Projeto inovador da ULSAM ajuda doentes com diabetes tipo 2
A Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) está a promover o programa “Saber viver com diabetes”, uma iniciativa inovadora que tem como objetivo ajudar as pessoas que já estão diagnosticadas, na região, a ter uma vida melhor.
“Neste momento já conseguimos classificar mais de 300 doentes diabéticos num código de três cores – verde, amarelo, vermelho – de acordo com o controlo da doença. Este sistema de classificação visual e universal facilita a comunicação com o doente e a coordenação entre os profissionais de saúde dos cuidados de saúde primários e hospitalares”, explica Franklim Ramos, Presidente do Conselho de Administração da ULSAM.
Além disso, “estamos também a elaborar questionários de satisfação junto dos profissionais de saúde e dos utentes, e vamos recolher informação que nos vai permitir conhecer em maior profundidade a realidade dos nossos doentes”, acrescenta.
“Saber viver com diabetes” visa consciencializar as pessoas para a sua doença, motivando-as à mudança de estilo de vida e à adesão à terapêutica, para que possam melhorar o controlo metabólico, reduzindo o recurso ao serviço de urgência por híper/hipoglicemias, e evitar as complicações e comorbilidades associadas à diabetes.
No futuro pretende-se que este projeto promova uma referenciação mais rápida e um acompanhamento mais adequado às pessoas com diabetes que vivem no Alto Minho.
O projeto “Saber viver com diabetes” integra-se no programa Boas Práticas de Governação, uma iniciativa da Novartis em parceria com a Universidade Nova de Lisboa, que proporciona aos participantes uma oportunidade de acesso a um plano curricular desenvolvido pela universidade e que lhes garante as bases teóricas e o acompanhamento necessário ao desenvolvimento dos projetos.
O programa Boas Práticas de Governação surgiu em 2010, no âmbito da consolidação da reforma dos cuidados de saúde primários. Este ano, “Caminhos para a humanização” é o tema orientador dos projetos, que pretendem melhorar a articulação entre cuidados de saúde primários e hospitalares e contribuir para melhorias efetivas na qualidade de vida do doente.