Reforço da vacinação | Hepatite A: Portugal vai receber mais 53 mil vacinas até dezembro

O Diretor-Geral da Saúde, Francisco George, anunciou em conferência de imprensa, realizada no dia 8 de maio, que Portugal vai receber, de forma faseada, mais 53 mil vacinas para a hepatite A, até ao final do ano.

De acordo com Francisco George, o país terá um stock de vacinas que será suficiente e confortável para lidar com o atual surto da doença, que ocorre também em vários países europeus.

Estas 53 mil doses de vacinas chegarão de forma faseada até dezembro de 2017 e juntam-se às 11 mil disponíveis atualmente. Assim, Portugal fica com cerca de 64 mil vacinas, o dobro do que é administrado, geralmente, num ano.

Havia, no início do atual surto de hepatite A, cerca de 12 mil vacinas, das quais foram administradas, até agora, cerca de 1.200.

As vacinas têm sido administradas, desde abril, a um ritmo médio de 48 por dia, sendo que 97% foram dadas na região de Lisboa e Vale do Tejo, aquela que concentra maior número dos 242 casos de hepatite A, notificados em 2017.

Cerca de 60% foram administradas a homens que têm sexo com homens, 38% a viajantes internacionais e 2% a contactos próximos de doentes com hepatite A.

Para incentivar e reforçar a vacinação, as autoridades de saúde criaram uma unidade móvel de vacinação, em Lisboa, que durante algumas noites e madrugadas procurou vacinar a população com maior risco.

A responsável pelo Programa das Hepatites Virais da Direção-Geral da Saúde, Isabel Aldir, referiu que no futuro próximo as autoridades querem continuar o reforço da vacinação, antes dos festivais de verão e de encontros da comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) em Portugal e em Espanha.

No que respeita ao reforço das vacinas, Helder Mota Filipe, do Conselho Diretivo do INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, referiu que as 53 mil doses são provenientes de laboratórios da Europa, mas também da América do Norte.

O reforço das vacinas vai permitir alargar os critérios de administração aos viajantes, até porque a partir de junho as farmácias vão ter novamente à venda doses para compra direta aos utentes que necessitem, mediante receita médica.

As vacinas, que estão agora a ser administradas de forma gratuita, dirigem-se sobretudo a homens que têm sexo com homens de forma desprotegida e podem ter comportamentos de risco e a contactos íntimos e familiares de doentes com hepatite A.

A hepatite A é, geralmente, benigna e a letalidade é inferior a 0,6% dos casos. A gravidade da doença aumenta com a idade, a infeção não provoca cronicidade e dá imunidade para o resto da vida.

Calcula-se que em Portugal mais de 95% da população com idade superior a 55 anos esteja imune, dado que a doença chegou a ser frequente e começou a decair com a melhoria das condições sanitárias e socioeconómicas.

Para saber mais, consulte:

DGS > Hepatite A – situação da atividade epidémica a 8 de maio

Veja todas as relacionadas em:

 

Agência do Medicamento em Portugal: Governo aprova candidatura portuguesa a sede da EMA

O Governo aprovou, em Conselho de Ministros, no dia 27 de abril, a candidatura de Portugal a sede da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), que se pretende fique instalada em Lisboa.

A saída do Reino Unido da União Europeia (UE) determina a relocalização das agências europeias sediadas em Londres, entre as quais a EMA, uma das maiores e mais importantes.

A agência tem como missão promover a excelência científica na avaliação, supervisão e monitorização da segurança dos medicamentos cuja utilização se destine à UE e Espaço Económico Europeu, trabalhando em conjunto com cerca de 50 autoridades nacionais do medicamento.

A presença da EMA é um fator de prestígio para o país que a acolhe e tende a atuar como polo de atração da presença da indústria farmacêutica, potenciando, em particular, as áreas de investigação e desenvolvimento e os ensaios clínicos.

À semelhança do que acontece noutros países, o objetivo de Portugal de vir a acolher a agência determina a criação de uma Comissão de Candidatura Nacional (CCN). Esta será o suporte institucional para a organização e promoção da candidatura, através do estabelecimento de orientações, definição de estratégia, planeamento e determinação de meios e ações a desenvolver. A CCN assegurará ainda uma transição eficiente da agência para Lisboa, de modo que não existam impactos negativos na atividade, essencial à saúde pública europeia.

Lisboa reúne as condições adequadas para acolher uma agência com o perfil da EMA, tendo nomeadamente uma excelente localização geográfica, com boas acessibilidades, incluindo aéreas, e capacidade hoteleira instalada. É uma cidade moderna, cosmopolita e dotada de excelentes infraestruturas de transporte, comunicação, educação de nível e perfil internacionais e habitação, condizentes com os mais elevados padrões de vida europeus, a par de um contexto económico competitivo.

Portugal tem também as capacidades técnicas e científicas para acolher a EMA, sendo que o INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, IP, tem hoje uma posição cimeira no âmbito dos procedimentos de avaliação de medicamentos e na coordenação de comités e grupos de trabalho da EMA.

