Anos incríveis no CH Cova da Beira: Programa destinado a pais de crianças dos 5 aos 12 anos

29/08/2017

O Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB), na Covilhã, anunciou que vai iniciar no mês de setembro, um programa de intervenção psicoeducativa denominado “Anos Incríveis”, destinado a pais e educadores de crianças dos 5 aos 12 anos de idade, já acompanhadas em consulta de Pedopsiquiatria e que apresentam problemas de comportamento, irrequietude, impulsividade ou dificuldades com as rotinas e as regras.

O programa “Anos Incríveis para Pais” pertence a um conjunto alargado de programas com o mesmo nome (The Incredible Years®) desenvolvidos pela psicóloga americana Carolyn Webster-Stratton. A série “Anos Incríveis” está implementada em mais de 20 países e é uma intervenção cientificamente validada, com 30 anos de investigação.

Conhecedor das dificuldades sentidas pelas famílias na educação dos filhos, no contexto dos tempos modernos, nomeadamente no estabelecimento de rotinas e regras, no controlo do comportamento e dos impulsos e no desenvolvimento de competências sociais e auto-regulação das crianças, o CHCB pretende assim dar uma resposta conjunta e coordenada, a pais e filhos, em tempo útil. O programa “Anos Incríveis” visa reforçar nos pais competências para uma parentalidade positiva e alargar o leque de estratégias educativas eficazes, promovendo o saudável desenvolvimento emocional e social das crianças.

O programa terá lugar todas as semanas, das 17h30 às 19h30, durante 15 semanas num total de 3 meses e meio, nas instalações do Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência e será dinamizado por duas profissionais de saúde com formação credenciada na área. Em caso de interesse contactar o secretariado do referido serviço.

Visite:

Centro Hospitalar da Cova da Beira – Notícias

Programa Nacional Rede Vigilância de Vetores – REVIVE 2017 – INSA

Programa Nacional Rede Vigilância de Vetores – REVIVE 2017

As doenças transmitidas por vetores emergiram, ou reemergiram, como resultado das alterações climáticas, demográficas e sociais, alterações genéticas nos agentes infeciosos, resistência dos vetores a inseticidas e mudanças nas práticas de saúde pública. O conhecimento das espécies, a sua distribuição geográfica e hospedeiros associados, permite-nos estabelecer atividades de vigilância epidemiológica para que medidas de prevenção, controlo e mitigação possam ser implementadas, pelo que importa monitorizar a introdução de novos vetores e dos vetores já presentes.

Atentos a este fenómeno, teve lugar no passado dia 17 de agosto, na Sala de Conferências do Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, a assinatura do Protocolo relativo ao Programa Nacional Rede Vigilância de Vetores – REVIVE 2017, entre a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, EPE e os Municípios de Almodôvar, Barrancos, Ferreira do Alentejo, Mértola, Ourique e Serpa.

O Protocolo estabelecido, inédito e pioneiro a nível nacional, visa estabelecer uma parceria entre os serviços do Ministério da Saúde e aqueles municípios, tendo em vista a concretização dos seguintes objetivos:

  • Colaborar na investigação sobre os agentes de transmissão denominados de vetores;
  • Garantir a monitorização e vigilância da atividade dos vetores de transmissão;
  • Prevenir a propagação dos vetores através de ações de sensibilização e combate para a sua eliminação;
  • Contribuir para a preparação de planos de contingência que tenham como objetivo minimizar impactos negativos decorrentes de eventual introdução e instalação de mosquitos invasores;
  • Identificar áreas territoriais de risco, definir zonas prioritárias para a vigilância e medidas especiais de intervenção;
  • Articular com entidades públicas e desenvolver parcerias educativas sobre as doenças humanas de transmissão vetorial.

Esta parceria insere-se nas competências cometidas aos serviços de saúde pública e autoridades de saúde, previstas na Lei n.º 4/2016 de 29 de fevereiro, que estabelece o Plano Nacional de Prevenção e Controle de Doenças Transmitidas por Vetores.

Modelo de Governação a 2020 do Plano Nacional de Saúde e Programas de Saúde Prioritários – DGS

Modelo de Governação a 2020 do Plano Nacional de Saúde e Programas de Saúde Prioritários

Por Despacho do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, de 11 de maio de 2016 (Despacho n.º 6401/2016, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 94, de 16 de maio), a (DGS) desenvolve, no âmbito do Plano Nacional de Saúde, Programas Nacionais de Saúde Prioritários nas seguintes áreas:

a) Prevenção e Controlo do Tabagismo;
b) Promoção da Alimentação Saudável;
c) Promoção da Atividade Física;
d) Diabetes;
e) Doenças Cérebro-Cardiovasculares;
f)  Doenças Oncológicas;
g) Doenças Respiratórias;
h) Hepatites Virais;
i)  Infeção VIH/SIDA e Tuberculose;
j)  Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos;
k) Saúde Mental.

