Relatório do Programa Nacional para a Saúde Mental 2017 – DGS

Relatório do Programa Nacional para a Saúde Mental 2017

Este documento faz um ponto de situação sobre a Saúde Mental em Portugal em 2016.
Dele constam um sumário das atividades feitas em 2016, uma previsão do que está a ser realizado em 2017/2018 e o que se prevê fazer até 2020.

Principais conclusões

  • Criar Equipas Comunitárias de Saúde Mental em todos
    os Serviços Locais;
  • Articulação com os Cuidados de Saúde Primários;
  • Criar Unidades de Internamento para adultos em todos
    os hospitais gerais com serviços de saúde mental;
  • Apoiar a formação de mais Psiquiatras da Infância e Adolescência e da existência de outros profissionais com quem trabalhem em equipa: enfermeiros, psicólogos clínicos, assistentes sociais;
  • Aumentar a integração em programas de reabilitação
    psicossocial de doentes mentais graves (adultos e
    crianças/adolescentes);
  • Apoiar e reforçar a implementação da rede de cuidados
    continuados de Saúde Mental;
  • O modelo de gestão dos serviços de saúde mental deve ser revisitado.

O que se quer atingir em 2020?

  • Aumentar em 25% o registo das perturbações mentais
    nos Cuidados de Saúde Primários;
  • Inverter a tendência da prescrição de medicamentos para o tratamento de ansiedade na população através da sua estabilização;
  • Apoiar a criação de 1500 lugares para adulto e 500 para crianças/adolescentes em Cuidados Continuados Integrados de Saúde Mental;
  • Aumentar em 30% o número de ações no âmbito dos programas de promoção da saúde mental e de prevenção das doenças mentais, desenvolvidos pelo Plano Nacional de Saúde Mental.

Consulte aqui o Relatório 2017 do Programa Nacional para a Saúde Mental

 


Informação do Portal SNS:

Número de suicídios estabiliza em cerca de mil casos/ano

O número de suicídios em Portugal mantém-se estável, situando-se em cerca de mil casos por ano, sublinhou o Diretor-Geral da Saúde, Francisco George, por ocasião da apresentação do Relatório do Programa Nacional para a Saúde Mental 2017, que decorreu no Jardim Botânico da Ajuda, em Lisboa, a 10 de outubro, data em que se assinala o Dia Mundial da Saúde Mental.

Para o responsável, este é um dos indicadores mais relevantes do novo relatório sobre a situação da saúde mental em Portugal referente a 2016.

«O suicídio estabilizou. Em cada 100 mil habitantes mantém-se a probabilidade de dez se suicidarem», referiu Francisco George, na cerimónia que assinalou o Dia Mundial da Saúde Mental.

O número de suicídios é mais significativo no Alentejo e a taxa de mortalidade por suicídio tem maior incidência na faixa etária igual ou superior a 65 anos.

Segundo o Relatório do Programa Nacional para a Saúde Mental 2017, o suicídio verifica-se sobretudo em pessoas com doenças mentais graves, na sua maioria tratáveis, e integra o grupo de mortes potencialmente evitáveis.

Quanto ao consumo de psicofármacos em Portugal, o Diretor-Geral da Saúde notou que houve uma descida nos ansiolíticos (para a ansiedade), uma estabilização dos fármacos para as psicoses e um aumento do consumo de antidepressivos.

Os portugueses compraram cerca de 20 milhões de embalagens de psicofármacos no ano passado, o que corresponde a um gasto de 216 milhões de euros.

Relatório do Programa Nacional para a Saúde Mental 2017

O documento faz um ponto de situação sobre a Saúde Mental em Portugal em 2016. Dele constam um sumário das atividades realizadas em 2016, uma previsão do que está a ser realizado em 2017/2018 e o que se prevê fazer até 2020.

Principais conclusões

  • Criar Equipas Comunitárias de Saúde Mental em todos os serviços locais;
  • Articulação com os cuidados de saúde primários;
  • Criar unidades de internamento para adultos em todos os hospitais gerais com serviços de saúde mental;
  • Apoiar a formação de mais psiquiatras da infância e adolescência e a existência de outros profissionais com quem trabalhem em equipa:
    • Enfermeiros;
    • Psicólogos clínicos;
    • Assistentes sociais.
  • Aumentar a integração em programas de reabilitação psicossocial de doentes mentais graves (adultos e crianças/adolescentes);
  • Apoiar e reforçar a implementação da Rede de Cuidados Continuados de Saúde Mental;
  • Revisitar o modelo de gestão dos serviços de saúde mental .

O que se quer atingir em 2020?