O País tem estado empenhado, desde a sua adesão, no sistema europeu do medicamento, tendo o acordo político que levou à criação da Agência Europeia de Medicamentos sido alcançado em Lisboa, durante a primeira Presidência Portuguesa da União Europeia, em 1992. A cidade foi, nessa altura, candidata a acolher a agência, tendo ficado na shortlist final.

Portugal acolhe neste momento a Agência Europeia da Segurança Marítima e o Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência, sendo este último, dentro das agências europeias, um dos principais parceiros da EMA.

Para saber mais, consulte:

Portal do Governo > Comunicado do Conselho de Ministros de 27 de abril de 2017

Portugal Aproveita o Brexit: Estrutura de Missão Portugal In

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«Resolução do Conselho de Ministros n.º 52/2017

Num momento de alguma incerteza política à escala mundial, como o atual, importa reafirmar a confiança dos Estados-membros da União Europeia (UE) no projeto europeu, procurando-se, nomeadamente, reforçar a sua base económica ao mesmo tempo que se assegura a mobilidade de pessoas e bens com vista a um crescimento mais sólido e sustentável.

Além disso, a decisão de saída da UE pelo Reino Unido, após o referendo de junho de 2016, coloca a este respeito desafios específicos a que importa dar resposta, sendo Estados-membros da UE convocados a promover e desenvolver medidas que vão ao encontro desta.

Neste contexto global e europeu, a intensificação da concorrência entre países na captação de novos investimentos tornou-se uma realidade incontornável, pelo que importa aproveitar os fatores de diferenciação e complementaridade que a Europa e Portugal, em particular, oferecem, relativamente a outras localizações no espaço internacional, concorrendo, deste modo, para o fortalecimento da economia nacional e europeia.

A atração de mais e melhor investimento direto estrangeiro foi assumida como um dos objetivos estratégicos no programa do XXI Governo Constitucional, revelando-se essencial para possibilitar a expansão dos recursos financeiros e não financeiros disponíveis na economia, aumentar os níveis de investimento e reforçar a competitividade do tecido económico.

Portugal dispõe de recursos únicos – quadros técnicos com elevada capacitação, infraestruturas de comunicação; rede viária de qualidade, produtividade dos seus trabalhadores, população fluente em línguas estrangeiras, sistema de ensino qualificado e de cuidados de saúde internacionalmente reconhecidos -, que, aliados ao seu potencial de crescimento e à sua inserção geográfica, constituem uma mais-valia nas opções do investidor estrangeiro.

Com o objetivo de impulsionar a captação de investimento estrangeiro o Governo comprometeu-se a desenhar e pôr em prática um plano específico de atração de investimento estrangeiro estruturante que potencie recursos humanos qualificados, valorize o nosso território e a nossa posição geoeconómica; a lançar campanhas específicas de divulgação das potencialidades de acolhimento de investimento estrangeiro; e a potenciar a influência da rede da diáspora para promover a captação desse investimento.

Tais medidas assumem especial relevância na dinamização da própria capacidade empresarial nacional e na criação de emprego, contribuindo para reforçar a sustentabilidade da trajetória de crescimento que a economia portuguesa tem vindo a registar e reafirmar o compromisso de Portugal com o projeto europeu.

Sem prejuízo das recentes medidas adotadas pelo Governo de captação de investimento indireto e de apoio ao financiamento empresarial, importa agora trabalhar na construção de produtos de investimento diferenciadores e atrativos, numa lógica de serviço e atendimento personalizado ao investidor que pretenda permanecer na UE, após a saída do Reino Unido desta, com propostas de solução integradas e de implementação célere e eficaz.

Considerando as diferentes áreas que se cruzam, a necessidade de criar sinergias entre os agentes de diferentes setores e naturezas distintas (públicos e/ou privados), bem como a importância e complexidade das medidas que se devem delinear e a premência ditada pelo contexto internacional e europeu, o Governo considera dever ser criada uma Estrutura de Missão, com a designação Estrutura de Missão Portugal In, tendo como objetivo atrair para o nosso país investimentos que pretendam permanecer na UE após a saída do Reino Unido da UE, integrando personalidades de reconhecido mérito e competência nesta área que possam contribuir para este desiderato.

Assim:

Nos termos do artigo 28.º da Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro, e das alíneas d) e g) do artigo 199.º da Constituição, o Conselho de Ministros resolve:

1 – Criar uma estrutura temporária designada por Estrutura de Missão Portugal In, com o desígnio de promover a atração de investimento que pretenda permanecer na União Europeia (UE) após a saída do Reino Unido desta.

2 – Determinar que a Estrutura de Missão Portugal In fica na dependência do Primeiro-Ministro.

3 – Prever que a Estrutura de Missão Portugal In, na estrita prossecução da missão fixada pelo n.º 1, tem como objetivos:

a) Identificação de oportunidades de atração de investimento e estabelecimento de contactos com potenciais investidores que queiram permanecer na UE após a saída do Reino Unido desta;

b) Promoção e dinamização das características e valores nacionais e europeus como fatores de competitividade;

c) Construção de soluções integradas de investimento apelativas para o investidor estrangeiro, num modelo one stop shop;

d) Acompanhamento de projetos de investimento estrangeiro, em articulação com as várias áreas governamentais e organismos da Administração Pública, usando para o efeito a Comissão Permanente de Apoio ao Investidor (CPAI) e a Reunião de Coordenação dos Assuntos Económicos e do Investimento (RCAEI);

e) Apresentação ao Governo de eventuais iniciativas legislativas ou concretos procedimentos administrativos necessários para ultrapassar constrangimentos identificados na implementação de projetos de investimento, em articulação com os membros do Governo responsáveis em razão da matéria e os respetivos serviços de apoio.

