Resultados de 5 Meses de Funcionamento da Linha Saúde 24 na Cessação Tabágica

Em cinco meses, 1.630 pessoas pediram ajuda à Saúde 24

Na data em que se assinalou o Dia do Não Fumador, 17 de novembro de 2016, foi divulgado que mais de 1.600 pessoas pediram ajuda para deixar de fumar nos primeiros cinco meses de funcionamento deste serviço da Linha Saúde 24, tendo julho sido o mês de maior procura, com uma média de 14 chamadas por dia.

De acordo com os dados, divulgados pela Saúde 24, desde o início de funcionamento do serviço de atendimento por cessação tabágica, 20 de maio de 2016, até ao dia 31 de outubro, foram atendidos 1.630 utentes que queriam ajuda para deixar de fumar.

Em maio, registaram-se 79 chamadas especificamente para este fim, que representaram 9% do total de chamadas efetuadas para a equipa de enfermeiros que faz atendimento para cessação tabágica na Linha Saúde 24.

No mês de junho foram atendidas 299 chamadas para deixar de fumar e no mês de julho 434, representando, respetivamente 19% e 28% do total de chamadas atendidas pela equipa.

Julho foi o mês com maior número de pedidos e encaminhamentos, tendo depois começado a descer gradualmente, com agosto a registar um total de 305 chamadas (25% do total).

Em setembro e outubro, a queda no número de chamadas continuou, embora de forma ligeira, com tendência a estabilizar: 267 e 246 pedidos para cessação tabágica, representando 22% e 15% do total.

Por género, verifica-se que houve muito mais homens a pedir ajuda para deixar de fumar (quase o dobro), do que mulheres. Nestes pouco mais de cinco meses, 1.063 homens solicitaram ajuda para cessação tabágica, contra apenas 567 a fazer o mesmo pedido.

Em ambos os casos, verifica-se que o maior número de pedidos de ajuda se registou em julho (124 de mulheres e 310 de homens).

Por idades, a faixa etária que mais recorreu ao serviço da Linha Saúde 24 para deixar o tabaco foi a dos 35 aos 69 anos (409 mulheres e 733 homens), logo seguida pela dos 18 aos 34 anos (120 mulheres e 254 homens).

Ainda assim, houve jovens muito novos a pedir ajuda para deixar de fumar. Segundo a Linha Saúde 24, houve 27 pedidos de ajuda de jovens com idades entre os 14 e os 17 anos (7 raparigas e 20 rapazes).

Também os mais idosos recorreram a este serviço, já que 31 mulheres e 53 homens com mais de 70 anos pediram ajuda telefónica para deixar de fumar.

 Linha Saúde 24 | Atendimento por cessação tabágica

O serviço telefónico de auxílio à cessação tabágica arrancou em maio deste ano, 2016, cumprindo uma diretiva comunitária transposta para a legislação portuguesa e que “obrigou à implementação deste apoio telefónico”, explicou à Lusa o enfermeiro Sérgio Gomes, coordenador da Linha Saúde 24.

Contudo, este serviço irá contar com uma linha telefónica especifica de apoio à cessação tabágica, que vai fazer todo o acompanhamento e orientação do utente durante o processo e que está previsto arrancar em junho de 2017, após concurso público.

Atualmente, o que este serviço faz é uma triagem para perceber se o utente está mesmo interessado em deixar de fumar, se está motivado para isso e se cumpre os requisitos necessários para iniciar o tratamento.

Nesses casos, a equipa da Linha Saúde 24 (808 24 24 24) reencaminha o utente para o respetivo Agrupamento de Centros de Saúde, para uma consulta de cessação tabágica.

Visite:

Saúde 24 – http://www.saude24.pt/

Concurso de Assistentes Operacionais do CH Póvoa Vila do Conde: Resultados da Avaliação Curricular dos Candidatos Admitidos

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Saiu a Ata nº4 – Resultados da Avaliação Curricular dos Candidatos Admitidos, relativa ao Concurso de Assistentes Operacionais no Centro Hospitalar Póvoa Vila do Conde.

Ata nº4 – Resultados da Avaliação Curricular dos Candidatos Admitidos

Todas as questões deverão ser dirigidas ao Centro Hospitalar Póvoa Vila do Conde.

Veja todas as publicações deste concurso em:

Concurso de Assistentes Técnicos do CH Póvoa Vila do Conde: Resultados da Avaliação Curricular dos Candidatos Admitidos

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Saíram os Resultados da Avaliação Curricular dos Candidatos Admitidos, relativos ao Concurso de Assistentes Técnicos no Centro Hospitalar Póvoa Vila do Conde:

Ata nº4 – Resultado da Avaliação Curricular dos Candidatos Admitidos

Todas as questões deverão ser dirigidas ao Centro Hospitalar Póvoa Vila do Conde.

