- RECOMENDAÇÃO N.º 4/2015 – DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 133/2015, SÉRIE II DE 2015-07-10
Recomendação do Conselho de Prevenção da Corrupção sobre combate ao branqueamento de capitais
Etiqueta: Recomendação
AR Recomenda ao Governo Medidas Urgentes que Conduzam ao Aumento da Literacia Financeira no Curto Prazo
- RESOLUÇÃO DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA N.º 75/2015 – DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 128/2015, SÉRIE I DE 2015-07-03
Recomenda ao Governo a implementação de medidas urgentes que conduzam ao aumento da literacia financeira no curto prazo
AR Recomenda Mudar Lei das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens, e Criar Regime Jurídico da Adoção
- RESOLUÇÃO DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA N.º 73/2015 – DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 127/2015, SÉRIE I DE 2015-07-02
Recomenda ao Governo medidas a acolher na alteração da lei que regula as Comissões de Proteção de Crianças e Jovens, bem como na alteração dos normativos legais constantes do Código Civil relativos à adoção e à criação de um regime jurídico do processo de adoção
Adrenalina Auto-Injetável: Recomendações Após Revisão de Segurança – Infarmed
Contacto: Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI); Tel. 21 798 7373; Fax: 21 111 7552; E-mail: cimi@infarmed.pt; Linha do Medicamento: 800 222 444
Depois de analisados os dados disponíveis, o Comité de Medicamentos de Uso Humano (CHMP) confirmou que a administração intramuscular destes medicamentos é a forma de obter uma resposta mais rápida no tratamento da anafilaxia. Contudo, existem vários fatores que podem afetar a quantidade de adrenalina administrada no músculo, nomeadamente o comprimento da agulha, a espessura do tecido adiposo do doente, o ângulo em que é colocado o auto-injetor e a forma como este funciona (se é acionado por mola ou não) e a força utilizada para ativar o dispositivo.
Pelo exposto, o CHMP concluiu que é de extrema importância que os utilizadores sejam treinados para a correta administração do medicamento.
As empresas que comercializam medicamentos contendo adrenalina na forma de seringa pré-cheia (auto-injetores) devem disponibilizar materiais educacionais mais elucidativos, para assegurar uma utilização mais eficaz. Estes materiais devem incluir dispositivos de treino, material audiovisual detalhado e uma checklist para os prescritores.
O folheto informativo e o resumo das características destes medicamentos devem ser atualizados com avisos e precauções, incluindo as recomendações de que sejam prescritos dois auto-injetores a cada doente, de que os doentes os devem transportar sempre consigo; são também incluídas recomendações dirigidas aos familiares e cuidadores.
A recomendação do CHMP será agora enviada para a Comissão Europeia a quem compete emitir uma decisão vinculativa a toda a união europeia.
Assim, a EMA e o Infarmed informam:
Aos profissionais de saúde:
– Devem ser prescritos dois auto-injetores a cada doente, devido à incerteza da distribuição da adrenalina e consequentemente do início da resposta farmacodinâmica;
– Devem assegurar-se que os doentes ou cuidadores estão habilitados à correta administração do medicamento.
Aos doentes:
– O médico irá recomendar que transporte sempre consigo duas seringas do medicamento, atendendo a que pode ser necessária uma segunda dose enquanto aguarda pela emergência médica;
– A administração correta deste medicamento é fundamental para que a adrenalina atue o mais depressa possível pelo que, em caso de dúvida, deve entrar em contacto com o médico ou farmacêutico.
A EMA e o Infarmed continuarão a acompanhar este assunto e a divulgar toda a informação relacionada.
O Conselho Diretivo
Paula Dias de Almeida
1Conforme divulgado na Circular Informativa n.º 110/CD/8.1.7. Infarmed, de 28/04/2014.
Infarmed divulga informações sobre utilização de medicamentos que contenham adrenalina em forma de seringa.
O Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, através da circular informativa n.º 119/CD/8.1.7., de 29 de junho, divulga informações sobre a utilização de medicamentos que contenham adrenalina em forma de seringa pré-cheia (auto-injetores).
