Relatório ESPAD: Tabaco e álcool descem entre estudantes

ESPAD revela declínio em tabaco e álcool. Alerta para novas drogas.

O relatório do Projeto Europeu para o Estudo do Álcool e Outras drogas em Meio Escolar (ESPAD), apresentado esta terça-feira, 20 de setembro, indica que o consumo de tabaco e álcool entre os estudantes de 15/16 anos está a revelar sinais de declínio.

No entanto, crescem preocupações relativas aos desafios colocados pelas novas drogas e os novos comportamentos aditivos. O uso geral de drogas ilícitas apresenta-se estável, após os anteriores aumentos (1995-2003), mas em níveis elevados.

O estudo, publicado em colaboração com o Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (EMCDDA), com o apoio do Swedish Council for Information on Alchool and Other Drugs (Conselho Sueco para a Informação sobre Álcool e outras Drogas), tem por base um inquérito de 2015, realizado em 35 países europeus, incluindo 24 Estados-Membros da União Europeia.

O relatório revela a evolução dos consumos de álcool, tabaco, tranquilizantes/sedativos, inalantes, drogas e outros comportamentos aditivos, como o uso de internet, ou a prática de gaming e gambling (jogo a dinheiro), entre os alunos que completaram 16 anos em 2015, nos 35 países europeus participantes. As amostras representativas, a nível nacional, incluíram mais de 96 mil alunos.

Em Portugal, é promovido pelo SICAD – Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (Ministério da Saúde), em articulação com a Direção-Geral de Educação e a Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (Ministério da Educação).

Tal como nos anos anteriores, foi assegurada a representatividade para os alunos do ensino público de cada um dos grupos etários dos 13 aos 18 anos e por sexo em cada grupo etário, a nível de Portugal Continental. Em 2015 participaram cerca de 530 escolas e mil turmas do 3.º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário, num total de 20 mil alunos, dos quais 18.111 completavam 13 a 18 anos em 2015.

Os resultados do inquérito, que já se realiza há 20 anos, foram apresentados nas novas instalações do SICAD – Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências, no Hospital Pulido Valente, em Lisboa.

Consulte:

Relatório ESPAD 2015 – http://www.espad.org/report/home/ (em inglês)

Relatório de Registos de Interrupção da Gravidez 2015

Relatório de Registos de Interrupção da Gravidez 2015

Encontra-se publicado o Relatório de Registos de Interrupção da Gravidez referente ao ano de 2015, elaborado a partir dos registos efetuados na base informática sediada na Direção-Geral da Saúde (DGS).

Os dados coligidos para o presente relatório de 2015 foram extraídos da base nacional a 22 de abril de 2016, seguindo a metodologia análoga ao ano anterior, que visa reduzir o impacto dos registos tardios.

Procedeu-se simultaneamente à publicação de um novo relatório de 2014, com os registos atualizados ao dia 22 de abril de 2016: “Relatório 2014 – Edição revista em maio de 2016”.

Salienta-se que todas as Interrupções da Gravidez  efetuadas ao abrigo do artigo 142.º do Código Penal são de declaração obrigatória à Direção-Geral da Saúde, conforme dispõe o artigo 8º da Portaria n.º 741-A/2007, de 21 de junho, através de um registo normalizado previsto no seu anexo II.

Neste enquadramento, a DGS apenas tem acesso aos dados que decorrem dos itens pré-definidos no citado anexo, a cujo tratamento é garantido o anonimato e a confidencialidade, sendo os dados de utilização exclusivamente para fins estatísticos de saúde pública.

Consulte o Relatório de Registos de Interrupção da Gravidez 2015.

Informação do Portal SNS:

DGS divulga relatório com dados relativos a 2015.

As interrupções da gravidez continuaram a diminuir em 2015, tendo registado o número mais baixo desde 2008, de acordo com o relatório “Registos das Interrupções da Gravidez 2015”, disponibilizado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

As interrupções da gravidez por opção da mulher diminuíram 1,9% entre 2014 e 2015, tendo sido feitas 15.873 interrupções por decisão da grávida.

O segundo motivo mais frequente de interrupções da gravidez é “grave doença ou malformação congénita do nascituro”, com 2,6%.