4 – Determinar que a Estrutura de Missão Portugal In se estrutura e organiza da seguinte forma:

a) Uma comissão executiva, constituída por três personalidades de reconhecido mérito, sendo estes membros nomeados pelo Conselho de Ministros;

b) Um presidente, com função de direção da Estrutura de Missão, escolhido pelo Conselho de Ministros de entre os membros da Comissão Executiva;

c) Uma comissão de acompanhamento, que tem uma função de natureza consultiva sobre os objetivos a prosseguir pela Estrutura de Missão;

d) Um gabinete de apoio técnico constituído por um coordenador, equiparado, para efeitos de designação e estatuto, a chefe de gabinete de membro do Governo, e três elementos, equiparados, para efeitos de designação e estatuto, a adjuntos de gabinete de membro do Governo, nos termos do Decreto-Lei n.º 11/2012, de 20 de janeiro.

5 – A comissão de acompanhamento referida na alínea c) do número anterior é constituída pelos seguintes elementos:

a) O presidente da comissão executiva, que preside;

b) Os dois restantes membros da comissão executiva;

c) Um representante de cada uma das seguintes entidades: Autoridade Tributária e Aduaneira, Direção-Geral do Tesouro e Finanças, AICEP Portugal Global, E. P. E. – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, Turismo de Portugal, I. P., IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, I. P., e do Instituto do Emprego e da Formação Profissional, I. P.;

d) Um representante da Associação Nacional de Municípios Portugueses.

6 – Determinar que podem participar nas reuniões da comissão de acompanhamento representantes de outras entidades, públicas ou privadas, de âmbito nacional ou internacional, que o presidente da comissão executiva considere relevantes, em função dos temas a discutir em cada reunião.

7 – Determinar que, para efeitos da articulação com as orientações da participação portuguesa na negociação entre a UE e o Reino Unido, a Estrutura de Missão Portugal In se coordena com os serviços do Ministério dos Negócios Estrangeiros, por intermédio do representante especial do membro do Governo responsável pela área dos negócios estrangeiros para coordenar a posição nacional no quadro das negociações da saída do Reino Unido da UE.

8 – Estabelecer que todos os membros da comissão executiva, incluindo o seu presidente, e da comissão de acompanhamento não auferem qualquer remuneração ou abono pelo exercício das funções.

9 – Estabelecer, ainda, que as remunerações do coordenador e dos três elementos do gabinete de apoio técnico referido na alínea d) do n.º 4 são suportadas pela Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros.

10 – Definir que o apoio administrativo e logístico e as despesas necessárias ao exercício das competências da Estrutura de Missão Portugal In são asseguradas pela Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros.

11 – Determinar que a Estrutura de Missão Portugal In apresenta relatórios de atividades, de seis em seis meses, e um relatório final no término do seu mandato.

12 – Nomear Bernardo Luís Amador Trindade como presidente da comissão executiva, e Chitra Stern e Gonçalo da Gama Lobo Xavier, como membros da comissão executiva da Estrutura de Missão Portugal In, cujas notas curriculares constam do anexo à presente resolução e da qual fazem parte integrante.

13 – Estabelecer que a Estrutura de Missão Portugal In termina o seu mandato a 31 de dezembro de 2019.

14 – Determinar que a presente resolução produz efeitos a partir da data da sua publicação.

Presidência do Conselho de Ministros, 30 de março de 2017. – O Primeiro-Ministro, António Luís Santos da Costa.

ANEXO

Nota Curricular

Bernardo Luís Amador Trindade

Data de nascimento: 4 de maio de 1970

Nacionalidade: Portuguesa

Habilitações Académicas:

Licenciatura em Organização e Gestão de Empresas no Instituto Superior de Gestão (1989-1994);

Frequência dos Programas Avançados de Gestão, Finanças e Fiscalidade para Executivos da Universidade Católica Portuguesa.

Percurso Profissional:

Desde novembro de 2011, administrador do grupo hoteleiro PortoBay Hotels & Resorts. Um grupo madeirense com 12 hotéis, presente em diferentes geografias como Madeira, Lisboa, Algarve e Brasil, empregando atualmente 1060 colaboradores;

Desde outubro de 2013, administrador da empresa Sweets & Sugar do setor industrial do açúcar e confeitaria;

Em março de 2005 integra o XVII Governo Constitucional como Secretário de Estado do Turismo, integrando posteriormente o XVIII Governo Constitucional até junho de 2011;

Com competências delegadas pelos ministros da Economia, contributos importantes no desenho institucional do setor do Turismo (criação do Turismo de Portugal e das entidades regionais de turismo), na representação institucional junto de várias entidades externas, na regulamentação e regulação do setor, no financiamento ao setor, na promoção do país e na formação escolar no setor do Turismo;

Em 2000, eleito deputado do Partido Socialista na Assembleia Legislativa da Madeira. Eleito líder parlamentar em 2003;

Em 1998, subdiretor no Banco Espírito Santo, com a responsabilidade na gestão da carteira de crédito do banco na Madeira;

Em 1995, ingresso no Banco Espírito Santo, na delegação da Madeira, primeiro com responsabilidade na análise e avaliação da carteira de crédito do banco na região e em 1996, como gerente de empresas, responsável por uma carteira de 120 empresas;

Início da atividade profissional em 1994 na KPMG, como auditor júnior no departamento financeiro, tendo feito parte da equipa de auditores em vários clientes do setor financeiro;

Estágio Académico no Citibank Portugal em 1993.

