Hospitais | Financiamento saúde mental: Governo anuncia alteração do financiamento já em 2018

10/10/2017

O financiamento dos hospitais na área da saúde mental vai mudar no próximo ano, passando as unidades a receber por doente e não por número de consultas ou de internamentos, anunciou hoje o Governo.

Na data em que se assinala mundialmente a saúde mental, 10 de outubro, o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, adiantou que em 2018 vai ser alterado o financiamento dos hospitais quanto ao tratamento de doentes do foro mental.

«O objetivo desta alteração é não fazer o pagamento por consulta ou por internamento, mas o pagamento compreensivo por doente», adiantou o governante, à margem da cerimónia de apresentação do Relatório Saúde Mental | 2017, que assinala o Dia Mundial da Saúde Mental.

De acordo com Fernando Araújo, esta nova forma de o Serviço Nacional de Saúde pagar aos hospitais permite tratar mais facilmente os doentes na comunidade ou no domicílio, desinstitucionalizando-os, sem que as unidades de saúde percam o financiamento.

Fernando Araújo sublinhou que é uma forma de motivar os hospitais a tratar os doentes sem os institucionalizar.

O Secretário de Estado considerou ainda que Portugal tem «um dos planos de saúde mental mais ambiciosos da Europa», lembrando que «é um dos mais bem considerados pela Organização Mundial da Saúde».

Consulte:

Portal SNS > Dia Mundial da Saúde Mental

Relatório do Programa Nacional para a Saúde Mental 2017 – DGS

Relatório do Programa Nacional para a Saúde Mental 2017

Este documento faz um ponto de situação sobre a Saúde Mental em Portugal em 2016.
Dele constam um sumário das atividades feitas em 2016, uma previsão do que está a ser realizado em 2017/2018 e o que se prevê fazer até 2020.

Principais conclusões

  • Criar Equipas Comunitárias de Saúde Mental em todos
    os Serviços Locais;
  • Articulação com os Cuidados de Saúde Primários;
  • Criar Unidades de Internamento para adultos em todos
    os hospitais gerais com serviços de saúde mental;
  • Apoiar a formação de mais Psiquiatras da Infância e Adolescência e da existência de outros profissionais com quem trabalhem em equipa: enfermeiros, psicólogos clínicos, assistentes sociais;
  • Aumentar a integração em programas de reabilitação
    psicossocial de doentes mentais graves (adultos e
    crianças/adolescentes);
  • Apoiar e reforçar a implementação da rede de cuidados
    continuados de Saúde Mental;
  • O modelo de gestão dos serviços de saúde mental deve ser revisitado.

O que se quer atingir em 2020?

  • Aumentar em 25% o registo das perturbações mentais
    nos Cuidados de Saúde Primários;
  • Inverter a tendência da prescrição de medicamentos para o tratamento de ansiedade na população através da sua estabilização;
  • Apoiar a criação de 1500 lugares para adulto e 500 para crianças/adolescentes em Cuidados Continuados Integrados de Saúde Mental;
  • Aumentar em 30% o número de ações no âmbito dos programas de promoção da saúde mental e de prevenção das doenças mentais, desenvolvidos pelo Plano Nacional de Saúde Mental.

Consulte aqui o Relatório 2017 do Programa Nacional para a Saúde Mental

 


Informação do Portal SNS:

Número de suicídios estabiliza em cerca de mil casos/ano

O número de suicídios em Portugal mantém-se estável, situando-se em cerca de mil casos por ano, sublinhou o Diretor-Geral da Saúde, Francisco George, por ocasião da apresentação do Relatório do Programa Nacional para a Saúde Mental 2017, que decorreu no Jardim Botânico da Ajuda, em Lisboa, a 10 de outubro, data em que se assinala o Dia Mundial da Saúde Mental.

Para o responsável, este é um dos indicadores mais relevantes do novo relatório sobre a situação da saúde mental em Portugal referente a 2016.

«O suicídio estabilizou. Em cada 100 mil habitantes mantém-se a probabilidade de dez se suicidarem», referiu Francisco George, na cerimónia que assinalou o Dia Mundial da Saúde Mental.

O número de suicídios é mais significativo no Alentejo e a taxa de mortalidade por suicídio tem maior incidência na faixa etária igual ou superior a 65 anos.

Segundo o Relatório do Programa Nacional para a Saúde Mental 2017, o suicídio verifica-se sobretudo em pessoas com doenças mentais graves, na sua maioria tratáveis, e integra o grupo de mortes potencialmente evitáveis.

Quanto ao consumo de psicofármacos em Portugal, o Diretor-Geral da Saúde notou que houve uma descida nos ansiolíticos (para a ansiedade), uma estabilização dos fármacos para as psicoses e um aumento do consumo de antidepressivos.

Os portugueses compraram cerca de 20 milhões de embalagens de psicofármacos no ano passado, o que corresponde a um gasto de 216 milhões de euros.