Em Portugal, cerca de 63,1% de todos os motivos de interrupções da gravidez ocorrem em mulheres com idades compreendidas entre os 20 e os 34 anos. O grupo etário dos 20-24 continua a ser aquele em que foram realizadas mais interrupções da gravidez por todos os motivos, perto dos grupos etários dos 25 aos 29 anos e dos 30 aos 34 anos, diferindo deste 2% e 3,5% respetivamente.

De acordo com o relatório, quando se consideram as interrupções da gravidez por todos os motivos, verifica-se que 71,3% das intervenções são realizadas no Serviço Nacional de Saúde (SNS), o que correspondeu a um aumento de 0,3% relativamente a 2014.

Relatório: Ponto de Situação Relativo ao Uso do Portal do Profissional da Plataforma de Dados da Saúde (PDS) – SPMS

Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E.P.E.

Ponto de situação relativo ao uso do Portal do Profissional da Plataforma de Dados da Saúde.

Este documento permite a visualização dos acessos efetuados durante o mês de junho nas instituições utilizadoras da Plataforma de Dados da Saúde (PDS).

Veja aqui o Relatório: Ponto de Situação Relativo ao Uso do Portal do Profissional da Plataforma de Dados da Saúde

Veja as nossas publicações relacionadas:

Relatório: Atividades de Farmacovigilância da Rede Europeia das Agências Reguladoras de Medicamentos – Julho de 2012 a Julho de 2015 – Infarmed

A Comissão Europeia (CE) publicou a 08-08-2016 o relatório sobre as atividades de farmacovigilância da rede europeia das agências reguladoras de medicamentos desenvolvidas entre julho de 2012, altura em que entrou em vigor a nova legislação, e julho de 2015.

Este relatório destaca que a estreita colaboração entre a Agência Europeia do Medicamento (EMA), a CE e os estados membros da UE, fomentada pela referida legislação, reforçou a monitorização da segurança dos medicamentos de uso humano, durante todo o ciclo de vida dos medicamentos, para benefício dos doentes.

A criação de um comité científico específico para a gestão da segurança dos medicamentos – Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância (PRAC) – e das medidas regulamentares resultantes da revisão legislativa conduz a uma abordagem mais proativa na garantia da segurança dos medicamentos.

Este novo sistema tem sido bem sucedido na deteção mais célere dos problemas de segurança, permitindo maior rapidez na tomada das ações regulamentares necessárias e na divulgação de recomendações e advertências para os utilizadores dos medicamentos. O relatório realça ainda o efetivo envolvimento dos doentes e profissionais de saúde neste sistema que notificam os efeitos secundários, contribuem para o processo de tomada de decisão relativa à segurança dos medicamentos e acrescentam a mais valia da perspetiva das pessoas mais afetadas pelas doenças e respetivos tratamentos.

Durante os 3 anos em análise foram alcançados resultados importantes, nomeadamente nas seguintes áreas:
– Planos de Gestão do Risco (PGR);
– Notificação de reações adversas a medicamentos (RAM);
– Sinais de segurança;
– Relatórios Periódicos de Segurança (RPS);
– Arbitragens relativas a problemas de segurança;
– Inspeções de farmacovigilância;
– Erros de medicação.

A informação mais detalhada desta avaliação pode ser consultada nos seguintes documentos publicados pela CE:
Report (relatório);
Staff Working Document (documento de trabalho)
e que se encontram também disponíveis no site da CE.

Relatório de Atividades do Sistema Estatístico Nacional 2015

Relatório Anual 2015 do Programa Nacional de Saúde Ocupacional: 2.º Ciclo/2013-2017 – DGS

Relatório Anual 2015 do Programa Nacional de Saúde Ocupacional: 2º Ciclo/2013-2017

O presente Relatório tem por objetivo apresentar o ponto de situação da monitorização das ações do “Programa Nacional de Saúde Ocupacional: 2.º Ciclo – 2013/2017” (PNSOC), publicado na Norma n.º 026/2013 da Direção-Geral da Saúde (DGS).

No Relatório, realizado pela Equipa de Coordenação do PNSOC conjuntamente com a Comissão Técnica de Acompanhamento do PNSOC, destacam-se os cinco aspetos considerados mais significativos na implementação do PNSOC durante o ano 2015.