Atividades Associativas:

Vice-Presidente da Associação de Hotéis de Portugal (AHP) desde 2013;

Vogal da Direção da Associação de Turismo de Lisboa (2016-2019);

Presidente do Conselho de Marketing da Entidade Regional de Turismo de Lisboa;

Exercício de atividades em instituições não lucrativas;

Presidente do Conselho Fiscal da Associação de Pais do Liceu Camões;

Membro da Delegação Regional da Madeira do Banco Alimentar.

Nota Curricular

Chitra Stern

Data de Nascimento: 6 de agosto de 1970

Local de nascimento: Singapura

Prémios: Accomplished Entrepreneur Award, London Business School 2014; Gestora do Ano, Amadeus Brighter Award 2016

Percurso Profissional e habilitações académicas:

Proprietária e fundadora (com o marido e parceiro de negócios, Roman Stern) do Martinhal Family Hotels & Resorts (www.martinhal.com) – hotéis e resorts de luxo para famílias em Portugal, que têm recebido vários elogios, prémios e inúmeras menções na imprensa internacional.

De 2001 até ao presente:

Desenvolvimento do projeto-principal “Martinhal Sagres Family Beach Resort”, em Sagres, Portugal – desenvolvimento e construção com sucesso do resort entre 2002 e 2010, apesar do início da crise financeira mundial. Depois de abrir o resort em 2010, um empreendimento com um valor bruto de 85 milhões de Euros, focado em famílias de elevado poder económico, o negócio foi expandido ao longo de um período de 6 anos para um comércio hoteleiro de um valor de 19 milhões de Euros localizado no canto mais a sudoeste do país/da Europa.

Expansão do nome da marca “Martinhal” através de outras propriedades em Portugal: 2014/2015 – Aquisição das instalações comerciais abandonadas do resort no Monte da Quinta Club na Quinta do Lago à Parvalorem e transformação do aldeamento turístico de 178 moradias isoladas e geminadas para “Martinhal Quinta do Lago”; 2015/2016 – Aquisição de um hotel na prestigiada área da Quinta da Marinha e, depois de renovações e rebranding, reabertura do mesmo como “Martinhal Cascais Family Hotel”; 2015/2016 – Aquisição de uma propriedade em situação de Insolvência e transformação da mesma em “Martinhal Chiado Family Suites” – “O primeiro hotel de luxo para famílias no centro de cidade, em todo o mundo” no coração do bairro do Chiado, em Lisboa; 2017 – Aquisição de 2 terrenos para o desenvolvimento de 60.000 metros quadrados de área bruta de construção na zona do Parque das Nações em Lisboa para um projeto turístico de referência e um icónico edifício de escritórios.

Desenvolvimento e Venda de Propriedades – vários anos de experiência no desenvolvimento, venda, administração e gestão de propriedades em regime de exploração turística com projetos em Sagres, Quinta do Lago, Cascais, Chiado, Parque das Nações.

De 1998 a 2000:

Pós-graduação em Gestão e Administração de Empresas (MBA), London Business School, uma das principais escolas de negócios do mundo, de acordo com o prestigiado ranking do Financial Times.

De 1996 a 1998:

Serviços forenses/Departamento de Gestão e Consultoria, Price Waterhouse, em Londres, trabalhando nos Serviços Forenses e Departamento de Gestão e Consultoria da Price Waterhouse, adquirindo experiência em resolução de conflitos, gestão de mudanças e implementação e implementação de soluções globais nas áreas de informática e comunicações para empresas.

De 1992 a 1996:

Departamento de ACA (Exame de Acesso à Ordem dos Revisores Oficiais de Contas), Auditoria e Assessoria Empresarial na Price Waterhouse, em Londres, trabalhando a tempo inteiro no departamento de consultoria do cliente e auditoria da sociedade, enquanto obteve o muito procurado Exame de Acesso à Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (ACA) qualificação concedida pelo Institute of Chartered Accountants de Inglaterra e do País de Gales (ICAEW).

De 1989 a 1992:

Licenciatura em Engenharia Eletrónica e Eletrotécnica, University College London

Bacharelato de 3 anos em Engenharia.

Nota Curricular

Gonçalo Cristóvão Aranha da Gama Lobo Xavier

Data de Nascimento: 4 de abril de 1972

Local de nascimento: Coimbra

Percurso Profissional e habilitações académicas:

Desde janeiro de 2013 que é Board Advisor na AIMMAP – Associação das Indústrias Metalúrgicas e Metalomecânicas e Afins de Portugal, trabalhando para o setor industrial mais exportador do país e cooperando nas áreas de promoção de serviços para os associados, comunicação, identificação de oportunidades e prospeção de mercados, representatividade internacional e relações externas com as entidades relevantes para o setor, em Portugal e na Europa, particularmente em Bruxelas.