Relatório do Programa Nacional para a Saúde Mental 2017

O documento faz um ponto de situação sobre a Saúde Mental em Portugal em 2016. Dele constam um sumário das atividades realizadas em 2016, uma previsão do que está a ser realizado em 2017/2018 e o que se prevê fazer até 2020.

Principais conclusões

  • Criar Equipas Comunitárias de Saúde Mental em todos os serviços locais;
  • Articulação com os cuidados de saúde primários;
  • Criar unidades de internamento para adultos em todos os hospitais gerais com serviços de saúde mental;
  • Apoiar a formação de mais psiquiatras da infância e adolescência e a existência de outros profissionais com quem trabalhem em equipa:
    • Enfermeiros;
    • Psicólogos clínicos;
    • Assistentes sociais.
  • Aumentar a integração em programas de reabilitação psicossocial de doentes mentais graves (adultos e crianças/adolescentes);
  • Apoiar e reforçar a implementação da Rede de Cuidados Continuados de Saúde Mental;
  • Revisitar o modelo de gestão dos serviços de saúde mental .

O que se quer atingir em 2020?

  • Aumentar em 25 % o registo das perturbações mentais nos cuidados de saúde primários;
  • Inverter a tendência da prescrição de medicamentos para o tratamento da ansiedade, na população, através da sua estabilização;
  • Apoiar a criação de 1.500 lugares para adulto e 500 para crianças/adolescentes em Cuidados Continuados Integrados de Saúde Mental;
  • Aumentar em 30 % o número de ações no âmbito dos programas de promoção da saúde mental e de prevenção das doenças mentais, desenvolvidos pelo Plano Nacional de Saúde Mental.

Para saber mais, consulte:

Direção-Geral da Saúde >  Relatório do Programa Nacional para a Saúde Mental 2017

10 de Outubro Dia Mundial da Saúde Mental

Apresentação do Relatório Saúde Mental | 2017 assinala efeméride

A Direção-Geral da Saúde (DGS) assinala o Dia Mundial da Saúde Mental, comemorado a 10 de outubro, com a apresentação do relatório do Programa de Saúde Prioritário na área da Saúde Mental, relativo a 2017. A cerimónia, que decorrerá no Jardim Botânico da Ajuda, em Lisboa, pelas 10 horas, será presidida pelo Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo.

Programa

10h00
Abertura
Francisco George | Diretor-Geral da Saúde
Dalila Espírito Santo | Diretora do Jardim Botânico da Ajuda

10h15
Relatório Programa Nacional para a Saúde Mental | 2017
Álvaro de Carvalho | Diretor do Programa Nacional para a Saúde Mental

10h35
Comentário
António Leuschner | Presidente do Conselho Nacional de Saúde Mental

10h45
Mesa Redonda | Saúde Mental e Serviços de Proximidade
Moderação: Teresa Maia Correia | Coordenadora Regional de Saúde Mental da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo

Orlando Silva | Rede Nacional de Pessoas com experiência em Doença Mental
Ana Araújo | Coordenadora da Unidade de Saúde Mental Comunitária do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra
Dinora Maia Mendes | Médica de Medicina Geral e Familiar na Unidade de Saúde Familiar Descobertas
Isabel Trindade | Vice-Presidente da Ordem dos Psicólogos

11h30
Assinatura de Protocolos
Com a Ordem dos Psicólogos
Com a Câmara Municipal de Cascais e a Faculdade de Medicina de Lisboa
Com a Unidade de Saúde Local do Baixo Alentejo

12h00

Encerramento
Fernando Araújo| Secretário de Estado Adjunto e da Saúde

Para saber mais, consulte:


O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa também sinaliza o Dia Mundial da Saúde Mental, a 10 de outubro, com a conferência «Para abrir a Saúde Mental ao mundo da vida», a realizar pelas 10h30, no Hospital Padre Américo, em Penafiel.

A iniciativa, gratuita e aberta a toda a comunidade, tem como objetivo chamar a atenção de todos para questão da saúde mental e combater o preconceito e o estigma que a envolvem.

Para saber mais, consulte:


Informação da DGS:

Comemorações Dia Mundial da Saúde Mental

Comemorações Dia Mundial da Saúde

A Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental (ASPESM) em parceria com a Ordem dos Enfermeiros – Secção Regional do Norte e o Departamento de Saúde Mental e Psiquiatria do Hospital Senhora de Oliveira – Guimarães, no âmbito das comemorações do dia Mundial da Saúde Mental, realiza uma tertúlia intitulada “Saúde Mental no Trabalho”, dirigida ao público em geral. Com este evento pretende-se sensibilizar a população para uma temática  atual no domínio da promoção da saúde mental nas organizações.

Local: “Convívio” – Associação Cultural e Recreativa, Largo da Misericórdia, nº7 e 8 – Guimarães.

Hora: 21h30

Para mias informações consulte o Programa.


