14/07/2020
Etiqueta: Sol
SOL | Saúde Oral em Lisboa: Unidade de medicina dentária pediátrica gratuita inaugurada em Lisboa
Cuidados a ter com sol para prevenir o cancro cutâneo – DGS
Campanha Heróis do Sol Saudável – Liga Portuguesa Contra o Cancro
Campanha sensibiliza crianças para os perigos da exposição solar
A campanha “Heróis do Sol Saudável” da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) regressa às escolas de todo o país. Esta iniciativa visa sensibilizar mais de meio milhão de crianças para os perigos de uma exposição solar incorreta.
O projeto, que conta com o apoio da Direção-Geral de Educação (DGE), arranca no dia 8 de maio, na Escola Básica Adriano Correia de Oliveira, em Lisboa, e seguirá para as escolas do 1.º ciclo do ensino básico, públicas e privadas, de todo o país.
“Depois de quatro anos de sucesso desta iniciativa, pretende-se que as crianças sejam os grandes embaixadores desta causa da proteção solar e que sejam os verdadeiros ‘Heróis do Sol Saudável’, refere a LPCC.
O Presidente da LPCC, Vítor Veloso, esclareceu que esta campanha “tem como intenção fazer compreender que o sol é necessário para a saúde, mas tem perigos” que é preciso prevenir.
De acordo com o oncologista, “a prevenção primária tem de ser repetida vezes sem conta”, adiantando que esta iniciativa, dirigida este ano a crianças dos oito aos 12 anos, pretende sensibilizar os mais pequenos para os cuidados que devem ter para evitar situações de perigo.
Vamos “lembrar-lhes que devem andar de t-shirt, usar boné, óculos escuros”, e que devem colocar protetor solar, com fator entre 30 a 50, várias vezes durante o período de exposição ao sol.
Dados divulgados pela LPCC referem que 53% dos portugueses só aplicam protetor quando sentem a pele a queimar e 40% não renovam a aplicação.
A este propósito, Vítor Veloso alertou que “o protetor não serve para o dia inteiro”, devendo “ser renovado pelo menos de duas ou de três em três horas”.
Lembrou ainda os perigos que a exposição solar representa para as crianças, advertindo que estas não estão livres de ter cancro de pele, tendo sido já detetados alguns casos.
O cancro de pele é geralmente causado pela exposição excessiva à radiação ultravioleta (UV), sendo mais comum em crianças com pele clara e sardenta, porque estas crianças têm um fotótipo muito sensível, devendo por isso ser reduzida ao mínimo a sua exposição ao sol.
“Não se pode esquecer que as crianças até aos três anos não devem ser expostas à luz solar”, principalmente “nas horas mais perigosas”, entre as 11:30 às 15:30, sublinhou Vítor Veloso.
O Presidente da LPCC salientou ainda que a adoção de comportamentos responsáveis “poderão evitar os 10 mil novos casos de cancro da pele que todos anos aparecem e que são uma preocupação”.
Fonte: Lusa
Para saber mais, consulte:
Liga Portuguesa Contra o Cancro – http://www.ligacontracancro.pt/
Gratuito: Congresso “Sol, Pele e Cancro Cutâneo em 2017” no Porto a 11 de Março
A Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo (APCC), vai levar a efeito, no dia 11/03/2017, na Fundação Cupertino de Miranda, no Porto, o Congresso sobre “Sol, Pele e Cancro Cutâneo em 2017”.
A inscrição é gratuita mas obrigatória. Para informação mais detalhada consulte o documento em anexo.
Previstos índices ultravioleta muito elevados em 19 regiões do país. Proteja-se!
Risco de exposição a raios ultravioleta
Previstos índices ultravioleta muito elevados em 19 regiões do país. Proteja-se!
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê que hoje, dia 4 de maio de 2016, todo o território português apresente níveis de radiação ultravioleta (UV) altos e muito altos.
De acordo com o IPMA, em risco “muito alto” de exposição à radiação UV estão as regiões de Bragança, Braga, Guarda, Penhas Douradas, Porto, Viana do Castelo, Viseu e Vila Real.
As previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera apontam níveis “altos” de exposição à radiação UV para Aveiro, Beja, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Funchal, Leiria, Portalegre, Santarém e Santa Cruz das Flores.
Nos distritos que apresentam índices muito altos, entre 8 e 10, é necessário tomar alguns cuidados adicionais, designadamente:
- Óculos de sol com filtro UV;
- Chapéu;
- T-shirt;
- Guarda-sol;
- Protetor solar;
- Evitar a exposição das crianças ao sol.
A radiação ultravioleta pode causar graves prejuízos para a saúde, se o nível exceder os limites de segurança. O índice desta radiação apresenta cinco níveis, entre o “baixo” e o “extremo”, sendo o máximo o 11. Assim:
- Quando o índice é considerado “alto”, entre 6 e 7, é aconselhável utilizar óculos de sol com filtro UV, chapéu, t-shirt e protetor solar;
- Em regiões com índice de radiação “muito alto”, entre 8 e 10, recomenda-se a utilização de óculos de sol com proteção UV, chapéu, t-shirt, guarda-sol, protetor solar e evitar a exposição das crianças ao sol;
- Quando o índice é igual ou superior a 11, as recomendações vão no sentido de evitar o mais possível a exposição ao sol e aproveitar para descansar em casa.