Desde novembro de 2011, é membro indicado pela CIP (Confederação Empresarial de Portugal) para o Comité Económico e Social Europeu, órgão consultivo da UE.

No seu primeiro mandato como membro do CESE foi Vice-Presidente do Europe 2020 Steering Committee (2013-2015) e membro das secções SOC (sociedade de informação e emprego) e TEN (energia e indústria).

No atual mandato (2015-2020), está nas secções TEN e INT (mercado interno).

Foi eleito em outubro de 2015 Vice-Presidente do Comité Económico e Social Europeu com o pelouro da Comunicação, para o período 2015/2018.

Foi relator de vários pareceres do CESE entre os quais o “Annual Growth Survey 2015; Industrial changes in the European packaging sector; the Entrepreneurship 2020 Action Plan; Opening up education e mais recentemente em janeiro de 2017 foi relator do report on the Mid-term evaluation on the Horizon 2020 programm.

É, desde fevereiro de 2014, Delegado Nacional para a Inovação nas PME e Financiamento de Risco, no âmbito do HORION 2020, colaborando com a FCT e com o GPPQ na promoção das oportunidades do maior programa de inovação do mundo e onde Portugal e as empresas portuguesas podem e devem participar mais.

Licenciado em Gestão e Administração de Empresas pela Universidade do Minho, fez uma especialização em Internet Marketing na UWF – University of West Florida (2000) e fez o International Summer Course no Mikkeli Polytechnic, em Mikkeli na Finlândia em 2001.

Tem efetuado várias formações na Porto Business School nas áreas de Comércio Internacional e Comunicação Institucional.

Começou a carreira em 1997 na SONAE Distribuição tendo feito o “estágio de direção” na loja de Vila Nova de Gaia do CONTINENTE e da WORTEN.

Foi durante 12 anos Diretor Executivo da Rede de Centros Tecnológicos de Portugal (RECET), o que lhe permitiu ter uma visão bastante completa sobre a indústria portuguesa, mais concretamente sobre os temas centrais da inovação e transferência de tecnologia. Tendo trabalhado com diversos setores da indústria, como a metalurgia e metalomecânica, a cerâmica e o vidro, a cortiça, o calçado, o têxtil, as rochas ornamentais e industriais, os moldes e plásticos, os curtumes ou ainda a madeira e mobiliário, participou em vários projetos de cooperação nacional e internacional envolvendo parceiros de diferentes origens em áreas diversas da investigação e transferência de tecnologia.

Coopera com a CIP desde 2006, onde chegou a convite de Francisco van Zeller para representar a Confederação no RTI WG – Research and Technological Innovation Working Group da BUSINESSEUROPE, onde ainda se mantém como representante da Confederação neste grupo de trabalho.

Foi Presidente do Conselho Fiscal da CIP (2009/2010) no primeiro mandato de António Saraiva.

Foi Vice-Presidente do Conselho Fiscal da CIP no período 2011/2012.

É Vice-Presidente do Conselho Fiscal da PRODUTECH – Polo das Tecnologias de Produção

Membro do FORUM MANUFUTURE – http://www.forum-manufuturep.org/

Foi Administrador (não executivo) da Turismo de Coimbra EM – Empresa Municipal (setembro 2007-junho 2011)

Envolvido em vários organismos de intervenção na sociedade civil, é também o coordenador do núcleo de Coimbra da ACEGE – Associação Cristã de Empresários e Gestores.

É praticante regular de futebol, ténis e corrida, tendo efetuado 4 meias-maratonas e correu recentemente a Maratona de Berlim em setembro de 2016 em 4h e 22 minutos.»

Sarampo em Portugal: Casos de sarampo preocupam DGS. Vacina deve ser administrada!

O Diretor-Geral da Saúde, Francisco George, afirma que existe “uma grande preocupação” com os cinco casos de sarampo registados em Portugal, porque a doença estava eliminada do país “devido a um programa eficaz” de vacinação.

“Estamos realmente preocupados, porque o sarampo estava eliminado e tínhamos sido, até aqui, um país livre da doença, devido ao programa de vacinação, sobretudo das crianças, com uma vacina que deve ser administrada aos 12 meses de idade”, acrescentou o responsável.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) revelou, no dia 7 de abril, que Portugal regista, desde o início do ano, cinco casos de sarampo, um no Norte e quatro no Algarve, estes últimos detetados no mês de março, esclarecendo que os casos estão a ser investigados, porque é preciso perceber como é que as crianças, que não estavam vacinadas, adquiriram a doença.

Francisco George referiu que Portugal estava avisado para o surgimento de eventuais casos de sarampo, “depois de a Organização Mundial da Saúde ter comunicado que havia esse risco, quando identificou bolsas importantes da população que não vacinavam os seus filhos”.

“Apesar da pouca expressão de crianças não vacinadas em Portugal, estávamos avisados e numa posição muito atenta, com o reforço da vigilância”, sublinhou.

