Relatório ODS / The Lancet: Acesso à Saúde Melhora em Todo o Mundo

Acesso à Saúde melhora em todo o mundo

O mundo registou progressos na saúde desde 2000, nomeadamente na mortalidade infantil e neonatal ou no acesso aos cuidados de saúde, mas alguns indicadores até pioraram, como a obesidade infantil, a violência doméstica ou o alcoolismo, indica um estudo publicado na revista científica The Lancet. Apresentado num evento nas Nações Unidas, em Nova Iorque, o estudo é o primeiro a avaliar o desempenho dos países nas metas relativas à Saúde inscritas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Definidos em 2015 para suceder aos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio, que expiraram nesse ano, os ODS são 17 objetivos universais, 169 metas, e 230 indicadores que visam abordar problemas globais como a segurança alimentar, a pobreza, o acesso à água ou as alterações climáticas e que têm como prazo o ano 2030.

Na sua investigação, os cientistas liderados por Stephen Lim, do Instituto para a Métrica e a Avaliação da Saúde na Universidade de Washington, em Seattle, EUA, usaram dados do estudo sobre o Peso Global da Doença para avaliarem o desempenho de 188 países em 33 dos 47 indicadores relativos à saúde nos ODS, classificando-os num índice que vai de zero (o pior) a 100 (o melhor).

Embora 60% dos países já tenham alcançado algumas metas para 2030 – redução da mortalidade materna (menos de 70 mortes em cada 100 mil nados vivos) e infantil (25 mortes em cada mil nados vivos), – nenhum país alcançou qualquer das nove metas para a eliminação total de doenças como a tuberculose e o VIH.

O estudo permite ainda concluir que menos de um quinto dos países conseguiu eliminar o baixo peso e baixa estatura nas crianças com menos de cinco anos ou alcançar o acesso universal a fontes seguras e económicas de água e saneamento.

Neste índice, a Islândia, Singapura e a Suécia são os mais bem classificados (todos têm 85 pontos), enquanto no extremo oposto surgem a República Centro-Africana (20 pontos), a Somália e o Sudão do Sul (ambos com 22 pontos).

Com 78 pontos, Portugal surge na 22.ª posição, pressionada pelos maus resultados em indicadores como o VIH ou o excesso de peso. Portugal surge acima de países como França (24.º), Grécia (26.º) ou os EUA (28.º), mas abaixo de Espanha (7.º), Irlanda (13.º) ou Itália (20.º).

Entre os outros países lusófonos, o Brasil reúne 60 pontos e fica na 90.ª posição, com a violência como o pior indicador; Timor-Leste e Cabo Verde, no 122.º e 123.º lugares, respetivamente, têm ambos 53 pontos. Timor-Leste tem a malária como o pior indicador, enquanto em Cabo Verde são a água e a higiene os indicadores com piores resultados.

Consulte o artigo “Measuring the health-related Sustainable Development Goals in 188 countries: a baseline analysis from the Global Burden of Disease Study 2015“.

Informação do Portal SNS:

Saúde mundial melhora desde 2000. Portugal entre 22 melhores.

Um estudo internacional, divulgado pelo jornal britânico especializado em saúde The Lancet, revela que a saúde melhorou a nível mundial, desde o ano 2000, nomeadamente na mortalidade infantil e neonatal e no acesso aos cuidados de saúde, entre outros indicadores. Portugal está entre os 22 melhores países do mundo no que respeita à saúde dos seus habitantes.

No entanto, a nível mundial, alguns indicadores pioraram, como a obesidade infantil, a violência doméstica ou o alcoolismo.

Com 78 pontos, Portugal surge na 22.ª posição, pressionado pelos maus resultados em indicadores como o VIH ou o excesso de peso. Portugal surge acima de países como França (24.º), Grécia (26.º) ou os EUA (28.º), mas abaixo de Espanha (7.º), Irlanda (13.º) ou Itália (20.º).

Nas conclusões, os cientistas liderados por Stephen Lim, do Instituto para a Métrica e a Avaliação da Saúde na Universidade de Washington, em Seattle, EUA, referem que embora 60% dos países já tenham alcançado algumas metas para 2030 – redução da mortalidade materna (menos de 70 mortes em cada 100 mil nados vivos) e infantil (25 mortes em cada mil nados vivos) -, nenhum país alcançou qualquer das nove metas para a eliminação total de doenças como a tuberculose e o VIH.

O estudo permite ainda concluir que menos de um quinto dos países conseguiu eliminar o baixo peso e baixa estatura nas crianças com menos de 5 anos ou alcançar o acesso universal a fontes seguras e económicas de água e saneamento.