Esta circular surge no âmbito de uma recomendação da Agência Europeia do Medicamento (EMA), que assinala diversas medidas que visam assegurar a correta utilização destes medicamentos pelos doentes e cuidadores. Estes medicamentos são utilizados em situações urgentes de anafilaxia, por via intramuscular, enquanto se aguarda a assistência da emergência médica.
Depois de analisados os dados disponíveis, o Comité de Medicamentos de Uso Humano (CHMP) confirmou que a administração intramuscular destes medicamentos é a forma de obter uma resposta mais rápida no tratamento da anafilaxia. Contudo, existem vários fatores que podem afetar a quantidade de adrenalina administrada no músculo, nomeadamente o comprimento da agulha, a espessura do tecido adiposo do doente, o ângulo em que é colocado o auto-injetor e a forma como este funciona (se é acionado por mola ou não) e a força utilizada para ativar o dispositivo.
Pelo exposto, o CHMP concluiu que é de extrema importância que os utilizadores sejam treinados para a correta administração do medicamento.
Nesse sentido, as empresas que comercializam medicamentos contendo adrenalina na forma de seringa pré-cheia (auto-injetores) devem disponibilizar materiais educacionais mais elucidativos, para assegurar uma utilização mais eficaz. Estes materiais devem incluir dispositivos de treino, material audiovisual detalhado e umachecklist para os prescritores.
O folheto informativo e o resumo das características destes medicamentos devem ser atualizados com avisos e precauções, incluindo as recomendações de que sejam prescritos dois auto-injetores a cada doente e de que os doentes os transportem sempre consigo. São também incluídas recomendações dirigidas aos familiares e cuidadores.
A recomendação do CHMP será agora enviada para a Comissão Europeia, a quem compete emitir uma decisão vinculativa a toda a União Europeia.
Assim, a EMA e o Infarmed informam:
Aos profissionais de saúde:
- Devem ser prescritos dois auto-injetores a cada doente, devido à incerteza da distribuição da adrenalina e consequentemente do início da resposta farmacodinâmica;
- Devem assegurar-se que os doentes ou cuidadores estão habilitados à correta administração do medicamento.
Aos doentes:
- O médico irá recomendar que transporte sempre consigo duas seringas do medicamento, atendendo a que pode ser necessária uma segunda dose enquanto aguarda pela emergência médica;
- A administração correta deste medicamento é fundamental para que a adrenalina atue o mais depressa possível, pelo que, em caso de dúvida, deve entrar em contacto com o médico ou farmacêutico.
Assembleia da República faz Recomendações Relativamente ao Sistema Financeiro Português
- RESOLUÇÃO DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA N.º 67/2015 – DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 125/2015, SÉRIE I DE 2015-06-30
Recomenda ao Governo a adoção de um conjunto de diligências com vista ao reforço da estabilidade do sistema financeiro português
- RESOLUÇÃO DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA N.º 68/2015 – DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 125/2015, SÉRIE I DE 2015-06-30
Recomenda ao Governo a implementação de medidas restritivas na comercialização de produtos financeiros de risco por parte das instituições de crédito e sociedades financeiras
- RESOLUÇÃO DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA N.º 69/2015 – DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 125/2015, SÉRIE I DE 2015-06-30
Recomenda ao Governo a assunção de esforços na esfera supranacional para tornar o sistema financeiro mais transparente
Recomendações e Cuidados a Ter nas Férias e Viagens – DGS
Quando se deslocar, em viagem de férias ou de trabalho, lembre-se que no destino as condições climáticas, a alimentação e os costumes podem ser diferentes daqueles a que está habituado, o que pode levar a um aumento dos riscos para a saúde.
A circulação nas estrada, ou a participação em grandes eventos como os festivais de música com a eventual propagação de doenças transmissíveis, são outros aspetos que podem implicar a necessidade de cuidados acrescidos com a saúde.
Os afogamentos são uma das principais causas de morte entre as crianças e jovens. Sabe o que pode fazer para prevenir acidentes em atividades aquáticas ou que medidas deve tomar para se proteger do sol e do frio?