Segundo o Diretor-Geral da Saúde, a vacina é para ser administrada aos 12 meses de idade, com um reforço aos 5 anos, sendo muito eficaz na proteção do sarampo.

“O nosso apelo é para que todas as crianças destas idades tenham a vacina em dia e que os pais e mães não deixem de vacinar as crianças, porque não podem dispor do destino da saúde dos seus filhos, as crianças não podem ter a sua saúde exposta a riscos, porque não têm poder de decisão”, destacou.

Francisco George alertou ainda para o perigo que o sarampo representa, sendo uma das infeções virais mais contagiosas, cuja transmissão é feita à distância, por via aérea, através de gotículas ou aerossóis.

“Uma criança que tenha sarampo, antes mesmo de surgir a expressão cutânea, uma vermelhidão [as manchas vermelhas] que designamos por exantema, são manchas que acompanham um quadro respiratório catarral, o muco nasal, expetoração e outros sintomas como os olhos pegados”, indicou.

“A vacinação do sarampo começou há cerca de 35 anos e, portanto, são poucos os médicos que conhecem o sarampo. É, por isso, que estamos preocupados. Estamos a falar de uma doença que tinha um diagnóstico fácil quando era frequente”, concluiu o Diretor-Geral da Saúde.

Veja também:

Portal do SNS > Casos de Sarampo na Europa

Veja todas as relacionadas em:

Museu da Saúde inaugura exposição “800 Anos de Saúde em Portugal” a 7 de Abril – INSA

06-04-2017

imagem do post do Museu da Saúde inaugura exposição “800 Anos de Saúde em Portugal”

O Instituto Ricardo Jorge inaugura, dia 7 abril, a partir das 14:30, no futuro espaço-sede do Museu da Saúde, a exposição “800 Anos de Saúde em Portugal”. A mostra pretende assinalar o início do projeto de instalação do Museu da Saúde, situado no antigo edifício do Serviço de Neurocirurgia do Hospital de Santo António dos Capuchos, em Lisboa.

A exposição “800 Anos de Saúde em Portugal” apresenta a história da saúde em Portugal, desde a fundação da nacionalidade até ao nascimento do Serviço Nacional de Saúde. Para tal, foram reunidas cerca de 400 peças, provenientes das coleções do Museu da Saúde e de acervos de instituições parceiras como o Centro Hospitalar Lisboa Central, o Museu de História Natural e da Ciência, o Museu Egas Moniz, a Cruz Vermelha Portuguesa e o Centro de Medicina Laboratorial Germano de Sousa.

Abrindo com uma cronologia dos museus de saúde e medicina portugueses e acompanhando as etapas do progresso técnico-científico, a história epidemiológica, o desenvolvimento dos serviços assistenciais e das políticas sanitárias, a mostra percorre seis momentos-chave: A fundação dos primeiros serviços de saúde na Idade Média e dos primeiros hospitais régios em finais do século XV; Os avanços da farmacopeia e da medicina no período moderno; O desenvolvimento das políticas sanitárias nacionais; As grandes inovações técnico-científicas que alteraram os cuidados de saúde; A luta contra as doenças endémicas no século XX; Os serviços de saúde no século XX.

De acordo com a coordenadora do Museu da Saúde, Helena Rebelo de Andrade, a inauguração desta exposição “marca a designação do espaço-sede e abre um novo capítulo na vida do Museu da Saúde, dando voz ao desejo de todos os que têm lutado pela defesa do património cultural, histórico, simbólico e urbanístico da Colina de Santana, o maior e mais importante conjunto do património da medicina e saúde do nosso país”.

A exposição “800 Anos de Saúde em Portugal” poderá ser visitada, gratuitamente, às quartas-feiras, entre as 14:30 e as 18:00. Nos restantes dias úteis, é necessário efetuar marcação, através do email museudasaude@insa.min-saude.pt ou dos telefones (+351) 217 508 159 / 217 526 470.

O património cultural da Saúde é diversificado e valioso, tendo sido usado e acumulado ao longo de mais de oito séculos. Com a missão de apoiar e potenciar a preservação, inventário e divulgação destes bens culturais móveis e imóveis, o Ministério da Saúde criou, em 2007, o Museu da Saúde, que promove, a nível nacional, uma política integrada de preservação do património cultural da saúde.

Informação do Portal SNS:

Instituto Ricardo Jorge inaugura exposição no Hospital dos Capuchos

O Instituto Ricardo Jorge inaugura, dia 7 abril, pelas 14h30, no futuro espaço-sede do Museu da Saúde, a exposição “800 Anos de Saúde em Portugal”. A mostra pretende assinalar o início do projeto de instalação do Museu da Saúde, situado no antigo edifício do Serviço de Neurocirurgia do Hospital de Santo António dos Capuchos, em Lisboa.

A exposição “800 Anos de Saúde em Portugal” apresenta a história da saúde em Portugal, desde a fundação da nacionalidade até ao nascimento do Serviço Nacional de Saúde. Para tal, foram reunidas cerca de 400 peças, provenientes das coleções do Museu da Saúde e de acervos de instituições parceiras como o Centro Hospitalar Lisboa Central, o Museu de História Natural e da Ciência, o Museu Egas Moniz, a Cruz Vermelha Portuguesa e o Centro de Medicina Laboratorial Germano de Sousa.