Estes Programas integram, nos termos do mesmo Despacho, três Plataformas:

  1. A Plataforma para a Prevenção e Gestão das Doenças Crónicas integra as áreas prioritárias referentes à Prevenção e Controlo do Tabagismo, Promoção da Alimentação Saudável, Promoção da Atividade Física, Diabetes, Doenças Cérebro-cardiovasculares, Doenças Oncológicas e Doenças Respiratórias;
  2. A Plataforma para a Prevenção e Gestão das Doenças Transmissíveis integra as áreas de Hepatites Virais, Infeção VIH/SIDA e Tuberculose e Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos;
  3. A Plataforma para a Saúde Mental integra a respetiva área.

Com a criação dos onze Programas de Saúde Prioritários no âmbito do Plano Nacional de Saúde Revisão e Extensão a 2020, instrumento de planeamento por excelência no âmbito da Saúde, foram elaboradas as Orientações Programáticas de cada um com horizonte a 2020, que fazem parte integrante do Modelo de Governação a 2020 do PNS e Programas de Saúde Prioritários e que estão alinhadas com o Plano Estratégico da DGS 2017-2019, nomeadamente com os cinco objetivos estratégicos que em infra se listam:

  • OE1 – Garantir Estratégias Integradas de Planeamento e Intervenção em Saúde;
  • OE2 – Intervir na Qualidade e Segurança para Melhorar a Saúde em Portugal;
  • OE3 – Melhorar a Monitorização da Saúde;
  • OE4 – Impulsionar a Comunicação em Saúde;
  • OE5 – Reforçar a Participação de Portugal na Saúde Global.

Este Modelo de Governação a 2020 que surge de um trabalho de planeamento estratégico conjunto, representa um avanço muito importante e significativo no alinhamento de estratégias transversais para as diferentes intervenções em saúde, o que se considera essencial para a promoção da cidadania em saúde para a melhoria da qualidade e acesso adequado aos cuidados de saúde, para a redução das desigualdades e naturalmente para ganhos em saúde.

Oito anos do Programa Nacional de DAE: INEM já licenciou 1.688 desfibrilhadores automáticos externos

O Programa Nacional de Desfibrilhação Automática Externa (DAE) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) assinalou, na passada sexta-feira, dia 12 de agosto de 2017, oito anos de existência.

A legislação que permite, mediante licença emitida pelo INEM, a utilização de DAE por leigos em locais de acesso ao público e em ambulâncias de socorro ou transporte tripuladas por operacionais não pertencentes ao INEM foi criada no dia 12 de agosto de 2009.

De acordo com o INEM, Portugal tem atualmente, neste âmbito, 1.688 DAE licenciados. Aeroportos, centros comerciais, hipermercados, bancos, aeronaves, casinos e unidades hoteleiras são alguns dos locais onde podem encontrar-se desfibrilhadores.

Desde 2009 que o INEM promove a adesão de empresas e instituições ao Programa Nacional de Desfibrilhação Automática Externa. Atualmente, e no que se refere aos números de programas de DAE licenciados pelo INEM, contam-se:

Atualmente, e no que se refere aos números de Programas de DAE licenciados pelo INEM, contam-se:

  • 1.688 Equipamentos de DAE
  • 1.485 Espaços Públicos, Ambulâncias ou Viaturas tripuladas por operacionais não pertencentes ao INEM
  • 17.389 Operacionais de DAE

O Decreto-Lei n.º 184/2012, de 8 de agosto, veio ainda reforçar o entendimento de que a utilização de DAE por pessoal não médico em ambiente extra-hospitalar aumenta significativamente a probabilidade de sobrevivência das vítimas de paragem cardiorrespiratória de origem cardíaca, tornando mesmo obrigatória, desde setembro de 2014, a instalação de equipamentos de DAE em estabelecimentos comerciais de dimensão relevante, aeroportos e portos comerciais, estações ferroviárias, de metro e de camionagem e recintos desportivos e de lazer com lotação superior a cinco mil pessoas.