No topo do ranking, Islândia, Singapura e Suécia são os mais bem classificados, todos com um índice geral de 85 pontos.

No caso português, questões como a subnutrição, a malária, a qualidade da água, as mortes por desastres naturais ou pela guerra estão entre as categorias com valor máximo. De todas as categorias analisadas, apenas duas têm uma pontuação inferior a 50 pontos: o excesso de peso e o VIH. O tabaco, o álcool e o número de suicídios também são indicadores com valores baixos, ainda que superiores a 50 pontos.

Entre os outros países lusófonos, o Brasil reúne 60 pontos e fica na 90.ª posição, com a violência como o pior indicador. Timor-Leste e Cabo Verde, no 122.º e 123.º lugares, respetivamente, têm ambos 53 pontos. Timor-Leste tem a malária como o pior indicador, enquanto em Cabo Verde são a água e a higiene os indicadores com piores resultados.

No fim da lista surgem a República Centro-Africana (20 pontos), a Somália e o Sudão do Sul (ambos com 22 pontos).


Esta investigação é a primeira a avaliar o desempenho dos países nas metas relativas à saúde inscritas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Definidos em 2015 para suceder aos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio, que expiraram nesse ano, os ODS são 17 objetivos universais, 169 metas e 230 indicadores que pretendem abordar problemas globais, como a segurança alimentar, a pobreza, o acesso à água ou as alterações climáticas, e que têm como prazo o ano 2030.

A saúde é um setor central nos ODS: o terceiro objetivo é “garantir vidas saudáveis e promover o bem-estar para todos, em todas as idades” e há indicadores relacionados com a saúde em 11 dos outros 16 objetivos.

O estudo avaliou o desempenho de 188 países, tendo analisado 33 dos 47 indicadores relativos à saúde nos ODS, classificando-os num índice que vai de zero (o pior) a 100 (o melhor).

Consulte:

The LancetMeasuring the health-related Sustainable Development Goals in 188 countries: a baseline analysis from the Global Burden of Disease Study 2015 (em inglês)

Criado Grupo de Trabalho Para Apresentar Uma Proposta de Operacionalização da Promoção e Vigilância da Saúde Através do Serviço Nacional de Saúde

«(…) Assim, determina-se:

1 — É constituído um grupo de trabalho com o objetivo de apresentar uma proposta de operacionalização da promoção e vigilância da saúde através do Serviço Nacional de Saúde, nos termos do artigo 76.º da Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, na sua redação atual.

2 — Compete ainda ao grupo de trabalho proceder à análise, estudo e elaboração de propostas de alteração à Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, na sua redação atual, de forma a simplificar os procedimentos, sem diminuição das garantias e direitos do trabalhador, no que respeita às seguintes matérias:

a) Realização, conteúdo e periodicidade dos exames de saúde no âmbito da medicina do trabalho, previstos nos artigos 44.º e 108.º da referida lei;

b) Número de trabalhadores abrangidos por cada médico do trabalho, nos termos do artigo 105.º da referida lei;

c) Autorização para o exercício de funções de medicina do trabalho, nos termos do n.º 3 do artigo 103.º da referida lei.

3 — O grupo de trabalho é constituído pelos seguintes elementos:

a) Dr. Pedro Norton, diretor do Serviço de Saúde Ocupacional do Centro Hospitalar de São João, E. P. E., que coordena;

b) Prof. Doutor Agostinho Marques, diretor do Curso de Especialização em Medicina do Trabalho da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto;

c) Prof. Doutor Carlos Silva Santos, coordenador do Programa Nacional de Saúde Ocupacional, da Direção-Geral da Saúde;

d) Dr. Jorge Barroso Dias, presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina do Trabalho;

e) Prof.ª Doutora Raquel Lucas, epidemiologista, Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto;

f) Dr. José Eduardo Ferreira Leal, presidente do Colégio da Especialidade de Medicina do Trabalho;

g) Dois representantes da Autoridade para as Condições do Trabalho;

h) Um representante do Departamento de Proteção contra os Riscos Profissionais do Instituto da Segurança Social, I. P.;

i) O coordenador nacional para a Reforma do Serviço Nacional de Saúde na área dos cuidados de saúde primários;

j) Um representante do Secretário de Estado do Emprego;

k) Um representante do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde.

4 — Sempre que se mostre conveniente, podem ser convidados a colaborar com o grupo de trabalho outros elementos, a título individual ou como representantes dos serviços e organismos dependentes dos ministérios envolvidos, ou outras entidades com reconhecido mérito na matéria em causa.