Abrindo com uma cronologia dos museus de saúde e medicina portugueses e acompanhando as etapas do progresso técnico-científico, a história epidemiológica, o desenvolvimento dos serviços assistenciais e das políticas sanitárias, a mostra percorre seis momentos-chave:

  • A fundação a fundação dos primeiros serviços de saúde na Idade Média e dos primeiros hospitais régios em finais do século XV;
  • Os avanços da farmacopeia e da medicina no período moderno;
  • O desenvolvimento das políticas sanitárias nacionais;
  • As grandes inovações técnico-científicas que alteraram os cuidados de saúde;
  • A luta contra as doenças endémicas no século XX;
  • Os serviços de saúde no século XX.

De acordo com a coordenadora do Museu da Saúde, Helena Rebelo de Andrade, a inauguração desta exposição “marca a designação do espaço-sede e abre um novo capítulo na vida do Museu da Saúde, dando voz ao desejo de todos os que têm lutado pela defesa do património cultural, histórico, simbólico e urbanístico da Colina de Santana, o maior e mais importante conjunto do património da medicina e saúde do nosso país”.

A exposição “800 Anos de Saúde em Portugal” poderá ser visitada, gratuitamente, às quartas-feiras, entre as 14:30 e as 18:00. Nos restantes dias úteis, é necessário efetuar marcação, através do email museudasaude@insa.min-saude.pt ou dos telefones (+351) 217 508 159 / 217 526 470.

O património cultural da Saúde é diversificado e valioso, tendo sido usado e acumulado ao longo de mais de oito séculos. Com a missão de apoiar e potenciar a preservação, inventário e divulgação destes bens culturais móveis e imóveis, o Ministério da Saúde criou, em 2007, o Museu da Saúde, que promove, a nível nacional, uma política integrada de preservação do património cultural da saúde.

Além de exposições e atividades educativas e culturais, dirigidas aos mais variados públicos, o Museu da Saúde tem desenvolvido vários programas de sensibilização e formação de técnicos e profissionais da saúde para a conservação e valorização das coleções nos seus locais de origem. Neste contexto, foi elaborado um Manual de Inventário do Património Museológico da Saúde (2012) e encontra-se a preparar um Thesaurus de Instrumentos e Coleções de Ciências da Saúde em língua portuguesa.

Para saber mais, consulte:

Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge – Notícias

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Instituto Ricardo Jorge inaugura exposição no Hospital dos Capuchos

O Instituto Ricardo Jorge inaugurou, dia 7 abril, no futuro espaço-sede do Museu da Saúde, a exposição “800 Anos de Saúde em Portugal”. A cerimónia de inauguração contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, do Ministro da Cultura, Luís Castro Mendes, e do Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, entre outros ilustres convidados.

A mostra pretende assinalar o início do projeto de instalação do Museu da Saúde, situado no antigo edifício do Serviço de Neurocirurgia do Hospital de Santo António dos Capuchos, em Lisboa.

A exposição “800 Anos de Saúde em Portugal” apresenta a história da Saúde em Portugal, desde a fundação da nacionalidade até ao nascimento do Serviço Nacional de Saúde. Para tal, foram reunidas cerca de 400 peças, provenientes das coleções do Museu da Saúde e de acervos de instituições parceiras, como o Centro Hospitalar Lisboa Central, o Museu de História Natural e da Ciência, o Museu Egas Moniz, a Cruz Vermelha Portuguesa e o Centro de Medicina Laboratorial Germano de Sousa.

imagem do post do Museu da Saúde inaugura exposição “800 Anos de Saúde em Portugal”

Abrindo com uma cronologia dos museus de saúde e medicina portugueses e acompanhando as etapas do progresso técnico-científico, a história epidemiológica, o desenvolvimento dos serviços assistenciais e das políticas sanitárias, a mostra percorre seis momentos-chave:

  • A fundação dos primeiros serviços de saúde na Idade Média e dos primeiros hospitais régios em finais do século XV;
  • Os avanços da farmacopeia e da medicina no período moderno;
  • O desenvolvimento das políticas sanitárias nacionais;
  • As grandes inovações técnico-científicas que alteraram os cuidados de saúde;
  • A luta contra as doenças endémicas no século XX;
  • Os serviços de saúde no século XX.

De acordo com a coordenadora do Museu da Saúde, Helena Rebelo de Andrade, a inauguração desta exposição “marca a designação do espaço-sede e abre um novo capítulo na vida do Museu da Saúde, dando voz ao desejo de todos os que têm lutado pela defesa do património cultural, histórico, simbólico e urbanístico da Colina de Santana, o maior e mais importante conjunto do património da Medicina e Saúde do nosso país”.

A exposição “800 Anos de Saúde em Portugal” poderá ser visitada, gratuitamente, às quartas-feiras, entre as 14h30 e as 18h00. Nos restantes dias úteis, é necessário efetuar marcação, através do email museudasaude@insa.min-saude.pt ou dos telefones (+351) 217 508 159 / 217 526 470.