Dia Mundial da Saúde Mental – 10 de outubro

Dia Mundial da Saúde Mental - 10 de outubro

No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Saúde, será apresentado no próximo dia 10 de outubro, no Jardim Botânico da Ajuda, em Lisboa, o relatório do Programa de Saúde Prioritário na área da Saúde Mental, relativo a 2017.

Para mais informações consulte o Programa.

Comemoração do Dia Mundial da Saúde Mental – 10 de outubro, no Porto

Comemoração do Dia Mundial da Saúde Mental - 10 de outubro

A Clínica de Psiquiatria e Saúde Mental do Centro Hospitalar São João organiza, no próximo dia 10 de outubro, para assinalar o Dia Mundial de Saúde Mental, uma tertúlia subordinada ao tema “Saúde Mental e Arte”, moderada por Denise Pollini, e que decorre no Serviço Educativo da Fundação Serralves, Porto.

Para mais informações consulte o Programa.

Plano de estudos do Mestrado em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria – ESEnfC

Logo ESEnfC


«Despacho n.º 8486/2017

Nos termos do disposto nos artigos 75.º a 80.º do Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março, na redação dada pelo Decreto-Lei n.º 63/2016, de 13 de setembro, na sequência de proposta do Conselho Técnico-Científico, foi aprovada a alteração do plano de estudos do Curso de Mestrado em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria, que altera o Despacho n.º 8519/2016 publicado no Diário da República n.º 124, 2.ª série, de 30 de junho.

A alteração do plano de estudos do referido ciclo de estudos, que a seguir se publica, foi registada na Direção-Geral do Ensino Superior a 25 de agosto de 2017, sob o n.º R/A-Ef 138/2011/AL03.

25 de agosto de 2017. – A Presidente, Maria da Conceição Saraiva da Silva Costa Bento.

ANEXO

1 – Estabelecimento de ensino: Escola Superior de Enfermagem de Coimbra.

2 – Unidade orgânica: Não aplicável.

3 – Grau ou diploma: Mestre.

4 – Ciclo de estudos: Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria.

5 – Área científica predominante: Enfermagem.

6 – Número de créditos, segundo o sistema europeu de transferência de créditos, necessário à obtenção do grau ou diploma: 120.

7 – Duração normal do ciclo de estudos: 2 Anos.

8 – Opções, ramos, ou outras formas de organização de percursos alternativos em que o ciclo de estudos se estrutura: Não aplicável.

9 – Estrutura curricular:

QUADRO N.º 1

(ver documento original)

10 – Plano de estudos:

Escola Superior de Enfermagem de Coimbra

Ciclo de estudos em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria

Grau de mestre

1.º Ano

QUADRO N.º 2

(ver documento original)

2.º Ano

QUADRO N.º 3

(ver documento original)»

Cuidados Continuados Integrados: Saúde Mental em Coimbra e Penela Com 46 Vagas

01/09/2017

A Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) disponibiliza, a partir de 1 de setembro, 46 vagas em cuidados continuados integrados em Saúde Mental, através de dois projetos-piloto a desenvolver nos municípios de Coimbra e Penela.

Com duração de um ano, os projetos são desenvolvidos pela Fundação Beatriz Santos (Coimbra), para 30 vagas em unidade sócio-ocupacional e oito vagas na equipa de apoio domiciliário, e as restantes oito com a Associação Quinta das Pontes (Penela), para residência de apoio moderado.

Estas instituições vão funcionar integradas em projetos-piloto, representando um investimento superior a meio milhão de euros até final de 2018, referiu a ARSC, em comunicado.

A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados na região Centro tem atualmente uma oferta de 2.308 camas destinadas a internamento e 826 vagas para apoio domiciliário, distribuídas por 66 equipas de cuidados continuados integrados, iniciando, a partir de setembro, o seu alargamento na área da Saúde Mental.

Visite:

Administração Regional de Saúde do Centro – http://www.arscentro.min-saude.pt/

Cuidados continuados de saúde mental: Região Centro conta com 46 vagas a partir de setembro

22/08/2017

A região Centro passará a dispor de cuidados continuados integrados em Saúde Mental a partir de 1 de setembro, tendo sido assinados, no dia 18 de agosto, em Coimbra, os primeiros acordos para o funcionamento de 46 vagas.

A Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) e o Centro Distrital de Coimbra da Segurança Social assinaram os contratos-programa com a Fundação Beatriz Santos (Coimbra), para 30 vagas em unidade sócio ocupacional e oito vagas na equipa de apoio domiciliário, e as restantes oito com a Associação Quinta das Pontes (Penela) para residência de apoio moderado.

Estas instituições vão funcionar integradas em projetos-piloto, representando um investimento superior a meio milhão de euros até final de 2018, referiu a ARSC, em comunicado.

A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados na região Centro tem atualmente uma oferta de 2.308 camas destinadas a internamento e 826 vagas para apoio domiciliário, distribuídas por 66 equipas de cuidados continuados integrados, iniciando, a partir de setembro, o seu alargamento na área da Saúde Mental.

Visite:

Administração Regional de Saúde do Centro – http://www.arscentro.min-saude.pt/