A pensar em tudo isto a DGS desenvolveu uma área a que deu o nome de “Férias e Viagens”. Aqui vai encontrar recomendações gerais que deve ter em conta, informação sobre as vacinas que poderão ser necessárias quando se deslocar para fora do país, tudo o que deve colocar no seu estojo de viagens ou o tipo de repelente mais adequado para se proteger dos mosquitos e outros insetos.
Antes da partida
No Férias e Viagens encontra recomendações gerais que deve ter em conta, informação sobre as vacinas que poderão ser necessárias quando se deslocar para fora do país, tudo o que deve colocar no seu estojo de viagens ou o tipo de repelente mais adequado para se proteger dos mosquitos e outros insetos.
Quando se deslocar, em viagem de férias ou de trabalho, lembre-se que no destino as condições climáticas, a alimentação e os costumes podem ser diferentes daqueles a que está habituado, o que pode levar a um aumento dos riscos para a saúde.
A circulação nas estrada, ou a participação em grandes eventos como os festivais de música com a eventual propagação de doenças transmissíveis, são outros aspetos que podem implicar a necessidade de cuidados acrescidos com a saúde.
Sabia que os afogamentos são uma das principais causas de morte entre as crianças e jovens? Veja o que pode fazer para prevenir acidentes em atividades aquáticas ou que medidas pode tomar para se proteger do sol e do frio.
Viaje pelos vários temas e descubra ainda como evitar ingerir água ou alimentos contaminados quando se desloca a países estrangeiros. Viagens de carro, de barco, de avião ou a pé, confira os cuidados a ter. Os conselhos são simples mas podem fazer a diferença. E, no regresso, conheça os sintomas a que deve estar atento.
Boas férias e boas viagens!
Tome nota dos cuidados a ter, antes de partir de viagem:
Vacinas e Consulta do Viajante
Tome nota:
Verifique se as crianças e jovens até aos 18 anos têm as vacinas do Programa Nacional de Vacinação (PNV) atualizadas.
Aos adultos recomenda-se que tenham atualizada a vacina contra o tétano e difteria (cada 10 anos).
Existem também recomendações específicas para viajantes, nomeadamente para proteção contra o sarampo (Norma nº 001/2012 de 03/05/2012, “Viajantes – Vacinação contra o sarampo”) e a poliomielite (Circular Informativa nº 36/DSPCD de 28/07/2010, “Viajantes – Vacinação contra a poliomielite”).
As vacinas incluídas no PNV são administradas gratuitamente nos centros de saúde e não necessitam de prescrição médica.
Dependendo do destino e do tipo de viagem poderão ser recomendadas vacinas específicas pelo que deverá obter aconselhamento prévio com o seu médico assistente ou numa consulta do Viajante. Tenha em atenção que as recomendações para viajantes são frequentemente atualizadas de acordo com a situação epidemiológica das doenças.
Estojo de viagens
A seguinte lista de itens pode ajuda-lo a criar o seu estojo de viagem.
Adapte sempre o seu estojo em função do local de destino.
Tome nota:
Sugestão de estojo de viagem:
Produtos de higiene/outros
- Frasco ou toalhetes de solução de base alcoólica (álcool a 60%) ou antisséptica (para lavar as mãos e feridas)
- Soro fisiológico
- Protetor solar (mínimo SPF 30, frasco pequeno)
- Óculos de sol e chapéu
- Repelente de insetos contendo DEET (30-50%), em spray ou roll-on
- Preservativos
- Desinfetante para água
- Par de óculos/lentes de contacto extra
- Informação Clínica das patologias pré-existentes e medicação crónica traduzidas na língua oficial do destino
- Endereços e números de telefone da embaixada ou consulado do País de origem
- Lanterna pequena
- Pequeno canivete multiusos
- Fósforos ou isqueiro
Material para primeiros socorros
- Termómetro digital
- Tesoura
- Adesivo
- Pensos rápidos de diferentes tamanhos
- Luvas descartáveis
- Ligaduras, compressas esterilizadas pequenas
- Cremes para queimaduras solares
- Gel para picadas de insetos e alergias
- Creme antifúngico e antibacteriano
- Hidrocortisona creme a 1%
Medicamentos
- Toda a medicação que esteja a fazer para doenças preexistentes, em quantidade necessária para uma vez e meia o tempo da estadia, para poder fazer face a alguma emergência
- Medicação prescrita para a viagem em quantidade suficiente (p. e. anti-maláricos)
- Medicação para a prevenção/tratamento da doença da altitude
- Medicamentos para dores ou febre (os que toma habitualmente nessas circunstâncias, p. e. paracetamol)
- Medicamento para as alergias (p. e. anti-histamínico)
- Descongestionante nasal (se tiver problemas de ouvidos nos aviões)
- Pastilhas para a irritação da orofaringe
- Medicação para o enjoo do movimento (p. e. metoclopramida)
- Medicação para a diarreia (p. e. loperamida)
- Sais de rehidratação oral
- Laxante suave (tipo lactulose)
- Anti-ácido em pastilhas
- Laxante
- Antibiótico de largo espectro (quando aconselhado pelo seu médico)
- Leve consigo cópias das receitas prescritas, nas quais devem constar os princípios ativos dos medicamentos.