  • Aumentar em 25 % o registo das perturbações mentais nos cuidados de saúde primários;
  • Inverter a tendência da prescrição de medicamentos para o tratamento da ansiedade, na população, através da sua estabilização;
  • Apoiar a criação de 1.500 lugares para adulto e 500 para crianças/adolescentes em Cuidados Continuados Integrados de Saúde Mental;
  • Aumentar em 30 % o número de ações no âmbito dos programas de promoção da saúde mental e de prevenção das doenças mentais, desenvolvidos pelo Plano Nacional de Saúde Mental.

Para saber mais, consulte:

Direção-Geral da Saúde >  Relatório do Programa Nacional para a Saúde Mental 2017

1º Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico: cuidados preventivos dos portugueses em 2015 – Relatório – INSA

imagem do post do 1º Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico: cuidados preventivos dos portugueses em 2015 – Relatório

06-10-2017

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Epidemiologia, publica o terceiro relatório de resultados do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF) relativo aos cuidados preventivos da população residente em Portugal, em 2015, com idade compreendida entre os 25 e os 74 anos. O relatório contém um conjunto de indicadores obtidos através de dados recolhidos na componente de entrevista do inquérito.

A publicação apresenta resultados da frequência da realização de consultas de saúde oral, de análises clínicas (glicémia, colesterolémia e triglicéridémia) e de exames complementares de diagnóstico associados à prevenção de algumas doenças oncológicas (mamografia, citologia cervico-vaginal e pesquisa de sangue oculto nas fezes). Todos estes indicadores são apresentados por sexo, grupo etário, região, nível de escolaridade, situação perante o trabalho e atribuição de médico de família pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Dos resultados obtidos destacam-se os seguintes:

  • Nos 12 meses anteriores à entrevista, 51,3% da população referiu ter realizado uma consulta de saúde oral. O motivo mais reportado para essa consulta foi o tratamento de rotina (43,1%), seguido do tratamento de emergência (39,4%);
  • Referiram nunca ter realizado análises clínicas 0,3% da população, enquanto 69,7% referiu tê-lo feito no último ano;
  • Das mulheres com idade entre os 50 e os 69 anos 94,8% reportou ter realizado uma mamografia nos 2 anos anteriores à entrevista;
  • Das mulheres com idade entre os 25 e os 64 anos 86,3% referiu ter realizado uma citologia cervico-vaginal nos 3 anos anteriores à entrevista;
  • Quase metade (45,7%) da população residente em Portugal com idade compreendida entre os 50 e os 74 anos referiu ter realizado pesquisa de sangue oculto nas fezes nos 2 anos anteriores à entrevista;
  • Estes indicadores apresentam variação ao nível regional, por sexo, nível de escolaridade, situação perante o trabalho e ter ou não médico de família atribuído pelo SNS.

Realizado a uma amostra probabilística de 4911 indivíduos, representativa da população portuguesa a nível nacional e regional, o primeiro INSEF foi promovido e coordenado pelo Instituto Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Epidemiologia, em parceria com o Instituto Norueguês de Saúde Pública e em colaboração com as Administrações Regionais de Saúde do Continente e as Secretarias Regionais de Saúde das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.

O Projeto Pré-definido, no âmbito do qual foi desenvolvido o INSEF, foi financiado em 85% pelo Programa Iniciativas em Saúde Pública e em 15% pelo Ministério da Saúde, tendo beneficiado de um apoio financeiro de 1.5M € concedido pela Islândia, Liechtenstein e Noruega através das EEA Grants.

Consulte, em acesso aberto, o relatório de resultados INSEF 2015−Cuidados Preventivos. Saiba mais sobre o INSEF no microsite do projeto.

Relatório do Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares 2017 – DGS

Relatório do Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares 2017

Este documento faz um ponto de situação sobre as doenças do cérebro e do coração. Dele constam um sumário das atividades realizadas em 2016, uma previsão do que está a ser realizado em 2017 e as atividades planeadas até 2020.

Principais conclusões:

  • Morre-se cada vez menos por doenças do aparelho circulatório;
  • Redução de 39% das mortes por AVC, entre 2011 e 2015;
  • Aumento em 26% dos internamentos por doenças do coração, entre 2011 e 2015;
  • Consomem-se mais medicamentos mas os encargos financeiros globais do SNS são menores.

O que se quer atingir em 2020?

  • Reduzir o número de mortes antes dos 70 anos por doença do cérebro e do coração;
  • Reduzir para 7% as mortes por enfarte nos hospitais;
  • Aumentar, para 470 por milhão de habitantes, o número de tratamentos por angioplastia a pessoas com Enfarte Agudo do Miocárdio;
  • Aumentar para 1800 o número de pessoas com Acidente Vascular Cerebral (AVC) que têm acesso a tratamento específico;
  • Reduzir o consumo de sal entre 3 a 4% ao ano na população.

