- DESPACHO N.º 8811/2015 – DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 154/2015, SÉRIE II DE 2015-08-10
Cria a rede de prestação de cuidados de saúde e de referenciação em cessação tabágica (RPCSRCT)
Informação da Direção-Geral da saúde:
Com a Publicação do Despacho nº 8811/2015 de 27 de julho do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde foi criada a rede de prestação de cuidados de saúde e de referenciação em cessação tabágica (RPCSRCT), com os seguintes objetivos:
- Garantir o acesso equitativo de todos os cidadãos a cuidados de prevenção e tratamento do tabagismo;
- Assegurar que os problemas relacionados com a prevenção e o tratamento do tabagismo são contemplados no planeamento ao nível das cinco ARS, I. P. e valorizados pelos órgãos de gestão clínica dos respetivos serviços prestadores de cuidados de saúde;
- Promover a articulação entre serviços e instituições, numa lógica de complementaridade e de melhor aproveitamento de recursos, tendo em vista ganhos de eficiência e de custo-efetividade;
- Assegurar a formação e a diferenciação dos profissionais de saúde, na área da prevenção e tratamento do tabagismo;
- Promover as boas práticas, a melhoria da qualidade dos cuidados prestados aos utentes e a obtenção de maiores ganhos em saúde;
- Promover o envolvimento das estruturas locais e dos cidadãos na criação de um clima social favorável à saúde e ao não tabagismo.
Este Despacho define ainda o âmbito de intervenção a nível dos cuidados de saúde primários, hospitalar e dos serviços e unidades especializados em comportamentos aditivos e dependências e determina as fases do processo de implementação e os indicadores de avaliação e de contratualização.
Etiqueta: Prestação de Cuidados
AR Recomenda Reforçar os Cuidados de Saúde Primários na Saúde Infantil e na Prestação de Cuidados a Crianças e Jovens
- RESOLUÇÃO DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA N.º 116/2015 – DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 154/2015, SÉRIE I DE 2015-08-10
Reforça os cuidados de saúde primários na saúde infantil e na prestação de cuidados a crianças e jovens
4.º Encontro da Mulher: CHBM Interliga Enfermeiros e Médicos na Prestação de Melhores Cuidados à População
O Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Centro Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM) e a Unidade Coordenadora Funcional da Mulher e da Criança do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Arco Ribeirinho realizam o 4.º Encontro da Mulher, dia 26 de março, no auditório do Hospital de Nossa Senhora do Rosário – Barreiro.
Este encontro dirige-se a médicos das especialidades de Medicina Geral e Familiar e de Ginecologia e Obstetrícia, e enfermeiros que diariamente acompanham os problemas e angústias de patologias cuja necessidade de rastrear e tratar atempadamente é cada vez mais premente.
Temas abordados da área de Ginecologia e Obstetrícia:
- Mama: rastreio senológico
- Atualização e interpretação de imagiologia mamária
- Gravidez nos extremos da idade reprodutiva
- Colo do útero: rastreio oncológico
- Colo do útero: normas de atuação em lesões minor
- Protocolos de referenciação dos cuidados primários para a consulta hospitalar de obstetrícia
- Útero: fibromiomas e novos tratamentos
- Anemias e gravidez
Com este evento, a organização pretende envolver os médicos e enfermeiros do ACES Arco Ribeirinho e do CHBM nos vários assuntos referentes à saúde da mulher, promovendo a interligação, o que permitirá prestar melhores cuidados à população.
Para saber mais, consulte:
- Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo –http://www.arslvt.min-saude.pt/
- Centro Hospitalar Barreiro Montijo – http://www.chbm.min-saude.pt/
Avaliação da Situação da Prestação de Cuidados de Saúde Mental
Tínhamos noticiado em Fevereiro a criação do Grupo de Trabalho. Aí está o relatório para discussão pública.
«Relatório do grupo de trabalho colocado em discussão pública. Prazo para envio contributos alargado para 30 setembro.
O Ministério da Saúde coloca em consulta pública o relatório realizado pelo grupo de trabalho constituído nos termos do despacho n.º 3250/2014, de 27 de fevereiro, com o objetivo de avaliar a situação da prestação de cuidados de saúde mental e das necessidades na área da saúde mental, atendendo à forma como os recursos se encontram distribuídos entre as várias regiões do país, entre o internamento e as respostas em regime ambulatório, tendo em atenção as necessidades específicas de cuidados na infância e adolescência e nos adultos, incluindo problemas associados ao álcool e drogas, bem como de cuidados continuados integrados de saúde mental.
No âmbito do objetivo definido no referido despacho, competia em especial ao grupo de trabalho o seguinte:
- Identificar a capacidade disponível, em termos de respostas em ambulatório, incluindo assistência domiciliária, número de camas para internamento e de respostas em reabilitação psicossocial, em particular do número de lugares disponíveis em cuidados continuados;
- Efetuar um levantamento e uma análise dos tempos de espera para cuidados de saúde mental, assegurando a monitorização por grupos nosológicos, em particular dos que apresentam maior risco de incapacidade e mortalidade;
- Avaliar as necessidades existentes ao nível da prestação de cuidados ambulatórios, incluindo a assistência domiciliária, o número de camas para internamento e de lugares para reabilitação psicossocial das pessoas com doença mental grave, nomeadamente na prestação de cuidados continuados;
- Efetuar uma avaliação quantitativa da produção no Serviço Nacional de Saúde referente aos cuidados de saúde mental, incluindo os problemas ligados ao álcool e toxicodependências, considerando todos os grupos profissionais envolvidos;
- Avaliar as necessidades de recursos humanos, incluindo médicos e outros profissionais, com identificação dos locais onde haja carência ou excesso;
- Estudar a forma de proceder e propor um calendário para a integração dos Centros de Resposta Integrados (CRI) na estrutura dos ACES e das Unidades de Alcoologia e das Unidades de Desabituação em instituições hospitalares;
- Identificar a capacidade não utilizada do setor social, incluindo das ordens religiosas, e definir as áreas e os tipos de colaborações que interessará estabelecer com o SNS, de forma a providenciar serviços e colmatar falhas do sector público, nomeadamente, por tempos de espera demasiado longos ou carências de lotação e de atendimento em ambulatório.
O prazo para consulta pública do relatório realizado pelo grupo de trabalho para avaliação da situação da prestação de cuidados de saúde mental e das necessidades na área da saúde mental, inicialmente previsto dia 31 de agosto, foi alargado para o dia 30 de setembro de 2014.
Para participar na consulta pública deve enviar os seus comentários para o endereço de correio eletrónico saudemental@sg.min-saude.pt.
Atendendo a razões de transparência, o Ministério da Saúde propõe-se publicar os contributos recebidos ao abrigo desta consulta. Caso o respondente se oponha à referida publicação deve comunicá-lo expressamente no contributo a enviar.