Picadas de insetos
Tome nota:
Repelentes de insetos
- Com dietiltoluamida (DEET 30-50%) ou butilacetiletilaminopropionato (repelente 3535)
- Renovar em todas as áreas expostas (de 4 em 4 horas)
Serpentinas (espirais)
- Com um piretróide sintético, vaporiza inseticida, requerendo ou não energia elétrica
Spray inseticida
- Efeito imediato e letal, mas de curta duração
Roupa protetora
- Roupa não muito fina, com repelente de insetos
- Proteção adicional com tratamento da roupa com permetrina
Redes mosquiteiras
- Impregnadas ou não com piretróides sintéticos
- Entaladas no colchão, depois de verificar que não há nenhum mosquito no seu interior e de confirmar se a rede não está rasgada
- Janelas portais e beirais com redes mosquiteiras
Ar condicionado (AC)
- A refrigeração proporcionada pelo AC afugenta os mosquitos e outros insetos
Segurança da água e dos alimentos
Tome nota:
A diarreia do viajante é uma das principais causas de doença nas férias. A melhor forma de prevenção é ter alguns cuidados em relação à higiene, água e alimentos. Deve optar por alimentos com menor risco de contaminação. Lembre-se que nem sempre se pode comer quando, onde e o que se quer.
A Diarreia do Viajante É EVITAVÉL NÂO INEVITÁVEL
Em relação aos alimentos, não esqueça:
- Consumir preferencialmente alimentos frescos e cozinhados na hora e no caso de ter dúvidas sobre a proveniência dos mesmos não os consumir;
- Evitar alimentos cozinhados que tenham sido mantidos à temperatura ambiente durante várias horas
- Ingerir apenas alimentos bem cozinhados e, se possível, ainda quentes;
- Evitar alimentos crus (p.e. mariscos e saladas);
- Lavar bem e descascar a fruta antes de a comer evitando as saladas de fruta, bem como frutos cujo exterior não esteja intacto;
- Só preparar saladas depois de mergulhar os alimentos durante 30 min num recipiente com 5 gotas de lixívia por litro de água
- Evitar alimentos que contenham ovo cru ou mal cozinhados (maionese, certos molhos e sobremesas);
- Evitar alimentos adquiridos a vendedores ambulantes;
- Escolher locais com boas condições de higiene e em que os produtos facilmente alteráveis pelo calor (bolos, molhos, guisados, produtos à base de leite e de ovos, mariscos, entre outros) se apresentem bem conservados em câmaras ou montras frigoríficas;
- Lavar bem os alimentos e não deixar fora do frigorífico aqueles que devem ser refrigerados;
- Lavar bem as mãos antes e depois de manusear alimentos. Ter o mesmo cuidado com os utensílios utilizados na preparação: talheres, tábuas de cozinha, bancadas, etc.
- Respeitar os prazos de validade dos produtos e acondicionar corretamente os alimentos.
