Campanha de Prevenção do Afogamento – DGS

Em Portugal, no ano de 2013, mais de cem pessoas perderam a vida por causa de afogamentos. Mais de um terço destas mortes ocorreram nos meses de junho, julho e agosto, como é habitual praticamente todos os anos.

A DGS apresenta uma campanha de prevenção do afogamento e alerta: Quer seja em praias, rios, ribeiras, lagoas, tanques, poços ou piscinas, as mortes por afogamento podem ser evitadas sendo a prevenção essencial.

Afogamento

Em Portugal, no ano de 2013, mais de cem pessoas perderam a vida por causa de afogamentos. Mais de um terço destas mortes ocorreram nos meses de junho, julho e agosto, como é habitual praticamente todos os anos.

A gravidade dos afogamentos não se restringe aos casos que resultam em morte, uma vez que as pessoas hospitalizadas na sequência de afogamentos têm, muitas vezes, prognóstico reservado. Em Portugal, a Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI) estima que, para cada criança que morre afogada, 2 a 3 sejam internadas na sequência de um afogamento.

A DGS apresenta uma campanha de prevenção do afogamento e alerta: Quer seja em praias, rios, ribeiras, lagoas, tanques, poços ou piscinas, as mortes por afogamento podem ser evitadas sendo a prevenção essencial.

Vigie atentamente os mais pequenos, instale barreiras de acesso às piscinas e reservatórios de água, opte sempre por locais considerados seguros e com vigilância e tenha sempre próximo os equipamentos de segurança.

Estas são algumas das medidas que ajudam a salvar vidas!

OMS-DGS: 5 de Maio Dia Internacional da Prevenção e Controlo da Infeção e da Resistência aos Antimicrobianos

A Direção-Geral da Saúde vai assinalar o dia 5 de maio de 2015 – Dia Internacional do Controlo de Infeção e resistência aos antimicrobianos – com um evento a nível nacional, associando-se à Organização Mundial de Saúde (OMS), ao Desafio “WHO Save Lives”, que em 2015 faz uma retrospetiva dos 10 anos do Desafio e emana algumas recomendações.

Portugal aderiu a esta iniciativa, implementando em 2008 a “Campanha da Higiene das Mãos”. Em 2014, o PPCIRA alargou esta iniciativa à abordagem e dinamização das precauções básicas, no seu conjunto, implementando a “Campanha das Precauções Básicas de Controlo de Infeção” que inclui a Higiene das Mãos. Esta iniciativa tem por objetivo, alertar os profissionais de saúde, utentes, visitantes e público em geral, para a importância de cumprir com rigor, as boas práticas de prevenção e controlo da infeção e da resistência aos antimicrobianos.

Neste evento, serão apresentadas experiências de sucesso na implementação da referida Campanha, representativas dos três níveis de cuidados: hospitalares, cuidados de saúde primários e cuidados continuados e, será feito um ponto de situação das fases da Campanha, das atividades em curso neste âmbito e dos resultados obtidos, relativos à adesão à higiene das mãos e à conformidade com a auditoria às precauções básicas. Serão divulgados no site oficial da DGS/microsite do PPCIRA, o programa do evento e os materiais informativos e promocionais, alusivos a esta temática, para que possam ser utilizados pelas unidades de saúde, em prol desta causa tão importante.

O evento irá decorrer no Auditório Tomé Pires, no INFARMED. Contamos com a participação alargada dos membros dos GCR-PPCIRA e dos GCL-PPCIRA, bem como, de todos os profissionais de saúde interessados nesta temática.

A inscrição dos profissionais para o evento, é feita através de formulário eletrónico.

O vídeo oficial da OMS de 2015, está acessível online.

Papa Bem lança site de intervenção precoce para a prevenção da obesidade

Papa Bem, o Projeto que pretende apoiar famílias e outros cuidadores na tarefa de promover o crescimento saudável das crianças desde a gravidez até aos 5 anos de idade, lança website com um conjunto de informações sobre alimentação, atividade física, sono e parentalidade.