Consulte aqui Relatório do Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares 2017


Informação do Portal SNS:

DGS apresenta relatório sobre doenças cérebro-cardiovasculares

A propósito do Dia Mundial do Coração, que se celebra esta sexta-feira, 29 de setembro, a Direção-Geral da Saúde (DGS) apresenta o relatório do Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares 2017. A iniciativa, com início às 10h30, decorrerá na Sala Museu MacBride, nos Claustros do Hospital de Santa Marta, em Lisboa.

A sessão de abertura estará a cargo de Francisco George, Diretor-Geral da Saúde, e da Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Lisboa Central, Ana Escoval. De seguida, Rui Cruz Ferreira, Diretor do Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares, fará a apresentação do relatório.

O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, fará o encerramento da apresentação pública do relatório.

Nesta sessão será, de igual modo, apresentado o relatório relativo ao projeto-piloto Exames Complementares de Diagnóstico de Cardiologia nos Cuidados de Saúde Primários.

Para saber mais, consulte:

1º Inquérito Nacional de Saúde com exame físico: determinantes de saúde dos portugueses em 2015 – Relatório – INSA

29-09-2017

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Epidemiologia, publica o segundo relatório de resultados do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF) relativo aos determinantes de saúde da população residente em Portugal, em 2015, com idade compreendida entre os 25 e os 74 anos. O relatório contém um conjunto de indicadores obtidos através de dados recolhidos na componente de entrevista.

A publicação apresenta as prevalências do consumo e da exposição ao fumo ambiental de tabaco, do consumo excessivo de álcool numa única ocasião (binge drinking), de sedentarismo, da prática de exercício físico e do consumo diário de frutas e de vegetais. Todos estes indicadores são apresentados por sexo, grupo etário, região, nível de escolaridade e situação perante o trabalho.

Dos resultados obtidos destacam-se os seguintes:

  • Em 2015, a prevalência de fumadores foi de 28,3% nos homens e de 16,4% nas mulheres. A prevalência do consumo de tabaco diminuiu com a idade, tanto nos homens como nas mulheres;
  • A exposição ao fumo ambiental de tabaco foi reportada por 12,8% da população;
  • A prevalência de sedentarismo foi de 44,8%, sendo mais elevada nas mulheres (48,5%), do que nos homens (40,6%). Cerca de um terço da população (34,2%) declarou praticar, pelo menos uma vez por semana, alguma atividade física regular de forma a transpirar e/ou sentir cansaço;
  • Aproximadamente 70% e 80% da população referiu consumir diariamente vegetais e fruta, respetivamente;
  • Estes indicadores apresentam variação ao nível regional, por sexo, nível de escolaridade e situação perante o trabalho.

Realizado a uma amostra probabilística de 4911 indivíduos, representativa da população portuguesa a nível nacional e regional, o primeiro INSEF foi promovido e coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Epidemiologia, em parceria com o Instituto Norueguês de Saúde Pública e em colaboração com as Administrações Regionais de Saúde do Continente e as Secretarias Regionais de Saúde das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.

O Projeto Pré-definido, no âmbito do qual foi desenvolvido o INSEF, foi financiado em 85% pelo Programa Iniciativas em Saúde Pública e em 15% pelo Ministério da Saúde, tendo beneficiado de um apoio financeiro de 1.5M € concedido pela Islândia, Liechtenstein e Noruega ,através das EEA Grants.

Consulte, em acesso aberto, o relatório de resultados INSEF 2015−Determinantes de Saúde. Saiba mais sobre o INSEF no microsite do projeto.

Dia Mundial do Coração – Apresentação do Relatório 2017

Dia Mundial do Coração - Apresentação do relatório 2017

No próximo dia 29 de setembro, data em que se assinala o Dia Mundial do Coração, será apresentado o Relatório do Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2017, na Sala Museu MacBride, nos Claustros do Hospital de Santa Marta, em Lisboa, a partir das 10h30. Nesta sessão será, de igual modo, apresentado o relatório relativo ao projeto-piloto Exames Complementares de Diagnóstico de Cardiologia nos Cuidados de Saúde Primários.

Para mais informações consulte o Programa.

Relatório do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 2017: Programas de rastreio oncológico aumentam

Programas de rastreio oncológico aumentam

Em 2016, os programas de rastreio oncológico evoluíram significativamente, com expansão da cobertura geográfica, aumento do número de utentes rastreados e melhoria significativa das taxas de adesão (+5%). Durante o último ano, na região Norte, atingiu-se a cobertura geográfica de 100% no rastreio do cancro da mama, ficando o programa completo como nas regiões Centro, Alentejo e Algarve. Na região de Lisboa e Vale do Tejo, está previsto o seu alargamento em 2018. O programa de rastreio do cancro do colo do útero ficou também concluído na região Norte, juntando-se às regiões Centro, Alentejo e Algarve. Em 2017, será iniciado este rastreio na região de Lisboa e Vale do Tejo, estando prevista a sua implementação total durante o ano de 2018.