Em relação à água e outras bebidas, não esqueça:
- Beber água engarrafada (verificar se o selo está intacto) ou água fervida;
- A água engarrafada deve ser descapsulada somente no momento em que é servida;
- Utilizar água engarrafada ou fervida para confecionar sumos, gelo e ainda para a escovagem dos dentes;
- As bebidas engarrafadas ou empacotadas desde que seladas e as bebidas quentes (chá e café) são em geral seguras;
- Consumir apenas produtos lácteos pasteurizados.
Prevenir Acidentes
Tome nota:
A promoção da segurança e a prevenção dos acidentes nas praias, piscinas, albufeiras, rios, recintos de diversão aquática, neve ou parque temáticos deve ser uma prioridade. A maior parte dos acidentes acontece devido à má avaliação dos riscos, nomeadamente:
- Estado do mar (correntes, ventos, rebentação);
- Profundidade dos locais de mergulho;
- Sobrevalorização das capacidades do nadador;
- Realização de desportos sem a devida proteção;
- Consumo excessivo de álcool;
- Consumo de drogas ilícitas;
- Doenças debilitantes ou que não aconselhem atividades como o banho de mar, piscina ou mergulhos;
- Doença súbita.
Afogamentos
Tome nota:
No mar, rios, lagoas, albufeiras, piscinas, tanques de água e poços sem muros de proteção podem acontecer afogamentos.
Os afogamentos, tanto de crianças como de jovens, são muito frequentes. É uma das principais causas de morte, depois dos acidentes de viação. A melhor forma de prevenir passa por ter em atenção os seguintes aspetos:
- Cumprir as regras de segurança na praia e nas piscinas, sejam públicas ou privadas;
- Em piscinas privadas, colocar uma vedação à volta e um trinco de fecho automático, de forma a impedir o acesso das crianças à água;
- Em espaços desconhecidos, inspecione o local e tape poços, tanques e depósitos de armazenamento de água com redes pesadas;
- Vigiar as crianças sempre que se encontrem perto da água, estar atento às brincadeiras e colocar braçadeiras ou coletes àquelas que não sabem nadar;
- Nunca deixar uma criança que ainda não é autónoma sozinha durante o banho, em casa, na praia ou na piscina;
- Na prática de desportos aquáticos e de atividades de recreio, usar sempre o colete de salvação e outros dispositivos de segurança;
- Aulas de natação ajudam as crianças a saber nadar, boiar e a identificar situações perigosas. Ainda assim os adultos devem estar sempre vigilantes;
- Não confiar a segurança de uma criança pequena a outra criança mais velha;
- Frequentar praias vigiadas é muito mais seguro por terem os sinais das bandeiras e as instruções dos Nadadores Salvadores que são de respeitar;
- Não entrar de repente na água após longos períodos de exposição ao sol;
- Evitar nadar sozinho, não se afastando demasiado e nunca nadar contra a corrente;
- Se tiver uma cãibra, fora de pé, respire fundo, coloque-se de costas e bóie até que possa nadar para a margem;
Ao identificar um caso de afogamento, não tente ser herói! Chame por socorro!
Mergulho de cabeça
Durante as atividades desportivas e recreativas na água, os mergulhos de cabeça são a principal causa de acidente. Podem resultar em traumatismo craniano e lesões vertebro-medulares. A maior parte dos acidentes ocorre por não ter sido calculada devidamente a profundidade da água nos locais de mergulho.
Tome nota:
Seja cuidadoso. Mergulhe sempre em total segurança!
Outras informações
A qualidade e a higiene de uma piscina dependem essencialmente de fatores humanos.