5 — O grupo de trabalho apresenta, no prazo de 180 dias a contar da data da entrada em vigor do presente despacho, um relatório com proposta de operacionalização da promoção e vigilância da saúde nos termos do n.º 1, e com os resultados da análise e estudo, com propostas de alteração à Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, nos termos do n.º 2.

6 — O relatório referido no número anterior é submetido a parecer dos parceiros sociais que integram a Comissão Permanente de Concertação Social, previamente a sua apresentação final.

7 — A atividade dos representantes que integram o grupo de trabalho, bem como das entidades convidadas a participar nos trabalhos nos termos do n.º 5, não é remunerada.

8 — O apoio logístico e administrativo necessário ao funcionamento do grupo de trabalho é assegurado pelo Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde.

9 — O presente despacho entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

9 de setembro de 2016. — O Secretário de Estado do Emprego, Miguel Filipe Pardal Cabrita. — 12 de setembro de 2016. — O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Manuel Ferreira Araújo»

Plano de Estudos do Mestrado em Saúde e Intervenção Comunitária – Instituto Piaget Viseu

Portugueses Estão Mais Preocupados Com a Saúde

Estudo revela que portugueses estão mais preocupados com a saúde

Estudo revela que portugueses estão mais preocupados com a saúde

De acordo com o estudo Global Health and Ingredient-Sentiment, desenvolvido recentemente pela Nielsen, os portugueses demonstram, na escolha de produtos alimentares, uma preocupação com a saúde superior à da média europeia.

Com efeito, 79% dos consumidores nacionais acredita que as refeições preparadas em casa são mais saudáveis do que as pré-confecionadas. Já 78% estão preocupados com os efeitos a longo-prazo do consumo de ingredientes artificiais e 74% fazem actualmente opções alimentares a pensar na sua saúde e na prevenção de doenças como a obesidade, diabetes, colesterol e hipertensão.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), doenças crónicas como o diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e cancro serão em 2020 responsáveis por 73% das mortes, um aumento significativo face ao ano de 2001 (60%).

De acordo com este estudo, 35% dos portugueses pratica dietas que limitam ou proíbem o consumo de açúcar e 32% o consumo de gordura (contra uma média europeia de, respetivamente, 22% e 20%).

As alergias e intolerâncias alimentares são também uma realidade cada vez mais presente: 12% dizem ser eles próprios, ou alguém no seu seio familiar, alérgicos ou intolerantes aos laticínios ou à lactose, 8% ao marisco e 4% ao trigo/glúten e aos amendoins.

Os consumidores portugueses procuram evitar todos os produtos que contenham substâncias artificiais, acreditando que o corte nestes alimentos será benéfico para a sua saúde ou a da própria família.

Por outro lado, os consumidores portugueses procuram incluir na sua alimentação as carnes brancas (69%), o peixe e frutos do mar (67%) e os ovos (64%). Estes ingredientes são incluídos pelos europeus, em média, numa menor proporção: 50% procuram as carnes brancas, 52% o peixe e frutos do mar e 43% os ovos.

O relatório internacional Nielsen Global Health and Ingredient-Sentiment conta com a participação online em 63 países e mais de 30.000 inquiridos nas regiões Ásia-Pacífico, Europa, América Latina, Médio-Oriente/África e América do Norte. Apesar de o estudo dar uma perspetiva a grande escala, apenas é realizado junto dos utilizadores de Internet e não no total da população.

Política Climática: Estratégia Nacional para o Ar (ENAR 2020) Destinada a Melhorar a Qualidade do Ar para a Proteção da Saúde Humana | Sistema Nacional de Políticas e Medidas | Missão e Atribuições da Agência Portuguesa do Ambiente

Guia Técnico n.º 1: Vigilância da Saúde dos Trabalhadores Expostos a Radiação Ionizante – DGS

Guia Técnico n.º 1: Vigilância da saúde dos trabalhadores expostos a radiação ionizante

No âmbito do Programa Nacional de Saúde Ocupacional: 2.º Ciclo – 2013/2017 (PNSOC) é publicado o presente Guia Técnico, elaborado por um grupo de peritos coordenado pela Direção-Geral da Saúde, que tem por finalidade identificar as boas práticas de prevenção do risco profissional e de vigilância da saúde dos trabalhadores expostos a radiações ionizantes (exposição ocupacional).

Veja o Guia Técnico n.º 1: Vigilância da Saúde dos Trabalhadores Expostos a Radiação Ionizante

Concurso para Técnico Superior (Informação, Monitorização e Análise em Saúde) da DGS: Lista Definitiva de Ordenação Final

Veja a abertura:

Aberto Concurso para Técnico Superior (Informação, Monitorização e Análise em Saúde) – DGS