O património cultural da Saúde é diversificado e valioso, tendo sido usado e acumulado ao longo de mais de oito séculos. Com a missão de apoiar e potenciar a preservação, inventário e divulgação destes bens culturais móveis e imóveis, o Ministério da Saúde criou, em 2007, o Museu da Saúde, que promove, a nível nacional, uma política integrada de preservação do património cultural da saúde.

Além de exposições e atividades educativas e culturais, dirigidas aos mais variados públicos, o Museu da Saúde tem desenvolvido vários programas de sensibilização e formação de técnicos e profissionais da saúde para a conservação e valorização das coleções nos seus locais de origem. Neste contexto, foi elaborado um Manual de Inventário do Património Museológico da Saúde (2012) e encontra-se a preparar um Thesaurus de Instrumentos e Coleções de Ciências da Saúde em língua portuguesa.

Para saber mais, consulte:

Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge – Notícias

Cancro em Portugal: Cura e sobrevivência com qualidade de vida cada vez mais evidentes

De acordo com dados apresentados pela Liga Portuguesa Contra o Cancro, no dia 4 de abril de 2017, Portugal tem atualmente cerca de 500 mil sobreviventes de cancro e perto de 100 mil doentes em tratamento.

Vítor Veloso, Presidente da Liga, lembrou, a propósito destes números, que o cancro se tem tornado cada vez mais uma doença crónica e já não tanto uma doença aguda.

“Apesar de a incidência [novos casos] estar a aumentar, a cura e a sobrevivência com grande qualidade de vida são cada vez mais evidentes”, declarou Vítor Veloso na sessão de encerramento dos 75 anos da Liga Portuguesa Contra o Cancro.

Ainda assim, o presidente da Liga frisou que o número de casos e de novos doentes vai continuar a aumentar nos próximos anos.

Por sua vez, o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, lembrou que os novos casos em Portugal têm crescido a uma taxa de 3% ao ano, aproveitando para alertar que o tabaco é o principal fator de risco para as duas principais causas de morte no país: as doenças do cérebro e cardiovasculares e o cancro.

o governante nomeou algumas das medidas do Ministério da Saúde mais ligadas ao cancro, nomeadamente o alargamento de rastreios ao cancro colo-retal no Norte e a chegada do mesmo rastreio ao Algarve, anunciada para o próximo semestre.

Igualmente presente na cerimónia de encerramento dos 75 anos da Liga, o Presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, recordou que todos os anos surgem em Portugal 40 mil novos casos de cancro, doença que mata anualmente cerca de 20 mil pessoas.

Durante a cerimónia, a Liga entregou, entre outros, o Prémio Nacional de Oncologia Manuel Sobrinho Simões ao médico cirurgião António Gentil Martins.

Fonte: Lusa

Transformação Digital na Saúde: Governo Compromete-se Com a Proteção dos Dados em Saúde

Dados de saúde são muito pretendidos e devem ser protegidos

A Ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques, esteve presente na abertura do evento Portugal eHealth Summit, sobre a transformação digital na saúde, onde reconheceu que os dados de saúde “são muito pretendidos” e que, por isso, devem ser protegidos para apenas serem usados para tratar melhor a saúde dos utentes.

Para a Ministra haverá ainda muitos problemas a resolver, nomeadamente, os problemas de segurança”, referiu, acrescentando: “Os dados de saúde são muito pretendidos, mas muito caros a cada um de nós”.

De acordo com Maria Manuel Leitão Marques, “a ciência de dados vai ser provavelmente um desafio em muitos domínios para a administração pública, mas provavelmente aquele onde será mais importante é na saúde”, adiantou.

Maria Manuel Leitão Marques sublinhou o benefício que é possível obter do tratamento da informação, nomeadamente para o desenvolvimento da ciência, ressalvando que esta não deve ter o nome das pessoas nem permitir que identifique o titular.

Presente na cerimónia de abertura, o Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, confirmou a aposta deste Governo na transformação digital e referiu que Portugal é hoje um exemplo nesta matéria para outros países. Entre os vários benefícios desta digitalização está o combate à fraude na saúde, acrescentou.

Sem contabilizar os ganhos obtidos com estas medidas, Adalberto Campos Fernandes sublinhou que estes são visíveis através de indicadores indiretos, nomeadamente as detenções e as mudanças de comportamento.

Ainda assim, o Ministro referiu que os ganhos são sempre na ordem das dezenas largas de milhares de euros. “Temos hoje um sistema mais seguro, menos favorável a comportamentos inapropriados e posso dizer que a fraude de utilização abusiva da receita para a dispensa de medicamentos tem vindo a diminuir porque, por um lado, os agentes sabem que o controlo é poderoso e porque nós temos instrumentos de deteção precoce que permite evitar esse tipo de comportamentos”, adiantou.

Durante três dias, de 4 a 6 de abril, o Portugal eHealth Summit vai reunir especialistas nacionais e internacionais, envolvendo a academia, empresas empreendedoras, “startups”, ordens profissionais, sociedades científicas, associações de doentes, outras entidades da administração pública e representantes da área da investigação e financiamento em saúde.

Fonte: Lusa

Para assistir ao evento em direto, aceda:

Portugal eHealth Summit > http://ehealthsummit.pt/#live

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