Comunicado DGS-OAL/FCUL: Observar o Eclipse do Sol em segurança
DGS emite orientações sobre como observar em segurança eclipse do Sol que ocorre dia 20, com cerca de 2 horas de duração.
Veja aqui o Comunicado conjunto DGS-OAL/FCUL
No dia 20 de março de 2015, ocorre um eclipse do Sol, que será visível como eclipse parcial em todo o território português, incluindo o território continental e as Regiões Autónomas.
O eclipse total será visível no extremo norte do Oceano Atlântico, nas Ilhas Faroé, Svalbard e região Ártica (passa no Pólo Norte), numa faixa com largura entre os 410 e os 480 km. A duração total do eclipse aproxima-se das 2 horas, com início pelas 8 horas, o máximo próximo das 9 horas e o término perto das 10 horas.
Este fenómeno astronómico não tem quaisquer riscos para a saúde. No entanto, deve ser observado em segurança. A este propósito, a Direção-Geral da Saúde emitiu um comunicado conjunto com o Observatório Astronómico de Lisboa/Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, onde recomenda:
- Não deve observar o Sol diretamente sem usar os “óculos do eclipse”, os únicos filtros solares oculares adequados.
- Antes da utilização deve testar cuidadosamente os filtros solares, pois estes podem conter microfuros, arranhões ou imperfeições que deixem passar mais luz solar do que a permitida.
- A observação não deve exceder 30 segundos de cada vez, com intervalos de pelo menos 3 minutos de descanso.
- Os filtros solares oculares (óculos do eclipse) não devem ser combinados com binóculos, câmaras fotográficas, telescópios ou quaisquer outros instrumentos óticos.
- Não deve usar óculos escuros, vidros negros fumados, películas ou negativos fotográficos, radiografias, disquetes, CD, DVD, filtros de gelatina, folhas de alumínio.
- Dê preferência à observação por projeção da imagem do Sol.
Pode, ainda, dirigir-se a um local onde haja observações do Sol por pessoas qualificadas e responsáveis, como por exemplo:
- Observatório Astronómico de Lisboa;
- Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa;
- Planetário do Porto;
- Observatório Astronómico de Coimbra.
Para saber mais, consulte:
- Comunicado conjunto
- Direção-Geral da Saúde – http://www.dgs.pt/
- Observatório Astronómico de Lisboa > Eclipse do Sol
Imprensa:
Manual de segurança da observação do eclipse solar
1. Nunca observar o sol diretamente sem filtros solares oculares
2. Nunca usar óculos escuros, vidros negros de fumo, películas ou negativos fotográficos, radiografias, disquetes, CDs, DVDs, filtros de gelatina, polaróides, filtros Wratten, folhas de alumínio em quaisquer ocasiões e circunstâncias na observação do Sol. Não é recomendável o uso de quaisquer filtros de soldador abaixo do #14.
3. Nunca usar os filtros solares oculares combinados com binóculos, câmaras fotográficas, telescópios ou outros instrumentos óticos. Estes filtros solares só devem ser usados para observação ocular direta, fazendo intervalos frequentes para descanso para que o olho não aqueça demasiado.
4. Nunca colocar os filtros solares na ocular do instrumento ótico, ou seja, na lente onde se espreita para ver através dos binóculos ou telescópio. Nesta situação o filtro solar derrete deixando entrar intensidade suficiente para queimar a retina.
5. Nunca fazer uso dos filtros solares oculares já utilizados ou que estejam guardados, antes de os testar adequadamente, pois porque podem ter microfuros, arranhões ou imperfeições que deixem passar mais radiação do que a permitida. Lembre-se que a queimadura do olho é indolor, o perigo é demasiado e arrisca a sua saúde. Antes de usá-los deve testar a segurança olhando através deles para uma luz muito forte (e próxima) em casa e procurar por falhas, furos e riscos.
6. Nunca exceder a observação contínua com óculos de proteção especial por períodos de mais 30 segundos, fazendo sempre intervalos de 3 minutos de descanso. Evita-se, desta forma, a acumulação de calor na retina. Importante lembrar que o aquecimento da retina não é sentido tal como se sente o aquecimento da pele, uma vez que a queimadura da retina é indolor.
Se prolongar demasiado a observação, a retina aquece sem se aperceber e pode causar lesões irreversíveis incluindo a cegueira parcial ou total. Além disso evita-se que o filtro aqueça em demasia, reduzindo a possibilidade de deteriorar o plástico do filtro.
Nota:Os filtros solares oculares comercializados devem ter marca CE, cumprindo a Norma Europeia EN 169/1992 e a Directiva Europeia CEE 89/686.