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Artigo: Quantificação de Iodo em Alimentos Consumidos em Portugal – Resultados Preliminares – INSA

Com o objetivo de caracterizar o teor de iodo em alimentos representativos da dieta portuguesa, o Departamento de Alimentação e Nutrição do Instituto Ricardo Jorge efetuou um estudo onde analisou os seguintes seis grupos de alimentos: peixes, mariscos e bivalves, leite e derivados, vegetais, fruta e refeições compostas. Os resultados preliminares deste trabalho mostram que uma alimentação rica em peixe e laticínios supre a dose diária adequada (150 μg/dia) para adultos saudáveis, não gestantes.

Para a realização deste estudo, foram analisados 480 alimentos, tendo o teor de iodo sido determinado através da técnica de espectrometria de massa com plasma indutivo acoplado (ICP-MS). De acordo com os autores deste trabalho, “quantificar iodo em alimentos como consumidos, permite estimar o seu aporte diário com dados reais, revelando-se muito útil por não existirem, na literatura científica tabelas com dados de retenção de iodo em alimentos quando cozinhados”.

O pescado, compreendendo todos os alimentos provenientes do mar, é o grupo mais rico em iodo, variando entre um máximo de 114 μg/100g (mariscos e bivalves) e um mínimo de
32 μg/100g (peixe). Entre os alimentos estudados, no grupo dos laticínios, constatou-se semelhança entre o teor de iodo no leite (16±1 μg/100g) e no iogurte (18±0,2 μg/100g).

O iodo é um elemento vestigial essencial na dieta humana e animal, sendo indispensável para a síntese das hormonas da tiroide, tiroxina e triiodotironina, cujo principal papel está relacionado com o crescimento e desenvolvimento dos órgãos, em particular do cérebro. A fonte natural de iodo são os alimentos. A deficiência crónica de iodo pode levar a distúrbios que incluem alterações cognitivas com diminuição das capacidades de aprendizagem, bócio, mortalidade infantil e hipotiroidismo.

Estes dados são apresentados no artigo “Quantificação de iodo em alimentos consumidos em Portugal: resultados preliminares”, publicado na última edição do Boletim Epidemiológico Observações. Para consultar o artigo de Inês Delgado, Inês Coelho, Pedro Andrade, Carolina Antunes, Isabel Castanheira e Maria Antónia Calhau, clique aqui.

Artigo: Efetividade da Vacina Antigripal Sazonal na Época 2015/2016 – Resultados do Projeto EuroEVA – INSA

Em Portugal, na época 2015-2016, o período epidémico da gripe sazonal ocorreu entre as semanas 1/2016 e 9/2016, tendo-se verificado uma atividade gripal de intensidade baixa. O vírus da gripe do subtipo A(H1)pdm09 foi o predominante na última época, tendo também sido detetado com menor frequência o vírus da gripe B/Victoria, especialmente no final da época.

Outra das conclusões da época 2015-2016 da gripe indica que a efetividade da vacina antigripal (EV) no grupo-alvo (65,8%) foi ligeiramente superior em relação à estimada na população em geral (56,1%), resultados, estes, que indicam que a vacina antigripal nesta época conferiu uma proteção moderada.

Estas estimativas EuroEVA (Efetividade da Vacina da Gripe na Europa) estão em linha com os resultados intermédios publicados pelo Reino Unido (49,1% contra A(H1)pdm09)(4) e pelo grupo do estudo europeu multicêntrico I-MOVE (Monitoring vaccine effectiveness during influenza seasons and pandemics in Europe) relativamente à análise de 10 países europeus (46,3% contra o vírus de gripe em geral)

O projeto EuroEVA, componente portuguesa do estudo europeu multicêntrico I-MOVE, tem por objetivo obter estimativas da efetividade da vacina antigripal sazonal e pandémica durante e após a época de gripe. Desde a época de 2008/2009, Portugal, juntamente com outros países europeus, tem vindo a implementar um protocolo comum, utilizando um desenho de estudo caso-controlo teste negativo.

Estes resultados são apresentados no artigo “Efetividade da vacina antigripal sazonal na época 2015/2016: resultados do projeto EuroEVA”, publicado na última edição do Boletim Epidemiológico Observações. Para consultar na íntegra o trabalho de Verónica Gómez, Raquel Guiomar, Ana Paula Rodrigues, Pedro Pechirra, Patricia Conde, Paula Cristóvão, Inês Costa, Baltazar Nunes e Ausenda Machado, clique aqui.