Tome nota:
Proteja-se do calor e do frio
Calor
Tome nota:
A exposição prolongada ao sol pode resultar em queimaduras solares que, para além de dolorosas, constituem um perigo com consequências nefastas para a sua saúde. Evite a exposição prolongada ao sol e, sobretudo, tenha em atenção:
- Evitar a exposição solar entre as 11 e as 17 horas;
- As crianças com menos de seis meses não devem ser sujeitas a exposição solar e deve evitar-se a exposição direta de crianças com menos de três anos;
- Sempre que andar ao ar livre, usar roupas que evitem a exposição direta da pele ao sol, particularmente nas horas de maior incidência solar;
- Usar chapéu, de preferência, de abas largas e óculos que ofereçam proteção contra a radiação UVA e UVB. Esta proteção aplica-se, também, às crianças;
- Usar sempre protetor solar com um índice adequado à idade e ao tipo de pele, de preferência, igual ou superior a 30, e renove a sua aplicação sempre que estiver exposto ao sol (de 2 em 2 horas), especialmente se estiver molhado ou se transpirar bastante. Quando regressar da praia ou piscina voltar a aplicar protetor solar, principalmente nas horas de calor intenso e radiação ultravioleta elevada;
- Aumentar a ingestão de líquidos (água ou sumos de fruta naturais, sem adição de açúcar);
- Evitar as bebidas alcoólicas e bebidas com elevados teores de açúcar;
- Os sintomas das queimaduras são pele vermelha, dolorosa e anormalmente quente, após a exposição solar. Após a queimadura pode ocorrer febre, bolhas na pele e dor intensa nas regiões afetadas. Saiba mais…
Em caso de queimadura solar recomenda-se:
- Evitar nova exposição ao sol;
- Aplicar compressas com água fria;
- Não rebentar as bolhas;
- Não aplicar álcool, manteiga ou óleos gordos;
- Contactar o médico, sempre que necessário.
Frio
Tome nota:
A exposição prolongada ao frio pode causar alterações no organismo que facilitam o aparecimento de doenças como a gripe, a pneumonia, a bronquite e o agravamento de doenças crónicas. nomeadamente cardíacas e respiratórias.
O frio pode ainda provocar efeitos indiretos na saúde resultantes de acidentes rodoviários e quedas devido ao gelo.
Mais informações quando às recomendações gerais relacionadas com o frio podem ser consultadas aqui.
Outras recomendações
Automóvel ou mota
Tome nota:
Sempre que viajar de automóvel ou mota:
- Respeite as regras de trânsito e a sinalização;
- Tenha especial atenção aos peões;
- Descanse após duas horas a conduzir e durma o suficiente antes de iniciar uma viajem mais longa;
- Os medicamentos e as substâncias psicotrópicas podem interferir com a capacidade de conduzir;
- Se tomar medicamentos que podem interferir com a condução, não conduza;
- Se conduzir, não beba. O consumo de álcool associado à condução é uma das principais causas relacionadas com os acidentes rodoviários;
- O uso de cinto de segurança reduz a gravidade das consequências dos acidentes;
- Se viajar com crianças transporte-as, sempre, num dispositivo de retenção (cadeirinha) adaptado. Mais informações…;
- O uso de telemóvel aumenta o risco de acidente;
- Tenha especial cuidado e atenção sempre que a circulação se processa pela esquerda;
- Planifique a viagem e tenha sempre em mente os riscos e os perigos relacionados com o estado de conservação e manutenção do veículo, a estrada e os outros condutores;
- O comportamento do condutor influencia largamente os resultados da viagem;
Seja gentil e pratique a cortesia ao volante!
Avião
Tome nota:
As viagens internacionais podem causar no viajante mudanças físicas associadas ao ambiente que podem perturbar de forma significativa o seu equilíbrio. A súbita exposição a mudanças de altitude, humidade, temperatura e agentes microbianos podem alterar o estado de saúde do viajante. O stresse, a fadiga das viagens longas, a idade, o estado de saúde, o destino e o tempo de permanência são outros fatores que influenciam o bem-estar do viajante.
Um planeamento atempado da viagem que inclua medidas de prevenção adequadas permite minimizar os riscos associados às viagens.
Pressão do ar na cabina do avião
Durante as viagens aéreas, há uma diminuição da pressão do ar, logo, uma ligeira diminuição do oxigénio disponível, bem tolerada por indivíduos saudáveis, mas que pode não ser tão bem tolerada por passageiros com algumas doenças crónicas (cardíacas, respiratórias, anemia ou cirurgia recente).