Os conteúdos e materiais foram desenvolvidos no âmbito do programa Harvard Medical School Portugal, sob coordenação da Escola Nacional de Saúde Pública, da Universidade Nova de Lisboa (ENSP-UNL) e a importância deste projeto foi já reconhecida enquanto exemplo de boas práticas no relatório “Um Futuro para a Saúde”, da Fundação Calouste Gulbenkian.

Tendo como inspiração projetos internacionais com provas dadas, como o recentemente galardoado HENRY – Health Exercise Nutrition for the Really Young, do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido, mas totalmente adaptado à realidade portuguesa, “o Papa Bem surgiu para dar resposta ao crescente problema da obesidade infantil, tendo em conta que cerca de uma em cada três das crianças portuguesas já tem excesso de peso antes de entrar para a escola”, explica Isabel Loureiro, professora e investigadora ENSP-UNL.

“O Papa Bem tem como objetivo uma intervenção precoce na prevenção da obesidade, sendo pioneiro ao delinear estratégias de prevenção mesmo antes do nascimento, ou seja, ainda durante a gravidez”, refere a investigadora. A intervenção é feita, numa primeira fase, “através da disponibilização de conteúdos cientificamente validados e testados junto de profissionais de saúde e de pais”.

A segunda fase do Projeto é a sua implementação no terreno, através das “Comunidades Papa Bem”, que pretendem juntar sinergias dos Centros de Saúde, jardins-de-infância e creches, para chegar a cada vez mais pais e educadores. “As pessoas com quem a criança convive e os ambientes que frequenta exercem forte influência nos seus comportamentos e no seu desenvolvimento. É essencial a articulação entre o ambiente familiar e o ambiente institucional para apoiarem o seu crescimento saudável”, conclui Isabel Loureiro.

O Papa Bem, projeto coordenado pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP-UNL), em parceria com o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, foi adotado pela Direção-Geral da Saúde, no âmbito do Programa Nacional de Promoção da Alimentação Saudável, que colabora na sua disseminação e implementação.

Visite o website do Papa Bem.

Campanha de prevenção da DGS sensibiliza para riscos associados à exposição das crianças ao fumo do tabaco

A Direção-Geral da Saúde, através do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo, lança uma campanha de prevenção da exposição ao Fumo Ambiental do Tabaco como chamada de atenção para este problema de saúde pública, tendo como principal enfoque as crianças e o risco a que estão expostas sempre que alguém fuma dentro de casa ou no carro.

Esta campanha tem como objetivo:

  • Aumentar a perceção dos riscos associados à exposição ao fumo ambiental do tabaco
  • Promover uma mudança de comportamento das pessoas fumadoras face ao consumo de tabaco em locais fechados
  • Aumentar a motivação e as tentativas para parar de fumar

Mais de 80% do fumo do tabaco é invisível, impedindo que as pessoas tenham uma verdadeira perceção do risco a que estão expostas e, por esse motivo, fiquem menos atentas aos outros quando fumam e mais tolerantes com quem fuma perto de si. Quando alguém fuma, todos fumam à sua volta, não existindo um limiar seguro de exposição ao fumo ambiental do tabaco.

As crianças são particularmente vulneráveis ao fumo ambiental do tabaco. Por não terem como defender o seu direito a viver num ambiente sem fumo, a campanha tem como principais destinatários os pais, sensibilizando-os para um perigo que não está à vista.

Para alertar os adultos para os riscos do fumo invisível, a campanha recorre à imagem inesperada de uma criança a exalar o fumo de um cigarro que um adulto fuma: “Quando você fuma, todos fumam”.

Para saber mais, consulte:

OMS: Prevenção e Eliminação de Abusos, Desrespeito e Maus-Tratos Durante o Parto em Instituições de Saúde

A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou uma nova declaração sobre “Prevenção e eliminação de abusos, desrespeito e maus-tratos durante o parto em instituições de saúde”.

Segundo a OMS, em todo o mundo “muitas mulheres sofrem abusos, desrespeito e maus-tratos durante o parto nas instituições de saúde. Tal tratamento não apenas viola os direitos das mulheres ao cuidado respeitoso, mas também ameaça o direito à vida, à saúde, à integridade física e à não-discriminação”.

Esta declaração convoca maior ação, diálogo, pesquisa e mobilização sobre este importante tema de saúde pública e direitos humanos.

Saiba mais sobre esta declaração.