Veja as publicações relacionadas em:

Gripe

Concurso para Inspetor da Autoridade para as Condições do Trabalho: Lista Ordenada dos Resultados

Veja as publicações anteriores deste concurso:

2 Listas Finais de Concursos para Inspetor e Técnico Superior – Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT)

Concurso para Inspetor da Autoridade para as Condições do Trabalho: Convocatória para a Prova Escrita de Conhecimentos

Concurso para Inspetor da Autoridade para as Condições do Trabalho: Novas Listas de Admitidos e Excluídos

Concurso para Inspetor da Autoridade para as Condições do Trabalho: Lista de Admitidos e Excluídos

Aberto Concurso para Inspetor da Autoridade para as Condições do Trab

Resultados da Dimensão Excelência Clínica do SINAS@Hospitais – ERS

2016/08/01

A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) divulga os resultados referentes à primeira avaliação anual de 2016, no âmbito do módulo SINAS@Hospitais do Sistema Nacional de Avaliação em Saúde (SINAS), na dimensão Excelência Clínica.

As restantes dimensões do SINAS@Hospitais, Segurança do Doente – Procedimentos de Segurança, Adequação e Conforto das Instalações -, Focalização no Utente e Satisfação do Utente (1.º nível de avaliação), serão objeto de atualização de resultados no último trimestre de 2016.

Os resultados agora publicados são relativos a procedimentos e/ou diagnósticos no contexto das áreas de Angiologia e Cirurgia Vascular (Cirurgia de Revascularização Arterial), Cardiologia (Enfarte Agudo do Miocárdio), Cirurgia de Ambulatório, Cirurgia Cardíaca (Cirurgia Valvular e outra Cirurgia Cardíaca não Coronária e Cirurgia de Revascularização do Miocárdio), Cirurgia Geral (Cirurgia do Cólon), Cuidados Intensivos (Unidade de Cuidados Intensivos), Cuidados Transversais (Avaliação da Dor Aguda e Tromboembolismo Venoso no Internamento), Ginecologia (Histerectomias), Neurologia (Acidente Vascular Cerebral), Obstetrícia (Partos e Cuidados Pré-Natais), Ortopedia (Artroplastias da Anca e Joelho e correção cirúrgica de fraturas proximais do fémur) e Pediatria (Pneumonia e Cuidados Neonatais), decorrentes da submissão de episódios de internamento com alta entre 1 de julho de 2014 a 30 de junho de 2015.

A avaliação e a classificação efetuadas pelo SINAS processam-se em dois níveis. No primeiro, confirma-se o cumprimento dos critérios que a ERS considera essenciais para a prestação de cuidados de saúde com qualidade. A validação desse cumprimento, demonstrada pela atribuição de uma estrela, permite aos prestadores o acesso ao segundo nível de avaliação, no qual se processa o rating.

Dos 160 estabelecimentos atualmente abrangidos na avaliação do SINAS@Hospitais – que representam praticamente todo o universo de prestadores com estas características -, 127 obtiveram classificação nesta dimensão, dos quais 106 conseguiram a atribuição da estrela correspondente ao primeiro nível de avaliação.

Quanto ao segundo nível de avaliação, verificou-se um aumento do número de prestadores que obtiveram um rating nível de qualidade III, nas áreas de Obstetrícia (de 40% para 45%) e Unidade de Cuidados Intensivos (de 28% para 40%), relativamente à última avaliação efetuada referente a 2015 e publicada em Fevereiro de 2016.

No universo dos prestadores participantes, verificou-se uma melhoria nos valores médios de alguns dos indicadores de processo associados a diferentes áreas cirúrgicas, nomeadamente nos que se reportam à seleção, administração e interrupção da antibioterapia profiláctica. Houve também uma melhoria nos valores médios dos indicadores das áreas de Pediatria (Neonatologia – aleitamento materno exclusivo e Pneumonias – Início da antibioterapia nas primeiras seis horas após a chegada ao hospital -, e Seleção inicial de antibióticos para doentes imunocompetentes com pneumonia adquirida na comunidade), Obstetrícia (administração pré natal de esteróides), Neurologia – relativos ao Acidente Vascular Cerebral (Terapêutica anticoagulante prescrita na alta em doentes com fibrilhação/flutter auricular e Terapêutica trombolítica dentro do período preconizado), Cirurgia de Ambulatório (Seleção do doente para administração da profilaxia das náuseas e vómitos, Seleção da profilaxia das náuseas e vómitos em conformidade com os fatores de risco, Avaliação do dor no pós-operatório e Avaliação pós-operatória nas 24 horas após a alta), Unidade de Cuidados Intensivos (Profilaxia do tromboembolismo venoso na UCI), Avaliação da Dor Aguda (sistematização de registos regulares de intensidade da dor) e Tromboembolismo Venoso no Internamento (ensino na alta a doentes com tromboembolismo venoso a realizar terapêutica anticoagulante com anti vitamínicos K).

Com o intuito de motivar a melhoria contínua, a ERS valida a informação submetida pelos prestadores, através de auditorias periódicas e aleatórias.

Para mais informações:

Página SINAS: https://www.ers.pt/pages/265

Link para resultados globais: https://www.ers.pt/pages/197

Link para resultados individuais: https://www.ers.pt/pages/198