Para evitar os sintomas que decorrem das alterações de pressão, todos os passageiros devem:
- Engolir e/ou mastigar na descolagem e na aterragem e, se a dor nos ouvidos persistir, fazer a manobra de Valsava (expiração forçada, tapando o nariz e a boca);
- Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas e com gás.
Humidade na cabina do avião
A diminuição da humidade origina algum desconforto, que pode ser atenuado com algumas medidas:
- Ingerir líquidos antes e durante o voo;
- Aplicar loção hidratante na pele;
- Aplicar gotas nasais de soro fisiológico;
- Usar óculos em vez de lentes de contacto.
Enjoo
É raro. No entanto, os passageiros suscetíveis devem:
- Solicitar lugares junto à asa do avião e/ou janela;
- Manter sempre acessível o saco de enjoo;
- Se necessário, tomar preventivamente um medicamento adequado.
Jet Lag
A alteração dos padrões do sono e de outros ritmos biológicos diários como resultado da mudança de fuso horário pode originar desidratação, fadiga, stresse, indigestão, mal-estar geral, insónia e diminuição do desempenho físico e intelectual.
O viajante deve:
- Descansar bem antes da partida e durante o voo;
- Beber muita água e/ou sumos de fruta antes e durante o voo;
- Comer refeições ligeiras e evitar o consumo do álcool antes e durante o voo;
- Adaptar-se ao horário do destino o mais rapidamente possível (horas de refeição, sono), começando preferencialmente durante o voo;
- No destino, garantir a exposição à luz natural do sol.
Imobilidade e Problemas Circulatórios
A imobilidade prolongada, especialmente quando o viajante permanece sentado, favorece o aparecimento de pernas inchadas (edemas), duras e desconfortáveis. Pode verificar-se a formação de tromboses venosas, a maioria delas sem sintomas e sem consequências.
O viajante deve:
- Executar exercícios simples com frequência durante o voo;
- Utilizar meias elásticas especiais para viagens aéreas;
- Utilizar roupas largas e confortáveis;
- Executar exercícios ligeiros após a chegada.
As viagens aéreas apenas ser efetuadas após avaliação e aconselhamento médico nas seguintes situações:
- Recém-nascidos com menos de 7 dias (ou mais tempo de vida se forem prematuros);
- Grávidas nas últimas 4 semanas de gestação (últimas 8 semanas se gravidez gemelar) e até 7 dias após o parto;
- Doentes com angina de peito;
- Viajantes com qualquer doença infecciosa em fase de contágio (p.e., tuberculose);
- Praticantes de mergulho com botija, com vários mergulhos nas últimas 24 horas;
- Indivíduos com enfarte do miocárdio ou trombose (acidente vascular cerebral) recentes;
- Indivíduos com doença respiratória crónica severa e falta de ar em repouso;
- Hipertensão arterial não controlada: máxima superior a 200 mm Hg.
Barco
Tome nota:
Enjoo
Os passageiros suscetíveis devem:
- Manter sempre acessível o saco de enjoo;
- Se necessário, tomar preventivamente um medicamento adequado;
- Descansar/ dormir bem e confortavelmente na noite anterior;
- Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas, mesmo na véspera;
- Evitar comidas pesadas, cafeína, gorduras. Bolachas simples e água pode ser uma solução;
- Respirar fundo e de forma ritmada, procurando manter a cabeça fixa, evitando o balancear do barco.
A pé ou de bicicleta
Tome nota:
São vários os países onde existem redes de caminhos, percursos pedestres, peregrinações, ciclovias, ecopistas e ecovias, seguras e agradáveis, inseridas em áreas de interesse ambiental que promovem inúmeros itinerários alternativos. Andar, correr ou andar de bicicleta é saudável e é uma forma de viajar mais sustentável em termos ambientais.
Mas, para que a viagem decorra da melhor maneira, deve:
- Planificar a viagem, incluindo os locais onde vai comer e dormir, e reduzir a bagagem;
- Utilizar roupa adequada com colete ou faixa refletora;
- Usar sapatos confortáveis e adaptáveis aos pedais da bicicleta, caso vá de bicicleta;
- Usar capacete é obrigatório, caso vá de bicicleta;
- Estar atento aos sinais de cansaço e fome e fazer pausas, pelo menos, de 2 em 2 horas.