No rastreio do cancro do cólon e reto estão em desenvolvimento programas piloto disseminados nacionalmente, de destacar o projeto piloto iniciado na Região Norte em dois ACES, no final do ano de 2016, e que será alargado, durante os anos de 2017/2018, e os dois projetos pilotos que estão a ser implementados nas regiões do Algarve, no ACES Central, e em Lisboa e Vale do Tejo em quatro ACES, três da Península de Setúbal e o ACES Lisboa Norte. Estes projetos juntam-se aos rastreios já implementados na região Centro, em quatro ACES, e na região do Alentejo, no ACES Central. Desta forma, teremos, em 2017, e pela primeira vez, o rastreio do cancro do cólon e reto implementado em todas as regiões do país.

Importa destacar que, de acordo com o relatório da OCDE, Health at a Glance 2016, Portugal apresentava em 2014 uma taxa de 70, 7% de mulheres rastreadas para o cancro do colo do útero quando a média europeia foi de 63%. Já no rastreio do cancro da mama, em 2013, Portugal foi o país da europa com maior taxa de rastreio, com 84,2% das mulheres rastreadas, bem acima da média europeia que foi de 62,8%. De referir ainda que, no mesmo período, a taxa de sobrevida do cancro do colo do útero a cinco anos foi de 64,5%, em linha com a média europeia, e a taxa de sobrevida a cinco anos no cancro da mama foi de 87,9%, quatro pontos percentuais acima da média europeia.

Ainda no âmbito dos programas de rastreio oncológicos salienta-se o desenvolvimento de uma solução informática nacional única para os rastreios, que já se encontra em fase de implementação, e a uniformização técnica dos programas de rastreio nas várias regiões, que será objeto de um Despacho do Ministério da Saúde, que será publicado ainda este mês de setembro, e que permitirá aumentar a equidade no acesso a nível nacional.

Para mais informações consulte o Relatório do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 2017

Relatório de 2017 do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias: Portugal com descida assinalável na mortalidade por Asma e DPOC

Portugal com descida assinalável na mortalidade por Asma e DPOC

As taxas de mortalidade por doença respiratória (excluindo o cancro do pulmão e a tuberculose) evidenciam uma redução da mortalidade prematura, sendo o aumento no número absoluto de mortes decorrente da mortalidade acima dos 65 anos, de acordo com o Relatório de 2017 do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias hoje apresentado em Faro.

Portugal integra, de acordo com o último relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), o grupo dos países com menor mortalidade por Asma e DPOC. Analisando a mortalidade padronizada por Asma demonstra-se que esta mortalidade ocorre, sobretudo, nas faixas etárias acima dos 65 anos com valores, em 2015, de 4 por 100.000 habitantes, sendo a taxa de mortalidade padronizada abaixo de 65 anos de 0,1 por 100.000 habitantes.

Rede de espirometrias nos Cuidados de Saúde Primários
Uma vez que o diagnóstico precoce e a adoção de estilos de vida saudáveis, designadamente a cessação tabágica, aumentam a possibilidade de retardar a progressão destas doenças e sendo uma prioridade do XXI Governo Constitucional a dotação, do Serviço Nacional de Saúde, de capacidade para melhorar a resposta às necessidades dos cidadãos, simplificando e aumentando a acessibilidade, foi desenvolvido um projeto-piloto com o objetivo de implementar uma rede de espirometrias nos Cuidados de Saúde Primários.

A espirometria é o exame disponível indicado para a confirmação do diagnóstico de DPOC e permite, ainda, avaliar a gravidade da doença e orientar a adequada prescrição medica, o que se traduz numa redução de consultas, numa diminuição das necessidades de internamento hospitalar, em menor absentismo laboral e em melhor qualidade de vida do doente.

O projeto piloto teve início em outubro de 2016 na Administração Regional do Alentejo (ARS) e em dezembro de 2016 na Administração Regional do Algarve (ARS), sendo que os resultados até agora existentes representam um enorme avanço na acessibilidade à espirometria de uma forma internalizada.

Tendo presente o número de espirometrias realizadas até julho de 2017, estima-se que, face ao ano anterior, em 2017 sejam realizadas mais 712 espirometrias na ARS Alentejo e 3168 espirometrias na ARS Algarve, representando um aumento da acessibilidade de 647% e 5462% respetivamente.

Este aumento da capacidade para diagnosticar a DPOC irá condicionar ganhos significativos em saúde, decorrentes da possibilidade de diagnosticar e tratar os doentes numa fase mais precoce da doença.

Para mais informações consulte o Relatório do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias – 2017.