O INEM recorda que fora do âmbito dos Programas de DAE licenciados, circulam em Portugal mais de 600 veículos equipados com este equipamento. Trata-se de meios próprios do INEM e ambulâncias disponibilizadas e operadas por Corpos de Bombeiros e Cruz Vermelha Portuguesa, às quais o INEM atribuiu este equipamento.

O DAE é um dispositivo portátil que permite, através de elétrodos adesivos colocados no tórax da vítima em paragem cardiorrespiratória, analisar o ritmo cardíaco e recomendar ou não a administração de um choque elétrico. Este equipamento analisa o ritmo do coração, fornece indicações aos reanimadores, analisa os dados e indica ou não a administração de um choque segundo um algoritmo predefinido.

Para saber mais, consulte:

INEM > Programa Nacional de DAE

Organização Mundial da Saúde assinala aniversários de programa e rede mundial de vigilância da gripe

imagem do post do Organização Mundial da Saúde assinala aniversários de programa e rede mundial de vigilância da gripe

04-08-2017

A Organização Mundial da Saúde (OMS) está a assinalar o 70º Aniversário do Programa Global de Vigilância da Gripe e o 65º Aniversário da Rede Mundial de Vigilância da Gripe. O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através do Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe do seu Departamento de Doenças Infeciosas, faz parte da rede de laboratórios da OMS desde 1953.

No âmbito da comemoração destes aniversários, a OMS criou no seu site uma área dedicada ao Programa Global de Vigilância da Gripe (GIP) com informação sobre a história e funcionamento deste programa, assim como da Rede Mundial de Vigilância da Gripe (Global Influenza Surveillance and Response System – GISRS). É aqui que pode ser encontrado um “postal” sobre a equipa da vigilância da gripe do Instituto Ricardo Jorge, assegurada pelo Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe (LNRVG) do Departamento de Doenças Infeciosas, em colaboração com o Departamento de Epidemiologia.

Coordenada pela OMS, a rede GISRS foi estabelecida em 1952 e atualmente inclui 143 instituições onde estão localizados os Laboratórios Nacionais de Referência para a Gripe, distribuídas por 113 Estados-membros da OMS. Na Europa existem 52 laboratórios de referência para o vírus da gripe, estando os restantes laboratórios distribuídos pelas regiões de África, América, Mediterrânio, Ásia e Pacífico.

Além dos laboratórios de referência nacionais existem seis centros de referência designados por WHO Collaborating Centres. O Laboratório de referência de Portugal, o LNRVG, reporta os dados e envia uma seleção dos vírus da gripe ao WHOcc de Londres que é o laboratório de referência para a Europa. Fazem ainda parte da Rede de vigilância quatro laboratórios reguladores (WHO Essential Regulatory Laboratories) e 13 laboratórios de referência para o vírus da gripe aviária AH5 ( WHO H5 reference laboratories).

Todos os laboratórios nacionais de referência têm na sua missão a deteção, caraterização e envio dos vírus aos laboratórios de referência da OMS, bem como o envio semanal da informação nacional relacionada com a deteção e caraterização que é partilhada em plataformas informáticas às quais têm acesso os responsáveis dos laboratórios de referência nacionais.

Em Portugal, a vigilância da gripe é realizada durante todo o ano, estando especialmente ativa entre os meses de outubro e maio, atualizando e disponibilizando semanalmente a informação relacionada com a atividade gripal, por forma a possibilitar orientações para as medidas de intervenção que conduzam à redução da morbilidade e mortalidade e prevenção da doença respiratória.

A gripe é uma doença respiratória sazonal que afeta todos os invernos a população portuguesa, com especial importância nos grupos dos mais jovens e idosos e em doentes portadores de doença crónica onde pode originar complicações que conduzam ao internamento hospitalar. A vacinação é a principal medida de prevenção contra a gripe e tem como objetivo proteger as pessoas mais vulneráveis, prevenindo a doença e as suas complicações.

Instituto de Higiene e Medicina Tropical abre candidaturas a programas de Doutoramento

Instituto de Higiene e Medicina Tropical abre candidaturas a programas de Doutoramento

O Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT) da Universidade Nova de Lisboa informa que se encontra aberta a segunda fase de candidaturas aos programas de Doutoramento nas seguintes áreas:

  • Ciências Biomédicas
  • Doenças Tropicais e Saúde Global
  • Genética Humana e Doenças Infeciosas
  • Saúde Internacional

2ª fase de candidaturas de 17 de julho a 31 de agosto de 2017. Comunicação de resultados até 13 de setembro de 2017.

Saiba mais no website do IHMT