- Ter sempre uma pequena reserva de frutos secos, bolacha e chocolates para qualquer emergência.
- Ter o cuidado de se manter hidratado.
Ao longo da viagem, vá dando notícias!
Altitude
Tome nota:
- Evitar as viagens diretaspara altitudes elevadas. Caso tal aconteça, deverá interromper a viagem por 2 a 3 noites a 2550-3000 m de altitude, com o objetivo de prevenir a doença da altitude (dor de cabeça, perda de apetite, náuseas, vómitos, insónia, fadiga, irritabilidade);
- Procurar aconselhamento médico antes de viajarem principalmente se sofrer dedoenças cardíacas, pulmonares ou anemia, situações clínicas mais suscetíveis de desenvolver o mal da altitude;
- Não pratiquar mergulho imediatamente após a subida a altitudes elevadas.
Adaptação cultural – comportamentos
Tome nota:
Preocupações culturais
As diferenças de cultura, devem ser consideradas quando se viaja para um país estrangeiro.
Importa:
- Informar-se dos hábitos culturais do país para onde vai viajar;
- Em situação de stresse, deve ser prudente manter a calma e evitar as situações de conflito;
- Perante um conflito tentar identificar qual é o problema, não fazer acusações e tentar encontrar soluções que sejam aceitáveis para ambas partes.
Respeite os outros e goze as suas férias!
Consumo de álcool e outras substâncias
O excesso do consumo de álcool ou de outras substâncias, como medicamentos ou substâncias psicotrópicas, pode conduzir ao desenvolvimento de doenças graves, para além dos efeitos imediatos que tem na saúde, como náuseas e vómitos.
Tanto o álcool como as outras substâncias podem afetar as zonas do cérebro que controlam a concentração, coordenação, comportamento e emoções. Este tipo de consumos é também um fator de risco para acidentes, afogamentos, comportamentos sexuais desprotegidos, comportamentos violentos e outros problemas sociais.
No regresso
Tome nota:
Com alguma frequência, os viajantes internacionais apresentam um problema de saúde durante ou após as viagens. Em geral, não são situações graves mas calcula-se que cerca de 8% dos casos necessitem de tratamento médico.
Se, após o regresso, apresentar sintomas como febre, diarreia, vómitos, problemas respiratórios ou da pele (entre outros possíveis) deverá recorrer ao médico para rastreio de doenças como a malária, , dengue, ricketsiose, leptoespirose ou giardos, situações que requerem tratamento médico
Ligações úteis
- Cuidados a ter nas piscinas
- Precauções a observar nas atividades recreativas aquáticas de crianças e jovens
- Cuidados no mergulho
Contactos
E-mail: geral@dgs.pt
Tel: 21 843 05 00 | Fax: 21 843 05 30
Morada: Direção-Geral da Saúde | Alameda D. Afonso Henriques, 45 – 1049-005 Lisboa – Portugal
Urgente: DGS Recomenda que Médicos Contactem Doentes Com Insuficiência Cardíaca para Descontinuação de Servoventilação
Informação dirigida aos Médicos do Serviço Nacional de Saúde.
Informação nº 004/2015 DGS de 21/05/2015
Posição da DGS Relativamente à Servoventilação Adaptativa
«Com base nos resultados preliminares do estudo clínico internacional multicêntrico SERVE-HF, que revelaram um aumento da mortalidade cardiovascular nos doentes com apneia central e insuficiência cardíaca crónica sintomática com fração de ejeção ≤ 45%, submetidos a servoventilação, a DGS recomenda que os médicos assistentes contactem os seus doentes em risco no sentido de descontinuação do tratamento, com servoventilação, atendendo a que não foi observado benefício e se verificou um aumento da mortalidade cardiovascular.
Neste momento não se recomenda a instituição de servoventilação a novos doentes com os critérios definidos no estudo.
Doentes que não se enquadrem no referido grupo de risco devem também ser reavaliados ficando a continuação da terapêutica com servoventilação dependente do critério clínico.
Francisco George
Diretor-Geral da Saúde»