinham sarcopenia (perda de força e massa muscular).
O relatório da DGS reforça dados já conhecidos que apontam para que metade dos adultos portugueses tenha excesso de peso, com um milhão a ter já obesidade.
Lusa/SOL